A Polícia Civil do Estado do Piauí, através da Delegacia de União (20º DP), realizou na manhã desta terça-feira (10/01), a prisão de um idoso de 62 anos, identificado apenas pelas iniciais M.A, pelo crime de Estupro de Vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima é neta da esposa do preso, a qual afirmou em seu depoimento que vinha sendo abusada sexualmente desde os 11 anos de idade e que os abusos aconteciam dentro da casa de sua avó materna. Diante das informações, as autoridades representaram por sua prisão, cumprido de forma preventiva na manhã de hoje. Ele ficará à disposição da justiça.
Mais prisão em União
Também nesta terça-feira,10, a Polícia Civil de União (20º DP), deu cumprimento ao Mandado de Prisão Preventiva contra um homem de iniciais R. A. L. por ter descumprido uma medida protetiva voltando a agredir uma mulher com quem teve um relacionamento.
A vítima tinha um relacionamento com o agressor, foi agredida por ele, solicitou medidas protetivas de urgência para se proteger, mas ele descumpriu a medida e lhe agrediu mais uma vez, momento em que também invadiu sua residência na zona urbana de União.
A secretária Carolina Reis, da Saúde de Floriano-PI, numa entrevista ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias, nessa terça-feira, 10, destacou algumas das ações que comanda.
Carolina fala em avanços e mais, que está traçando metas para o ano de 2023.
As vacinas contra a Covid-19 adaptadas para a variante Ômicron reduziram o número de hospitalizações pela doença de idosos acima de 65 anos em 81%, segundo pesquisa realizada em Israel, país pioneiro na campanha de vacinação durante a pandemia.
O ensaio, focado nos imunizantes atualizados da Pfizer, descobriu que essas vacinas também reduziram em 86% o risco de morte nessa faixa etária. Essa é a primeira avaliação em larga escala do mundo da dose bivalente da vacina contra a Covid-19.
A pesquisa foi liderada pelo médico israelense Ronen Arbel, pesquisador do Sapir College, e publicada na Social Science Research Network (SSRN), com base em dados da aplicação em Israel.
De acordo com Arbel, se for contado apenas um óbito por Covid entre as pessoas que receberam o reforço contra a Ômicron, a efetividade contra a mortalidade é considerada um indicador menos confiável do que as estatísticas sobre hospitalizações.
Embora o estudo se concentre nas vacinas da Pfizer, as autoridades de saúde estão otimistas com as novas doses da Moderna, já que ela emprega uma tecnologia semelhante.
O estudo chamou os reforços bivalentes de "uma ferramenta eficaz e essencial" para reduzir os riscos de morte e doença entre os idosos.
Para esse estudo, foram analisados dados anônimos de mais de 500 mil pessoas que fazem parte do Clalit — agência de seguros de Israel — com mais de 65 anos que receberam as primeiras vacinas contra a Covid-19.
Doron Netzer, chefe do departamento de medicina de Clality e também autor do estudo, disse que a pesquisa é "encorajadora", uma vez que a vacina bivalente foi introduzida com dados limitados de sua eficácia.
"A vacina foi aprovada pela Food and Drug Administration dos EUA em um procedimento de emergência, sem estudos de eficácia em relação à prevenção de doenças graves. Portanto, havia incerteza no mundo sobre sua utilidade", disse ele.
"Os resultados do estudo que conduzimos mostram inequivocamente que a vacina contra a Ômicron está significativamente associada à redução do risco de mortalidade por hospitalizações e mortalidade pelo coronavírus, incluindo muitas das cepas atuais dessa variante", acrescentou ele em declarações à mídia israelense.
O Brasil recebeu 7,4 milhões de doses de vacinas bivalentes da Pfizer até dezembro de 2022 e, até o fim do primeiro trimestre deste ano, deve receber mais 69 milhões de imunizantes.
A secretária de Vigilância de Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou em entrevista coletiva na última sexta-feira (6) que negocia a antecipação dos lotes com a farmacêutica.
Além disso, Ethel informou que deve incluir no calendário anual de vacinação dos idosos o imunizante contra a Covid-19.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na segunda-feira (2/1) o medicamento Wegovy (semaglutida 2,4mg) para tratar sobrepeso (em caso de comorbidades) e obesidade no Brasil.
