• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Diversas pessoas que possuem a timidez estão associadas ao comportamento que pode está enraizado com a ansiedade social ou a fobia social. A timidez é um traço de personalidade e a ansiedade é um transtorno, que pode ocasionar limitações na vida profissional.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que cerca de 13% dos brasileiros sofrem com a ansiedade social, o que equivale a 26 milhões de pessoas. O quadro é caracterizado por sofrimento psíquico intenso, uma vez que inclui autossabotagem, isolamento social e baixa autoestima. Conseguir perceber os sintomas referentes ao problema é fundamental para realizar um tratamento adequado com o profissional.

Conheça os sintomas dos principais sinais de ansiedade social. Pessoas com dificuldade de se expressar são um dos motivos da insegurança. O indivíduo não reconhece as próprias qualidades focando só nos defeitos. A situação leva a pessoa a pensar dez vezes antes de falar e é comum ocorrer falhas em relação à clareza dos pensamentos. A ansiedade social também faz com que as pessoas restrinjam o convívio com outros indivíduos, os isolamentos é um dos artifícios para evitar essas situações.

A dificuldade de lidar com o chefe e colegas de trabalho também é uma característica da ansiedade social, sendo uma situação desafiadora. Segundo a psicóloga da Universidade de São Paulo (USP) Monica Machado, uma das explicações para esse cenário acontecer é o indivíduo com fobia social se sentir inferior diante da liderança. “ele enxerga no diretor por exemplo, um ser inacessível, bem maior e melhor. Acredita que se falar qualquer coisa será avaliado negativamente”. Comentou a médica.

De acordo com a psicóloga Mônica Machado, o indivíduo socialmente amoroso consegue encontrar diversos obstáculos na hora de conversar com alguma pessoa por quem se sente atraído. A pessoa com fobia social criando situações de autossabotagem para afastar o parceiro.

Lorena R7

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou hoje (20) o primeiro registro, no Brasil, de teste para diagnóstico de varíola do macaco. O kit molecular, fabricado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), detecta regiões genômicas dos vírus Orthopox, Monkeypox e Varicella Zoster.

variola

Segundo a Anvisa, o produto baseia-se em tecnologia de PCR em tempo real e é indicado para o processamento de amostras clínicas. Para conceder o registro, a agência analisou requisitos técnicos que incluem o desempenho clínico e o gerenciamento de risco, que servem para garantir adequabilidade do teste ao uso proposto.

“A avaliação do pedido de registro pela Anvisa levou 39 dias, incluindo 17 dias utilizados pela empresa solicitante para atender as exigências técnicas feitas pela agência. A avaliação dos testes para monkeypox ocorre em regime de prioridade na agência, conforme decisão da diretoria colegiada”, informou o órgão.

Em agosto deste ano, a Fiocruz já havia informado que o teste foi desenvolvido a partir das recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o diagnóstico da doença. O kit pode identificar o material genético (DNA) do vírus causador através da coleta de material das erupções cutâneas presentes no indivíduo.

O teste permite diferenciar os casos tidos anteriormente como "negativos" (sem infecção pelo vírus causador da monkeypox), dando maiores esclarecimentos acerca do vírus causador daquela infecção. O dado é importante para a vigilância epidemiológica do SUS.

A publicação do registro consta na edição desta terça-feira do DOU (Diário Oficial da União). A disponibilidade do produto no mercado, de acordo com a Anvisa, depende da empresa detentora do registro.

Agência Brasil

Foto: Reprodução / Paulo Schueler- Bio-Manguinhos/Fiocruz

O sono profundo, também chamado de “sono de ondas lentas”, é um termo usado para definir os estágios três e quatro do sono. Durante esses estágios, a frequência cardíaca e a respiração estão mais baixas, as ondas cerebrais diminuem e os músculos e olhos relaxam. Isso também é conhecido como a fase 'restauradora' do sono porque o corpo humano repara os tecidos e fortalece seu sistema imunológico.

qualidadesono

Enquanto uma pessoa dorme, ela experimenta diferentes fases do ciclo do sono. O sono profundo é o estágio necessário para que alguém acorde sentindo-se revigorado. À medida que se envelhece a quantidade de sono profundo obtida a cada noite diminui. Isso ocorre porque os corpos já estão totalmente desenvolvidos e um adulto não precisa do mesmo que as crianças.

Para ajudar a acalmar a mente e aprender a aumentar a quantidade de sono profundo a cada noite, algumas dicas valiosas podem ajudar. São elas:

Fazer exercícios físicos diários: não é segredo que ter uma sessão diária de exercícios é benéfico para dormir. Aqueles que malham durante o dia tendem a adormecer mais rápido do que aqueles que não malham. Pesquisadores também descobriram que aqueles que trabalham 150 minutos por semana são duas vezes mais propensos a ter uma boa noite de sono. No entanto, é importante evitar exercícios intensos logo antes de dormir, pois eles podem aumentar a frequência cardíaca – levando a uma interrupção do sono;

Comer mais fibra: uma dieta saudável faz mais do que apenas melhorar a perda de peso, também tem um impacto na qualidade do sono. Estudos mostraram que uma maior ingestão de fibras pode resultar em mais tempo gasto no estágio do sono profundo. Durante o dia, o ideal é fazer um esforço consciente para adicionar mais fibra à dieta, além de outros alimentos que promovem o sono;

