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Neste Dia Mundial da Doença de Alzheimer e Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, é fundamental falar sobre as características dessa condição, que provoca perda progressiva da memória e ainda não tem cura.

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No Brasil, segundo uma estimativa realizada pela Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer), existem 1,2 milhão de casos em território nacional, a maior parte sem diagnóstico. Quando levamos em consideração a demência em geral, um estudo publicado na Revista Brasileira de Epidemiologia, em 2021, e realizado por cientistas da UFPel (Universidade Federal de Pelotas), da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e da Universidade de Queensland, constatou que cerca de 1 milhão de brasileiros sofrem de demência, e a maioria deles têm Alzheimer. Nas projeções dos pesquisadores, há 30 anos eram 500 mil brasileiros, e daqui a 30 anos serão 4 milhões.

Em nível global, segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, o número de pacientes com a doença chega a 50 milhões, e poderá atingir a marca de 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população e ao aumento da quantidade de ocorrências em países de renda baixa e média, por exemplo. Como são diversos os casos e sensos comuns acerca do Alzheimer, conhecer os sinais e os fatores de risco da doença pode ser um diferencial para o diagnóstico precoce. O que é Alzheimer?

Descrita pela primeira vez em 1906 pelo médico alemão Alois Alzheimer, essa doença "neurodegenerativa" leva a uma deterioração progressiva das habilidades cognitivas, até que o paciente perca sua autonomia.

Entre os sintomas estão: esquecimentos frequentes, problemas de orientação, transtornos da função executiva (planejar, organizar, gerenciar o tempo, ter pensamentos abstratos) ou transtornos da linguagem.

Alzheimer e demência já estão entre as principais causas de incapacidade e de dependência entre os idosos. Quais são as causas?

Embora o mal de Alzheimer seja a demência mais comum, suas causas e seus mecanismos precisos ainda são amplamente desconhecidos.

No entanto, dois fenômenos são consistentemente encontrados entre os pacientes de Alzheimer. De um lado, a formação de placas chamadas proteínas amiloides, que comprimem os neurônios e os destroem. De outro, um segundo tipo de proteína, conhecida como Tau, presente nos neurônios, acumula-se nos pacientes e também causa a morte das células afetadas.

AFP

Foto: Freepik