As Campanhas Nacionais de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação já iniciaram e segue até o dia 09 de setembro em Floriano. Com o objetivo de intensificar a ação e mobilizar toda a população para que levem as crianças a serem imunizadas, a Prefeitura de Floriano, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Coordenação de Imunização, realizará, no próximo sábado, 20, o “Dia D” de vacinação.
Em Floriano, todas as Unidades de Saúde estarão abertas das 08h às 17h para a vacinação. A vacina contra a Poliomielite é indicada para todas as crianças menores de 5 anos de idade. As menores de 1 ano receberão a dose que estiver em atraso ou a vacina prevista na rotina. As crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias devem receber uma dose extra da vacina pólio oral (gotinha), desde que já tenham recebido 3 doses da vacina inativada contra pólio (VIP). A meta é vacinar pelo menos 95% dessa população.
Já para a multivacinação, o público-alvo é formado por crianças e adolescentes de 2 meses a 14 anos, 11 meses e 29 dias. Estão disponíveis vacinas contra Meningite, Hepatite, Difteria, Pneumonia, Rotavírus, Febre Amarela, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Varicela, HPV, entre outras. A estratégia é atualizar a caderneta de vacinação de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação.
“Nossa equipe estará de plantão no próximo sábado para imunizar toda a garotada que esteja dentro da faixa etária estabelecida, facilitando para os pais que não podem levar os filhos durante a semana”, destacou a secretária municipal de Saúde, Caroline Reis.
Uma nova declaração científica da Associação Americana do Coração, publicada nesta quinta-feira (18), lista os sintomas mais comuns de seis doenças cardiovasculares e como eles podem variar entre homens e mulheres ao longo do tempo.
Doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes em todo o mundo e envolvem um grupo de condições: ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, doença valvular, acidente vascular cerebral, distúrbios do ritmo cardíaco e doença arterial periférica. “Algumas pessoas podem não considerar sintomas como fadiga, distúrbios do sono, ganho de peso e depressão como importantes ou relacionados a doenças cardiovasculares. No entanto, pesquisas indicam que sintomas sutis como esses podem prever eventos agudos e a necessidade de hospitalização", afirma em comunicado a professora Corrine Y. Jurgens, presidente do comitê de redação da declaração científica.
Sintomas mais frequentes de doença cardiovascular costumam ser dor no peito, formigamento nos braços e suor frio, por exemplo. Entretanto, há outros que podem passar despercebidos, especialmente quando o quadro é inicial. Ataque do coração
O ataque do coração, também descrito como síndrome coronariana aguda, que inclui o infarto agudo do miocárdio, é a perda súbita do fluxo sanguíneo para o coração, que ocorre normalmente por causa de placas de gordura nas artérias ou formação de coágulos.
Segundo o estudo, a dor no peito caracteriza essa condição. Ela é "frequentemente descrita como pressão ou desconforto e pode irradiar para a mandíbula, ombro, braço ou parte superior das costas".
Falta de ar, sudorese ou suor frio, cansaço incomum, náusea e tontura costumam ocorrer durante um ataque cardíaco.
As mulheres costumam relatar mais sintomas – além da dor no peito – do que os homens, de acordo com o comunicado.
Insuficiência cardíaca
Quando o coração de um indivíduo não consegue bombear o sangue necessário para todas as partes do corpo, ele sofre de insuficiência cardíaca. A falta de ar é o principal motivo que leva os pacientes a procurar atendimento médico
Essa é uma doença que tem uma série de outros sintomas que podem passar despercebidos. São eles: dor de estômago, náuseas, vômitos e perda de apetite; cansaço; intolerância ao exercício (relacionada à fadiga e falta de ar); insônia; dor (no peito e outras); distúrbios do humor (principalmente depressão e ansiedade); e disfunção cognitiva (névoa cerebral, problemas de memória).
"Na insuficiência cardíaca, as mulheres relatam náuseas, palpitações e alterações digestivas, além de níveis mais intensos de dor (em outras áreas do corpo, não apenas no peito), inchaço e sudorese", diz o relatório. Doença da válvula cardíaca
A doença da válvula cardíaca está associada à insuficiência cardíaca e tem também como sintoma em comum a falta de ar.
Nesse quadro, o problema é no controle do fluxo sanguíneo do coração. Em casos leves, os pacientes podem não apresentar sintomas por anos e, posteriormente, ter sinais semelhantes aos da insuficiência. Porém, essa doença pode causar ainda hipertensão pulmonar. Acidente vascular cerebral
Também conhecido como derrame, o AVC (acidente vascular cerebral) ocorre quando há bloqueio ou rompimento de um vaso sanguíneo que supre o cérebro.
