O medicamento Paxlovid, fabricado pela farmacêutica americana Pfizer para tratamento de covid-19, avançou no processo de incorporação pelo Sistema Único de Saúde. O fármaco recebeu parecer inicial favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).
A decisão foi tomada durante reunião que ocorreu nessa terça-feira (12). Segundo o Ministério da Saúde, a proposta de incorporação do medicamento seguirá o fluxo normal de avaliação da Conitec e será colocada em consulta pública pelo prazo emergencial de 10 dias. Consulta pública será aberta nos próximos dias após publicação no Diário Oficial da União.
A consulta será aberta nos próximos dias após publicação no Diário Oficial da União (DOU). O público poderá participar por meio do site oficial da comissão.
O Paxlovid, composto por comprimidos de Nirmatrelvir e Ritonavir, teve o uso emergencial autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 30 de março. O fármaco é indicado para adultos com covid-19 com risco aumentado de progressão para quadros graves da doença e que não precisam de oxigênio suplementar.
A Regional de Saúde, de Floriano-PI, recebeu nesta semana mais uma remessa de vacinas, mas houve uma informação equivocada. A primeira informação é que havia chegado cerca de 30 mil doses de vacinas, quando na verdade foram apenas cerca de 2.000 doses.
O professor e ex-vereador Mauricio Bezerra, da coordenação Regional de Saúde, enviou uma mensagem ao Piauí Notícias corrigindo a informaçao.
Disse ele, "boa tarde pessoal! Passando para fazer uma correção sobre o video. Recebemos menos de 2 mil doses hoje, neste lote. Desculpem o equívoco na informação". As remessas são enviadas pela SESAPI - Secretaria de Estado da Saúde - PI.
Um estudo publicado em 8 de abril na revista científica Nature por um consórcio internacional de cientistas revelou que existem pelo menos 120 genes envolvidos com a esquizofrenia. A partir de dados do DNA de cerca de 300 mil pessoas, o grupo, que inclui pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), demonstrou uma relação causal entre esses genes e quadros da doença.
Trata-se do maior estudo do tipo já realizado sobre a esquizofrenia, condição que afeta cerca de 24 milhões de pessoas no mundo, mais de 2 milhões no Brasil. “A esquizofrenia tem uma contribuição poligênica [de múltiplos genes] maior do que se imaginava. A pesquisa encontrou 120 genes associados à doença, todos eles atuando nos neurônios. Isso mostra o papel crucial dessas células para a doença e abre caminho para o desenvolvimento de novas terapias”, conta à Agência Fapesp Sintia Belangero, professora da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) e coautora do trabalho, apoiado no Brasil pela Fapesp. “A esquizofrenia tem uma contribuição poligênica [de múltiplos genes] maior do que se imaginava. A pesquisa encontrou 120 genes associados à doença, todos eles atuando nos neurônios. Isso mostra o papel crucial dessas células para a doença e abre caminho para o desenvolvimento de novas terapias”, conta à Agência Fapesp Sintia Belangero, professora da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) e coautora do trabalho, apoiado no Brasil pela Fapesp. Os 120 genes identificados na pesquisa estão localizados em 287 regiões do genoma humano só agora associadas à doença. Um estudo anterior do mesmo grupo havia apontado apenas 108 regiões associadas ao transtorno. O trabalho atual contou com métodos de análise mais modernos que os anteriores e um número maior de amostras do que qualquer outro.
Foram analisados dados do DNA de 76.755 pessoas com esquizofrenia e 243.649 sem a doença, a fim de compreender melhor os genes e os processos biológicos que sustentam a condição. Mais de 600 voluntários compuseram a coorte brasileira, contribuindo para a diversidade de amostras do estudo.
Levantamentos mundiais do tipo raramente incluem pessoas de ancestralidade não europeia, tornando os resultados obtidos agora mais próximos de beneficiar latinos e afrodescendentes. Nos próximos cinco anos, a Unifesp, sob a liderança do pesquisador Ary Gadelha, pretende coletar mais 20 mil amostras que serão incluídas em futuros estudos do tipo.
Relação causal
Cerca de 60% a 80% da origem da esquizofrenia parece estar relacionada a fatores genéticos. O estudo recém-publicado mostra, porém, que até 24% dessa origem pode ser atribuída a variantes genéticas conhecidas como SNVs (sigla em inglês para variante de nucleotídeo único).
Outros fatores genéticos, além dos ambientais, podem estar envolvidos no desenvolvimento da condição, cujos portadores nem sempre respondem bem aos tratamentos existentes.
Pesquisas anteriores já haviam mostrado associações entre a esquizofrenia e sequências de DNA, mas em poucos casos foi possível vincular as descobertas a genes específicos. Agora, pesquisadores do mundo todo têm uma relação de genes para analisar cuidadosamente e poder avançar no conhecimento sobre a condição.
“A esquizofrenia continua sendo uma doença complexa e heterogênea, mas esse estudo traz a possibilidade de enxergar novos caminhos. Podemos agora, por exemplo, nos aprofundar nesses 120 genes e compreender a implicação funcional de cada um deles no transtorno. É apenas um começo, mas bastante promissor”, encerra Belangero.
Membros da Secretaria de Saúde, em Floriano, estiveram reunindo os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias para falar sobre a notificação dos casos de dengue e chikungunya na cidade.
Vários bairros já tem pessoas com sintomas dessas patologias e, algumas foram atendidas pelos profissionais da Saúde local e seguem em observações.
Há nesse momento uma preocupação, pois alguns casos dessas doenças tem sido notificadas em várias partes na cidade e de acordo informação repassadas ao PN, há uma preocupação da Regional de Saude que tem o professor e ex-vereador Maurírio Bezerra, sobre essas questões.
Tales Rodrigues, coordenador da Saúde Ambiental da pasta da Saúde, esteve reunido esteve semana com um de profissiomais da área.