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Um artigo publicado na terça-feira (31) no Journal of Alzheimer's Disease mostra que pessoas obesas sofrem neurodegeneração cerebral em níveis semelhantes aos de indivíduos com a doença de Alzheimer.

obesidade

Os achados, afirmam os autores do estudo, sugerem que a perda de peso pode retardar o declínio cognitivo e reduzir o risco de demência com o passar dos anos.

Para o estudo, os cientistas usaram amostras de mais de 1.300 pessoas e fizeram comparações entre obesos e não obesos, e pessoas diagnosticadas com Alzheimer e outras saudáveis.

Dessa forma, eles criaram mapas de atrofia da massa cinzenta do cérebro para cada grupo.

Ao analisar os dados, os pesquisadores constataram, por exemplo, que o afinamento no córtex temporoparietal direito e no córtex pré-frontal esquerdo foi semelhante em indivíduos obesos e naqueles com Alzheimer.

Essa descoberta mostra, segundo os autores, que a obesidade pode causar o mesmo tipo de degeneração encontrado em quem sofre com a doença de Alzheimer. Estudos anteriores já tinham relacionado a obesidade ao Alzheimer, mas do ponto de vista de danos cerebrovasculares e do acúmulo de proteína beta-amiloides no cérebro.

“Nosso estudo fortalece a literatura anterior, que aponta a obesidade como um fator significativo na doença de Alzheimer, e mostra que o afinamento cortical pode ser um dos mecanismos de risco em potencial. Nossos resultados destacam a importância de diminuir o peso em indivíduos obesos e com sobrepeso na meia-idade, para diminuir o risco subsequente de neurodegeneração e demência”, afirma em comunicado Filip Morys, pesquisador do The Neuro (Montreal Neurological Institute-Hospital) da Universidade McGill e primeiro autor da pesquisa.

No Brasil, um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais fez uma previsão de que, até 2023, haverá um recorde de pessoas obesas.

Atualmente, 22% da população brasileira está obesa, taxa que dobrou desde 2006, segundo o Ministério da Saúde. Mas o estudo calcula que, nos próximos sete anos, um terço terá obesidade.

O excesso de peso representa uma série de riscos à saúde, principalmente se permanecer por muitos anos.

Indivíduos obesos têm mais incidência de hipertensão e diabetes e maior chance de desenvolver alguns tipos de câncer.

R7

Foto: Pixabay

Só quem já sofreu com diarreia crônica sabe o quanto é incômodo as constantes idas ao banheiro, dores abdominais e até mesmo desidratação e perda de peso. Porém, esses também podem ser os sintomas de uma doença inflamatória intestinal.

Essa confusão é recorrente até mesmo no meio médico e leva a um diagnóstico tardio da doença. Isso é preocupante porque prejudica o tratamento e a qualidade de vida do paciente. Como se não bastasse, um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia com base em dados do Data SUS entre 2012 e 2020 mostrou que a incidência desse tipo de doença nos brasileiros subiu aproximadamente 15% ao ano. Em 2012, a proporção era de 30 casos a cada 100 mil habitantes; já em 2020, 100 a cada 100 mil habitantes.

Então, para ter um diagnóstico mais rápido e ficaz, deve-se buscar profissionais de saúde experientes e especializados em doença inflamatória intestinal. Por isso, a Rede D’Or criou o programa de cuidado Gastro D´Or.

O que é o Gastro D´OR?

O programa de cuidado Gastro D’Or, especializado em Gastroenterologia, conta com uma equipe médica experiente, especializada e capaz de lidar com diferentes necessidades. Além disso, possui toda a infraestrutura necessária para realizar exames que auxiliem no diagnóstico precoce da doença inflamatória intestinal (retocolite ulcerativa ou doença de Crohn).

O protocolo interno seguido em todo o território nacional visa oferecer um serviço integrado, amplo e multidisciplinar que contemple todas as etapas do processo: diagnóstico, tratamento e acompanhamento.

