A Caroline Reis, secretária de Saúde do Município de Floriano, foi uma das convidadas e esteve presente na solenidade de posse da nova diretoria do Sindicato dos Agentes de Saúde e de Endemias.
A secretária, numa entrevista, cita sobre a posse, mas também se manifesta sobre o processo de vacina contra o corona virus. Os jovens de 14 anos estão na lista para receberem mais uma dose, a terceira.
O fígado filtra continuamente o sangue que circula pelo corpo, convertendo nutrientes e substâncias absorvidas do trato digestivo em produtos químicos prontos para consumo. O órgão desempenha muitas outras funções importantes, como remover toxinas e outros resíduos químicos do sangue e prepará-los para a excreção. Como todo o sangue no corpo deve passar por ele, o fígado é excepcionalmente acessível às células cancerígenas que viajam na corrente sanguínea.
Pode ser afetado pelo câncer de fígado primário, que surge no próprio órgão, ou pelo câncer que se forma em outras partes do corpo e depois se espalha para a região. A maior parte da ocorrência do câncer de fígado é secundário ou metastático, o que significa que ele começou em outros lugares do corpo. O câncer primário, que começa no órgão, é responsável por cerca de 4% dos cânceres no Brasil, mas até metade de todos os cânceres em alguns países subdesenvolvidos.
Como o fígado é composto de vários tipos diferentes de células, várias categorias de tumores podem se formar lá. Alguns deles são benignos (não cancerosos), e alguns são cancerosos e podem se espalhar para outras partes do corpo (metástase). Esses tumores têm causas diferentes e são tratados de forma diferente. A perspectiva de saúde ou recuperação depende do tipo de tumor que se tem.
A maioria das pessoas não tem sinais e sintomas nos estágios iniciais do câncer de fígado primário. Quando eles aparecem, podem incluir: perda de peso involuntária e apetite; dor abdominal superior; náuseas e vômitos; fraqueza geral e fadiga; inchaço abdominal; descoloração amarela da pele e o branco dos olhos (icterícia).
Comportamentos e condições que aumentam o risco de contrair câncer de fígado são: excesso de peso ou obesidade; ter um vírus de hepatite B de longo prazo ou infecção pelo vírus da hepatite C; fumar cigarros; beber álcool; ter cirrose (cicatrizes do fígado, que também podem ser causadas por hepatite e uso de álcool).
Outros fatores também podem ser determinantes como: ter doença hepática gordurosa não alcoólica (gordura extra no fígado que não é causada pelo álcool); ter diabete ou hemocromatose, - uma condição em que o corpo absorve e armazena mais ferro do que precisa - ; comer comidas que têm aflatoxina (um fungo que pode crescer em alimentos, como grãos e nozes que não foram armazenados corretamente).
O risco de contrair câncer de fígado pode ser diminuído das seguintes maneiras: manter um peso saudável; vacinar-se contra a hepatite B (a vacina contra hepatite B é recomendada para todos os bebês no nascimento e para adultos que podem estar em risco aumentado); fazer o teste para hepatite C; não fumar, ou parar caso o faça; evitar beber muito álcool.
Neste domingo (17), foram confirmados 68 casos de covid-19 e 03 óbitos pela doença, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde. Do total de casos confirmados, 46 são de mulheres e 22 são homens, com idades que variam de 03 a 86 anos.
Os óbitos registrados são um homem de Curimatá (65 anos) e duas mulheres de Joaquim Pires (62 anos) e Parnaíba (85 anos).
No estado, os casos confirmados somam 380.536 em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 7.831 casos e foram registrados em 224 municípios.
Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, 199 estão ocupados, sendo 140 leitos clínicos, 51 UTI’s e 08 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 26.749 até o dia 17 de julho de 2022.
A Sesapi estima que 372.506 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.
O Brasil ainda está abaixo da meta de vacinação contra o sarampo. De acordo com o Ministério da Saúde, 47,08% das crianças receberam o imunizante em 2022, sendo que a meta de cobertura vacinal é 95%. A proteção contra o sarampo é feita com a vacina tríplice viral, que imuniza também contra a caxumba e rubéola, e faz parte do calendário de vacinação. O imunizante é oferecido nas unidades de saúde do país em qualquer época do ano.
A tríplice viral é geralmente aplicada em duas doses. A primeira, tomada com um ano de idade, e a segunda, com 15 meses. A campanha de 2022 começou em janeiro e vai até dezembro deste ano. A cobertura em 2021 foi baixa, somente 50,1% do público-alvo no Brasil recebeu a segunda dose da vacina tríplice viral. Uma das consequências da queda da vacinação é o avanço da doença. Depois de ter recebido a certificação de país livre do sarampo pela Opas (Organização Pan-americana de Saúde), em 2016, o Brasil passou a registrar, nos últimos anos, o avanço da doença em todo o território nacional.
O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde mostra mais de 40 mil casos e 40 mortes causadas pelo sarampo desde 2018, sendo mais da metade em crianças menores de 5 anos. Fiocruz
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgou, este ano, uma nota na qual chama a atenção para a importância da vacinação contra a doença.
A Fiocruz explica que o sarampo é uma doença infecciosa aguda, muito contagiosa e grave, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade, pessoas adultas desnutridas ou com algum problema de imunidade, como as pessoas transplantadas, as que convivem com o vírus do HIV, ou que estão em quimioterapia, além das gestantes.
A Fiocruz ressalta que, independentemente disso, o sarampo afeta indivíduos de todas as idades e não necessariamente com doenças crônicas ou algum problema de imunidade. Ministério da Saúde
À reportagem, o Ministério da Saúde disse, por meio de nota, que por intermédio do PNI (Programa Nacional de Imunizações), vem desenvolvendo e intensificando estratégias necessárias para enfrentamento dos desafios e reversão das baixas coberturas vacinais, em parceria com estados e municípios.
“O Ministério da Saúde incentiva a população a se vacinar contra as doenças imunopreveníveis, e esclarece o benefício e segurança das vacinas, por meio dos seus canais oficiais de comunicação”, diz a pasta. Os dados detalhados das coberturas vacinais estão disponíveis na internet. OMS e Unicef
Na sexta-feira (15), a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgaram dados que mostram que a queda da vacinação infantil não ocorreu apenas no Brasil. Em todo o mundo, após dois anos de pandemia, foi registrada a maior queda contínua nas vacinações infantis dos últimos 30 anos.
Segundo as organizações, até mesmo pela dimensão territorial e pelo tamanho da população, o Brasil está entre os dez países no mundo com a maior quantidade de crianças com a vacinação atrasada.
Considerada apenas a vacina contra o sarampo, o país é o 8º com a maior quantidade de crianças com o esquema vacinal atrasado.