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Resultados das pesquisas realizadas pela Nascer no Brasil e desenvolvida pela coordenação Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foram anunciados dados que 6,701 dos bebês nascidos no Brasil eram prematuros. Mulheres que tiveram um parto prematuro tem o risco de quatro vezes maior de enfrentar algum problema na próxima gestação. Além de causar morte na maioria dos casos, impacta na saúde da criança.

gravidez

A prematuridade acontece quando a mulher tem mais de duas ou mais gestações e o parto acontece antes de completar 37 semanas. A enfermeira e principal autora da pesquisa comentou que “Imaginávamos que a recorrência fosse alta em virtude das altas taxas de prematuridade no Brasil, mas não imaginávamos a sua dimensão” disse. Com 60% dos casos, o parto prematuro ocorre quando há algum problema com a mãe ou o bebe. Mulheres adolescentes e adultas com classes sociais mais baixas, possuem maior vulnerabilidade nesses casos.

O ginecologista Romulo Negrini, reforçou que “Esses pacientes precisam de uma atenção maior, porque correm maior risco e que isso está relacionado à assistência pré-natal inadequada, entre outros fatores. Um acompanhamento bem feito dessa gestante detectaria esses riscos para, então, incorporar medidas de prevenção”, explica.

Outros 40% dos partos prematuros acontecem por intervenção médica direta, que são mulheres adolescentes e adultas com classe média alta. “Muitos dos partos prematuros poderiam ser evitados, principalmente aqueles ocorridos por cesarianas eletivas. Precisamos reduzir as intervenções sem indicação clínica, que podem refletir em desfecho maternos e neonatais adversos”, destaca Bárbara Almeida.

Bárbara Dias também comenta que “A redução das desigualdades sociais e de saúde devem ser uma prioridade, além disso, o fortalecimento das ações preventivas no pré-natal, a educação permanente dos profissionais de saúde, o controle das complicações obstétricas, o encaminhamento adequado das gestantes a assistência ao parto e a garantia de um atendimento humanizado e seguro são fundamentais” ressalta. O Brasil atualmente ocupa o 9°lugar no Ranking de nascimentos prematuros, porém a prematuridade tem aumentando cada vez mais mundialmente.

 

Lorena R7

Foto: Reprodução/ Pixels

 

Na semana passada, dia 17/07/22, pela manhã, chefes dos setores de imunização, endemias, farmácia, regulação e TFD da Regional de Saúde de São Raimundo Nonato - PI estiveram em Floriano-PI.

O grupo de servidores, da área da saúde,  foi a fazer uma visita a Regional de Saúde, órgão em Floriano que tem como gerente o ex-vereador Maurício Bezerra. 

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"Essas pessoas nos visitaram buscando informações sobre nosso modelo de trabalho", externou o Maurício que se reuniu com esses servidores e, pode passar informes importantes das ações do dia a dia da Regional.

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Da redação

O sistema imunológico, para funcionar bem, requer equilíbrio e harmonia. Ainda há muito que os estudiosos não sabem sobre as complexidades e interconexão da resposta imune. Por enquanto, não há ligações diretas cientificamente comprovadas entre estilo de vida e aumento da função imunológica.

Muitos produtos afirmam aumentar ou ajudar a imunidade. Mas o conceito de aumentar a imunidade na verdade faz pouco sentido cientificamente. Na verdade, aumentar o número de células do corpo – imunológicas ou outras – não é necessariamente uma coisa boa. Por exemplo, os atletas que se envolvem em "doping de sangue" – bombeando sangue para os sistemas a fim de aumentar o número de células sanguíneas e melhorar desempenho – correm o risco de acidentes vasculares cerebrais (AVC).

No entanto, isso não significa que os efeitos do estilo de vida no sistema imunológico não sejam intrigantes e não devam ser estudados. Os pesquisadores estão explorando os efeitos de dieta, exercício, idade, estresse psicológico e outros fatores na resposta imune, tanto em animais quanto em humanos. Enquanto isso, estratégias gerais de vida saudável fazem sentido, uma vez que elas provavelmente ajudam a função imunológica e vêm com outros benefícios comprovados para a saúde. A primeira parte da defesa é escolher um estilo de vida saudável. Seguir as diretrizes gerais de boa saúde é o melhor passo que pode ser dado para manter o sistema imunológico funcionando corretamente. Cada parte do corpo, incluindo o sistema imunitário, funciona melhor quando protegido de agressões ambientais e reforçado por costumes saudáveis.

