A vacina da Pfizer e da BioNTech é 73,2% eficaz na prevenção da Covid-19 entre crianças de 6 meses a 4 anos, mostraram novos dados das empresas nesta terça-feira (23), dois meses após o início da aplicação do imunizante nos Estados Unidos nessa faixa etária.
A vacina da Pfizer-BioNTech foi autorizada para crianças menores de 5 anos em junho nos EUA, com base em dados que mostraram que a vacina gerava uma resposta imune semelhante à das faixas etárias mais avançadas. Uma análise inicial baseada em dez casos sintomáticos de Covid-19 no estudo sugeriu uma eficácia da vacina de 80,3%. Mas especialistas advertiram que os dados eram preliminares, devido ao baixo número de casos sintomáticos.
Os dados atualizados divulgados nesta terça-feira mostraram que 13 crianças tiveram Covid-19 pelo menos sete dias após receberem uma terceira dose da vacina Pfizer-BioNTech, em comparação com 21 casos entre aqueles que receberam um placebo. A maioria dos casos foi causada pela subvariante da Ômicron BA.2, que foi dominante em março e abril, quando o estudo foi realizado. A Pfizer e a BioNTech também disseram que estão preparando um pedido de autorização aos EUA para a chamada vacina bivalente que tem como alvo as subvariantes da Ômicron BA.4/BA.5 para crianças com menos de 12 anos.
As empresas solicitaram na segunda-feira (22) a autorização dos EUA da vacina bivalente como reforço em pessoas com 12 anos ou mais.
O coronavírus alterou completamente o modo de viver de tudo e todos, pois trata-se de um vírus novo, muito infeccioso e com potencial de matar. Dessa forma, tal doença dominou, praticamente, todas as rodas de conversa, além de também “despertar” a criatividade das pessoas quanto à cura. Porém, segundo o "Metrópolis", há uma relação entre fazer exercícios físicos e Covid-19.
O site “Terra”, também apresentou que, por ser uma novidade, mesmo depois de mais de dois anos, são publicadas descobertas sobre o vírus. Falando nisso, o “British Journal of Sports” divulgou um estudo científico, que contou com um compilado contendo cerca de 15 pesquisas sobre a relação entre o coronavírus e atividades, mostrando que a prática regular de exercícios pode suavizar os efeitos da doença.
Os autores do estudo revelam ao público que a prática de atividade física consegue reduzir ligeiramente o risco de infecção pela covid-19. Porém, a descoberta principal dos mesmos é a queda de 36% na taxa de hospitalização, enquanto que a de morte diminuiu 43% entre aqueles que não são sedentários. Sendo assim, se o indivíduo faz exercícios rotineiramente, as chances de desenvolver um quadro mais grave da doença são bem menores.
Outro dado encontrado pelos cientistas, por intermédio dos estudos analisados, reflete o quanto de atividade física é necessário para alguém se manter saudável. Conforme eles, o recomendado é de, ao menos, 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana.
Mesmo que seja uma boa novidade, conforme informações divulgadas pelo “Terra”, os responsáveis pelo estudo admitem que a análise não é um veredito definitivo. Isso ocorre pois a metodologia dos estudos variar muito e maioria deles foi feita com informações fornecidas por seus próprios voluntários. Além desse detalhe, há também o risco de tendência, o que leva a ser publicados apenas os estudos que apresentam conclusões sobre possível efeito positivo da atividade física.
Por fim, ainda não se sabe, com certeza, o motivo por trás da prática de exercícios regulares ser capaz de proteger o organismo da pessoa da Covid-19. A ideia é que o exercício aumenta a capacidade imunológica do corpo e combata alguns fatores de risco da doença.
Estudo feito por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia (USC, sigla em inglês) e da Universidade do Arizona apresentou uma relação entre o hábito de assistir televisão com o aumento do risco de idosos desenvolverem demência. Enquanto que usar o computador ou ler um livro aparentam proteger o sistema cognitivo deles. Tais provas foram a público nessa segunda-feira (22), por intermédio da revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
Para o estudo, de acordo com informações do site “Metrópolis”, cientistas analisaram dados de 150 mil moradores do Reino Unido com ou mais de 60 anos coletados ao longo de 12 anos buscando compreender a ligação entre comportamento sedentário e os riscos de demência. Outro dado divulgado é que nenhum dos envolvidos tinha diagnóstico da doença no início do projeto.
