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Nos últimos anos, a eficácia e a segurança das vacinas foram fortemente questionadas, com uma enxurrada de fake news nas redes sociais. Todas as vacinas, para as mais diversas doenças, usadas no Brasil têm segurança e eficácia comprovadas durante o processo de autorização na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas nem isso tem sido suficiente e o Brasil viu despencar os índices de cobertura vacinal nos últimos anos.

As inseguranças e dúvidas envolvem, por exemplo, a origem da vacina, a necessidade de novas doses e até mesmo por que alguns grupos devem se vacinar e outros não. Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou o calendário de vacinação de 2023 contra uma série de doenças, voltado para diversas faixas etárias, desde bebês até idosos.

O pediatra Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) explica que os calendários vacinais são determinados de acordo com a incidência, letalidade e gravidade das doenças circulantes, sendo alocadas conforme a faixa etária e condições que mais atingem (crianças, idosos, gestantes etc.).

Algumas vacinas, mesmo que aplicadas apenas na infância, acabam ajudando o sistema imune na criação de anticorpos, protegendo a pessoa ao longo da vida.

Outras, como a vacina contra a Covid-19, são de uso universal, ou seja, são aplicadas independentemente da idade. Vacinas que não consigam sustentar a proteção por longos prazos acabam necessitando de doses de reforço ao longo da vida.

R7

Dedicar 150 minutos por semana à prática de exercícios aeróbicos moderados ou intensos, como caminhar ou pular corda, pode reduzir significativamente – cerca de 30% – a quantidade de gordura no fígado.

correr

A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores do Penn State College of Medicine, dos Estados Unidos, e publicado no American Journal of Gastroenterology. Os cientistas comprovaram a recomendação do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, que já havia estipulado essa quantidade de exercícios como benéfica, mas também encontraram evidências de que a prática semanal é vantajosa para pacientes com DHGNA (doença hepática gordurosa não alcoólica).

"Nossas descobertas podem dar aos médicos a confiança para prescrever exercícios como tratamento para a doença hepática gordurosa não alcoólica", disse Jonathan Stine, professor associado de medicina e ciências da saúde pública e hepatologista do Milton S. Hershey Medical Center, em comunicado.

De acordo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a estimativa é que 30% da população global apresente DHGNA, sendo que aproximadamente metade desses pacientes podem evoluir para formas mais graves da doença, como cirrose e câncer. Atualmente, não há medicamentos aprovados para o tratamento da condição, ou uma cura. Sendo assim, o exercício é a melhor forma de melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

"Ter uma meta de atividade física será útil para os profissionais de saúde desenvolverem abordagens personalizadas, pois elas ajudam os pacientes a modificarem seus estilos de vida e a se tornarem mais ativos fisicamente", relata Stine. Para chegar a essa conclusão, os cientistas revisaram 14 estudos e participaram de pesquisas randomizadas e controladas sobre o assunto.

A equipe descobriu que, independentemente se o paciente perde peso ou não, o exercício físico aumenta 3,5 vezes a chance dele alcançar uma redução na gordura hepática (maior ou igual a 30%), em comparação com aqueles que seguem um tratamento clínico padrão.

Além do mais, os pesquisadores identificaram que 39% dos pacientes que praticavam 150 minutos de atividade física aeróbica tinham uma resposta considerável ao tratamento, em comparação àqueles que não seguiam o mesmo padrão.

Apenas 26% das pessoas que praticavam doses menores de exercício apresentaram uma melhora no tratamento.

"Os médicos que aconselham pacientes com DHGNA devem recomendar essa quantidade de atividade [150 minutos] a seus pacientes. Caminhada rápida ou ciclismo leve por meia hora por dia, cinco vezes por semana, é apenas um exemplo de um programa que atenderia a esses critérios", aconselha Stine.

O professor de medicina ainda incentiva que mais pesquisas se aprofundem nessa descoberta e comparem o impacto de diferentes exercícios na saúde de pessoas com altos índices de gordura hepática.

R7

Foto: Freepik

Viver com uma companheira ou companheiro pode contribuir para que você tenha níveis adequados de açúcar no sangue, independentemente do quão harmoniosa seja a relação, sugere um estudo publicado na revista científica BMJ Open Diabetes Research & Care.

casamento

O artigo, assinado por pesquisadores de Luxemburgo e do Canadá, usou dados de biomarcadores de uma amostra de base populacional inglesa de adultos com 50 anos ou mais e seus parceiros. As informações eram coletadas a cada dois anos. Foram incluídos na pesquisa 3.335 indivíduos entre 50 e 89 anos sem diagnóstico prévio de diabetes no período entre 2004 e 2013.

Todos os participantes fizeram visitas periódicas ao centro de estudo, onde foram realizadas coletas de sangue para medir os níveis glicêmicos deles.

Os voluntários também foram questionados se tinham marido, esposa ou parceiro com quem viviam, além de responderem a perguntas sobre o nível de tensão social e apoio dentro do relacionamento conjugal ou de coabitação.

Em um dos momentos do estudo (2004-2005), 76% deles eram casados ou moravam com alguém.

Foram ponderados outros fatores que podem impactar no diabetes, como idade, renda, emprego, tabagismo, atividade física, depressão e IMC (índice de massa corporal), além da rede de relacionamentos que a pessoa tinha (filho, outra família imediata, amigo, etc.)

Aqueles que passaram por divórcio, por exemplo, experimentaram mudanças significativas nos níveis de HbA1c (hemoglobina glicada), um medidor de glicemia, e também maior chances de diabetes.

Os pesquisadores sustentam a tese em outros estudos que concluíram que a solidão e o isolamento social aumentam os riscos de desenvolver diabetes tipo 2.

Todavia, o estudo foi observacional, e os autores destacam que não é possível estabelecer a relação causal entre casamento e diabetes.

"No geral, nossos resultados sugeriram que os relacionamentos conjugais/coabitantes estavam inversamente relacionados aos níveis de HbA1c, independentemente das dimensões de apoio ou tensão do cônjuge. Da mesma forma, essas relações parecem ter um efeito protetor contra os níveis de HbA1c acima do limiar pré-diabetes", escreveram os autores.

A perda de relacionamentos, seja por divórcio ou falecimento, é apontada pelos cientistas como algo que pode ser o ponto de partida para abordar os riscos à saúde, "mais especificamente a deterioração glicêmica regulação, associada a transições conjugais em adultos mais velhos”.

R7

Foto: Freepik