A popular Maria Tereza, de Barão de Grajaú-MA, foi uma das pessoas que esteve participando das ações desta quinta-feira, 27, voltadas ao Outubro Rosa, uma programação que visa combater o câncer de mama.
A programação envolveu dezenas de profissionais em Saúde, inclusive médicos que deram apoio e ajudaram nas orientações. O que externou a Maria Tereza.
O Outubro Rosa é um projeto que visa prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O mês de Outubro já é conhecido, mundialmente, como um mês marcado por ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, conhecido como Outubro Rosa, é celebrado anualmente desde os anos 90.
O câncer de mama, em acordo com pesquisa, é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.
Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente.
Na cidade baronense, uma série de atividades foram desenvolvidas pela gestão municipal com o envolvimento de profissionais da Saúde e, participação de mulheres de várias comunidades. Nessa quinta-feira pela manhã, uma grande movimentação ocorreu e inúmeros atendimentos foram feitos. As imagens e reportagem são do Ivan Nunes que fez uma entrevista com a Nádia Ribeiro, secretária da Saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde de Barão de Grajaú-MA está realizando hoje o dia "D" de combate ao câncer, ainda pelo mês outubro rosa.
As ações estão envolvendo vários profissionais da Saúde e, esteve presente nesta manhã a prefeita Claudimê Lima. As imagens e reportagem é do Ivan Nunes.
Uma pesquisa inédita lançada nesta quarta-feira (26) revelou o perfil do câncer de pulmão no Brasil. Os dados mostram que a maioria dos brasileiros desconhece a gravidade da doença: apenas 15% citaram a severidade da doença, ante 24% do total na América Latina.
Outro dado alarmante é a quantidade de cigarros que os brasileiros fumam por dia: 39% fumam 11 ou mais cigarros por dia (acima da média de 27% da América Latina), sendo que 17% fumam todos os dias e 25% fumam ao menos três vezes por semana. O tabagismo (ativo ou passivo) está ligado a 80% dos casos da doença. A pesquisa mostrou que 28% dos brasileiros fumam cigarro, abaixo da média de 38% da América Latina, mas fumam mais. Ou seja, não é o país com maior incidência de fumantes, mas tem a maior porcentagem de pessoas que fumam mais de 11 cigarros por dia. Segundo a médica oncologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Suellen Nastri Castro, o dado é impactante.
“Apesar de ser menor a quantidade de fumantes do que na América Latina, eu ainda imaginava que a gente tivesse uma porcentagem menor, já que existem outras pesquisas que mostraram que teve uma redução importante. E quase 30% das pessoas ainda fumam e quando fumam são mais de 11 cigarros, isso é algo preocupante”, lamentou a médica.
Para ela, o estresse pode ser a causa. “Atualmente vivemos em um mundo onde está todo mundo ansioso, estressado, trabalhando muito e o cigarro tem muito essa questão, de a pessoa fumar muito mais quando está nervosa."
E acrescenta: "Outra questão é quanto ao estilo de vida hoje da população brasileira e mundial, estamos no limite do estresse e isso faz com que as pessoas tenham menor preocupação com a saúde."
O levantamento mostrou também que, no Brasil, 87% fazem ao menos uma visita preventiva por ano (check up geral). Com relação à atividade física, 56% fazem exercícios ao menos três vezes por semana.
A amostra da pesquisa foi de 2.179 pessoas no seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México. Foram entrevistadas pessoas com idades de 40 a 49 (61%), 50 a 59 (30%); 60 a 69 (8%) e 70 a 79 (1%). Percepção sobre o câncer de pulmão
O câncer de pulmão é o mais fatal do Brasil, com quase 12 mortes por 100 mil habitantes, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer). No mundo, a doença faz 1,8 milhão de vítimas por ano, sendo 86 mil mortes apenas nos países da América Latina.
A presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, defende a existência de campanhas de conscientização anuais para alertar sobre a prevenção e os sintomas da doença.
"Precisamos ter campanhas mais efetivas, mas para isso é preciso ter vontade política, onde a gente consiga ter campanhas de prevenção permanentes no nosso país e não esperar só os meses ‘coloridos’ [como outubro rosa] para gente propagar a mensagem da informação de qualidade e a importância de as pessoas cuidarem da sua saúde e com câncer de pulmão não é diferente."
Fundado há 13 anos, o Instituto Lado a Lado pela Vida é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade – o câncer e as doenças cardiovasculares – além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem. Dados
Em relação aos fatores de risco não relacionados ao tabagismo, o conhecimento é baixo: apenas 8% citaram sedentarismo; outros 8% citaram fatores genéticos e hereditariedade; 4% citaram exposição a agentes químicos e 5% sequer souberam citar um fator de risco.
Embora o tabagismo esteja ligado a 80% dos casos, sendo assim o principal fator de risco, ele não foi citado por 23% dos respondentes brasileiros e 25% dos latinoamericanos.
O conhecimento sobre sintomas também é baixo: 55% citaram problemas respiratórios (dificuldade de respirar, falta de ar, dispnéia, etc); 42% citaram problemas pulmonares (tosse, tosse seca, tosse recorrente, etc); 17% citaram diferentes tipos de dor (ao respirar, no peito, nas costas); 15% citaram fadiga e 3% perda de peso. Tumor letal
O câncer de pulmão é o tumor mais letal da América Latina, responsável por 86 mil mortes por ano na região, e chega a fazer cerca de 1,8 milhão de vítimas globalmente. Só no Brasil, a doença mata mais de 28 mil pessoas e gera quase 30 mil novos casos por ano, o que faz dela um dos cânceres mais incidentes.