A Saúde de Floriano-PI estará desenvolvendo campanhas no sentido de aumentar o número de crianças vacinadas contra a pólio.
Carolina Reis, que está secretária de Saúde, afirmou, em entrevista, que um organograma de trabalho já está sendo elaborado e o foco é com os servidores da área atingir a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. A entrevista foi concedida ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias.
O papanicolau é um exame rápido e simples, disponível no SUS (Sistema Único de Saúde), que permite a identificação de alterações nas células do colo uterino, que podem ser precursoras do câncer de colo de útero ou um sinal do início da doença.
Segundo informações divulgadas pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), este tipo de câncer é o terceiro mais incidente entre mulheres no Brasil. Apenas para o ano de 2022, foram estimados 16.710 novos casos da doença. O ginecologista e obstetra Alexandre Pupo, dos hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein, explica quais grupos devem se atentar para a realização do exame.
“A recomendação do Ministério da Saúde é a partir dos 25 anos de idade e já ter vida sexual. Antes disso, não há recomendação da coleta do papanicolau, a não ser pacientes que já tenham iniciado a sua vida sexual e sejam imunossuprimidas, ou por questões de doença, ou por transplante e uso de medicações imunossupressoras.”
E acrescenta: “uma outra situação seriam pacientes mais jovens e que, no exame de rotina ginecológico, seja identificado alguma alteração do colo do útero ou lesão sugestiva”. O exame também é comumente relacionado ao HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano), pois, de acordo com o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, “praticamente todos os tipos de câncer de colo do útero são causados pelo HPV”.
O ginecologista destaca que “a pesquisa do HPV é associada ao papanicolau para aumentar a sensibilidade, a capacidade de detecção de alterações de risco para a paciente”.
Além disso, o exame é capaz de identificar nas células as lesões relacionadas ao HPV e infecções, como a candidíase. Isto ocorre porque o material colhido é constituído por bactérias e fungos característicos, que podem ser reconhecidos no microscópio e analisados por um profissional especializado, como o citologista.
Grupos de risco
Os pacientes considerados mais suscetíveis e que devem realizar o exame são aqueles expostos a fatores de risco para o câncer de colo de útero, como tabagismo e a imunodeficiência, pessoas que têm alto risco para o HPV ou que possuem lesões precursoras do câncer.
“Esses seriam os pacientes do grupo de alto risco e que deveriam fazer o papanicolau anual. Fazendo dessa maneira a probabilidade de identificar uma lesão precursora apenas quando o câncer já está instalado diminui significativamente, praticamente zerando esta situação”, explica Pupo.
O ginecologista também acrescenta a este grupo os indivíduos que se expõem mais ao risco de contaminação, como aqueles que não utilizam preservativos, têm múltiplos parceiros e que já tenham tido alguma IST (infecção sexualmente transmissível). Assim como os demais, eles devem realizar o papanicolau anualmente.
Pupo alega que os pacientes que estão fora da lista, considerados de baixo risco, podem realizar o exame a cada três anos.
Todavia, o obstetra explica que existem situações não planejadas que exigem o teste, como “quando você tem alteração em um exame de papanicolau e, dependendo dessa alteração, é pedido que se repita no prazo de seis meses”. Detalhes do exame
O papanicolau começa com a colocação de um aparelho para entreabrir o tubo vaginal, popularmente conhecido como bico de pato, que permite a análise visual do médico.
Na sequência, o profissional colhe com uma espátula as células necessárias, que são esfregadas e fixadas sobre uma lâmina de microscópio e enviadas para análise.
“Na segunda parte, há a utilização de uma escova endocervical, como se fosse uma escovinha de rímel, que é colocada no canal cervical, e são feitas de três a cinco rotações de 360º. O que tem nessa escova também é colocado e esfregado sobre uma lâmina de microscópio”.
O papel do citopatologista será identificar durante a análise das amostra a presença de bactérias e fungos "e avaliar que tipo celular há ali, qual a quantidade de cada tipo, como está a coloração; e então ele consegue avaliar se existe algum risco de alteração do colo do útero ou não”, complementa o especialista.
Pole dance é muito mais do que apenas uma performance. A dança se tornou uma atividade física que desenvolve força, habilidade, flexibilidade e coordenação motora, além de trabalhar a estética corporal. Através de uma barra de aço, as coreografias possuem manobras aéreas que demonstram como o corpo humano é capaz de realizar movimentos fascinantes fazendo uso da técnica e da criatividade.
“Além de todos esses benefícios, o pole dance estimula o emagrecimento, trabalha o tônus muscular e promove saúde e bem-estar. Consequentemente, auxilia também em outros fatores como a autoestima”, explica a empresária e professora de pole dance, Juliana Muniz. Juliana é proprietária do Studio Downtown, situado na região do Grande ABC em São Paulo.
O estúdio de dança oferece aulas de pole dance nas mais diversas modalidades como: sensual, exotic pole, pole sport, strong pole sport e pole root, além de aulas de tecido acrobático, flexibilidade e alongamento, todos essenciais e complementares para as modalidades citadas.
“A modalidade Sensual é utilizada como dança, mas mais importante que isso, nós também estimulamos a autoaceitação. As aulas são formadas por coreografias simples nas quais qualquer pessoa pode realizá-las”, explica a empresária.
O Exotic Pole é uma vertente com origem russa e mais complexa, tendo como obrigatoriedade o salto acima de 15cm. É uma dança que requer mais resistência e força. Já o Pole Sport é a base de todas as outras e ensina todas as manobras desde as mais simples até as mais difíceis.
O Strong Pole Sport é uma modalidade que, além das manobras acrobáticas, trabalha o condicionamento físico e o fortalecimento dos músculos. O nome é de autoria do Studio Downtown. Outros estúdios de dança podem oferecer a mesma aula, mas com uma nomenclatura diferente.
E o Pole Root, também de nome autoral do Studio Downtown, é a junção de todas as modalidades, ele é, na verdade, o pole dance original de como ele começou, quando ainda não era dividido em outras categorias.
Por ter se originado em espaços “marginalizados”, como danceterias e boates noturnas, o pole dance hoje enfrenta uma quebra de tabus e preconceitos sociais, não só pelo estereótipo de ser apenas uma dança sensual, como pelo julgamento de que apenas um público específico pode praticar a dança. “Qualquer pessoa pode fazer pole dance. No Studio, por exemplo, no nosso quadro de alunos temos desde crianças de 8 anos de idade até mulheres com mais de 60 anos. Elas são advogadas, médicas, donas de casa...”, conta Juliana.
Juliana Muniz promoveu o primeiro no início deste ano o primeiro campeonato de pole dance do Grande ABC, o Inter Pole ABCD. A competição teve como tema “Valentes: Mulheres Que Mudam O Mundo”, que objetivou em homenagear mulheres inspiradoras ou alguma causa representativa da luta feminina através da arte da dança no pole dance e no mês de novembro a nova edição do campeonato será estadual.
Foi o que informou o Felipe Mázeo, coordenador de Imunização. Ele afirmou que não se possível no dia, mas logo em seguida, com a chegada de novas remeças, houve o processo e parte da população está sendo vacinada.
Tando as pessoas da zona urbana como da área rural, alvo da campanha, devem passar pelo processo dessa vacina que está direcionado às crianças.