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Apesar de atualmente ter se tornado alvo de diversos debates, o aborto existe desde a antiguidade e era bastante comum à época, no entanto, com o tempo a prática foi estigmatizada e proibida em vários países.

Em várias sociedades antigas, como no império greco-romano, a prática do aborto não era criminalizada, inclusive incentivada, por exemplo, pelo filósofo Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) que disse “quando os casais têm filhos em excesso, faça-se o aborto antes que o sentido e a vida comecem”, ainda segundo o pensamento do filósofo, o marco que definira o início da vida distinguiria-se de acordo com o sexo do bebê.

Com o crescimento do cristianismo, e sua instituição como religião oficial de vários países, o aborto passou a ser mais mal visto pela sociedade devido à condenação que a religião faz à prática.

Em 1869, a igreja católica, em nome do Papa Pío IX, instituiu que os embriões, para todos os efeitos, eram dotados de alma desde sua concepção com base nas “provas” científicas da época que, através da visualização por meio de microscópios constatou que os embriões eram “pessoas em miniatura” e que apenas cresciam durante a gestação, esse ser era denominado homúnculo, a partir disso, a igreja interpretou o aborto como equivalente ao homicídio.

Na última sexta-feira (24), a Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou a decisão que garantia em âmbito nacional os direitos às mulheres realizarem abortos, chamada de “Roe contra Wade”, o que transferiu aos estados o poder de definição sobre a realização do procedimento.

O caso gerou protestos e manifestações de apoio, mostrando o quanto o tema ainda gera controvérsia, no entanto, a decisão não torna o aborto totalmente proibido no país, apesar de torná-lo ilegal em quase metade dos estados que, são de posições conservadoras, e agora poderão decidir separadamente sobre a regulação do aborto em seu território.

Lorena R7

Um estudo recente publicado recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou que a aplicação de uma imunotoxina nos dutos mamários eliminou totalmente lesões pré-cancerosas visíveis e invisíveis de pacientes.

cancermama

A pesquisa foi feita em laboratório e liderada por pesquisadores do Johns Hopkins Kimmel Cancer Center, especializado em câncer de mama em estágio inicial. O estágio zero da doença, também conhecido como CDIS (carcinoma ductal in situ), é caracterizado pela presença de células pré-cancerosas anormais nos dutos de leite. De acordo com o autor sênior do estudo, Saraswati Sukumar, diversas mulheres realizam cirurgias de remoção, tratamentos de radiação e, em alguns casos, quimioterapia ou terapias hormonais para eliminar esses cânceres precoces.

“Em nossa pesquisa, propusemos um tratamento alternativo em que a injeção da droga imunotoxina pelo duto poderia resultar na limpeza do CDIS”, disse Sukumar em comunicado. Metodologias do estudo Primeiramente, o trabalho avaliou a eficácia da imunotoxina em quatro linhagens celulares de diferentes subtipos de câncer de mama em camundongos. Os resultados evidenciaram que o tratamento induziu à morte as células tumorais em todas elas.

Os pesquisadores também administraram o tratamento a cerca de dez camundongos para captar possíveis toxinas circulares no sangue após a intervenção e, de cinco a 30 minutos depois, não encontraram nada.

Em seguida, eles injetaram a imunotoxina diretamente nos dutos mamários de dois grupos de camundongos com CDIS, classificados como MCF7 E SUM225.

No primeiro, foi administrado uma vez por semana durante três semanas e, para viés de comparação de eficácia, aplicaram no corpo de outro conjunto de camundongos. No final da terapia, descobriram que aqueles que receberam a injeção no corpo tiveram um crescimento tumoral mais lento, mas que retornava após a interrupção.

Já os que receberam diretamente nos dutos tiveram os tumores completamente eliminados dentro de duas semanas após a conclusão do tratamento e a arquitetura da mama era parecida com glândulas mamárias normais. Nenhuma recorrência foi detectada após dois meses.

O grupo SUM225 suprimiu a doença em apenas duas semanas de tratamento e não demonstrou recorrência até o final do estudo.

