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As pessoas que vivem com depressão ou transtorno bipolar podem compartilhar padrões comportamentais semelhantes e evitar certas tarefas diárias, incluindo as coisas que são boas para elas. Há alguns dias em que a pessoa simplesmente pode não ter energia para tomar banho e outros dias em que os pratos continuam se acumulando, por exemplo.

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Muitas dessas pessoas possuem uma rotina que é cumprida todos os dias. Esses costumes diários ajudam a permanecer no caminho certo e impedem de esquecer itens e eventos, mas às vezes essas rotinas podem levar a maus hábitos de saúde mental. O que pode parecer uma tarefa diária inócua pode realmente estar aumentando a ansiedade ou depressão. Seja uma reunião de negócios ruim que aconteceu naquela manhã ou uma situação triste que ocorreu na infância, pensar constantemente sobre esses eventos estressantes não os mudará e só levará a um aumento das sensações negativas. Em vez de ficar preso na espiral descendente de pensamentos tóxicos, o ideal é tentar encontrar soluções para o problema ou formas alternativas de reagir às situações.

Às vezes, desabafar é bom e pode ajudar a aliviar o estresse, mas também se deve ter cuidado ao exacerbar o problema e deixá-lo ainda pior. Caso a pessoa tenha alguém por perto que vai amplificar os maus sentimentos, essa não é uma maneira produtiva de lidar com uma situação. Queixar-se constantemente é também um daqueles maus hábitos de saúde mental que têm um efeito horrível nas pessoas. Podem ser encontradas tantas coisas pelas quais alguém pode ser grato. É primordial concentrar-se nessa gratidão a fim de viver mais plenamente e feliz.

A alimentação também é um fator determinante em relação ao estado mental. É importante evitar carboidratos simples, açúcares refinados e alimentos processados e optar pelas frutas e pelos legumes frescos, grãos integrais e carnes magras. Além disso, tentar comer localmente e sazonalmente pode ajudar. O consumo excessivo de cafeína pode causar problemas físicos como palpitações cardíacas, tonturas e emocionalmente tornar a pessoa mais ansiosa.

Os hábitos diários de quando e como se come também terá um enorme impacto na saúde física e mental do ser humano. O indicado é não pular refeições e, inversamente, não comer demais. Comer pequenas refeições a cada três horas é o mais recomendado, evidentemente sob supervisão dos profissionais de saúde da área.

A psicoterapia com ou sem medicação antidepressiva é frequentemente considerada o tratamento de primeira linha para pessoas com depressão. Conversar com um médico ou um terapeuta sobre os sintomas é fundamental a fim de descobrir se o tratamento psicoterapêutico – como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a aprender como identificar e alterar os padrões de pensamento negativos que afetam seus comportamentos – é o mais recomendado.

Lorena R7

Foto: Reprodução/HG

A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma condição que prejudica a circulação sanguínea, impedindo que o coração e os outros órgãos recebam a oxigenação adequada. Por esse motivo, o problema tem potencial para provocar inúmeras complicações de saúde pelo organismo e até mesmo doenças mais graves.

A pressão alta, quando não é tratada corretamente logo de início também pode se transformar em um problema crônico, que oferece sérios riscos para a saúde do paciente. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos.

Por isso, é fundamental realizar consultas e exames periódicos para identificar possíveis problemas o quanto antes. Além disso, apostar em um estilo de vida saudável, com a prática regular de atividades físicas e uma alimentação balanceada é uma das melhores maneiras de prevenir casos de pressão alta.

