• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Um estudo publicado nesta segunda-feira (25) na revista científica Hypertension, da Associação Americana do Coração, relaciona as sonecas regulares a um risco maior de desenvolver pressão alta e de sofrer um derrame.

sono

Os pesquisadores analisaram dados de 360 mil indivíduos entre 40 e 69 anos que viviam no Reino Unido e não tinham histórico de hipertensão ou AVC. Durante 11 anos, eles forneceram amostras de sangue, urina e saliva e informações sobre o estilo de vida. Em quatro ocasiões, entre 2006 e 2009, foram questionados sobre o hábito de cochilar durante o dia.

Além do critério observacional, os autores do estudo usaram uma validação de risco genético para investigar se as sonecas estavam associadas aos problemas de saúde investigados.

Todos os indivíduos estudados foram divididos em grupos com base na frequência com que relatavam cochilar: “nunca/raramente”, “às vezes” ou “geralmente”.

Ao analisarem os dados, os autores descobriram que as pessoas que costumavam cochilar haviam apresentado, em média, uma probabilidade 12% maior de desenvolver pressão alta e 24% maior de ter um derrame do que as que relatavam nunca tirar uma soneca.

Entretanto, o risco de ter pressão alta foi ainda maior (20%) entre indivíduos com menos de 60 anos que geralmente cochilavam, em relação aos que nunca o faziam. Após os 60 anos, o risco foi 10% maior.

A hipertensão e o acidente vascular cerebral não têm uma única causa, e isso foi também destacado no estudo.

Percebeu-se, por exemplo, que maior percentual de participantes que relatavam cochilar com frequência também eram pessoas com hábitos que contribuem para essas doenças, como tabagismo e consumo diário de álcool. Outros também diziam sofrer de insônia ou roncar.

"Embora tirar uma soneca em si não seja prejudicial, muitas pessoas que tiram sonecas podem fazê-lo por causa do sono ruim à noite. Dormir mal à noite está associado a problemas de saúde, e cochilos não são suficientes para compensar isso", explica em um comunicado o especialista em sono Michael A. Grandner, diretor do Programa de Pesquisa em Saúde do Sono e da Clínica de Medicina do Sono Comportamental e professor de psiquiatria da Universidade do Arizona em Tucson (EUA).

Para Grandner, o estudo "ecoa outras descobertas que geralmente mostram que tirar mais sonecas parece refletir o aumento do risco de problemas com a saúde do coração e outros problemas".

Mas isso não significa que tirar sonecas seja uma sentença de que você terá pressão alta ou sofrerá um derrame. O estudo serve mais como um fio condutor para futuras pesquisas científicas que venham a ser desenvolvidas.

Os próprios autores admitem que a duração dos cochilos não foi analisada, além de os participantes serem europeus de meia-idade, o que cria limitações em relação aos dados.

R7

Foto: Freepik

Em detrimento do novo surto da varíola dos macacos, a Anvisa emitiu um documento com recomendações atualizadas para potenciais doadores de sangue, para contornar a triagem das clínicas, em virtude do aumento dos casos da doença no Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária optou por agir com precaução, já que não existem evidências científicas de que o vírus seja transmitido através do sangue, tecidos, células ou órgãos. Não há registros que culminem no resultado de que houveram contaminações por meio de transfusões de sangue.

O Brasil já possui 449 casos confirmados do vírus da varíola dos macacos, é o que diz o Ministério da Saúde. Desses casos confirmados, 312 são do estado de São Paulo, 71 do Rio de Janeiro, 33 de Minas Gerais, 8 do Distrito Federal, seis no Paraná, quatro em Goiás, três no Rio Grande do Sul, três na Bahia, dois no Rio Grande do Norte, dois no Espírito Santo, dois do Ceará. Os estados que permanecem com apenas um caso confirmado são: Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Até onde se sabe, a doença em questão é causada por um vírus do gênero ortopoxvírus, e da família Poxviridae. Já existem dois grupos que dividem o vírus, um deles é da África Ocidental e o outro é da Bacia do Congo.

Os humanos infectados com o vírus do tipo da África Ocidental, parecem ter sintomas mais leves da doença, se comparados com os casos do tipo viral da Bacia do Congo, o primeiro grupo possui uma mortalidade de 3,6% enquanto o segundo grupo tem uma mortalidade de cerca de 10%.

Os principais sintomas da doença são: Bolhas no rosto, nos pés, nas mãos, boca e genitais, febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor de cabeça e sensação de cansaço. O contágio é feito de pessoa para pessoa.

Lorena R7

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine, da Wisconsin-Madison e da Wake Forest University descobriram que uma inflamação cerebral relacionada à idade pode ligar o risco do Alzheimer a distúrbios do sono.

disturbio

“Nossas descobertas mostram que os aumentos da inflamação cerebral associados à idade têm um efeito cascata nas proteínas tau, relacionadas à doença de Alzheimer, e na integridade das sinapses [pontos de contato pelos quais as células nervosas emitem sinais umas às outras]", disse o principal autor do estudo, Bryce Mander, em comunicado. "Isso resulta em déficits na capacidade do cérebro de gerar fusos de sono rápidos, o que contribui para o comprometimento da memória relacionada à idade em adultos mais velhos", acrescentou Mander.