Os principais sintomas de um AVC são paralisia em um lado do rosto, fraqueza em um dos braços e dificuldade para falar.
Os pacientes também podem apresentar confusão, tontura, perda de coordenação ou equilíbrio e alterações visuais.
Pessoas com suspeita de AVC precisam ser levadas imediatamente para o hospital. Nesses casos, mais tempo significa mais risco de morte ou de sequelas. Arritmias
Pacientes com distúrbios do ritmo cardíaco costumam relatar palpitações ou sensação de batimentos acelerados.
Mas também podem ocorrer cansaço, falta de ar e tontura, comuns a outros quadros de doenças cardiovasculares.
"Menos comumente, dor no peito, tontura, desmaio ou quase desmaio e ansiedade podem ocorrer em algumas pessoas com distúrbios do ritmo cardíaco", afirmam os autores do estudo. Doença arterial periférica e doença venosa periférica
Indivíduos com doença arterial periférica têm o fornecimento de sangue para as pernas afetado. Pode não haver sintomas, mas, quando há, geralmente é relatada uma dor nos músculos da panturrilha durante caminhada (e que desaparece com o repouso).
Já a doença venosa periférica tem características parecidas, mas somam-se, além da dor, cansaço, cãibras, síndrome das pernas inquietas e irritação de pele.
Reduzir o consumo de proteínas pode ajudar a controlar a síndrome metabólica e alguns de seus principais sintomas, como obesidade, diabetes e hipertensão. Foi o que mostrou um estudo feito por pesquisadores brasileiros e dinamarqueses com o objetivo de comparar os efeitos das dietas com restrição proteica e calórica em seres humanos. Os resultados foram publicados na revista Nutrients.
A síndrome metabólica é um conjunto de condições – entre elas hipertensão, nível elevado de açúcar no sangue, acúmulo de gordura em torno da cintura e colesterol alto – que aumenta o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes.
“O estudo mostrou que diminuir o consumo de proteínas para 0,8 grama [g] por quilo [kg] de peso corporal foi suficiente para atingir quase os mesmos resultados clínicos de uma dieta com restrição calórica, mas sem a necessidade de reduzir as calorias ingeridas. Os resultados sugerem a possibilidade de a restrição proteica ser um dos principais fatores que levam aos efeitos conhecidamente benéficos da restrição alimentar. Com isso, a dieta de restrição de proteínas pode ser uma estratégia nutricional mais atrativa e relativamente mais simples de ser seguida por indivíduos com síndrome metabólica”, afirma Rafael Ferraz-Bannitz , doutor pela FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo) e primeiro autor do artigo.
O estudo foi financiado pela FAPESP por meio da bolsa de doutorado de Ferraz-Bannitz e de um Projeto Temático coordenado pelo professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Marcelo Mori, cujo objetivo é mimetizar, por meio de diferentes estratégias, os efeitos da restrição calórica.
A investigação envolveu uma equipe multidisciplinar e internacional com cientistas da USP, da Universidade de Copenhagen (Dinamarca), do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Unicamp. Dieta controlada
Durante 27 dias, os pesquisadores acompanharam 21 pacientes diagnosticados com síndrome metabólica. Os voluntários foram divididos em dois grupos e permaneceram por todo o período internados no Hospital das Clínicas da FMRP-USP, para que a dieta pudesse ser monitorada e seguida à risca.
A necessidade calórica diária de cada participante foi calculada com base no metabolismo basal (gasto de energia em repouso). Em um grupo, os pacientes receberam uma dieta individualizada com 25% menos calorias que o considerado ideal. Nesse caso, a escolha dos alimentos foi feita de acordo com o padrão recomendado para a população em geral (50% carboidrato, 20% proteína e 30% gordura).
No segundo grupo, o consumo calórico diário também foi calculado individualmente com base no metabolismo basal. E, embora o valor de calorias indicado para cada indivíduo fosse respeitado (nunca ultrapassado), a proporção de proteínas da dieta foi reduzida, ficando em torno de 10% (sendo 60% carboidrato e 30% gordura). Um dado importante é que não houve diferença no uso de sal. Em ambos os grupos, os pacientes consumiam 2 g de sal por dia.
O estudo mostrou que tanto a dieta de restrição calórica quanto a de restrição proteica promoveram perda de peso devido à redução da gordura corporal e, desse modo, melhoraram os sintomas da síndrome metabólica. Sabe-se que a redução da massa adiposa está associada à redução da glicemia, dos níveis lipídicos e da pressão arterial.
