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Uma equipe de pesquisadores das universidades de Newcastle e Leeds afirma que comer bananas verdes pode ajudar na prevenção de câncer em pessoas que já têm predisposição à doença. O grupo acompanhou mil pessoas com síndrome de Lynch, uma condição genética que aumenta o risco de alguns tipos de câncer, como o de intestino, ovário, estômago, útero e pâncreas, por até quatro anos. Esses especialistas descobriram que o amido resistente presente na fruta tem capacidade de reduzir o desenvolvimento de cânceres gastrointestinais em até dois terços.

Tal estudo foi publicado nesta segunda-feira (25) na American Association for Cancer Research. Em torno de 460 participantes da pesquisa tiveram que tomar uma dose diária de 30 gramas de amido resistente, o principal composto presente na biomassa de banana verde, no decorrer da pesquisa. O outro grupo recebeu para ingerir doses de placebo.

Ao jornal “The Sun”, o professor John Mathers, da universidade de Newcastle, afirmou: “Concluímos que o amido resistente reduz a incidência de cânceres em mais de 60%. O efeito mais notável foi na parte superior do intestino”. O suplemento, de acordo com o "Metrópoles”, teve sucesso no combate ao câncer de esôfago, trato biliar, pâncreas e duodeno (a parte inicial do intestino delgado).

Segundo informações do docente, tal descoberta é importante, já que esses tipos de câncer são difíceis de serem diagnosticados e, no geral, são descobertos em estágios mais elevados, o que complica o tratamento.

O amido resistente, no caso, não é digerido pelo intestino delgado, no entanto passa por um processo de fermentação no órgão, dessa forma, as bactérias presentes são alimentadas. Tal substância não está só presente na banana, mas também em outros alimentos como na aveia e no feijão. Outras pesquisas já evidenciaram que a ação desse tipo de amido não é somente instantânea, e os benefícios foram encontrados em um paciente dez anos após o término da suplementação.

R7

Nesta terça-feira (26), a líder técnica sobre varíola dos macacos do Programa de Emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Rosamund Lewis, em entrevista coletiva virtual, disse que a situação da doença em território brasileiro é “preocupante”.

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Um dos pontos abordados por Rosamund foi que, devido a extensão do país, pode haver subnotificação de casos, já que uma vez os testes diagnósticos podem não chegar a todas as regiões. “Certamente, [a varíola dos macacos] é muito preocupante para países como o Brasil, de população grande, geograficamente extenso, e agora também com um número significativo de casos”, afirmou. Segundo informações da CNN Brasil, até o momento, os dados passados pelo Ministério da Saúde mostram que o Brasil tem 813 casos da varíola dos macacos em ao menos 13 estados e o Distrito Federal.

A OMS, no sábado (23), declarou que o surto atual constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

Em meio à coletiva virtual, a líder técnica da OMS disse que o acesso aos testes é o que é criticamente importante. Rosamund aponta para o acesso aos testes que, talvez, não estejam disponíveis em todos os locais e “como dito anteriormente, pode haver uma subnotificação no número de casos”.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na segunda-feira (25), em um workshop sobre Vigilância, Alerta e Resposta a Emergências em Saúde Pública (VIGIAR), que ocorreu em Brasília, disse que o Brasil conseguiu lidar bem com a situação desde o primeiro caso suspeito da doença.

Além disso, Queiroga falou sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), afirmando que a estrutura deste está preparada para identificar os casos suspeitos da varíola. “Temos quatro laboratórios hoje com a capacidade de realizar o diagnóstico: o Instituto Adolfo Lutz, a Funed [Fundação Ezequiel Dias], em Minas Gerais, a Fundação Oswaldo Cruz e o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro”, afirmou. No caso de Rosamund, a líder aponta que a situação no Brasil é preocupante e o quão importante é as autoridades tomarem conhecimento “da emergência da saúde pública de interesse internacional e das recomendações temporárias, e tomem as medidas adequadas”.

O Ministério da Saúde, em nota, diz: “Segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes”.

Quanto aos casos confirmados no Brasil, os mesmos estão sendo monitorados por autoridades de saúde. De acordo com informações da “Carta Capital”, até o momento, 13 estados e o DF identificaram as contaminações pelo vírus da Monkeypox. São eles: São Paulo (595), Rio de Janeiro (109), Minas Gerais (42), Paraná (19), Goiás (16), Bahia (3), Ceará (2), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Santa Catarina (3), Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (13).

Lorena R7

Foto: Reprodução/Ponta Negra News

Um grupo de cientistas da Universidade de Melbourne, na Austrália, descobriu um gene que é responsável pela força muscular que ganhamos ao praticar atividades físicas. O achado abre caminho para o desenvolvimento de possíveis medicamentos que possam imitar alguns dos benefícios dos exercícios.

O artigo, publicado nesta segunda-feira (25) na revista científica Cell Metabolism, mostra que animais sem o gene C18ORF25 têm desempenho ruim ao fazerem exercícios e músculos mais fracos. O oposto ocorre com aqueles que possuem esse gene, que se tornam mais resistentes e fortes, mas não necessariamente maiores.

O coordenador do estudo, Benjamin Parker, ressalta em comunicado que "identificar esse gene pode afetar a forma como gerenciamos o envelhecimento saudável".

"Promover a função muscular ideal é um dos melhores preditores da saúde geral." A equipe, que contou com a colaboração dos professores Erik Richter e Bente Kiens, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, avaliou ainda as semelhanças e diferenças moleculares de diversos tipos de exercício. Eles utilizaram biópsias de músculos humanos para verificar mudanças nas células.

Parker explica como as descobertas podem se refletir em benefícios no futuro.

“Sabemos que o exercício pode prevenir e tratar doenças crônicas, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares e muitos tipos de câncer. Agora, esperamos que, ao entender melhor como os diversos tipos de exercício provocam esses efeitos promotores da saúde no nível molecular, a comunidade científica possa trabalhar para disponibilizar novas e aprimoradas opções de tratamento."

R7

O surto de varíola dos macacos, que está se espalhando rapidamente, pode ser interrompido, disse uma autoridade da Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta terça-feira (26).

"Neste momento, ainda acreditamos que este surto de varíola dos macacos pode ser interrompido com estratégias certas nos grupos certos, mas o tempo está passando e todos precisamos nos unir para que isso aconteça", disse Rosamund Lewis, líder técnica sobre varíola dos macacos da OMS, a repórteres.

O surto representa uma emergência sanitária global, o maior nível de alerta da OMS, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no último sábado (23).

A classificação da OMS - uma emergência sanitária pública de preocupação internacional - tem o objetivo de gerar resposta internacional coordenada e pode liberar fundos para colaborar com o compartilhamento de vacinas e tratamentos.

Inicialmente identificado em macacos, o vírus é transmitido principalmente por contato próximo com uma pessoa infectada. Até este ano, a doença viral raramente se disseminava fora da África, onde é endêmica.

Mas relatos de alguns casos no Reino Unido no começo de maio sinalizaram que o surto havia entrado na Europa.

Este ano, houve mais de 16 mil casos confirmados de varíola dos macacos em mais de 75 países. Lewis afirmou que o número verdadeiro é provavelmente maior. Cinco mortes, todas na África, foram relatadas.

Reuters