Os benefícios do cacau à saúde do coração já são velhos conhecidos. Mas agora pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, conseguiram mostrar o nível de proteção cardiovascular que um dos componentes da fruta é capaz de garantir.

Os cientistas do Brigham and Women's Hospital, ligado à universidade, realizaram um estudo em larga escala que encontrou sinais de efeitos cardiovasculares preventivos no consumo regular de suplementos de flavonoides de cacau.

Os resultados, publicados recentemente no Jornal Americano de Nutrição Clínica, mostraram que indivíduos que tomaram flavonol tiveram uma taxa de morte por doença cardiovascular 27% menor do que os que não haviam tomado.

Os eventos avaliados incluíram ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, revascularização coronariana, morte cardiovascular, doença da artéria carótida, cirurgia de artéria periférica e angina instável.

Mais de 21 mil voluntários foram analisados durante 3,6 anos. Parte tomou um comprimido de 500 mg de flavonoides de cacau e a outra parte recebeu um comprimido multivitamínico, sem que nenhum participante soubesse o que estava ingerindo diariamente.

"Quando a equipe do estudo levou em consideração a adesão às pílulas do estudo (observando aqueles que tomam as pílulas do estudo regularmente), viu uma redução mais forte de 15% no total de eventos cardiovasculares e uma redução de 39% na morte por doença cardiovascular", diz o Brigham and Women's Hospital em comunicado.

Os flavonoides são compostos bioativos encontrados naturalmente em muitas plantas, inclusive folhas de chá, maçã, frutas vermelhas e também nas sementes de cacau, razão pela qual o consumo de chocolate amargo é apontado como benéfico também.

Uma das autoras do estudo, a médica JoAnn Manson, todavia, ressalta que o trabalho não avaliou o chocolate.

"É um teste rigoroso de um suplemento de extrato de cacau que contém níveis de flavonoides de cacau que uma pessoa nunca poderia consumir de chocolate sem adicionar calorias, gordura e açúcar em excesso à sua dieta."

R7

O glúten — proteína presente em cereais como trigo, centeio e cevada — passou a ser considerado um verdadeiro vilão da boa forma e deixou de fazer parte do cardápio de famosos e de influenciadores digitais. Mas, afinal, é necessário parar de comer glúten para emagrecer? A resposta é não, segundo a nutricionista Edvânia Soares, especialista em nutrição clínica.

pao

A dieta sem glúten é indicada a pessoas diagnosticadas com a doença celíaca, na qual existe uma intolerância do corpo à proteína; a pessoas com irritação intestinal; a quem tem falha de memória, ou transtornos psiquiátricos, como TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) — nesses casos, uma alimentação inflamatória, rica em farinha branca, por exemplo, pode contribuir para a piora dos quadros. Com exceção desses grupos, os demais podem consumir glúten sem que haja um verdadeiro impacto na saúde. Mas por que a ideia de cortar a proteína da alimentação parece fazer sentido para quem encara uma dieta? Uma das explicações é que ao retirar o glúten, consequentemente alimentos mais calóricos, ricos em farinhas e açúcar, deixam de fazer parte do cardápio.

“Um exemplo é o pão, que tem farinha de trigo, açúcar, sal, fermento e bicarbonato. Nesse caso, só a farinha de trigo tem glúten, mas são cinco farinhas que são inflamatórias, e ao tirar esse alimento, a pessoa está tirando também outros ingredientes inflamatórios”, destaca a nutricionista.

Além disso, Edvânia explica que o glúten, ao entrar em contato com o intestino, pode formar uma barreira que atrapalha a absorção de nutrientes. Quando pessoas sem restrições à proteína param de consumi-la, o esvaziamento gástrico intestinal passa a ocorrer de forma mais rápida.

“O que acontece é que a pessoa está ingerindo muito mais nutrientes para melhorar a absorção nutricional, e como não vai ter o fator que está impedindo a absorção, o emagrecimento é mais rápido”, destaca.

