De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NHI), a taxa de síndrome de morta súbita infantil (SMSI) diminuiu 50% entre 1994 e 1999. A taxa de sono mais do que dobrou no mesmo período, como resultado de promoção de campanhas de prevenção de SMSI em relação ao posicionamento dos bebês.

Os pais e cuidadores devem ficar atentos ao que fazer quando um bebê começa a rolar para o seu lado ou para baixo. Na maioria dos casos, não há necessidade de mover o bebê de volta, mas as pessoas devem continuar colocando o bebê para dormir de costas, mesmo depois que eles mudem de posição novamente. Segundo algumas pesquisas, o sono de lado não é seguro para os bebês e não oferece benefícios. A posição mais segura para um recém-nascido dormir é de costas no primeiro ano de vida. Algumas pessoas acreditam erroneamente que dormir de lado é mais seguro para os que vomitam ou têm refluxo, mas isso é falso. Bebês com refluxo não são mais propensos a engasgar quando dormem de costas.

Enquanto alguns profissionais médicos aconselharam previamente o posicionamento de recém-nascidos de lado para limpar o líquido amniótico, não há nenhuma evidência para apoiar essa recomendação.

O principal risco de colocar um recém-nascido para dormir de lado é que ele pode cair de barriga e ter o peso colocado sobre o seu estômago. Quando um bebê é muito jovem para sustentar sua cabeça, isso pode significar que seu rosto fique preso contra o colchão, dificultando a respiração. A maioria dos bebês pode apoiar totalmente e levantar a cabeça com a idade de quatro meses.

Por cerca de três ou quatro meses de idade, muitos bebês começam a tentar rolar. Entre quatro e seis meses, muitos podem rolar deixando as costas para cima e o estômago para baixo e depois voltar novamente.

Com cerca de seis meses de idade, muitos se tornam dormentes mais ativos, rolando durante toda a noite. No entanto, ainda não é seguro colocar o bebê para dormir de lado ou de estômago. Se a criança rola nessa posição, no entanto, não há necessidade de acordá-los ou movê-los.

Alguns recém-nascidos dormem melhor de barriga ou de lado. Na verdade, isso é o que pode tornar essas posições tão perigosas. Os bebês entram em sono profundo por mais tempo e podem ser mais difíceis de acordar. Eles podem não acordar se não puderem respirar ou precisar se mover.

O Dia Nacional de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa foi comemorado com amor, respeito e acolhimento pela Prefeitura de Floriano, através da parceria entre as  Secretarias Municipais de Saúde e da Assistência Social. As pastas realizaram ação conjunta na Casa de Acolhimento "Manoel da Guia".

 

As equipes de saúde mental, assistência social e Núcleo Multiprofissional de Saúde ofertaram serviços em diversas áreas como: escuta terapêutica e terapia em grupo (psicólogos), atividades de fisioterapia, educação física, fonoaudiólogia, entre outros. Além dos idosos assistidos pela Casa “Manoel da Guia”, foram convidados idosos do serviço de convivência e CRAS I e II.

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“Escolhemos esta casa de acolhimento devido ao cenário e sua história, em demonstração de nosso amor e gratidão eterna por esses seres de luz, transformando nossa manhã em um dia único e especial”, afirmou Daniel Gutembergue, diretor do Núcleo Multiprofissional de Saúde. 

Outro momento importante da ação foi a entrega do aparelho auditivo para dona Maria Gorete, atendida pela UBS Alfredo de Carvalho, no Campo Velho. Ela deu seu depoimento sobre a utilização do dispositivo eletrônico e como ele tem ajudado a melhorar sua qualidade de vida.

“Muitos idosos têm receio de utilizar o aparelho auditivo, pois como têm pouco conhecimento com tecnologia ainda há alguns preconceitos, mas quando passam a usar percebem que as novas tecnologias estão a nosso favor”, disse Daniel Gutembergue.

