Duas pesquisas recentes sobre consumo de álcool moderado mostraram que mesmo aquela taça de vinho aos sábados pode prejudicar a saúde. Um dos estudos foi feito por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e o outro trabalho é da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. O estudo mais recente, de Washington, publicado pela revista The Lancet, contou com a análise de pessoas entre 15 e 95 anos, moradores de 204 países ou territórios, durante três décadas: de 1990 a 2020. Os pesquisadores concluíram que 1,34 bilhão de jovens e adultos ingeriram quantidades nocivas de bebidas alcoólicas em 2020. Além disso, eles também constataram que dos 15 aos 39 anos, o consumo de álcool não traz qualquer benefício à saúde. Já para os acima de 40 anos, a ingestão moderada pode ser benéfica, mas é uma afirmação controversa.

Além disso, os estudiosos apontaram uma distribuição da carga de doenças relacionadas à bebida, como câncer, doenças cardiovasculares e tuberculose. Os danos variaram entre as regiões analisadas, mas foi mais presente em maiores de 40.

Ainda assim, a pesquisa conclui que os maiores danos causados no mundo todo pelo consumo de álcool são acidentes, homicídios e suicídios, especialmente entre os mais jovens.

O professor de epidemiologia oncológica da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, Paul Pharoah, defende a associação entre bebidas alcoólicas e tumores do esôfago e de cabeça e pescoço. “Outras evidências sugerem que o consumo de álcool causa um risco aumentado de câncer de mama feminino, tumores de fígado e de intestino. Limitar o consumo é uma das muitas formas de viver um estilo de vida mais saudável e de reduzir o risco de câncer”. Outros problemas de beber socialmente

No estudo de Oxford, que foi publicado pela revista científica PLOS Medicine, quase 21 mil pessoas foram entrevistadas, com idade média de 54 anos, para contar sobre seus costumes alcoólicos. Primeiro, foram questionados se bebiam e depois quanto e com qual frequência.

Essas pessoas foram submetidas a exames de imagens e tiveram os níveis de ferro no cérebro analisados, assim como a atividade cerebral por meio de testes padronizados.

O resultado mostrou um aumento nos níveis de ferro no cérebro até em pessoas que apontaram um consumo acima de sete doses de álcool por semana, o que representa 56 gramas de álcool, ou cerca de 4 latas de cerveja por semana.

O acúmulo do mineral em algumas regiões cerebrais está relacionado a maior deterioração cognitiva, e também pode ser associado ao aparecimento de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer.

IstoÉDinheiro

O órgão de controle de medicamentos da UE disse, nesta quarta-feira (10), que tem como objetivo aprovar a partir de setembro uma vacina da Pfizer/BioNTech adaptada para duas subvariantes de propagação rápida da cepa Ômicron do coronavírus.

As variantes BA.4 e BA.5 estão provocando uma onda de novos casos na Europa e nos Estados Unidos, o que fez com que a OMS (Organização Mundial da Saúde) alertasse que a pandemia está longe de acabar.

A EMA (Agência Europeia de Medicamentos) anunciou que nesta segunda-feira (8) lançou uma revisão de uma versão adaptada da vacina da Pfizer destinada a essas duas variantes, que são mais transmissíveis e resistentes ao sistema imunológico que as versões anteriores do coronavírus.

"A EMA espera receber uma solicitação para a vacina adaptada BA.4/5 desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, que será avaliada para uma possível aprovação rápida em outono", disse um porta-voz da EMA à AFP em um comunicado enviado por e-mail.

Está previsto que esta chegue "pouco depois" da aguardada aprovação de duas vacinas mais adaptadas pela Pfizer e sua rival Moderna destinadas à cepa original do coronavírus e à subvariante BA.1 antes da Ômicron, disse o porta-voz.

Pfizer e Moderna apresentaram solicitações de aprovação separadamente para essas vacinas em 22 de julho, afirmou o porta-voz.

AFP

Para quem deseja ter filhos, é determinante que tenha um estilo de vida saudável, tanto a mulher como o homem precisam ter sua alimentação em dia para ajudar na hora da fecundação. Vícios e outros hábitos ruins, por exemplo, podem tanto prejudicar a qualidade do sêmem como a saúde dos ovários.

gravd

Em matéria do “Metrópolis”, Inarí Ciccone, nutricionista especialista em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP) e Mestre em Ciências da Saúde pela FMUSP, afirma que 15% dos casais são inférteis. “O sonho da maternidade e da paternidade pode ser um grande desafio para muitos casais que sofrem com a infertilidade. Estudos epidemiológicos demonstram que 15% dos casais apresentam infertilidade. No entanto, a concepção pode ser algo possível de se atingir de forma natural a partir de mudanças adequadas no estilo de vida”, disse.

Com o propósito de ajudar os casais a conseguirem ter uma boa fecundação, a profissional preparou duas listas, uma contendo alimentos que devem estar na dieta dos indivíduos e outras contendo o que deve ser evitado. 5 alimentos para ajudar a engravidar

Nozes: Segundo Ciccone, o consumo frequente delas tem relação com a melhora na qualidade dos espermatozoides e do óvulo, isso ocorre pois as castanhas contribuem como fonte de antioxidantes e gorduras boas.

Peixes de água fria: Tal alimento prova ser positivo para o sazonamento da célula reprodutiva masculina e feminina devido possuir ômega-3. Essa gordura saudável tem ação anti-inflamatória, além de também ter alta concentração de zinco.

Vegetais verdes escuros: A nutricionista aponta que o consumo regular desses alimentos pode aumentar o teor de antioxidantes na dieta das pessoas. Esse composto bioativo prova ser importante para a proteção das células reprodutivas.

Aveia: Seu consumo serve de ajuda para evitar os picos de insulina (hormônio capaz de afetar negativamente a produção dos hormônios sexuais), isso porque é fonte de fibra solúvel.

Ostras: Esses moluscos são fontes ricas de zinco. O mineral é muito importante para a formação do espermatozoide e para a maturação da célula reprodutiva da mulher, o oócito.

5 alimentos para atrapalhar a fecundação

Margarina: Sendo um alimento rico em gordura trans, a mesma pode interferir de forma negativa na qualidade das células reprodutivas.

Refrigerante: A alta quantidade de açúcar refinado, combinado aos corantes e compostos químicos, é prejudicial ao sistema reprodutivo. Ciccone diz que o alto consumo de refrigerantes pode reduzir em, pelo menos, 25% do potencial fértil na mulher e 33% no homem.

Biscoito recheado: A integridade da célula reprodutiva, tanto o óvulo como o espermatozoide, podem ter sua integridade prejudicada com a combinação de açúcar, farinha branca, corante e gordura vegetal hidrogenada.

Embutidos: Alimentos com grande quantidade de sódio, gordura saturada e nitritos (como é o caso do bacon e da calabresa), podem acarretar no aumento da resposta inflamatória, piorarem a eficiência dos hormônios e a qualidade das células reprodutivas.

Açúcar refinado e adoçante químico: Ao serem consumidos, esses alimentos desequilibram o metabolismo hormonal e favorecem reações que podem deteriorar células reprodutivas. A nutricionista aponta que o consumo de açúcar em excesso pode causar resistência à insulina.

 

Lorena R7

Foto: Reprodução/Instagram Karen Marielly e Universo da Gravidez.