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A subvariante Ômicron, XBB.1.5, está causando preocupação entre os cientistas depois de sua rápida disseminação na Europa e nos Estados Unidos em dezembro.

variantes

Aqui está o que se sabe até agora sobre ela: O que é a subvariante XBB.1.5 e como ela se comporta?

A epidemiologista sênior da OMS (Organização Mundial da Saúde), Maria Van Kerkhove, disse que o XBB.1.5 é a subvariante Ômicron mais transmissível que foi detectada até agora. Ele se espalha rapidamente por causa das mutações que contém, permitindo que ele se junte às células e se replique facilmente.

"Nossa preocupação é quão transmissível é", disse Van Kerkhove em entrevista coletiva na quarta-feira (4). Estima-se que a XBB e XBB.1.5 representem 44,1% dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos na semana de 31 de dezembro, acima dos 25,9% da semana anterior, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Ela também foi detectada em 28 outros países em todo o mundo, disse a OMS.

O XBB.1.5 é mais um descendente da Ômicron, a variante mais contagiosa do vírus causador da Covid, que agora é globalmente dominante. A XBB, detectada pela primeira vez em outubro de 2022, é um recombinante de duas outras subvariantes da Ômicron. O quão perigoso é XBB.1.5?

A OMS disse que ainda não possui dados sobre a gravidade, nem um quadro clínico sobre seu impacto. A pasta afirma que não viu nenhuma indicação de que sua gravidade havia mudado, mas que o aumento da transmissibilidade é sempre uma preocupação.

"Esperamos novas ondas de infecção em todo o mundo, mas isso não precisa se traduzir em mais ondas de morte porque nossas contramedidas continuam funcionando", disse Van Kerkhove, referindo-se a vacinas e tratamentos.

Ela disse que a OMS não pode atribuir atualmente o aumento de hospitalizações no nordeste dos Estados Unidos à variante, uma vez que muitos outros vírus respiratórios também estão em circulação.

Os virologistas concordam que o surgimento da nova subvariante não significa que haja uma nova crise na pandemia. Novas variantes são esperadas à medida que o vírus continua a se espalhar.

É provável que o XBB.1.5 se espalhe globalmente, mas ainda não está claro se causará sua própria onda de infecções em todo o mundo. As vacinas atuais continuam protegendo contra sintomas graves, hospitalização e morte, dizem os especialistas.

"Não há razão para pensar que o XBB.1.5 seja mais preocupante do que outras variantes que vêm e vão no cenário em constante mudança das mutações do Covid", disse o professor Andrew Pollard, diretor do Oxford Vaccine Group. O que e quem está fazendo algo sobre isso?

O Grupo Consultivo Técnico sobre Evolução do Vírus da OMS está fazendo uma avaliação de risco da subvariante. Van Kerkhove disse na quarta-feira (4) que espera publicar isso nos próximos dias.

A OMS disse que está monitorando de perto quaisquer possíveis mudanças na gravidade da subvariante com a ajuda de estudos de laboratório e dados do mundo real.

Reuters

Foto: Kobby Mendez/ Unplash

A entrevista foi com o Dr. Justino Moreira, o médico que se destacou no combate ao noco coronavírus em Floriano e região. Em dezembro passado, os casos aumentaram de forma que, houve algumas internações no setor COVID do Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha.

justino

Dr. Justino destacou a passagem do Dr. Davyd Basílio pelo Hospital de Floriano, hoje está como diretor do HGV, em Teresina. 

 

Da redação

O Ministério da Saúde autorizou, nesta quarta-feira (4), a aplicação de reforço da vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Em nota técnica, a pasta recomenda que a dose seja feita com o imunizante pediátrico da Pfizer.

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Estão elegíveis todos aqueles nessa faixa etária que tomaram a segunda dose (CoronaVac ou Pfizer) há pelo menos quatro meses.

O embasamento para a recomendação leva em conta o aumento em até seis vezes dos níveis de anticorpos após a dose complementar. O ministério também considerou uma subanálise com a vacina da Pfizer que apontou aumento de 36 vezes na produção de anticorpos contra a variante Ômicron do coronavírus em crianças de 5 a 11 anos.

"Esses resultados mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a Covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado deve procurar um posto de vacinação. O Ministério da Saúde também aconselha a administração simultânea de vacinas contra Covid-19 com os outros imunizantes do calendário vacinal para proteger as crianças contra outras doenças", diz a pasta em comunicado.

No fim de dezembro, o ministério já havia ampliado a vacinação para indivíduos de 6 meses até 5 anos incompletos. Até então, a imunização estava restrita àqueles que tivessem alguma comorbidade.