Da ASCOM

A medida que mais casos de varíola do macaco surgem ao redor do mundo, cientistas começam a perceber no surto atual algumas mudanças dos sintomas clássicos observados na África até então. Na quarta-feira (15), o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos atualizou as diretrizes para profissionais de saúde e alertou para o fato de que a doença pode ser confundida com algumas ISTs (infecções sexualmente transmissíveis).

Com mais de 70 casos confirmados nos EUA, a agência sanitária afirma que todos os pacientes diagnosticados com varíola do macaco "experimentaram uma erupção cutânea ou enantema [erupção nas mucosas]". As lesões na pele clássicas são geralmente firmes, profundas, bem circunscritas e às vezes umbilicadas, afirma o CDC.

Nos casos anteriores a este surto, as lesões cutâneas eram mais evidentes no rosto, palmas das mãos e solas dos pés. Porém, agora, os médicos têm descrito algo um pouco diferente.

"A erupção cutânea geralmente começou em áreas mucosas (por exemplo, mucosa genital, perianal, oral) e, em alguns pacientes, as lesões foram dispersas ou localizadas para um local específico do corpo em vez de difusa e não envolver a face ou extremidades", diz o comunicado.

O CDC ainda chama atenção para pacientes diagnosticados com varíola do macaco que apresentaram "dor anorretal, tenesmo [vontade intensa de evacuar] e sangramento retal que, ao exame físico, foram associados a lesões cutâneas vesiculares, pustulares ou ulcerativas perianais visíveis e proctite [inflamação na mucosa do reto]".

Por essa razão, o órgão afirma que "apresentação clínica da varíola pode ser semelhante a algumas ISTs, como sífilis, herpes, linfogranuloma venéreo (LGV) ou outras etiologias de proctite".

Até o momento, a varíola do macaco não é classificada como uma IST, embora haja estudos em andamento. Na Itália, pesquisadores encontraram quantidade de vírus capaz de causar infecção no sémen de um paciente.

Todavia, sabe-se que a doença é transmitida por contato próximo, seja por secreção, como saliva, ou por meio da pele, o que ocorre em contato sexual.

Recentemente, a secretária de varíola do Programa de Emergências Sanitárias da OMS (Organização Mundial da Saúde), Rosamund Lewis, disse que as lesões no surto atual estavam, muitas vezes, restritas à região genital dos pacientes.

"Temos a imagem do passado, mas temos [agora] uma proporção maior de casos em que as erupções cutâneas podem começar mais localmente e permanecer mais locais, possivelmente por causa da natureza do contato [sexual]. Estamos vendo mais casos em que as erupções cutâneas começam na região genital – o que não é novo, sempre houve – e com mais frequência tendem a permanecer nela", afirmou em uma transmissão ao vivo.

O conselheiro do Programa de HIV, Hepatite e ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) da OMS, Andy Seale, ressaltou na mesma ocasião que a varíola do macaco "pode ser transmitida por contato sexual, mas não é uma doença sexualmente transmissível".

"Muitas doenças podem se espalhar por contato sexual. Você pode ter uma tosse ou um resfriado por meio de contato sexual, mas isso não significa que sejam doenças sexualmente transmissíveis. Tipicamente, você precisa de uma troca de fluidos vaginais ou sêmen, que têm um elemento de contágio para transmitir a doença [quando é sexualmente transmissível]."

Alguns dias antes de surgirem as lesões na pele, pessoas infectadas pelo vírus da varíola do macaco apresentam febre alta de início súbito (acima de 38,5°C), inchaço dos gânglios linfáticos (linfadenopatia), dor de cabeça e musculares e cansaço.

R7

Nas últimas semanas, profissionais de saúde de estados e municípios brasileiros passaram a lidar com uma nova rotina diante do surgimento de casos suspeitos de varíola do macaco, doença que pode ser confundida com algumas outras que têm entre o sintoma mais comum as lesões na pele.

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Até uma semana atrás, o Brasil não havia registrado uma caso sequer de varíola do macaco. Agora, já são cinco confirmações. A varíola do macaco, que é endêmica (ocorre com frequência) na África, passou a ser uma procupação global, com cerca de 2.000 casos já registrados em aproximadamente 40 países – o primeiro foi em 7 de maio.

