A puberdade é o período da vida marcado por diversas mudanças físicas e mentais, marcando a passagem da infância para a vida adulta, durante esse processo ocorrem diversas alterações hormonais que geram mudanças como o aumento dos seios nas meninas, surgimento de barba e engrossamento da voz em meninos, surgimento de pelos pubianos, surgimento de características sexuais e diversas outras alterações.

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Ela ocorre, normalmente, entre os 8 e 13 anos de idade, no entanto, em alguns casos ela pode ocorrer antes dos oito anos, nesses casos elas são tidas como precoces.

Existem, basicamente, três tipos de puberdade precoce, a central, a periférica e a incompleta.

A central é a mais frequente de todas, ocorrendo mais frequentemente nas meninas, já a periférica consiste em um tumor que produz testosterona nos testículos dos meninos ou estrogênio no ovário das meninas.

A puberdade precoce é causada pelo aumento da presença dos hormônios sexuais no organismo antes do tempo natural, diversas razões podem influenciar esse acontecimento como a genética, o ambiente e até causas orgânicas, estudos indicam que na maioria dos casos a condição também pode ser hereditária.

No entanto, isso pode gerar alguns impactos na saúde da criança como a perda de potencial de crescimento devido à maturação óssea acelerada e pode até mesmo influenciar na adequação social na criança, aumentando as chances de que ela desenvolva transtornos psicológicos.

Por isso, nesses casos o indicado é que assim que indicados os primeiros sinais da puberdade precoce a criança seja levada a um médico especialista que irá analisar o caso e apresentar um parecer e avaliará a necessidade do uso ou não de medicamentos.

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Foto: Reprodução/Dr. Felipe Ladeira

O aparecimento de uma mancha na pele, ou mesmo uma ferida que não cicatriza, pode ser sinal de câncer. As lesões cancerígenas também podem se assemelhar a pintas e passarem despercebidas. Então, quando essas manchas devem preocupar?

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A dermatologista Meire Gonzaga, membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), explica que as manchas cancerígenas apresentam alguns padrões que podem ser observados no dia a dia. No geral, essas lesões costumam ser assimétricas, conter bordas irregulares, apresentarem mais de uma cor e tendem a aumentar de tamanho. No caso das pintas, elas têm aspecto escurecido.

“Outro sinal de atenção são aquelas crostas que aparecem na pele, que podem ser um pré-câncer ou já um câncer de pele que deve ser examinado pelo especialista. Então, se tem uma manchinha que apareceu, uma feridinha ou uma lesão que não cicatriza, é importante procurar um dermatologista”, destaca Meire.

Segundo a definição da SBD, este tipo de câncer é causado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, e pode ser dividido em: carcinoma basocelular, que é o mais comum; carcinoma espinocelular, o segundo mais frequente; e melanoma, tipo menos frequente e mais letal. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o melanoma é mais comum em pessoas adultas de pele branca; naquelas de pele negra, este tipo de tumor pode afetar áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.

Dados do instituto também indicam que o câncer de pele é o tipo mais comum entre a população brasileira, representando cerca de 30% dos diagnósticos envolvendo tumores malignos.

Apesar da alta incidência, a dermatologista Meire Gonzaga ressalta que o câncer de pele costuma ser menos letal se comparado aos outros tipos da doença. Ainda assim, o diagnóstico precoce é importante para aumentar as chances de cura e reduzir a possibilidade de as células cancerígenas se espalharem para outros órgãos.

Diagnóstico e tratamento

Quando há suspeita de um câncer de pele, o exame de dermatoscopia – realizado por meio de um aparelho que amplia a lesão – pode ser realizado, conforme explica a dermatologista.

“Existem algumas características que criam critérios que podem apontar para um câncer de pele ou afastar a suspeita. Se a lesão continua persistindo nessas características de suspeita, é importante que se faça uma biópsia da lesão para confirmar a presença ou não do câncer de pele”, explica Meire.

Após a confirmação do diagnóstico, o tratamento vai depender do tipo e do estágio no qual o câncer de pele foi detectado. Segundo a especialista, na maioria dos casos a extração da lesão pode resolver o quadro.

“Normalmente o tratamento mais eficiente é a remoção da lesão. Se essa lesão já está em um nível mais avançado, às vezes é necessário a radioterapia, quimioterapia ou ainda a imunoterapia. Então depende muito do tipo de câncer e em que estágio ele foi descoberto”, afirma Meire.