Para esclarecer ainda mais sobre os riscos que a hipertensão pode provocar, o médico cardiologista, Dr. Roberto Yano, separou cinco problemas e doenças que podem se desenvolver em pessoas que possuem a pressão alta. Confira:

1 – Infarto

“A pressão alta é o principal fator de risco para o infarto. Esse excesso de pressão sobre a parede do coração dificulta o seu pleno funcionamento, podendo ocorrer dificuldade na contração e no relaxamento do músculo cardíaco. Além disso, quando a hipertensão não é tratada adequadamente, ao longo dos anos, as artérias coronárias são fragilizadas e lesionadas, ocorrendo o acúmulo de gordura no subendotélio, o que pode resultar no temido infarto agudo do miocárdio”, adverte o Dr. Yano. 2 – Derrame cerebral (ou acidente vascular cerebral – AVC)

“Da mesma maneira que a pressão alta lesiona as artérias do coração, ela pode também afetar as artérias cerebrais, provocando o AVC. Existe também uma arritmia específica que é a fibrilação atrial, que pode ocorrer devido à pressão alta. Essa arritmia, potencialmente grave, pode gerar coágulos dentro do coração que, ao se desprenderem e entupirem alguma artéria cerebral, resultam em derrames cerebrais ainda mais graves”, explica o cardiologista.

3 – Insuficiência cardíaca

"A pressão alta dificulta o batimento natural do nosso coração, exigindo que o ele faça mais força do que deveria. Com o passar do tempo, isso provoca aumento de tamanho do órgão e o déficit no seu funcionamento. Como consequência, o coração fica fraco, ou seja, com insuficiência cardíaca”, afirma o médico.

4 – Insuficiência renal

“A pressão alta sobrecarrega e enfraquece os rins. Assim como rins fracos descontrolam a pressão arterial. Isso gera um ciclo vicioso, que se não tratado, pode levar à perda renal e necessidade de diálise”, alerta o especialista.

5 – Arritmia cardíaca

De acordo com o Dr. Yano, a arritmia cardíaca é outra condição, potencialmente grave, que pode ser provocada pela pressão alta. O descompasso de ritmo nos batimentos do coração, decorrente da hipertensão, costuma ser perigoso. Principalmente entre os pacientes que evoluíram para quadros de insuficiência.

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É comum que à medida que se envelhece o corpo passe por algumas modificações naturais como a perda involuntária de xixi. Apesar de também atingir homens a incontinência urinária, como o distúrbio é chamado pela comunidade médica, é mais comum em mulheres por essas já possuírem duas falhas naturais nos músculos que sustentam os órgãos pélvicos: o hiato vaginal e o hiato retal.

Segundo um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a incontinência urinária atinge pelo menos 45% das mulheres brasileiras acima dos 40 anos, enquanto que, de acordo com o Instituto da Próstata, cerca de 20% a 30% dos homens acima de 50 anos passam a desenvolver os sintomas do trato urinário inferior (LUTS, na sigla em inglês). A perda involuntária de urina nas mulheres acontece quando os músculos de sustentação do assoalho pélvico e do trato urinário estão enfraquecidos, não podendo realizar a contração da uretra de forma adequada, o que pode ocorrer mesmo antes do período de menopausa. A incontinência urinária precoce acontece após a realização de esforço físico excessivo, parto normal/vaginal, sedentarismo, obesidade, má alimentação, tabagismo, estresse, pré-disposição genética e problemas cerebrais ou na coluna.

Os sintomas podem se apresentar após uma tosse agressiva, espirros, realização de atividades físicas de impacto, ou mesmo após risadas, forçando as mulheres a irem ao banheiro com mais frequência. Apesar de muitas pessoas acharem o contrário, a incontinência urinária tem tratamento, dependendo do grau do prolapso (bexiga baixa ou caída), que pode variar de 1 (leve) a 4 (grave), e da idade da mulher, é o que afirma o cirurgião urologista da Urocentr “Muitas mulheres têm vergonha de procurar um médico quando apresentam sintomas como esse. Mas, é importante dizer que, na maior parte dos casos, há tratamento para amenizar os sintomas da bexiga caída, promovendo a melhoria na qualidade de vida dessas pacientes”, destaca o cirurgião.o Manaus, Giuseppe Figliuolo. Tipos e tratamentos

Dividida em três tipos, a incontinência urinária pode ter diversas formas de tratamento, variando de fisioterapia, utilização de medicamentos, até cirurgia.

Incontinência de esforço – ocorre devido a lesões ou enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. A perda de urina nesse tipo do distúrbio acontece, muito comumente, após tossir, espirrar, rir ou realizar exercícios.