De acordo com os autores, o tratamento foi bem tolerado, sem efeitos colaterais da toxina ou injeção. Eles disseram que a pesquisa fornece uma forte base pré-clínica para a realização de ensaios de viabilidade e segurança em pacientes com câncer de mama em estágio 0.

Segundo dados divulgados pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), no ano passado, o Brasil totalizou 66,3 mil diagnósticos da doença no público feminino, com 17,8 mil mortes. O câncer de mama é também o mais incidente em mulheres de todas as regiões do país, após o câncer de pele não melanoma.

R7

Foto: reprodução

A Prefeitura de Floriano, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) , abre a vacinação contra a gripe e o sarampo para crianças de 05 a 11 anos, a partir desta quarta-feira, 29. Segundo a nota técnica do Ministério da Saúde, “considerando a baixa adesão dos grupos-alvo, e respectivamente os resultados alcançados de coberturas vacinais na 24ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, a Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI) informa sobre a ampliação da oferta da vacina influenza (...) os gestores das Unidades Federativas (UFs) e dos municípios foram orientados a ofertar a vacina a depender do estoque existente e da estratégia definida pelas Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde”. 

 aude

A Diretoria de Imunização resolveu colocar como público prioritário, neste momento, crianças de 5 a 11 anos. “Havendo sobra da vacina, vamos abrir para outras faixas etárias de maneira escalonada”, explicou Pollyane Pires, diretora de Imunização.  

A vacina atualizada da gripe protege contra os subtipos da Influenza A (H1N1 e H3N2) e um subtipo da Influenza B. Em janeiro deste ano, o Paraná declarou epidemia de H3N2 após um aumento no número de diagnósticos e mortes em decorrência do vírus.

“A gripe é um problema anual e deve ser enfrentado de maneira coletiva, e sem a imunização da maioria absoluta da população os casos de Influenza podem aumentar. Por isso, eu gostaria de pedir aos pais e responsáveis e outros grupos prioritários que não deixem de tomar a vacina”, acrescentou a secretária de Saúde, Caroline Reis.

ascom

A modelo Nicole Bahls presenteou crianças ribeirinhas com latas de energético em sua passagem pelo Festival de Parintins, no Amazonas, no último fim de semana. A ação repercutiu nas redes sociais, e muitos internautas questionaram sobre a adequação, ou não, da bebida à faixa etária pediátrica.

"Queria ter dado refrigerante, alguma coisa... Só tinha energético. Eu enchi as crianças de energético", disse a modelo. Depois do episódio, no entanto, Nicole encontrou um mercado na região e conseguiu comprar alimentos para as crianças. Segundo Nelson Douglas Ejzenbaum, médico pediatra membro da Academia Americana de Pediatria, crianças não devem tomar bebidas energéticas de nenhum tipo.

“Não se dá energético à criança por causa das altas doses de cafeína e taurina. A gente não dá não só porque não se dá, mas porque não existe uma necessidade”, afirma. A quantidade exacerbada de taurina e cafeína nas bebidas energéticas pode causar irritabilidade, vômito e mal-estar gástrico nas crianças, comprometendo a saúde e a qualidade do sono delas. “A bebida não vai causar um risco cardíaco, só em quantidades muito altas, mas pode provocar taquicardia. Crianças não vão ser colocadas em um exercício de altíssima rotatividade nem precisam de uma medicação para ficar acordadas. Energético é coisa de adulto, e ainda assim deve ser usado em determinadas situações [porque também há riscos]”, explica o médico.

Um estudo publicado na revista científica Journal of the American Heart Association mostrou que a ingestão de 900 ml de qualquer bebida energética industrializada, em um curto período de tempo, pode aumentar a pressão arterial e o risco de distúrbios elétricos no coração.

Além disso, o pediatra ressalta que não se deve oferecer café a crianças, assim como refrigerantes e outras bebidas gaseificadas. “Criança tem que tomar água. O correto seria não dar café, mas tem as questões sociais e culturais [que envolvem esse consumo]”, afirma Ejzenbaum.

R7