O Ministério da Saúde ainda investiga outros oito casos suspeitos. O tempo de espera para a constatação ou não da infecção gera a dúvida dos motivos que levam à demora nos diagnósticos.

Para o infectologista Filipe Piastrelli, do corpo clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, são duas as causas que explicam a falta de celeridade nos diagnósticos: o surto da varíola do macaco é novidade aqui e no mundo e o número de doenças que precisam ser descartadas até que o caso se torne suspeito.

"A definição de caso suspeito do Ministério da Saúde envolve justamente isso, uma erupção cutânea que não pode ser explicada por outra doença. Então, o primeiro passo é realmente descartar outras doenças que possam explicar o quadro do paciente. Além disso, é uma coisa nova, até agora nunca tínhamos tido nenhum histórico no Brasil, é pouco conhecida no nosso cenário. A gente ainda está aprendendo muito sobre a varíola do macaco", diz ele.

Entre as doenças sugeridas como diagnóstico diferencial pela literatura médica e pela OMS (Organização Mundial de Saúde) estão: catapora (varicela), herpes simples e herpes-zoster e a doença do molusco contagioso.

Outras doenças que também causam erupções cutâneas podem gerar a dúvida incluem sífilis, alergias e até, eventualmente, sarampo. O infectologista explica que o mais importante é os médicos levanterem um histórico detalhado dos pacientes.

"O nível das informações que o paciente vai nos direcionar a uma ou outra doença. Primeiro, entender bem qual é história: quando a lesão surgiu, como é o aspecto evolutivo dessa lesão. A gente vai ver o paciente como uma fotografia, mas tem de entender como foi a primeira lesão que apareceu, como ela evoluiu, como foi a evolução em relação à febre", alerta Piastrelli.

A febre é outro sintoma comum à varíola do macaco e às doenças selecionadas como diagnóstico diferencial. Pacientes também apresentam inchaço dos linfonodos no pescoço, axila ou virilha.

O aspecto das pústulas ou das lesões também auxilia os médicos. "Cada uma dessas doenças tem particularidades e, às vezes, só pela história clínica, pelo contexto, a gente consegue diferenciar", pontua o médico.

Além da análise clínica, podem ser usados exames laboratoriais para que seja feito o diagnóstico diferencial. Como as doenças a serem investigadas são comuns no Brasil, os laboratórios e o SUS (Sistema Único de Saúde) têm disponibilidade desses testes.

Se foram descartadas todas as outras doenças, é feito um exame molecular (RT-PCR), que analisa amostras de material coletado das lesões, seguido de um sequenciamento genético que vai identificar se a infecção é pelo vírus da varíola do macaco (monkeypox vírus).

"São exames que são demorados do ponto de vista de processamento", lembra Piastrelli.

Todos os cinco pacientes com varíola do macaco no Brasil – três em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um no Rio Grande do Sul – viajaram recentemente para países da Europa onde há surto da doença, ou seja, são casos importados. Não há até o momento registro de transmissão comunitária aqui.

Especialistas ressaltam que a ligação com viagens ou contato com alguém que retornou do exterior também deve ser considerada.

Neste contexto, um paciente que teve febre, linfonodos inchados e lesões na pele, com histórico de viagem, passa a ser considerado um caso provável.

Para Piastrelli, é importante neste momento reforçar as orientações à população sobre a doença e os sintomas.

"Ainda não temos casos de monkeypox de transmissão interna, o nosso principal fator de risco é a pessoa que viajou para fora, ou quem não viajou, mas teve contato com alguém com a suspeita da doença e que tenha viajado. Então, acho que a conscientização da população sobre o problema, sobre o risco de ter caso e a procura por assistência o mais rápido possível para que as medidas de contingências sejam adotadas adequadamente", finaliza o infectologista.

R7

Foto: Wikimedia Commons