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Um estudo apresentado neste fim de semana na 35ª conferência anual do Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia aponta pela primeira vez uma possível razão pela qual as mulheres costumam ter mais dificuldade do que os homens para abandonar o tabagismo.

nicotina

O artigo mostra que uma dose regular — equivalente a um único cigarro — diminui os níveis de estrogênio (um importante hormônio) no cérebro das mulheres. “Ainda não temos certeza de quais são os resultados comportamentais e cognitivos, só que a nicotina atua nessa área do cérebro. Porém, notamos que o sistema cerebral afetado é alvo de drogas viciantes, como a nicotina”, explica em comunicado a pesquisadora principal do estudo, a professora Erika Comasco, da Universidade Uppsala, na Suécia.

A área cerebral mencionada por ela é o tálamo, envolvido em respostas comportamentais e emocionais.

Sabe-se que as mulheres são mais resistentes à reposição de nicotina em tratamentos para deixar de fumar, além de terem apresentado mais recaídas do que os homens quando tentam abandonar o cigarro. Pessoas do sexo feminino ainda “apresentam maior vulnerabilidade à hereditariedade do tabagismo e correm maior risco de desenvolver doenças primárias relacionadas ao tabagismo, como câncer de pulmão e ataques cardíacos”, complementa a pesquisadora.

“Precisamos agora entender se essa ação da nicotina no sistema hormonal está envolvida em alguma dessas reações”, ressalta Erika.

Wim van den Brink, professor emérito de psiquiatria e dependência do Centro Médico Acadêmico da Universidade de Amsterdã, afirma que “a dependência do tabaco é um distúrbio complexo, com muitos fatores contribuintes”.

“É improvável que esse efeito específico da nicotina no tálamo (e na produção de estrogênio) explique todas as diferenças observadas no desenvolvimento, tratamento e resultados entre homens e mulheres fumantes. Este trabalho ainda está muito longe de uma diminuição induzida pela nicotina na produção de estrogênio para um risco reduzido de dependência de nicotina e efeitos negativos do tratamento e recaída em mulheres fumantes, mas merece uma investigação mais aprofundada”, conclui.

R7

Foto: Freepik

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde do estado do Piauí(CIEVS), confirmou mais 05 casos de Monkeypox (varíola dos macacos) no estado. Os casos foram confirmados em 03 cidades do estado.

De acordo com o Painel Epidemiológico Monkeypox do Piauí, no estado já foram confirmados 23 casos da doença. Os últimos 05 casos, foram inseridos nesta sexta-feira (14) e são de pacientes do sexo masculino das cidades de Picos (01), São João da Varjota (01) e Teresina(03). “A Sesapi está sempre vigilante com relação à varíola dos macacos e todas as demais doenças, prestando orientações às vigilâncias municipais sobre como proceder com casos suspeitos e confirmados”, explica a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.

Ainda segundo o painel, no Piauí 166 casos de varíola dos macacos já foram notificados, desses 23 foram confirmados,103 descartados, 26 ainda estão em investigação (suspeitos), 06 foram excluídos e 08 apresentaram resultados inconclusivos dos exames. As faixas etárias com maior prevalência dos positivos são de 20 a 29 anos, com 11 dos casos positivos e também nas idades de 30 a 39 anos com 08 casos confirmados, tendo a prevalência em pessoas do sexo masculino.

“É de fundamental importância a população ficar atenta aos sinais e sintomas da doença, e procurar os serviços de saúde do município caso comece a detectar sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e o surgimento de vesículas pelo corpo. Nossas unidades de saúde estão capacitadas para atender à população”, lembra a coordenadora.

Os casos confirmados estão registrados em 06 cidades piauienses, sendo a capital Teresina (18) a contabilizar o maior número. Os demais municípios são Batalha (01), José de Freitas (01), Parnaíba(01), Picos (01) e São João da Varjota (01).

“Lembramos também da necessidade de manter os cuidados para a prevenção da doença, que é transmitida através do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, por isso os cuidados com a higiene são fundamentais, além do uso de máscaras”, reforça Amélia Costa.

Sesapi

Os vetores de doenças podem ter sua disseminação e reprodução favorecida quando os resíduos não são gerenciados corretamente. De acordo com o Ministério da Saúde, o acúmulo de lixo ou seu armazenamento inapropriado, além da falta de armazenamento, favorece a proliferação de vetores ou patógenos.

