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Verão é, sem dúvidas, a estação mais quente do ano. O período de altas temperaturas é também aquele reservado por muitas pessoas para viajar e aproveitar o merecido descanso. E, se é descanso, quer dizer que falta rotina e preocupações, até com a alimentação. Por isso, que a temporada exige tanto cuidado e atenção com a famosa intoxicação alimentar.

Também conhecida como gastroenterite, a doença precisa de mais atenção nas férias, entre outros motivos, por causa do calor excessivo. As altas temperaturas contribuem para a proliferação de bactérias e fungos, que aceleram a decomposição dos alimentos, principalmente os que são armazenados inadequadamente.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 600 milhões de pessoas são intoxicadas no mundo todos os anos. A doença é uma condição de saúde e uma resposta do corpo após o consumo de alimentos ou água contaminados por microorganismos ou toxinas que causam a intoxicação, provocada por bactérias, fungos ou vírus. A bactéria mais comum é a salmonella, presente em carnes e ovos mal cozidos.

A nutricionista Lilian Vieira, da plataforma Science Play, conta que três são as causas mais comuns de intoxicação: alimentos que foram mal armazenados, que podem estar fora do prazo de validade e que também foram mal preparados. “A nossa maior preocupação é com a desidratação. Os sintomas mais comuns são: náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal leve e mal-estar em geral, que podem durar até 15 dias”, afirma.

Mas, calma. É possível curtir o verão e as férias sem se intoxicar com qualquer comida ou bebida. Para isso, algumas recomendações são feitas. “Vários alimentos podem estar contaminados, mas o que a gente precisa ter mais cuidado é com o consumo de carnes cruas ou mal passadas. A higienização de verduras e hortaliças também deve ser observada. Verificar se a embalagem está ou não em boas condições é outra forma de evitar problemas. Algumas dicas são: evitar comer ovos crus, maioneses caseiras, observar a procedência da água que vai na preparação de sucos ou drinks, porque muitos casos de intoxicação ocorrem por conta da água de algumas cidades e até mesmo de alguns países que se viaja”, detalha a nutricionista.

Para aquelas pessoas que não conseguiram evitar, Lilian orienta que seja feita uma dieta branda que não estimule o intestino para que a desidratação não seja agravada. “Além do repouso, é recomendada a ingestão de muitos líquidos, como a água, água de coco e adoção de uma alimentação leve, equilibrada e pobre em gorduras. É recomendado que o paciente procure ajuda médica em casos mais graves ou que ultrapassem o prazo de 15 dias”.

R7