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Desde 2020, a preocupação de todo mundo é o coronavírus, durante esses três anos de pandemia foram criadas e testadas diversas vacinas, no decorrer desses anos pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) iniciaram a busca por uma vacina “da casa”, criada especificamente em solo cearense. A vacina chamada de 2H120 Defense, contra a Covid-19, já passou pela fase dos testes pré-clínicos, em hamsters e camundongos, e teve resultados promissores, segundo os pesquisadores envolvidos no desenvolvimento. Os testes já feitos foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

imunizante

O reitor e professor da Ueceo Hildebrando Soares cedeu ao Diário do Nordeste a respeito do imunizante sendo questionado sobre: o que falta para a vacina cearense contra a Covid ser finalizada? O reitor explica que há duas fases extremamente necessárias para que uma vacina desenvolvida chegue ao mercado: a pré-clínica, que envolve os estudos laboratoriais e testes iniciais; e a clínica, que tem o objetivo de testar o imunizante em seres humanos durante um período definido.

“Fizemos dois testes pré-clínicos robustos, apoiados com recursos da Funcap (Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, do Governo do Estado), e agora precisamos de parceria para dar um passo à frente”, diz o reitor a respeito do imunizante.

Segundo o site Diário do Nordeste para prosseguir as fases de testes em humanos, um lote experimental da vacina precisa ser produzido e submetido à autorização da Anvisa. é necessário também que a Uece consiga uma empresa parceira para produção industrial das doses, 1.250 pessoas devem receber a vacina durante as três fases de teste exigidas, segundo estimativa dos pesquisadores da Uece. Após conseguir estabelecer essa parceria e obter investimento necessário por parte dessa empresa é que a Universidade pode se preparar para iniciar o teste em massa do imunizante.

Em 2022, a Uece chegou a firmar um termo de cooperação com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para que esta “ajudasse no desenvolvimento do IFA”, como relembra Hildebrando. Entretanto, a parceria ainda não foi consolidada, e o diálogo deve ser retomado em 2023.

O imunizante produzido pela Universidade Estadual do Ceará segue sem previsão de chegada.

3 min de leitura

Foto: divulgação

O Ano-Novo é tido por muitas pessoas como o momento ideal para encontrar familiares distantes ou viajar para novos lugares. No entanto, aqueles que passaram por um procedimento cirúrgico recentemente devem evitar essa situação.

Indivíduos que foram submetidos a cirurgias prolongadas — mais de quatro ou cinco horas de procedimento — têm de aguardar para fazer essas viagens mais longas. Entende-se como longa, de avião ou de carro, aquelas que duram mais de cinco horas. "Na duração dessa viagem, você vai ficar sentado. E esse posicionamento vai fazer com que você tenha uma estase venosa, que é o acúmulo do sangue na região das pernas e, querendo ou não, isso pode aumentar o risco de eventos tromboembólicos (tromboses)", explica o cirurgião plástico e professor de medicina da Uniara (Universidade de Araraquara) Guilherme Vantine.

E acrescenta: "A trombose pode evoluir para tromboembolismo pulmonar, que é realmente uma complicação grave que não queremos ter". Além disso, o rompimento de pontos com o excesso de movimentação, idas à piscina ou à praia, por exemplo, também é uma realidade a ser evitada. "Além da tensão de a pele estar mais fragilizada, porque foi cortada e suturada, você tem um risco maior de acontecer uma deiscência, que é uma abertura dos pontos", diz Vantine.

A parte estética também necessita de uma atenção especial. Segundo o cirurgião, todo o procedimento cirúrgico gera algumas equimoses — manchas roxas — na pele, que, se submetidas à exposição solar, podem virar manchas permanentes.

Portanto, é fundamental evitar, no mínimo, durante os primeiros 15 dias de pós-operatório, exposição solar e idas a piscinas ou praias.

"Se for [ter exposição solar], use protetor solar de, pelo menos, um fator superior a 30 fps. Temos o hábito de pensar ’está fechadinho [o local dos pontos], já cicatrizou’. Depois de uma semana realmente está fechado, ótimo, a cicatriz está boa, só que tem que ter cuidado, já que a fase de cicatrização é longa e pode chegar a até 12 meses", relata Vantine.

Fora esse cuidado, determinadas pessoas não podem cogitar viajar durante o pós-cirúrgico. Entre elas estão: pacientes com antecedente de trombofilia, doença hematológica, doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico, e doenças de circulação.