Os fusos são uma das etapas do sono. Eles se caracterizam como descargas elétricas rápidas no cérebro que acontecem várias vezes ao longo do período dormido. Segundo estudos, os fusos são importantes para memórias mais antigas e para o desenvolvimento da habilidade de resolver problemas, usar a lógica e identificar padrões em novas situções vividas pelas pessoas.

A pesquisa revelou que, com a idade, a ativação crônica de células imunes do cérebro (responsáveis pela inflamação), conhecidas como "células gliais", aumenta a produção de proteínas beta-amiloides e tau, dois marcadores da doença de Alzheimer. Vale destacar que as proteínas tau aparecem em abundância nos neurônios do sistema nervoso central. Quando afetadas ou em execesso, mexem com as funções biológicas e morfológicas nos neurônios, causando demência.

O acúmulo de proteínas beta-amiloides leva à formação de placas proteicas sólidas que se acumulam entre os neurônios, o que atrapalha as atividades neurais.

Os distúrbios do sono já têm sido ligados ao Alzheimer, mas esse estudo mostrou que também estão relacionados com a inflamação.

Sobre o estudo

A pesquisa investigou as atividades cerebrais de 58 adultos, entre 50 e 60 anos, cognitivamente intactos, ou seja, com histórico parental de Alzheimer ou com fatores de risco genético, mas sem placas beta-amiloides nem proteína tau em excesso.

Os cientistas analisaram o sono dos pacientes durante a noite, usando um eletroencefalograma de alta intensidade, e mapearam as ondas cerebrais deles no sono, além da retenção de memória.

Os voluntários também foram submetidos a uma punção da lombar para análises detalhadas da integridade neuronal e das proteínas beta-amiloide e tau.

Os resultados evidenciaram que a ativação de dois tipos de células gliais (desencadeadoras da inflamação cerebral), microglia e astrócitos, estava associada aos distúrbios do sono. Essa relação em pessoas sem sinais de Alzheimer sugere que os distúrbios e a inflamação podem ser os primeiros sinais de alerta para a doença. "Ainda não sabemos se alguém nesse estudo desenvolverá a demência da doença de Alzheimer, mas uma das razões pelas quais nossos estudos envolvem participantes na meia-idade é para que possamos detectar os problemas antes que as pessoas desenvolvam os sintomas da doença", disse a coautora Barbara Bendlin, em comunicado.

"Essas descobertas mostram que os efeitos da inflamação cerebral nos fusos do sono e na memória ocorrem por meio de seus efeitos na atividade neuronal e nas proteínas relacionadas à doença de Alzheimer e são aparentes mesmo antes da aparecimento da doença", disse a pesquisadora sênior e cocorrespondente do estudo Ruth Benca. Conclusões

O estudo facilia a detecção precoce da doença de Alzheimer, o que pode auxiliar na identificação de novos tratamentos em estágios pré-clínicos.

Além do mais, confere um alvo terapêutico promissor para interromper o declínio cognitivo associado ao envelhecimento e à doença.

"Descobrir esses mecanismos é um passo importante para identificar indivíduos em risco o mais cedo possível e desenvolver intervenções direcionadas”, concluiu Mander.

O Alzheimer

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 55 milhões de pessoas vivem associados à idade com demência em todo o planeta, das quais entre 60% e 70% têm Alzheimer.

Com o envelhecimento da população, estima-se que a demência possa atingir 78 milhões de pessoas daqui a oito anos e 139 milhões até 2050.

Segundo a organização sem fins lucrativos Alzheimer's Association, a idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença em pessoas acima de 65 anos, embora a OMS afirme que ela "não é uma consequência inevitável do envelhecimento biológico".

Calcula-se ainda que cerca de 25% dos casos de Alzheimer tenham influência genética, mais especificamente o gene APOE-e4. Ter pais que sofreram de Alzheimer também aumenta o risco, segundo estudos.

Há fatores de risco para o Alzheimer que podem ser administrados, como os que estão relacionados à saúde do coração e dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro.

R7

Foto: Freepik

A servidora Elyomara Feitosa que vem dirigindo o Hemopi - Regional de Floriano, está em casa e,  em repouso. O órgão que ela dirige é responsável por arrecadar bolsas de sangue e, agora está com necessidade desse produto.

hellyomara

Quanto a saúde da profissional da rede pública, a mesma está bem, pois seguiu todas as orientações médicas quanto aos cuidados durante o tratamento contra a COVID e, na próxima semana deve voltar as suas atividades normais. Ela tomou as doses da vacina, de acordo com o cronograma vacinal.

Da redação