Em 2022, o Piauí tem vivenciado um surto das arboviroses, indicativo constatado pelos números contidos no Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Segundo os dados, até setembro deste ano, o Estado registrou mais de 33 mil casos de dengue, chikungunya e zika.

A prevalência dos casos impressiona, foram notificados 24.626 diagnósticos de dengue, com uma incidência de 748,7 casos para cada 100 mil habitantes; 8.996 de chikungunya, com taxa de 273,5 a cada 100 mil habitantes; e 205 de zika, com incidência de 6,2 casos por 100 mil habitantes. Nesse cenário, o alerta é direcionado aos cuidados das autoridades e da população. Se não for feito o acondicionamento adequado dos resíduos sólidos, há um grande risco à saúde pública, sendo que os vetores de arboviroses se reproduzem em pequenos depósitos de água e, em grande parte, esses reservatórios são provenientes da má gestão dos resíduos.

O coordenador do setor de engenharia, segurança e meio ambiente do Grupo Natus Ambiental, Rafael Marques, explica como os resíduos devem ser descartados para evitar doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.

“Para evitar a proliferação da dengue a população nunca deve descartar resíduos em terrenos baldios, pois os mesmos podem servir como local de foco do mosquito o Aedes Aegypti que é o vetor da dengue. O correto é apresentar os resíduos para coleta, seja ela pública ou privada, para sua destinação em aterro sanitário devidamente licenciado”, afirma.

Rafael também alerta a população sobre o descarte irregular dos resíduos. “O correto é não descartar resíduos em terrenos baldios, já que durante esse período de chuvas, essas áreas de disposição irregular, podem virar criadouros do mosquito vetor da dengue. Sem falar que o descarte de resíduos nessas áreas é considerado crime ambiental. O correto é sempre acondicionar os resíduos em sacos fechados e armazená-los temporariamente em local coberto. Até que seja apresentado a coleta para sua destinação final ambientalmente adequada”, destaca.

Fonte: TCE

Desde o último domingo (9), estão em vigor as novas regras de rótulos para os alimentos no Brasil. As mudanças vão desde um selo, em forma de lupa, na parte frontal da embalagem, até a tabela nutricional, localizada na parte de trás dos produtos.

rotulos

A lupa determina se o produto tem excesso de açúcares adicionados, sódio ou gordura saturada. O objetivo é aumentar a clareza e facilitar a leitura do rótulo dos alimentos, para que os indivíduos possam fazer escolhas mais saudáveis. Porém, é preciso entender o que faz bem e o que faz mal à saúde para aprender a ler o rótulo.

A primeira questão é: se o produto tiver a lupa, não é indicado para o consumo.

"Pelo fato de ter a identificação, o consumidor já deve verificar os alimentos que são mais perigosos para a saúde. E, assim, procurar os que não têm a lupa", explica Ana Paula Bortoletto, pesquisadora do Nupens/USP (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo). Com a criação do selo, a expectativa é de que a indústria reformule os alimentos, para, assim, escapar da temida lupa — foram usados padrões internacionais para estabelecer os critérios.

Mas a reformulação pode não ser tão boa para o consumidor; por isso, é importante reparar na tabela nutricional e verificar a quantidade dos três nutrientes que originam o selo. Se eles estiverem muito próximos do limite, também é melhor evitar.

"Se não tiver lupa, é importante olhar a lista de ingredientes, especialmente para ver se aquele produto não é ultraprocessado ou se está no limite de sódio, açúcares adicionados e gordura saturada", orienta a nutricionista Laís Amaral, integrante do Programa de Alimentos do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

Os limites impostos pela Anvisa são:

  • Açúcares adicionados: a partir de 15 g por 100 g (para alimentos sólidos) ou de 7,5 g por 100 ml (para alimentos líquidos);
  • Gordura saturada: a partir de 6 g para cada 100 g (para alimentos sólidos) ou de 3 g por 100 ml (para alimentos líquidos);
  • Sódio: a partir de 600 mg por 100 g (para alimentos sólidos) ou de 300 mg por 100 ml (para alimentos líquidos).

R7

Foto: Freepik