“Após 27 dias de monitoramento, os dois grupos tiveram resultados semelhantes: redução dos níveis glicêmicos, perda de peso, controle da pressão arterial e queda dos níveis de triglicérides e colesterol. Tanto a dieta de restrição calórica quanto a que reduziu o consumo de proteína melhoraram a sensibilidade à insulina após o tratamento. Os pacientes tiveram ainda diminuição da gordura corporal, especialmente na região da circunferência abdominal e de quadril, porém, sem redução da massa magra [músculos]”, afirma Maria Cristina Foss de Freitas , professora da FMRP-USP e coordenadora do estudo.
Os resultados confirmam pesquisas anteriores realizadas em camundongos. “Só que, desta vez, conseguimos fazer um estudo clínico randomizado e totalmente controlado durante 27 dias, com cardápio personalizado segundo as necessidades de cada paciente”, ressalta Foss de Freitas.
Desse modo foi possível mostrar, em humanos, que basta a manipulação de macronutrientes de uma dieta – proteína, gordura ou carboidrato – para se obter os efeitos benéficos de uma restrição alimentar. “Vimos que a restrição proteica é suficiente para reduzir a gordura corporal e manter a massa magra. Isso é muito importante, pois em muitas dietas restritivas a perda de peso está associada também à diminuição de massa muscular”, comenta Ferraz-Bannitz.
O estudo não descreveu os mecanismos moleculares que possam explicar os efeitos benéficos da dieta de restrição proteica, mas os pesquisadores supõem que o consumo mínimo de proteína promova uma alteração no metabolismo dos pacientes, ou uma melhora na capacidade energética do organismo em propiciar a queima de gordura como uma forma de produção de energia para as células.
“Temos apenas hipóteses ainda e uma delas seria a ativação de vias moleculares que interpretam a redução de aminoácidos essenciais como sendo um sinal de redução da ingestão alimentar, levando assim à produção de hormônios normalmente aumentados durante o jejum. Estudos em modelo animal já demonstraram que essas vias estão envolvidas tanto nos efeitos da dieta de restrição calórica quanto na de restrição proteica, fazendo com que haja perda de gordura nos dois casos”, conta Mori .
Mesmo com os resultados promissores é preciso atentar para o fato de o estudo ter contado com a utilização de dietas individualizadas. Mori ressalta ainda que a pesquisa foi realizada com uma população específica: pacientes com síndrome metabólica que apresentavam diabetes, obesidade, hipertensão e colesterol alto.
“No entanto, fica difícil não pensar em extrapolar esse resultado. Sabemos que uma dieta vegana tem se mostrado positiva para casos de síndrome metabólica e também já foi verificado que o excesso de ingestão proteica, como é o padrão ocidental, pode ser um problema. Por isso, é preciso avaliar caso a caso. Não se pode esquecer que a carência de proteína pode levar a problemas graves – algo que já foi bem descrito no caso de gestantes, por exemplo”, diz.
Qual seu grau de dificuldade em fazer atividade física? Estamos cansados de saber os benefícios, mas arrumamos sempre uma desculpa. Seja o frio, o trabalho, o cansaço ou os filhos, essa atividade sempre acaba sendo deixada de lado. Mas será que precisamos dispor de muito tempo para manter a saúde em dia?
Estudos recentes da Universidade de Limerick, na Irlanda, revelam que uma caminhada de apenas dois minutos é o suficiente para prevenir doenças como o diabetes e problemas cardiovasculares.
O estudo descobriu que pessoas que caminhavam após as refeições apresentavam níveis mais baixos de açúcar e insulina no sangue. O pico da substância no organismo acontece de 60 a 90 minutos depois de se alimentar, logo, o ideal é caminhar neste momento.
A pesquisa indicou que ficar em pé também ajuda para diminuir os níveis de açúcar no sangue, em quantidades menores do que a caminhada. O ato de andar exige mais dos músculos, que irão utilizar o combustível disponível na corrente sanguínea. É aí que entra o açúcar, que será utilizado para produzir energia.
Nosso nível de açúcar no sangue aumenta frequentemente após as refeições. A produção de insulina para controlar esses níveis pode acarretar no desenvolvimento de diabetes tipo 2.
Mas não se preocupe: não é preciso correr uma maratona. Uma caminhada pelo escritório, pelo bairro ou até mesmo no jardim garante o resultado, além de ser uma ótima forma de combater o estresse durante o horário de trabalho.
E os benefícios da caminhada não param por aí. Cientistas da Universidade Highlands do Novo México, Estados Unidos, descobriram que o impacto dos pés no chão auxilia no suprimento de sangue para o cérebro, ao criar ondas de pressão nas artérias. Esse trabalho em equipe pode até aumentar o tamanho do cérebro!
Segundo os pesquisadores, o indicado seria andar por 15 minutos. Mas, para quem reclama da falta de tempo, de dois a cinco minutos já dão efeitos positivos. Que tal experimentar?