A Prefeitura de Floriano, através da Secretária Municipal de Saúde realiza nesta quinta-feira (02), mais uma ação de vacinação contra Influenza (gripe) e sarampo, desta vez, na modalidade drive thru. O local definido foi o estacionamento do Floriano Shopping. Saiba quais são os grupos esperados:
Grupos Prioritários para Influenza
Crianças de 6 meses a menores de 5 anos
Trabalhadores de Saúde
Idosos com 60 anos ou mais
Gestantes e Puérperas
Professores
Grupos Prioritários para Sarampo
Crianças de 6 meses a menores de 5 anos
Trabalhadores de Saúde
A atividade terá início às 16h e irá até as 19h. Fique atento: é necessária a apresentação de documento de identificação e caderneta de vacina.
A Campanha de Vacinação contra Influenza continua a todo vapor com a aplicação das doses para profissionais das forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, população privada de liberdade e adolescentes e jovens sob medida socioeducativa.
O Corpo de Bombeiros de Floriano recebeu a equipe de imunização do município, momento em que todo o contingente do batalhão foi vacinado. Ações como essa são desenvolvidas em outras corporações como Polícia Militar e Civil. A vacina está disponível para os públicos elegíveis nas 17 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Floriano, de segunda a sexta-feira, mediante agendamento junto ao agente comunitário de saúde ou na unidade básica de referência da área.
Proteção
A vacina disponível neste ano protege contra três cepas do vírus causador da gripe que mais circularam em 2021, entre eles, o H3N2 Darwin, que causou o surto de gripe no final do ano passado. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde (MS) é imunizar 95% dos grupos prioritários.
Para receber a vacina, é preciso apresentar carteira de vacinação (apenas para o público infantil), documento pessoal com foto e, se possível, cartão do SUS. Além desses, alguns grupos precisam apresentar documentos específicos, como documentação que comprove o vínculo com a instituição de trabalho.
Após analisar 43 artigos científicos que descrevem os impactos da Covid-19 em atletas, pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) concluíram que, embora a doença seja assintomática ou leve na grande maioria dos casos (94%), algo em torno de 8% dessa população desenvolve sintomas persistentes, que podem afetar o desempenho e até mesmo retardar o retorno aos treinos e competições.
Ao todo, foram analisados dados de 11.500 atletas, incluindo amadores e profissionais de alto rendimento. O trabalho contou com financiamento da FAPESP e os resultados foram divulgados sexta-feira (27) no British Journal of Sports Medicine.
“Estudamos tanto o quadro agudo da doença, buscando avaliar as manifestações e a gravidade, como também os sintomas persistentes, registrados depois que o vírus já havia sido eliminado do organismo. É algo um pouco mais abrangente do que aquilo que se convencionou chamar de Covid longa”, explica Bruno Gualano, professor da Faculdade de Medicina (FM-USP) e coordenador da investigação. “Trata-se de um verdadeiro compêndio sobre o tema, que pode orientar profissionais de saúde que trabalham com essa população.”
De acordo com o artigo, 74% dos atletas apresentaram sintomas na fase aguda, sendo os mais comuns anosmia/ageusia – perda de paladar/olfato – (46,8%), febre/calafrio (38,6%), dor de cabeça (38,3%), fadiga (37,5%) e tosse (28%). Somente 1,3% evoluiu para a forma grave da doença.
Gualano ressalta que o índice de casos graves é semelhante ao observado na média da população. Já o percentual de casos assintomáticos é mais difícil de ser comparado. “Muitos infectados com sintomas leves passam despercebidos na população em geral. Já entre os atletas, que passam por avaliações frequentes, esses casos tendem a ser mais diagnosticados”, diz. Na avaliação do pesquisador, os achados mais inovadores da pesquisa se referem ao que ocorre após a fase aguda. Entre 3,8% e 17% dos atletas (intervalo de confiança com valor médio de 8%) desenvolvem sintomas persistentes, entre eles anosmia/ageusia (30%), tosse (16%), fadiga (9%) e dor no peito (8%).