No entanto, a longo prazo, a ausência do glúten pode causar um efeito rebote no intestino dessas pessoas.

“As fibras das frutas e oleaginosas fazem uma varredura no intestino e ajudam na colonização da microbiota intestinal, para favorecer o ambiente para as bactérias se desenvolverem. Quando você tira totalmente [os alimentos com glúten], qual é a proteção do seu intestino? Então pode ocorrer um desequilíbrio do pH intestinal, levando a mais diarreia”, explica Edvânia.

Nesse sentido, a especialista ressalta que, para pessoas que não têm restrição ao glúten, excluir totalmente do cardápio os alimentos que contêm a proteína pode não ser saudável, ou mesmo viável para manter uma dieta a longo prazo e um emagrecimento sustentável.

“Os alimentos têm sinergismo nutricional, ou seja, um depende do outro para ser bem absorvido. Então para um diabético, por exemplo, ter o glúten é positivo, porque ele vai ajudar a manter o açúcar mais baixo. A tapioca, [que não tem glúten], tem o índice glicêmico maior do que o pão. Então até onde é positivo [fazer essa troca]?”, diz a nutricionista, que ressalta a importância de um acompanhamento especializado para dar início a qualquer tipo de dieta. Como emagrecer de forma saudável?

Há algumas maneiras de iniciar hábitos mais saudáveis que podem levar à perda de peso e à melhora da qualidade de vida. Manter uma boa hidratação é o primeiro passo, segundo a nutricionista, que indica a ingestão de 35 ml de água para cada quilo corporal.

A máxima do descasque mais e desembale menos também deve ser levada em consideração. Afinal, alimentos naturais são ricos em vitaminas e antioxidantes — substância que, entre outras coisas, contribui para retardar o envelhecimento.

Manter uma boa ingestão de fibras também é importante para o adequado funcionamento do intestino. Então, vale apostar em alimentos como aveia, chia e linhaça.

“A fibra tem magnésio, que é um controlador de humor e vai fazer com que a pessoa fique menos ansiosa. Às vezes a ansiedade pode levar a uma fome emocional, à compulsão que vem acompanhada da sensação de culpa, que aumenta ainda mais a ansiedade e fica nesse ciclo vicioso”, explica a nutricionista.

Praticar atividade física de forma regular não só colabora para a perda de peso, como melhora a qualidade do sono, que também é importante no processo de emagrecimento. Além disso, manter uma rotina alimentar organizada, com o preparo prévio dos alimentos, contribui para evitar os deslizes na dieta.

“Separar o domingo para organizar o mercado inteiro da semana, ou preparar as refeições antes de sair de casa, a chance de comer algo que não está na dieta é mínima, então a pessoa vai terminar o dia com aquela sensação de missão cumprida, que se alimentou bem, e isso vai dando resultados a longo prazo, virando um hábito”, destaca Edvânia.

R7

Foto: Freepik

O Maycon Nascimento, que está coordenador geral da Unidade de Pronto Atendimento - UPA, que fica na região central de Floriano, diz como vem sendo o atendimento no órgão em saúde e quais são os atendimentos.

upa

As instalações do prédio receberam o nome do médico Adelmar Pereira, in memorian, que também foi prefeito da cidade florianense echegou a ser deputado estadual.

No local em Saúde, tem sido grande a movimentação de pessoas. Veja as imagens e entrevista com o Maycon Nascimento. 

Da redação

 

Após dois anos de muitas lutas por salvar vidas de pessoas acometidas pelo novo coronavírus - COVID 19, o Dr. Justino Moreira, destaque em nível nacional em lutar contra a pandemia, concede uma entrevista ao Piauí Noticias.

justino

O profissional cita sobre o fechamento do Setor COVID do Hospítal Tiberio Nunes, em Floriano-PI, da vidas perdidas e ainda da luta com os seus colegas de trabalho. A entrevista do médico foi concedida ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias. 

Da redação