R7

Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

A estação em que nos encontramos trata-se da mais quente mas também a mais chuvosa e tal união acaba por ajudar na proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Nesse período do ano é necessário voltar a atenção para cuidados como evitar o acúmulo de água parada em locais ao ar livre e eliminar os focos de reprodução do inseto. O Aedes Aegypts é responsável pela transmissão, além da dengue, da chikungunya, febre amarela e Zika.  

A sociedade médica mostra-se preocupada pois após dois anos de redução, o número de mortes causadas pela dengue voltou a subir no Brasil e, segundo dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde (MS), é o maior registrado nos últimos seis anos. Até 10 de dezembro de 2022 foram 980 mortes por causa da doença, 400% a mais do que o número registrado em 2021, e mais de 1,4 milhão de casos foram registrados, alta de 172,4%. 

Em Minas Gerais, a Secretaria do Estado de Saúde (SES) divulgou que também houve uma disparada de mortes e casos de dengue.  

Até 20 de dezembro, o estado registrou 90.713 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Do total, 69.768 casos foram confirmados para doença, alta de 340% em comparação ao mesmo período do ano de 2021. Foram 63 mortes confirmadas e 20 estão sendo investigadas até o momento.  A estação em que nos encontramos trata-se da mais quente mas também a mais chuvosa e tal união acaba por ajudar na proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Nesse período do ano é necessário voltar a atenção para cuidados como evitar o acúmulo de água parada em locais ao ar livre e eliminar os focos de reprodução do inseto. O Aedes Aegypts é responsável pela transmissão, além da dengue, da chikungunya, febre amarela e Zika.  

A sociedade médica mostra-se preocupada pois após dois anos de redução, o número de mortes causadas pela dengue voltou a subir no Brasil e, segundo dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde (MS), é o maior registrado nos últimos seis anos. Até 10 de dezembro de 2022 foram 980 mortes por causa da doença, 400% a mais do que o número registrado em 2021, e mais de 1,4 milhão de casos foram registrados, alta de 172,4%. 

Em Minas Gerais, a Secretaria do Estado de Saúde (SES) divulgou que também houve uma disparada de mortes e casos de dengue.  

Até 20 de dezembro, o estado registrou 90.713 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Do total, 69.768 casos foram confirmados para doença, alta de 340% em comparação ao mesmo período do ano de 2021. Foram 63 mortes confirmadas e 20 estão sendo investigadas até o momento.  Os sintomas da doença

A infecção pela doença pode ser assintomática (ou seja, sem a presença de sintomas), leve ou grave. A infectologista diz que: “A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, variando desde casos assintomáticos a quadros graves, inclusive óbitos. Nos casos sintomáticos pode apresentar três fases clínicas: febril, crítica e de recuperação”.

Os sintomas são: febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas avermelhadas pelo corpo. 

O primeiro sintoma da dengue a aparecer é a febre alta que dura entre 2 a 7 dias acompanhando de uma fraqueza e também dores pelo corpo. É nessa fase que fica mais difícil de distinguir a dengue de outras doenças, por isso que é necessário procurar por um atendimento médico em caso de suspeita.  

Gravidade

Há a possibilidade de a enfermidade evoluir para quadros mais graves. De acordo com o “Estado de Minas”, entre os sinais de alarme estão as dores abdominais intensas, vômitos persistentes, sangramento de mucosa, acúmulo de líquidos, aumento progressivo de glóbulos vermelhos (também chamadas de hemácias) no sangue, tontura e queda de pressão em determinadas posições, perda de sensibilidade e movimentos ou irritabilidade. 

A infectologista Andréa Maria de Assis Cabral alerta que casos graves da enfermidade resultam em choque, que ocorre quando um grande volume de plasma é perdido. A especialista ressalta: “Os sinais são pulso rápido e fraco, diminuição da pressão, extremidades frias, pele pegajosa e agitação. Convulsões também podem se manifestar em alguns pacientes. O choque tem duração curta e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada”.

Prevenção

O principal meio para prevenir a dengue e outras arboviroses (doenças que são causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos) como a chikungunya, febre amarela e Zika é procurar evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Assim, o necessário é tomar cuidado com relação a criadouros e procurar eliminar água armazenada, como por exemplo em pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, vasos de plantas e também recipientes pequenos. Um outro cuidado importante é trocar a água de animais de estimação.

Por fim, a infectologista informa que uma forma de proteção ás picadas do mosquito Aedes Aegypti é usar roupas que reduzam a exposição da pele durante o dia (quando os mosquitos estão mais ativos). Além disso, também aponta para o uso de repelentes, inseticidas e mosqueteiros como uma rotina diurna e noturna das famílias.

3 min de leitura/R7