A obesidade é uma doença crônica multifatorial que afeta 650 milhões de adultos em todo o mundo. O médico do esporte, com atualização em medicina integrativa, Dr. Victor Lamônica explica que a obesidade, está associada a uma série de complicações de saúde física e mental, incluindo fatores de risco para doenças cardiovasculares, doença cardíaca coronária, insuficiência cardíaca, hipertensão e fibrilação atrial.
A intervenção abrangente no estilo de vida continua sendo a pedra angular do tratamento da obesidade, no entanto, as perdas de peso inferiores ao desejável e as recuperações de peso são cada vez mais comuns.
O medicamento que suprime o apetite é o primeiro injetável aprovado no Brasil para esse fim e deve ser aplicado semanalmente sob supervisão médica. A semaglutida subcutânea de 1,0 mg uma vez por semana foi aprovada pelo FDA dos EUA em 2017 e pela EEMA em 2018 para o tratamento do diabetes tipo 2. Uma versão oral diária do medicamento, na dose máxima de 14 mg, foi aprovada para o tratamento de diabetes tipo 2 nos EUA em 2019 e na Europa em 2020. A dose de semaglutida para controle de peso é de 2,4 mg injetados por via subcutânea uma vez por semana (no mesmo dia de cada semana, com ou sem refeições). Esta dose foi selecionada com base em um estudo clínico de fase 2. A semaglutida já foi aprovada pela Anvisa em 2018 para outra função: o tratamento de diabetes tipo 2, por meio do medicamento Ozempic.
Ainda não há data para que o Wegovy chegue ao mercado. Isso porque após a aprovação da Anvisa, é necessário aguardar a finalização de outros processos como a definição de preços pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.
O anúncio feito na segunda-feira se baseia nos achados de uma série de experimentos clínicos, que demonstraram que aqueles que consumiram o medicamento por mais de um ano apresentaram, em média, uma redução de 17% de gordura corporal.
De acordo com um comunicado da agência, este medicamento é indicado para pacientes que apresentem pelo menos uma doença crônica relacionada ao sobrepeso, tais como: hiperglicemia (pré-diabetes ou diabetes mellitus tipo 2), hipertensão, dislipidemia, apneia obstrutiva do sono ou doença cardiovascular.
Como funciona a semaglutida no organismo? A semaglutida é um análogo do GLP-1 que demonstrou reduzir a ingestão de energia, reduzir a fome e aumentar a sensação de saciedade. Foi comprovado que esse resultado se originou a partir da estimulação do receptor GLP-1 no Sistema Nervoso Central, o que, por sua vez, proporcionou modulação adicional aos neurônios relacionados à regulação do apetite, além de interferir na ingestão e na preferência de alimentos.
“Entretanto, vale lembrar que o remédio deve ser aliado a medidas como uma alimentação saudável, atividades físicas, controle emocional, consultas e exames, condições presentes nos estudos que demonstraram bons resultados para perda de peso por meio do remédio.” ressalta o médico Dr. Victor Lamônica.
Os médicos também lembram que prescrição e acompanhamento médicos para uso da semaglutida são estritamente necessários.
Esta pesquisa revelou que os participantes que utilizaram Wegovy tiveram uma média de redução de 17% em seu peso corporal em 68 semanas, o que equivale a aproximadamente 1 ano e meio, comparado ao grupo que recebeu placebo, que obteve uma redução média de apenas 2,4%.
No entanto, os estudos usaram o medicamento como um coadjuvante porque a perda de peso também incluiu aumento de atividades físicas e alimentação adequada.
Existem Contraindicações?
Distúrbios gastrointestinais (geralmente náusea, diarreia, vômito e constipação) foram os eventos relatados. A maioria dos eventos gastrointestinais foi de gravidade leve a moderada, transitória e resolvida sem interrupção permanente do regime.
“O medicamento não é recomendado para grávidas ou pessoas que estejam amamentando. Ele deve ser descontinuado ao menos dois meses antes de uma gravidez planejada.” finaliza o Dr. Victor Lamônica.