Praticar ioga: não só a ioga é uma ótima maneira de centralizar corpo e mente, mas também pode promover uma melhor qualidade de sono. Um estudo descobriu que aqueles que praticavam meditação cíclica – um exercício que combina posições de ioga com períodos de descanso deitado de costas – eram mais propensos a experimentar um sono profundo e lento;

Evitar a cafeína sete horas antes de dormir: a cafeína é um estimulante que pode tornar mais difícil para que uma pessoa durma, além de também poder reduzir a quantidade de sono profundo. Um estudo descobriu que consumir cafeína sete horas antes de dormir reduziu a duração média do sono em uma hora. O ideal é optar por água, chá e outras bebidas descafeinadas, bem como leite morno e camomila;

Resistir à ingestão de bebida à noite: ingerir bebida alcoólica antes de dormir pode provocar o sono, mas é provável que a pessoa não consiga permanecer dormindo. Quando há a ingestão de bebida antes de dormir, o álcool é processado pelo corpo e muitas vezes cria um efeito de “rebatida” – acordando a pessoa no meio da noite e interrompendo o sono profundo. Caso cortar o álcool da rotina noturna parecer impossível, o recomendado é beber um copo no início da noite para evitar acordar durante a madrugada;

Criar uma rotina relaxante para dormir: o estresse de um dia de trabalho atarefado ou uma tarde cansativa com as crianças podem dificultar a mente a desfrutar do sono. Criar uma rotina personalizada para dormir pode ajudar o corpo a relaxar e reduzir qualquer ansiedade antes de dormir. A rotina de sono deve ser de 30 a 60 minutos e a chave é mantê-la consistente. Isso ajudará a mente a associar a rotina à hora de dormir e a preparar para um dia seguinte que seja produtivo;

Fazer do seu quarto um “santuário do sono”: o ambiente onde uma pessoa se deita toda noite deve ser próprio para dormir. Isso significa que não deve haver luzes brilhantes, ruídos altos ou uma temperatura elevada. Na mesa de cabeceira, o ideal é ter lâmpadas âmbar baixas e evitar usar dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir. Também é importante garantir que tenha um colchão confortável que o suporte enquanto dorme.

De toda forma, todo mundo é diferente. Algumas pessoas podem se beneficiar mais da adição de ioga à sua rotina diária, outras nem tanto. O recomendado é certificar-se de que está se preparando para uma noite de sono bem-sucedida com todos os elementos propícios para que ela seja completa.

3 min de leitura R7

Foto: divulgação /ASA

Neste Setembro Amarelo, é fundamental falar sobre a depressão infantil, quadro clínico cada vez mais comum em todo o mundo. Assim como os adultos, as crianças enfrentam adversidades e carecem de ajuda profissional, familiar e solidária.

De acordo com uma estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) e da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), em todo o mundo, mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofrem com a depressão. Em setembro de 2021, segundo um estudo realizado pela FMUSP (Faculdade de Medicina da USP), apenas no Brasil 36% dos jovens apresentaram sintomas de depressão e ansiedade. O levantamento foi realizado online com cerca de 6.000 voluntários na faixa etária de 5 a 17 anos.

Diante disso, atentar-se aos primeiros sinais do transtorno é uma atitude necessária. De acordo com o psicólogo especialista em saúde mental infanto-juvenil Miguel Bunge, o tratamento precoce faz grande diferença para o desenvolvimento da criança. “Sabemos que em 75% dos adultos que têm transtornos mentais, seja depressão, seja ansiedade, esse transtorno se iniciou durante o período da infância e não foi tratado, por isso é importante cuidar”, alerta Bunge.

O psicólogo adverte que a depressão se manifesta de forma diferente em criança, quando comparada à do adulto.

“Na depressão infantil, percebemos muitos sinais de irritabilidade e choro excessivo, que são traços menos aparentes no adulto. Há também alterações de autocuidado — a criança passa a não querer tomar banho, não querer escovar os dentes —, além da culpa excessiva e da falta de esperança, por exemplo”, explica Bunge.

E acrescenta: "Podem existir comportamentos de automutilação, como pegar objetos cortantes e se machucar, alterações de alimentação e no sono, isolamento social — ela começa a querer ficar mais sozinha, não sair, não ver pessoas — e queda do rendimento escolar”.

Nem toda criança que apresenta algum desses comportamentos receberá o diagnóstico de depressão, mas aquela que fica irritada com frequência, chora excessivamente e demonstra uma mudança de padrão de comportamento acende um alerta e merece uma investigação mais a fundo. Fatores de risco

Segundo Miguel, há motivos preexistentes que podem influenciar um quadro de depressão em crianças. Entre eles, estão: histórico de suicídio de algum familiar, bullyng e, consequentemente, o cyberbullying – violência praticada na internet.

“Situações de violência doméstica também estão incluídas. Pais que são muito agressivos, não só fisicamente, mas também verbalmente, que colocam aquela criança para baixo, minam a autoestima dela, aumentam o risco da depressão e, consequentemente, o suicídio daquela criança”, informa Bunge.

O tratamento mais eficiente para o transtorno é a combinação da psicoterapia e dos medicamentos, especialmente nos casos moderados e graves. A principal vertente da psicoterapia é a ativação comportamental.

R7