A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), divulga o Boletim Epidemiológico Covid-19 da 40ª Semana, referente ao período de 02 a 08 de outubro trazendo a redução do Índice de Transmissibilidade da doença, em comparação aos últimos sete dias. Houve também redução do número de casos e número de óbitos pela doença. A média móvel de casos da doença caiu em 23% na última semana.
O Boletim Epidemiológico Covid-19 da 40ª Semana, mostra que a taxa de transmissibilidade baixou de 0,83 para 0,53. Os números de internados em leitos clínicos por Covid-19 estão estáveis, passando de 22 para 23, nos últimos sete dias. E as UTI’s também apresentaram uma estabilização com leve subida de 12 leitos ocupados para 13. A ocupação dos leitos de estabilização teve um aumento, passando de 01 para 07 internados.
Outra informação importante é que até o momento não foram registrados óbitos por Covid-19 no mês de outubro. O último registro de morte pela doença aconteceu no dia 26 de setembro.
Segundo o secretário de estado da saúde, Neris Júnior a redução no número de casos e óbitos da Covid é um reflexo direto da vacinação. “As vacinas são essenciais para zerar totalmente as mortes pela doença e casos mais graves. Pedimos mais uma vez que a população complete seu esquema de vacinação para ficar completamente protegida”, afirma o gestor.
Um estudo publicado na revista científica BMJ Open Diabetes Research & Care descobriu que uma classe antiga de medicamentos contra o diabetes tipo 2, conhecidos como glitazonas ou TZDs (tiazolidinedionas), reduz em 22% o perigo de demência em pacientes com alto risco de desenvolver diabetes tipo 2 leve ou moderado.
A pesquisa levou em consideração que os pacientes com demência e diabetes tipo 2 têm alguns padrões fisiológicos parecidos; portanto, passou a analisar se os medicamentos para diabetes também poderiam ajudar a evitar ou tratar a demência, já que não havia, até então, dados consistentes sobre o assunto.
O método utilizado pelos cientistas comparou o risco de demência em idosos com pelo menos 60 anos, diagnosticados com diabetes tipo 2 e que foram tratados com sulfonilureia ou TZD, com os voluntários que receberam apenas metformina (outro antidiabético). “Essas descobertas podem ajudar a informar a seleção de medicamentos para pacientes [mais velhos] com [diabetes tipo 2] e alto risco de demência”, disseram os pesquisadores, em comunicado.
No total, os estudiosos utilizaram os registros eletrônicos de saúde, retirados do Sistema Nacional de Saúde de Assuntos de Veteranos, de 559.106 pessoas com diabetes tipo 2 entre janeiro de 2001 e dezembro de 2017.
Após no mínimo um ano de tratamento medicamentoso apenas com o TZD, os pacientes tiveram um risco 22% menor de ter demência por qualquer causa, quando comparados com aqueles que usaram apenas metformina.
De forma mais detalhada, o tiazolidinediona diminuiu em 11% o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer e em 57% de uma demência vascular. O estudo revela ainda que as doenças vasculares aumentam o risco de Alzheimer; portanto, os TZDs têm efeitos favoráveis no sistema vascular a partir do momento em que auxiliam a prevenir a condição. O TZD combinado com a metformina diminuiu em 11% o risco de demência por qualquer causa. Já o uso isolado de sulfonilureia aumentou esse risco em 12%. Sendo assim, os cientistas concluíram que a suplementação de sulfonilureia com metformina ou TZD pode equilibrar esses efeitos.
O estudo ainda descobriu que os pacientes que mais se beneficiaram com o uso de tiazolidinediona foram aqueles com menos de 75 anos, e pôs em pauta a importância de prevenir a demência. O medicamento também teve um efeito protetor maior em pessoas com sobrepeso ou obesas.
A pesquisa é considerada observacional — sem conclusões definitivas sobre causa e efeito —, pois os cientistas não tinham algumas informações, como a função renal e os fatores genéticos de cada paciente, e os participantes eram, em sua maioria, homens brancos.
No entanto, as conclusões dão base e incentivam mais estudos sobre o assunto e a criação de formas de redirecionar o medicamento contra o diabetes tipo 2 para a prevenção de demência priorizando os TZDs, por exemplo.
Um ensaio clínico preliminar de uma fórmula nasal da vacina anti-Covid desenvolvida pela universidade de Oxford em colaboração com o laboratório anglo-sueco AstraZeneca fracassou, segundo um comunicado divulgado nesta terça-feira (11).
Oxford estima que este estudo é o primeiro a ser publicado sobre uma vacina de vetor de adenovírus por spray nasal. Os pesquisadores observaram uma resposta de anticorpos nas mucosas nasais "em uma minoria de participantes", explicou a universidade de Oxford.
A resposta imunológica "sistêmica à vacinação intranasal também foi mais fraca que uma vacinação intramuscular", acrescentou o comunicado.
"Este spray nasal não funcionou tão bem quanto esperávamos", comentou Sandy Douglas, professora associada da universidade que participou do estudo. Ela ressaltou que um estudo na China obteve bons resultados com um vaporizador mais complexo que lança a vacina mais profundamente nos pulmões e estimou, portanto, que é possível que uma grande parte da vacina testada tenha caído nas vias digestiva com o spray nasal utilizado.
O estudo utilizou o mesmo vetor adenovírus que é usado para a vacina desenvolvida pela Oxford com a AstraZeneca, um dos primeiros soros contra a Covid introduzidos no mercado no auge da pandemia.
"Administrar vacinas pelo nariz e vias aéreas é uma das formas mais promissoras de obter imunidade" e "poderia acabar com infecções leves por Covid e transmissão do vírus de forma mais eficaz do que vacinas injetadas", observou Adam Ritchie, um dos líderes do programa de vacinas da Oxford.
Ela também tem o benefício de "evitar o uso de uma agulha. Muitos pais sabem que sprays nasais já são usados para vacinas contra a gripe oferecidas às crianças em idade escolar em alguns países, incluindo o Reino Unido", acrescentou.
O ensaio envolveu trinta pessoas que não haviam sido vacinadas anteriormente.
A mudança brusca de rotina que a pandemia do coronavírus causou no cotidiano trouxe impactos também para a saúde mental: mais de 80% da população brasileira se tornou mais ansiosa. Os dados fazem parte de um estudo realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a UFRGS.
Ciente disso, o médico e escritor Marcio Velasques, criador do método EVR e especialista em pessoas, postou algumas orientações que auxiliam no enfrentamento do problema no dia a dia. A primeira delas é: "Não tente controlar tudo! Compreender que não temos o controle de tudo nos tira uma carga enorme das costas".
Depois, o autor do livro "Emagrecimento da Vida Real: Porque Emagrecer é Fácil, o Que Dificulta é a Vida!", indicou a prática de exercício físico e técnicas de respiração diafragmática e de relaxamento. "Meditar, tomar um pouco de água e sair do ambiente onde apresentou os sintomas podem ajudar a lidar melhor com seus próprios sentimentos", pontuou.
Ademais, o doutor listou outras alternativas, que possibilitam uma amenização nas tensões e angústias. "Aprenda a dizer não", "tente focar no presente", "questione os pensamentos negativos que surgirem", "mantenha uma alimentação saudável" e "pare por alguns minutos e tente identificar quais situações te deixam mais ansioso e o que pode acontecer de pior nessas ocasiões".