"São algumas doenças para as quais realmente temos que ampliar o nosso cuidado, porque são situações que podem aumentar o risco de complicações", alerta o cirurgião. Recomendações gerais

Os procedimentos cirúrgicos exigem cuidados operatórios continuados, como uso de malha elástica ou botas pneumáticas, que devem ser respeitados.

"A depender da cirurgia, também fazemos a profilaxia com medicamento, justamente para blindar o paciente em relação a complicações pós-operatórias", conta Vantine.

R7

Surto de infecções tem lotado hospitais novamente e dados sobre as mortes e variantes não são claros. O governo dos Estados Unidos se uniu a países que estão adotando restrições aos viajantes procedentes da China, depois que Pequim suspendeu repentinamente as limitações às viagens internacionais.

covid

Os hospitais na China estão sobrecarregados com a explosão de casos de coronavírus após o fim da política de "covid zero" conseguindo controlar o contágio mas acabou afetando a economia e gerando protestos.

Na segunda feira dia 26, o país anunciou o fim da exigência de quarentena para pessoas que chegam de fora, fazendo com que vários chineses planejassem viagens internacionais.

Vário países incluindo Estados Unidos passaram a exigir a apresentação de exames com resultado negativo de covid-19 para admitir a entrada de visitantes vindos da China.

"O rápido aumento recente da transmissão de covid-19 na China aumenta a possibilidade do surgimento de novas variantes", afirmou uma fonte do Departamento de Saúde americano.

Já em Pequim foram divulgadas informações limitadas sobre as variantes que circulam na China, testes e relatórios sobre novos casos também diminuiram. Na Itália, Índia e Malásia também anunciaram medidas restritivas para impedir a importação de variantes através da China.

"O atual desenvolvimento da situação epidemiológica chinesa é previsível e está sob controle", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.

O governo criticou o que chamou de exagero, difamação e manipulação política da imprensa ocidental sobre a situação do corona vírus no país. A China ainda não permite a entrada de visitantes estrangeiros e mantém a suspensão da emissão de vistos para turistas e estudantes internacionais.

O fim da quarentena obrigatória provocou um enorme interesse entre os habitantes da China por viagens ao exterior, depois de um longo confinamento no país desde que Pequim determinou restrições em março de 2020.

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Foto/Reprodução: Yahoo

 

Uma pesquisa da Universidade de Havard mostra que idosos com fácil acesso à natureza têm progressão mais lenta do Parkinson e Alzheimer. Segundo mostra um estudo feito na Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, essa descoberta foi divulgada na revista Jama, em 20 de dezembro. Em estudos anteriores, foi mostrado que fatores ambientais como a poluição aumentam o risco de sintomas dessas doenças.

Para a realização do estudo, pesquisadores analisaram dados sobre saúde e hábitos da vida de cerca de 62 milhões de norte-americanos, essas informações foram recolhidas entre início de 2000 e final de 2016, e um dos diferenciais foi o uso da geolocalização a partir do código postal que permitiu aos pesquisadores mapear as regiões nas quais as pessoas viviam.

Eles observaram também a taxa de hospitalização por doença de Alzheimer e demências relacionadas, ou por Parkinson era bem menor entre idosos com fácil acesso a áreas verdes, como florestas e parques com vegetações, rios, praias. Quanto mais verde o ambiente ao redor da residência do indivíduo, menor era o risco de hospitalização por essas doenças neurológicas. O risco de internação caiu também por quanto mais perto a pessoa vivia da água ou de alguma área verde de tamanho significativo.

“Ambientes naturais, como florestas, parques, ruas arborizadas e rios, podem ajudar a reduzir o estresse e restaurar a atenção, fornecer ambientes para atividade física e interações sociais e podem reduzir a exposição à poluição do ar, calor extremo e ruído”, explicam pesquisadores do estudo.

De acordo com os pesquisadores, a vida perto do verde também pode proteger contra vários resultados neurológicos, como declínio cognitivo, acidente vascular cerebral (AVC), e mortalidade por doenças neurodegenerativas.

A associação foi ainda mais forte em relação ao Parkinson. Para cada aumento de 16% na cobertura do parque, o risco de internação pela doença caiu 3%. Pessoas que moravam em local em que 1% ou mais do espaço estudado era água, o risco de internação por Parkinson caiu 3% em relação àqueles em CEPs com menos cursos d'água.

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