O tratamento mais eficaz nesse caso é a realização de um procedimento cirúrgico, onde poderá ser feito a correção do prolapso ou o implante de um sling (fita de polipropileno) na uretra da paciente, que funcionará como uma espécie de barreira para a urina.

Bexiga hiperativa – também conhecida como incontinência de urgência é causada devido a contrações involuntárias da bexiga, aumentando as idas ao banheiro principalmente no período noturno.

Esse tipo de incontinência pode ser tratada através da utilização de medicamentos, que aliada a fisioterapia pélvica atuarão na reabilitação dos músculos e ligamentos que sustentam o útero, bexiga e outros órgãos que ficam a baixo do abdômen.

Incontinência mista – como o nome sugere, esse tipo de incontinência é caracterizada pela junção das duas anteriores, impossibilitando o controle da micção pelas pacientes.

Nesses casos o tratamento poderá ser uma mistura dos dois anteriores, primeiro a utilização de medicamentos e fisioterapia e em último caso a realização de cirurgia que possibilite o controle da urina.

Recomendações

O diagnóstico e tratamento da incontinência urinária deve ser realizado por um profissional especializado, por isso, em caso de apresentação de sintomas consulte seu médico. A realização de exercícios diários aliada a boa alimentação podem prevenir o desenvolvimento do distúrbio urinário, assim como melhorar a qualidade de vida das pacientes.

Lorena R7

Vacinas podem ser atualizadas para manter, ou mesmo melhorar, sua capacidade de proteção à medida que os vírus sofrem mutações e alteram sua forma de ação no organismo. O que falta para o processo de atualização — amplamente conhecido pela ciência e empregado anualmente na vacinação contra a gripe — possa ser aplicado no combate à Covid-19?

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É importante ressaltar que todas as vacinas utilizadas no Brasil são comprovadamente eficazes para reduzir internações e mortes pela doença e foram responsáveis por frear o impacto que a variante Ômicron causou entre a população durante a terceira onda, quando houve um aumento exponencial do número de novas infecções pelo coronavírus.

As pesquisas sobre a segunda geração dos imunizantes têm avançado em passos lentos, na contramão do que foi visto no começo da pandemia, quando as primeiras vacinas contra o Sars-CoV-2 foram desenvolvidas em tempo recorde.

Segundo o presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Juarez Cunha, essa demora está relacionada a uma série de fatores, sobretudo o aparecimento de novas variantes.

“Muitas vacinas estão sendo estudadas de acordo com o que está acontecendo na vida real. Então, como as variantes vão surgindo e é preciso avaliar se aquela vacina que foi projetada vai proteger de forma adequada, isso acaba atrasando mais os estudos, porque não adianta fazer as pesquisas com a cepa ancestral [que desencadeou a pandemia], porque ela não está mais acontecendo”, explica o especialista.

Cunha ressalta que como a vacinação avançou pelo mundo, com vários países decretando o fim do estado de emergência causado pela Covid-19, a urgência em relação ao desenvolvimento de vacinas também diminuiu.

“No início tínhamos uma carga muito grande da variante original que permitia que os estudos corressem de forma mais rápida, tinha muita gente adoecendo, então se comparava a eficácia de forma bastante rápida. Felizmente, estamos em um outro momento, de quadros mais leves, em especial nas pessoas vacinadas. Então aquela necessidade que tivemos em 2020 mudou um pouco, porque as características da doença também mudaram”, afirma.

Além disso, os imunizantes de segunda geração, assim como as primeiras vacinas que foram aplicadas, só podem ser distribuídos à população após a autorização dos órgãos reguladores respectivos de cada país, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil.

“O que temos bastante adiantado em relação à segunda geração é a vacina da Moderna, que já está sendo colocada para avaliação nos Estados Unidos. Essa nova vacina bivalente já dá uma proteção mais adequada tanto para a Delta quanto para a Ômicron, além de manter a cepa ancestral”, afirma Cunha.

R7

Foto: Freepik