Algumas delas são: não fumar; ter uma dieta rica em frutas e legumes; manter um peso saudável; ingerir álcool apenas com moderação; dormir adequadamente; tomar medidas para evitar infecções, como lavar as mãos com frequência e cozinhar cuidadosamente; tentar minimizar o estresse; manter-se atualizado com todas as vacinas recomendadas – vacinas preparam o sistema imunológico para combater infecções antes que elas tomar posse do corpo.

As ações do sistema imunológico acontecem também no estômago. Células do sistema imunológico saudáveis precisam de nutrição boa e regular. Por exemplo, os pesquisadores não sabem se algum fator dietético específico, como alimentos processados ou alta ingestão simples de açúcar, afetará negativamente a função imunológica. Ainda há relativamente poucos estudos sobre os efeitos da nutrição no sistema imunológico dos seres humanos.

Já a exposição a temperaturas frias e/ou moderadas não aumenta a suscetibilidade à infecção. Há duas razões pelas quais o inverno é "temporada de resfriado e gripe". Nele, as pessoas passam mais tempo dentro de casa, em contato mais próximo com outras pessoas que podem passar seus germes. Quanto menos úmido e mais frio o ar está, por mais tempo o vírus da gripe se encontrará presente no ar.

Por fim, o exercício regular é um dos pilares da vida saudável. As pessoas que se exercitam regularmente têm um risco menor de desenvolver muitas condições (crônicas) de longo prazo, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2, derrame e alguns cânceres. Pode também pode aumentar a autoestima, o humor, a qualidade do sono e a energia, além de reduzir o risco de estresse, depressão clínica, demência e doença de Alzheimer. Assim como uma boa e equilibrada dieta, o exercício pode contribuir para uma boa saúde geral e, portanto, para um sistema imunológico fortalecido.

Lorena R7

 

Pesquisadores do Hospital Royal Adelaide e da UniSA (Universidade do Sul da Austrália) mostraram que os medicamentos utilizados para evitar que o corpo do paciente rejeite um rim transplantado também impossibilitam a eliminação do câncer.

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“O câncer é a principal causa de morte em receptores de transplante de rim, com a taxa de câncer sendo três vezes maior nesse grupo do que na população em geral”, afirma Rob Carroll, pesquisador da UniSA e especialista em rim do Hospital Royal Adelaide, em comunicado. “A terrível ironia é que os imunossupressores que os pacientes sempre devem tomar para impedir que o sistema imunológico ataque o órgão transplantado também são os medicamentos que impedem o sistema imunológico de se livrar das células pré-cancerosas", acrescenta Carroll. Para reverterem essa situação, os cientistas combinaram os remédios antirrejeição com inibidores de checkpoint – proteínas que ajudam a impedir que a resposta imunológica seja muito forte, mas também impedem que as células T matem as células cancerígenas.

Quando os checkpoints são bloqueados, as células T conseguem matar os carcinomas de forma mais eficaz.

Resultados

Os pesquisadores concluíram que a união das medicações antirrejeição de transplante com os inibidores de checkpoint não apenas reduziu as taxas de rejeição para 12% (em comparação com relatórios anteriores), mas também eliminou as células cancerosas em 25% dos pacientes, taxa equivalente a um em cada quatro transplantados.

“Para corrigir esse desequilíbrio, nosso estudo testou a eficácia da manutenção de medicamentos antirrejeição de linha de base (para proteger o transplante) e da adição de inibidores de checkpoint imunológico (para atacar o câncer). Os pacientes responderam bem", disse Carroll. De acordo com o professor, os estudos conferem mais esperança às pessoas que se preparam para um transplante de rim.

“É um grande avanço para pacientes de transplante renal, um novo sopro de vida”, concluiu Carroll.

R7

Foto: Freepik