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A hora em que você faz as refeições tem impacto direto no gasto de energia, no apetite e também no processo de crescimento do tecido adiposo. A descoberta foi feita por pesquisadores do Brigham and Women's Hospital, em Boston (EUA), e publicada em um artigo na revista científica Cell Metabolism, na terça-feira (4).

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A equipe já sabia, com base em estudos anteriores, que comer mais tarde tinha impacto no ganho de peso, mas eles queriam entender quais eram os mecanismos que atuavam nesse comportamento. "Descobrimos que comer quatro horas depois faz uma diferença significativa em nossos níveis de fome, na maneira como queimamos calorias depois de comer e na forma como armazenamos gordura", revela em comunicado a médica e primeira autora do estudo Nina Vujović, pesquisadora do Programa de Cronobiologia da Divisão de Sono e Distúrbios Circadianos do Brigham and Women's Hospital.

O trabalho envolveu o acompanhamento de 16 pacientes que tinham IMC (índice de massa corporal) na faixa de sobrepeso ou obesidade. Eles foram divididos em dois grupos, com protocolos de alimentação diferentes. O primeiro adotou um horário estritamente agendado para as primeiras refeições do dia. O segundo recebeu as mesmas refeições, porém quatro horas mais tarde.

Eles também foram orientados nas três semanas anteriores ao acompanhamento a manter horários fixos de sono e vigília. Nos três dias antes do início do estudo, já estavam fazendo a mesma dieta que seria utilizada.

No laboratório, eles documentaram regularmente a fome e o apetite, além de fornecerem amostras de sangue ao longo do dia, dados de temperatura corporal e gasto de energia.

Ao analisar os resultados das amostras de sangue, os cientistas identificaram que o grupo que comeu mais tarde tinha alterações nos níveis de leptina e grelina, hormônios reguladores do apetite e que influenciam nosso desejo de comer mais.

A leptina, que sinaliza saciedade, diminuiu ao longo de 24 horas entre os que se alimentavam mais tarde, em comparação com o grupo que manteve horários de refeições mais cedo.

O grupo de alimentação tardia também queimou calorias em um ritmo mais lento e "exibiu expressão gênica do tecido adiposo para aumentar a adipogênese e diminuir a lipólise", o que, na prática, significa ter mais facilidade para o crescimento de gordura.

Essa é a primeira vez que cientistas identificam mecanismos fisiológicos e moleculares convergentes que relacionam a alimentação tardia ao aumento do risco de obesidade.

O grupo pretende fazer novos estudos para considerar outras variáveis que podem estar associadas ao horário das refeições.

R7

Foto: Freepik

O Piauí tem três novos casos confirmados de infecção pelo vírus monkeypox, também conhecido como “varíola dos macacos” ou “varíola dos roedores” totalizando 18 casos. Os três casos novos são de pacientes que residem na capital Teresina e em José de Freitas, com 13. Os outros casos são em Parnaíba com 1 e Batalha com 1 caso.

Do total, 11 dos 18 casos foram diagnosticados em jovens com idade entre 20 a 29, a maioria do sexo masculino. As informações são do Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), com dados atualizados até esta terça-feira (04).

A maior parte dos pacientes diagnosticados foram identificados na região conhecida como “Entre Rios”, ou seja, aquela que compreende a capital, Teresina. No local, 32 casos seguem em investigação, treze foram confirmados e 38 foram descartados.

Em todo o estado, 149 casos foram notificados, dos quais 51 casos seguem em suspeita, sendo que 70 já foram descartados e 18 pacientes confirmados com o vírus monkeypox.

Segundo Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Sesapi, diariamente o estado do Piauí realiza o monitoramento, em todos os sistemas de vigilância dos municípios e do estado para ter uma visibilidade sobre o contexto a nível nacional da doença.