“Observamos que 3% desenvolvem intolerância ao exercício. Não é algo grave, que ameace a vida, mas no contexto esportivo pode ser um problema. No caso dos atletas de elite, qualquer diferença na preparação pode determinar quem sobe ao pódio, tamanha a concorrência”, comenta Gualano.
Protocolos personalizados Os protocolos adotados pelas confederações esportivas em geral autorizam o retorno à prática cinco dias após o início dos sintomas causados pelo SARS-CoV-2. Na avaliação de Gualano, porém, o estudo mostra que nem todos os atletas estarão aptos a retomar o treinamento nesse período.
“O ideal é o atleta passar por uma avaliação criteriosa e, em caso de sintomas persistentes, talvez seja necessário modular a carga ou até mesmo adiar o retorno até que o quadro se resolva”, afirma.
Embora estudos anteriores tenham sugerido que a Covid-19 aumentaria o risco de miocardite nessa população, a revisão conduzida pelo grupo da FM-USP não confirmou a hipótese.
“Nos estudos em que havia algum tipo de grupo-controle não foi possível observar uma relação de causalidade entre a infecção e o problema cardíaco. Uma possibilidade é que os atletas já tivessem miocardite, que só foi descoberta por causa dos exames de imagem feitos após a Covid-19. Porém, a ausência de evidência não significa que essa relação não exista. Mais estudos devem ser feitos a respeito”, diz.
Gualano aponta outras lacunas nesse campo do conhecimento que ainda precisam ser preenchidas por futuras pesquisas. Uma delas é o impacto da ômicron e suas subvariantes nos esportistas, uma vez que a maioria dos artigos é anterior ao surgimento das novas cepas do SARS-CoV-2.
“Aparentemente, um número menor de atletas tem nos procurado com sintomas persistentes, mas não sabemos se é por causa da variante, da vacinação ou da imunidade prévia. Também não conhecemos a resposta vacinal às subvariantes da ômicron. Precisamos continuar estudando os atletas nesse novo contexto da pandemia”, argumenta.
Nesta terça-feira (31) é comemorado o dia mundial sem o tabaco, que promove para a sociedade conscientização sobre os ricos que o hábito de fumar traz à saúde. Com diversas variações, o tabagismo volta a se reinventar de outras formas de uso que continua a despertar vícios nas pessoas.
O tabagismo faz parte da classificação internacional do dia das doenças (CID). O fumo é considerado uma doença crônica, pois as pessoas podem ter recaídas. A população que decide parar de fumar está vulnerável a aparecer irritabilidade, dores de cabeça e alterações no sono, que são os sintomas da abstinência da nicotina.
De acordo com o ministério da Saúde, o cigarro é considerado uma droga lícita que é de fácil acesso e aceitável conviver socialmente. Confira os procedimentos que o ministério oferece para quem quer parar de fumar. Procure um médico, corte gatilhos de fumo, escolha a melhor alimentação, troque experiências em grupos de apoio, marque um dia para parar de fumar, como também tente fazer a escolha de um método.
Segundo os especialistas, há casos em que as pessoas conseguem parar de fumar de forma abrupta ou por processo gradual. A explicação está no impacto que a nicotina tem no organismo de cada indivíduo, então é necessário identificar o melhor método evitando espaço com pessoas fumantes por perto, realizar atividades físicas e exercícios respiratórios.
As estratégias para interromper o uso do cigarro é descobrir quais gatilhos que despertam a vontade de fumar, interromper o uso de bebidas alcoólicas e o uso do café nas primeiras semanas do processo.
A importância na hora de apoiar alguém que deseja parar de fumar é não julgar, cobrar ou criticar o processo do fumante. Oferecer água,frutas, limpar o ambiente de memórias de cigarro e ter paciência.