Na Europa, a EMA (Agência Europeia de Medicamentos), órgão equivalente à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, aprovou nesta quinta-feira (1º) as vacinas contra a Covid-19 adaptadas para a variante Ômicron da Pfizer/BioNTech e Moderna, com alvo em campanhas de reforço para prevenir uma nova onda.

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Em um comunicado, a EMA, com sede em Amsterdã, informou que as vacinas "destinam-se à subvariante Ômicron BA.1, além da cepa original" do coronavírus, que surgiu na cidade chinesa de Wuhan em 2019. As doses estão destinadas a pessoas maiores de 12 anos que tenham recebido ao menos um esquema de vacinação primário contra a Covid-19.

Essas vacinas são versões adaptadas da Comirnaty, da Pfizer/BioNTech, e da Spikevax, da Moderna.

No entanto, não estão destinadas às cepas BA.4 e BA.5 da variante Ômicron, que dominaram o mundo nos últimos meses.

A EMA declarou recentemente que espera a aprovação dessas vacinas destinadas a essas subvariantes "já no outono".

Ontem, A FDA (Administração de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos) já tinha aprovado as versões atualizadas dos imunizantes.

No Brasil, a Pfizer entrou com pedido junto à Anvisa, no dia 19 de agosto, para a liberação da vacina. O imunizante da Moderna não é usado aqui.

AFP

Foto: David W Cerny/Reuters