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O Outubro Rosa trata-se de um movimento criado na década de 1990 em Nova York, nos Estados Unidos, e tem como objetivo a conscientização quanto à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama. O propósito é dedicar o mês de outubro totalmente para diminuir a incidência e mortalidade pela enfermidade.

mamografia

Para que essa ideia possa fazer efeito esperado, o mais importante é o já citado diagnóstico precoce. Isso porque, segundo o “Metrópoles”, um tumor de mama (dependendo de qual tipo é) identificado nos estágios iniciais tem até 95% de possibilidades de cura. Já no caso do câncer em estágio mais avançado, as chances de cura caem para 50%. Em matéria do veículo de comunicação, Carlos Moraes, ginecologista, membro da Febrasgo e médico nos hospitais Albert Einstein, São Luiz e Pro Matre, em São Paulo, reforça: “Por isso, é fundamental que as mulheres tenham o devido esclarecimento sobre a importância da avaliação periódica e dos exames preventivos”.

Sintomas como: caroço fixo e indolor (endurecido, geralmente), pele da mama avermelhada (ou parecida com uma casca de laranja), alterações no mamilo e também saída espontânea de líquido de um dos seios, são os principais sintomas apontados por Carlos Moraes. Podem surgir nódulos no pescoço e axilas, em alguns casos.

Além disso, o "Metrópoles” também mostra que o especialista alerta que muitas pacientes só procuram por consulta quando já estão com sintomas. “Embora os exames devam ser realizados rotineiramente, com o objetivo de preservar a saúde da mulher, muitas pacientes só marcam consulta quando já estão com os sintomas, correndo o risco desnecessário de não tratar a doença logo no início”, alertou.

Com o objetivo de detectar o câncer, há diversos exames que podem ser feitos. Exemplos são: Mamografia, autoexame, Ultrassom das mamas, exame de sangue, teste genético e ressonância magnética. Mamografia

Tal exame é de rastreio e estuda o tecido mamário com o propósito de detectar nódulos que não são palpáveis. Esse exame, de acordo com o Inca, deve ser realizado a cada dois anos para mulheres com idade acima dos 50 anos, caso não mostre nenhuma alteração. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) defende que a mamografia seja feita com regularidade após os 40 anos.

Autoexame das mamas

Esse é o mais comum método para detecção e é feito pela própria paciente (tanto em pé como deitada) que toca a mama para identificar tumores palpáveis. No entanto, médicos apontam que esse teste não substitui os outros, isso porque o objetivo é encontrar cânceres ainda em estágio inicial e não são grandes o bastante para serem sentidos pelo toque

Ultrassom das mamas

Esse teste faz uso de ondas sonoras de alta frequência para proporcionar imagens da estrutura interna para caracterizar alterações palpáveis ou que foram detectadas na mamografia (nódulos e assimetrias). O ultrassom também pode distinguir lesões sólidas e císticas.

Exame de sangue

Quando o corpo desenvolve algum determinado câncer, é normal que haja uma alta concentração de algumas proteínas circulando no sangue, como a CA 125, a CA 19.9, a CEA, dentre outras, que podem ser detectadas através de um exame de sangue. Esse teste também pode observar a presença de biomarcadores tumorais, assim como para avaliar a evolução do tratamento.

Ressonância magnética

Esse exame, com o intuito de ajudar no diagnóstico dos tumores, cria imagens tridimensionais complementares. Conforme o “Metrópoles”, a paciente precisa receber o contraste para o teste ser feito.

Teste genético

Bem como apontado pelo veículo de comunicação, mesmo que 10% dos cânceres de mama são de origem hereditária, mulheres que possuem casos da comorbidade na família próxima podem ir fazer o exame que busca por mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, cuja presença pode indicar uma pré-disposição à neoplasia.

3 min de leitura R7

O diagnóstico precoce de um possível câncer maligno, pode ajudar no tratamento o mais rápido possível da evolução da doença. Os cientistas da universidade da Califórnia no Weizmann Institute of Science nos Estados Unidos, conseguiram descobrir o que pode facilitar o processo de identificação da doença. Foram analisados durante a pesquisa que alguns fungos encontrados na corrente sanguínea podem encontrar tumores nas células cancerígenas.

Nesta sexta-feira (29/9) a pesquisa foi anunciada na revista científica Cell. Com a descoberta, o processo de pesquisa para possíveis medicamentos ajuda para o tratamento e para diagnosticar o câncer com o estágio menos avançado. Os pesquisadores enfatizam que os profissionais que trabalham nessa área deverão utilizar o exame de sangue, que será capaz de identificar os poros de fungos para encontrar tumores no organismo.