Para isso, existem profissionais diversificados durante o atendimento: gastroenterologista, coloproctologista, nutricionista e psicólogo. Essa equipe é capaz de realizar o diagnóstico precoce, preparar o paciente para a cirurgia – caso necessário – e também para tratamento com imunossupressores ou imunobiológicos, bastante usados em pessoas com doença inflamatória intestinal.

Para que tudo isso funcione em perfeita harmonia, existe o suporte das enfermeiras navegadoras. Essas profissionais são responsáveis pelo atendimento de forma integral e por acompanhar exames, consultas, datas e evolução do paciente. Trata-se de uma peça fundamental para aumentar o envolvimento do enfermo com o tratamento, gerando menos complicações e entregando um serviço terapêutico melhor.

O que é uma doença inflamatória intestinal?

As Doenças Inflamatórias Intestinais atingem majoritariamente adolescentes e adultos jovens (15-40 anos) e ocorrem por um processo inflamatório crônico do intestino delgado e/ou do intestino grosso e reto . Essas enfermidades ainda não possuem causa conhecida, mas acredita-se que esse mau funcionamento do sistema imunológico tenha relação com estresse urbano, má alimentação e hereditariedade.

R7

Uma simples ida à manicure — com direito a um corte profundo na área da cutícula — rendeu a uma moradora da Califórnia (EUA) um câncer de pele.

cancerpele

Grace Garcia, de 50 anos, costumava frequentar sempre a mesma manicure, mas no fim de 2021, com a movimentação antes do Dia de Ação de Graças, ela foi a outro salão, que parecia "chique".

"Ela [manicure] me cortou, e o corte não foi apenas um corte normal na cutícula. Ela me cortou fundo, e foi uma das primeiras vezes que isso aconteceu comigo", contou Grace ao programa de TV Today, da emissora NBC.

A cliente ainda afirma que não pôde verificar naquele momento se a profissional utilizou instrumentos esterilizados.

O corte virou uma lesão que, de acordo com Grace, "nunca melhorou", mas não estava tão ruim assim.

Ela recorreu a uma pomada antibiótica, mas continuou com uma protuberância no dedo lesionado. Foi então que a mulher decidiu procurar um médico, mas saiu com o diagnóstico de um "calo de escrever", algo que considerou inadequado, pois ela não usava o seu dedo anelar quando escrevia.

Em abril de 2022, Grace foi ao ginecologista, que sugeriu que ela procurasse um dermatologista. Esse último disse apenas para ela ficar de olho na lesão.

O machucado evoluiu de uma protuberância para uma ferida aberta e, posteriormente, para uma verruga. Foi quando ela foi a outro dermatologista e foi submetida a uma biópsia. "Eu sabia que não era bom", desabafou ao Today.

O que se descobriu foi um carcinoma de células escamosas, um tipo comum de câncer de pele.

Embora esse tumor seja muito frequente por exposição ao sol, no caso de Grace, os médicos acharam algo raro: a causa do câncer era o papilomavírus humano, o HPV.

"É muito raro por várias razões. De modo geral, as cepas que causam câncer do ponto de vista do HPV tendem a ser mais transmitidas sexualmente", explicou ao programa o dermatologista Teo Soleymani, que atendeu Grace.

Segundo o especialista, a lesão provocada pelo alicate no dedo da paciente "se tornou a porta de entrada" do vírus.

"Então aquela pele grossa que temos nas mãos e nos pés que funciona como uma barreira natural contra infecções e coisas assim não existia mais, e o vírus foi capaz de infectar a pele dela", acrescentou.

A descoberta do câncer em estágio inicial "provavelmente a salvou de ter o dedo amputado", comentou o médico.

Ela passou por uma cirurgia que usou uma técnica que permite ao médico ver 100% da borda do tumor e retirá-lo integralmente, o que garante uma "alta taxa de cura" sem remover muita pele.