Os responsáveis descobriram que é mais importante o tipo de atividade do que o tempo gasto sentado durante o período de lazer quando o assunto é o envelhecimento cerebral.
Conforme os dados, as pessoas que acabaram por desenvolver demência assistiam, pelo menos, três horas e 24 minutos de televisão por dia. Em comparação aos indivíduos que passavam menos de duas horas em frente ao aparelho, assistir quatro horas de TV por dia foi associado ao aumento de 20% no risco de demência.
Enquanto isso, uma hora de uso do computador tem relação com a redução de 25% do risco de desenvolvimento da comorbidade em comparação a nenhum uso.
O professor David Raichlen, autor do estudo, disse à agência de notícias da USC: “Sabemos de estudos anteriores que assistir televisão envolve baixos níveis de atividade muscular e uso de energia em comparação com o uso de um computador ou leitura”.
Segundo o próprio estudo, mesmo que ficar sentado por longos períodos, sem interrupção, estar associado à redução do fluxo de sangue no cérebro, a estimulação intelectual causado pelo uso do computador consegue neutralizar os efeitos negativos da posição.
Ainda de acordo com o “Metrópolis”, embora a pesquisa tenha mostrado que ficar sentado ininterruptamente por longos períodos está associado à redução do fluxo sanguíneo no cérebro, a estimulação intelectual que ocorre durante o uso do computador pode neutralizar os efeitos negativos da posição, de acordo com o estudo.
Pesquisadores da Universidade de Illinois em Chicago (UIC) descobriram que aumentar a produção de novos neurônios em camundongos com doença de Alzheimer (DA) resgata os déficits de memória dos animais. O estudo representa uma possível estratégia para o tratamento da doença.
O estudo, publicado em 19 de agosto no Journal of Experimental Medicine (JEM), mostra que novos neurônios podem ser incorporados em circuitos neurais que armazenam memórias e restauram sua função normal, sugerindo que o aumento da produção de neurônios pode ser possível, uma estratégia viável para o tratamento de pacientes com DA.
"Nosso estudo mostra pela primeira vez que defeitos na neurogênese hipocampal desempenham um papel nos déficits de memória relacionados à DA, reduzindo a disponibilidade de neurônios imaturos para a formação da memória", disse Orly Lazarov, professora do Departamento de Anatomia e Biologia Celular da Universidade. de Illinois no hospital Chicago Medicine*.
"Em conjunto, nossos resultados sugerem que o aumento da neurogênese pode ter valor terapêutico em pacientes com DA", complementou a pesquisadora. A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada pela perda progressiva da memória e da função cognitiva. Os mecanismos de perda de memória são amplamente desconhecidos. O comprometimento precoce da memória na DA afeta a memória episódica, o reconhecimento espacial, a semântica e a orientação visual
No Brasil, 1,2 milhão de pessoas sofrem da doença de Alzheimer a cada ano e outras 100 mil são diagnosticadas com a doença, segundo o Ministério da Saúde.
O que diz o estudo
A pesquisa, realizada em camundongos com doença de Alzheimer, promove em animais um processo chamado neurogênese, que produz novos neurônios para o cérebro. Os cientistas usam a engenharia genética para "desligar" os genes envolvidos na morte de células-tronco neurais, resultando em neurônios e, assim, mais células cerebrais sendo criadas.
Após o procedimento, os camundongos começaram a desenvolver mais novos neurônios. Segundo os cientistas, as células podem se integrar em circuitos neurais e restaurar as funções de armazenamento da memória. Os animais passaram por dois testes diferentes demonstrando comprometimento de memória devido à doença de Alzheimer pode estar relacionado a falhas na neurogênese.Lazarov e colegas demonstraram a importância dos neurônios recém-formados para a formação da memória. Eles inativaram neurônios recém-formados em camundongos com Alzheimer e, assim, observaram uma perda dos benefícios do aumento da neurogênese, impedindo qualquer melhora na memória dos animais.
Antes que qualquer terapia baseada em neurogênese possa ser testada em humanos com doença de Alzheimer, as descobertas da equipe da UIC em camundongos devem ser confirmadas por outras pesquisas complementares. Assim, Lazarov e sua equipe esperam desenvolver drogas ou outros tratamentos que possam estimular as células-tronco do cérebro humano a melhorar a neurogênese.
Lazarov disse que o trabalho pode levar a toda uma nova linha de medicamentos que podem restaurar a memória dos pacientes.