“Os resultados dos estudos devem nos levar a explorar melhor os efeitos potenciais dos fungos tumorais e reexaminar quase todo o que sabemos sobre o câncer através de um estudo desses microrganismos”, explicou o doutor do levantamento, Ravid Straussman , em comunicado. A segunda descoberta foi que alguns fungos estão relacionados com tumores específicos, o que ajuda na precisão do diagnóstico mais eficaz da doença. O que foi mais preciso de ser encontrado foi o câncer de mama e de pele.

Os estudos realizados pelos cientistas, mostraram 17 mil amostras do tecido e sangue de pacientes com 35 tipos de câncer. Na pesquisa foi descoberto também que os fungos foram encontrados em tumores analisados e eles estariam escondidos no interior das células cancerígenas.Os fungos são organismos que vivem em vários tecido corporais, principalmente no intestino, pele e na boca, para se reproduzirem partículas microscópicas chamadas de esporos. Os estudos realizados pelos cientistas sugere que uma associação de fungos com tumores, ainda não é possível saber qual é a relação entre as duas e quais tipos de câncer estão ligadas à maligno ou benigno da doença.

3 min de leitura R7

Um comunicado emitido no dia 30 de setembro pelo comitê de segurança da EMA (Agência Europeia de Medicamentos) alerta para o uso combinado de dois medicamentos comumente usados no tratamento de dores: o ibuprofeno e a codeína.

ibrupofeno

O órgão regulador chama atenção, principalmente, para o uso prolongado da codeína, que é um opioide e pode viciar, com a associação do ibuprofeno, um anti-inflamatório. Os principais riscos são de danos sérios aos rins e também gastrointestinais, podendo levar à morte. "Em doses superiores às recomendadas ou durante um período de tempo prolongado, a codeína com ibuprofeno pode causar danos nos rins, impedindo-os de remover adequadamente os ácidos do sangue para a urina (acidose tubular renal)", diz o comunicado.

A agência acrescenta que "o mau funcionamento do rim também pode causar níveis muito baixos de potássio no sangue (hipocalemia), que por sua vez pode causar sintomas como fraqueza muscular e tontura".

Na Europa, é possível encontrar a composição de ibuprofeno e codeína em um único medicamento, o que não ocorre no Brasil, onde a codeína é associada ao paracetamol.

A EMA recomendou que a bula dos medicamentos vendido nos países seja alterada para incluir as informações sobre os riscos renais e grastrointestinais.

"O PRAC [comitê de segurança] também observou que existem medicamentos contendo codeína com ibuprofeno que estão disponíveis sem receita médica na UE [União Europeia]. Uma vez que a maioria destes casos foram notificados em países onde estes medicamentos estão disponíveis sem receita médica, o PRAC considerou que o estatuto de medicamento sujeito a receita médica seria a medida de minimização de risco mais eficaz para mitigar os danos associados ao abuso e dependência destes produtos", salienta o órgão.

Aqui no Brasil, a codeína é somente vendida mediante apresentação de receita C1 em duas vias, por exigência da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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Foto: Freepik

Durante o ano de 2022 diversos projetos anti-bebidas alcóolicas tomaram conta da internet, como “Janeiro seco”, “Outubro sóbrio” e “Julho seco”, são campanhas que tem como objetivo motivar as pessoas a cultivarem o autocontrole e passaram um período de abstinência de bebidas alcóolicas.

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Os desafios se popularizaram no mundo inteiro, em especial em países como o Brasil e os Estados Unidos, mas quais seriam os benefícios de passar trinta dias sem ingerir bebidas alcóolicas?

Para começar, qual seria a dose diária não prejudicial de bebidas alcóolicas? De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) dos Estados Unidos é classificado como moderado o consumo diário de duas bebidas ou menos por homens e uma bebida diária ou menos para mulheres.

No entanto, de acordo com levantamentos do CDC, mais de dois terços dos adultos que consomem regularmente bebidas alcoólicas bebem doses superiores à recomendada pelo menos uma vez por mês.

Apesar de muitos acreditarem que parar de consumir bebidas alcoólicas por um curto período não traga benefícios à saúde, estudos apontam que mesmo pequenos períodos de abstinência de álcool podem trazer benefícios à saúde.

Para quem já consome quantidades excessivas de álcool é comum possuir fígado gordo, mas após um mês já são percebidas reduções nas enzimas hepáticas que ajudam a reduzir a gordura do fígado.

Além disso, a prática ajuda a cortar o ciclo do vício e ajuda a evitar que o comportamento se torne mais obsessivo.

3 min de leitura/ R7

Foto: reprodução O Globo