“Chamamos a atenção para que os municípios diante de um caso clínico notifiquem os casos para que sejam investigados, confirmados ou descartados. A confirmação é feita através da coleta de exames para fechamento do diagnóstico. Os casos não são encerrados com diagnósticos clínicos, porque a patologia se assemelha a varicela. Daí a necessidade de se ter a confirmação pelo exame laboratorial”, explica Amélia.

A coordenadora reforça ainda que qualquer faixa etária apresentando sinais e sintomas é de extrema importância para a vigilância do município notificar, investigar e principalmente colher material para que o diagnóstico seja confirmado pelo exame laboratorial.

O secretário de Saúde, Neris Júnior, explicou que o estado segue em alerta para identificar e isolar novos casos. A Sesapi se prepara, principalmente no sentido de identificar o vírus, a fim de evitar o agravamento da doença no Piauí. “Estamos atentos e orientando sempre os municípios, sobre a importância da coleta do material e acompanhamento dos pacientes suspeitos, com isolamento, até a confirmação do caso”, explicou o gestor.

Sesapi

Um estudo realizado no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e pelo ISGlobal (Instituto de Saúde Global de Barcelona) demonstrou que as pessoas que foram imunizadas com duas doses da vacina CoronaVac – de vírus inativado – têm mais proteção contra a Covid-19 leve e grave quando recebem a dose de reforço à base de mRNA (Pfizer).

A pesquisa foi publicada no jornal Nature Communications e pretende fornecer base para a aplicação de estratégias de reforço em países em que a maior parte da população recebeu a vacina de vírus inativado – regiões de renda média e baixa –, principalmente com a chegada de novas variantes de preocupação.

“Nossas descobertas têm implicações imediatas nas estratégias de aplicação de reforço no contexto da variante Ômicron”, observou Otavio Ranzani, pesquisador do ISGlobal e primeiro autor do estudo, à Fiocruz. A análise foi realizada com quase 2,8 milhões de voluntários entre dezembro de 2021, quando a variante que circulava no Brasil era a Delta, e abril de 2022 (data em que a BA.1, da Ômicron, era responsável pela maioria das infecções por coronavírus).

Os pesquisadores avaliaram a efetividade da dose de reforço com a vacina de vírus inativado (CoronaVac) e com a de mRNA (Pfizer) em adultos brasileiros que receberam, inicialmente, duas doses da CoronaVac.

“O ponto forte do nosso estudo observacional é o grande tamanho da amostragem e da amplitude geográfica, cobrindo cada um dos 5.570 municípios no país”, explica o pesquisador da Fiocruz e da Yale School of Public Health, co-autor sênior do estudo, Julio Croda.

Os cientistas concluíram que a vacinação inicial com as duas doses da CoronaVac quase não fornece proteção contra os quadros leves de Covid-19 causados pela Ômicron. Já nas formas graves da doença, o imunizante fornece uma proteção de 40%-50%.

R7

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou participação no projeto "Corredor Cultural da Mulher" que será promovido até o final do mês de outubro pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer. As gestoras, Elineuza Ramos e Caroline Reis se reuniram para acertar os detalhes do evento que será marcado por ações e serviços voltados para a mulher florianense.

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“Para nós da Saúde é uma honra participar desse evento da Cultura. Vamos montar uma tenda no local com informações sobre os serviços e programas voltados à mulher existentes no município”, explica Caroline Reis, secretária de Saúde. 

A primeira edição do Corredor Cultural, realizado na Rua São Pedro, foi realizado em setembro passado com diversas manifestações culturais e fez parte da programação da Semana da Pátria, que também comemorou o Bicentenário da Independência.

O "Corredor Cultural" contou com diversas apresentações artísticas e culturais: apresentação da banda de música do município "Maestro Eugênio", música ao vivo com artistas da terra, além de apresentações de dança com grupo formado por moradores da zona rural, desfile com rainha e musa da vaquejada da região do Amolar; o evento ainda reuniu poesia, folclore como o Bumba meu Boi, exposição de artesanato e de artes plásticas assinadas por diversos artistas.

Da redação