Soleymani recomendou ainda que qualquer pessoa que tenha um crescimento na pele que não desapareça em cerca de quatro semanas deve procurar um médico. Além disso, ele recomenda a vacinação contra o HPV como forma de minimizar os riscos.

O câncer de unha, especificamente, é um tipo diferente do identificado em Grace. Ele pode ser confundido, por exemplo, com uma micose.

Foto: reprodução Tik Tok

O SUS aplicará a partir de 27 de fevereiro a vacina bivalente contra a Covid-19 da Pfizer. Trata-se de um imunizante atualizado para fornecer um nível mais elevado de proteção do que as vacinas de primeira geração.

biotech

A vacina é a resposta a uma necessidade que se observou nos últimos anos. O coronavírus causador da Covid mudou significativamente desde a sua descoberta, em janeiro de 2020, em Wuhan (China). Todos os imunizantes de primeira geração foram desenvolvidos a partir da cepa de Wuhan. Embora eles tenham se mostrado cruciais para prevenir um grande número de casos graves, hospitalizações e mortes, já não conseguem evitar, na maioria dos casos, que uma pessoa seja infectada, dadas as mutações adquiridas pelo vírus.

A Pfizer desenvolveu, então, um imunizante que contém antígenos da cepa de Wuhan e também da Ômicron, cujas subvariantes são as que predominaram de um ano para cá. Por haver essa dupla proteção, ela é chamada de bivalente.

As subvariantes incluídas na proteção da vacina são a BA.4 e BA.5. Ela é feita para ser usada como reforço em indivíduos que tiveram o esquema primário com vacinas monovalentes.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a vacina bivalente em novembro de 2022 para a população a partir de 12 anos.

Elas podem ser aplicadas em quem tiver esquema primário completo – a partir de duas doses – e três meses após a última vacina de Covid.

O Ministério da Saúde definiu que os primeiros a receber o imunizante bivalente serão idosos com mais de 70 anos.

O primeiro grupo também inclui residentes de instituições de longa permanência, indivíduos imunocomprometidos, moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

A segunda fase contempla pessoas de 60 a 69 anos. Em seguida, entram gestantes e puérperas. Por último, profissionais da saúde.

O governo terá 49 milhões de doses da vacina bivalente para esses grupos. A meta é imunizar 90% dessa população.

"A ideia é garantir vacinação de reforço com bivalente para os grupos prioritários logo agora no começo do ano. São justamente as pessoas que têm maior risco de se expor e de morrer por Covid-19", disse o diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, Éder Gatti, em apresentação na quinta-feira (26).

Um estudo realizado em Israel mostrou que as vacinas bivalentes reduziram em 81% o número de hospitalizações por Covid-19 em idosos acima de 65 anos.

Também houve redução de 86% do risco de morte nessa faixa etária, segundo a pesquisa, que analisou dados de mais de 500 mil pessoas. AVC

O anúncio de autoridades de saúde dos EUA sobre uma possível relação entre a vacina bivalente da Pfizer e risco aumentado de AVC (acidente vascular cerebral) em idosos tem tomado conta das redes sociais, especialmente em grupos antivacina.

As estatísticas estão sendo analisadas pelos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) e pela FDA (agência reguladora de medicamentos), mas não há evidências concretas dessa relação.

Cabe ressaltar que indivíduos acima de 65 anos já são naturalmente mais suscetíveis a problemas cardiovasculares, incluindo AVC.

Os técnicos perceberam ainda que os pacientes que tiveram derrame tinham recebido o reforço da vacina de Covid e o imunizante contra a gripe simultaneamente, algo que também é investigado.

Desta forma, as duas agências norte-americanas continuam encorajando a população a tomar o reforço, já que os idosos são o público que mais pode ter complicações por causa da Covid-19, mesmo que tenham sido vacinados com esquema primário.

R7