Para prevenir o câncer de pele, é importante manter o uso diário de protetor solar, mesmo dentro de locais onde não há contato direto com o sol; proteger a pele da exposição excessiva à luminosidade, usando chapéus e bonés, por exemplo; além de observar possíveis manchas que podem indicar uma lesão cancerígena.

R7

Foto: Freepik

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) aprovou nesta segunda-feira (12) uma vacina Pfizer/BioNTech visando especificamente as subvariantes BA.4 e BA.5, da Ômicron.

"O Comitê de Medicamentos para Uso Humano (CHMP, na sigla em inglês) da EMA recomendou a autorização de uma vacina bivalente adaptada visando as subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron, além da cepa original do Sars-CoV-2", disse a EMA em uma declaração. Esta vacina é uma versão nova e "mais eficaz", de acordo com a EMA, da vacina Comirnaty, da Pfizer/BioNTech. O imunizante foi utilizado no Brasil desde outubro de 2021, por exemplo.

Destina-se a pessoas com pelo menos 12 anos de idade que tenham recebido pelo menos uma vacina contra a Covid-19, disse a agência europeia. Vale ressaltar que as duas subvariantes da Ômicron são as que estão atualmente em circulação, por exemplo, no território americano. Em julho deste ano, o país registrou o dobro das internações do começo de maio graças à ascensão das sublinhagens, detectadas pela primeira vez em abril. A recomendação do CHMP será encaminhada à Comissão Europeia, que tomará a decisão final.

A EMA alertou no início deste mês que novas variantes do coronavírus podem aparecer neste inverno (boreal, verão Brasil), embora tenha dito que as vacinas protegerão a população contra formas graves da doença.

AFP

 

Há uma crença popular de que o café da manhã é a refeição mais importante do dia e fornece energia para toda a rotina do indivíduo. O ditado "café da manhã como um rei, almoço como um príncipe e jantar como um mendigo" é comumente utilizado para dar credibilidade a esse pensamento.

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Para grande parte das pessoas, consumir a maioria das calorias pela manhã melhora a perda de peso e a queima de calorias. Porém, um novo estudo publicado na Cell Metabolism mostrou que não é bem isso que acontece.

Para a professora e autora-sênior da pesquisa, Alexandra Johnstone, “existem muitos mitos em torno do momento de comer e como isso pode influenciar o peso corporal ou a saúde". Buscando pôr fim a essas dúvidas, os cientistas descobriram que ingerir a "maior refeição" no começo ou final do dia não interfere na forma pela qual o corpo metaboliza as calorias.

Os pesquisadores contaram com 15 homens e 14 mulheres que eram considerados saudáveis, mas estavam acima do peso ou obesos. Os voluntários foram submetidos a dietas controladas e a medições diárias de metabolismo.

Cada participante recebeu aleatoriamente, por uma semana, uma dieta isocalórica — equilibrada com 30% de proteína, 35% de carboidrato e 35% de gordura.

Após esse período, as pessoas passaram a consumir as refeições carregadas pela manhã ou à noite, durante quatro semanas.

No geral, os cientistas perceberam que os gastos de energia e a perda total de peso foram os mesmos nas dietas carregadas no período matutino e noturno. Os voluntários tiveram uma perda média de 3 kg.

Porém, os indivíduos que comiam a maior refeição pela manhã relataram sentir menos fome no fim do dia, o que poderia facilitar a perda de peso.

“Os participantes contaram que seu apetite era mais bem controlado nos dias em que tomavam um café da manhã maior e que se sentiam saciados durante o resto do dia”, diz Johnstone.

Para ela, “isso pode ser bastante útil no ambiente do mundo real", pois mudanças comportamentais podem tornar a dieta carregada pela manhã mais benéfica. A autora-sênior declara ainda que o experimento pode ser aplicado ao jejum intermitente, para determinar a melhor hora do dia para as pessoas, que seguem a estratégia, consumirem calorias.

A única limitação do estudo foi o fato de os testes terem sido conduzidos durante a vida livre, não no laboratório. Ademais, algumas medidas metabólicas ficavam disponíveis apenas pela manhã, não após o jantar.

Pensando em planos futuros, os cientistas pretendem ampliar as pesquisas sobre a maneira como o horário afeta o metabolismo, por exemplo, em pessoas que trabalham por turnos — é possível que elas tenham respostas metabólicas diferentes devido às alterações entre dia e noite.

Johnstone reitera, no entanto, que "uma coisa importante de notar é que, quando se trata de tempo e dieta, provavelmente não haverá uma dieta que sirva para todos".

Segundo ela, as descobertas visadas pelo grupo "serão o futuro dos estudos de dieta, mas é algo muito difícil de medir."

R7

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