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O Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (NICE), do Reino Unido, aprovou e recomendou nesta quarta-feira (31) o transplante de microbiota fecal (FMT) – transplante de cocô – de pacientes saudáveis para pessoas com resistência ao tratamento da superbactéria Clostridium difficile, uma das causas da doença conhecida como colite.

A indicação é feita aos pacientes que no último ano foram tratados duas ou mais vezes com infecção sem obter sucesso. O intestino humano é repleto de micro-organismos e, até os 3 anos, desenvolvemos um conjunto deles, chamado de microbiota intestinal, que segue a mesmo até o fim da vida. Com o passar dos anos essas bactérias são moduladas por fatores, como doenças, vacinas, remédios e estresse. O objetivo de transplantar fezes para os pacientes doentes é transferir bactérias intestinais e outros microrganismos do cocô saudável do doador para o intestino do receptor. Assim, restaurar uma população saudável de bactérias intestinais.

O transplante dos microrganismos pode ser feito por meio de um tubo inserido diretamente no estômago, passando pelo nariz ou ser depositado diretamente no cólon, também através de um tubo, ou ainda, engolido por meio de pílulas. “Atualmente, existe a necessidade de um tratamento eficaz de C. diff em pessoas que receberam duas ou mais rodadas de antibióticos. A recomendação do nosso comitê sobre este tratamento inovador fornecerá mais uma ferramenta para os profissionais de saúde usarem no combate a essa infecção, ao mesmo tempo em que equilibra a necessidade de oferecer o melhor atendimento com o custo-benefício. O uso desse tratamento também ajudará a reduzir a dependência de antibióticos e, por sua vez, reduzir as chances de resistência antimicrobiana, o que apoia a orientação do NICE sobre uma boa administração antimicrobiana”, explicou diretor interino de Tecnologia Médica do Nice Mark Chapman, no comunicado oficial do NICE. Qual é a doença causada pela Clostridium difficile?

Segundo o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, o C. difficile causa uma inflamação do intestino grosso (cólon) que resulta em diarreia. Essa inflamação é causada por uma toxina liberada pelo patógeno e geralmente se desenvolve após as pessoas tomarem antibióticos.

"Muitos antibióticos alteram o equilíbrio entre os diferentes tipos e quantidade de bactérias que vivem no intestino. Assim, certas bactérias causadoras de doenças, tais como C. difficile, podem crescer demais e substituir as bactérias inofensivas que normalmente vivem no intestino. C. difficile é a causa mais comum de colite que se desenvolve após serem tomados antibióticos.

Quando as bactérias C. difficile crescem excessivamente, elas liberam toxinas que causam diarreia, colite e formação de membranas anormais (pseudomembranas) no intestino grosso", conforme explicação do MSD.

O NICE deixou claro que o tratamento deve ser fabricado de acordo com as orientações da MHRA (Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde – sigla em inglês) para a regulamentação de medicamentos humanos. Além disso, indica que tenha um programa rigoroso de triagem de doadores, para estabelecer fatores de risco para doenças transmissíveis e fatores que influenciam a microbiota intestinal.

Cinco ensaios clínicos randomizados com 274 adultos mostraram que mais infecções por essa bactéria foram resolvidas com FMT do que com antibióticos em quatro dos ensaios e não houve diferença no outro.

O TMF pode levar a diferentes níveis de cura clínica, dependendo de como o tratamento é administrado, mas pode resolver até 94% das infecções.

R7

Por muito tempo, diversas crenças sociais alimentaram a ideia de que o cérebro e o músculo não têm relação e funcionam de forma “separada”, inclusive algumas pessoas chegam a caçoar de indivíduos que cuidam muito do corpo, popularmente chamados de “marombas”, descredibilizando o seu intelecto com frases do tipo “todo maromba é burro”.

neuronios

Entretanto, recentemente estudos demonstraram que manter o músculo ativo e/ou uma rotina de exercícios colabora com o cérebro e pode auxiliar na prevenção de algumas perdas cognitivas. O músculo esquelético, de acordo com o site MIT Technology Review, é o que permite o movimento do corpo e também é um tecido endócrino, portanto libera moléculas de sinalização – que dizem para outras partes do corpo o que elas devem fazer.

Essas moléculas que transmitem mensagens para outros tecidos são chamadas de miocinas e são liberadas na corrente sanguínea cada vez que os músculos se contraem. Em um estudo, cientistas mostraram que algumas miocinas participam do controle das funções cerebrais, como aprendizado, memória e humor.

Além disso, podem atuar como mediadoras e desencadear processos benéficos no cérebro em decorrência do exercício físico, como a formação de novos neurônios, apontada pelo MIT. Uma outra pesquisa voltada às miocinas descobriu que elas têm efeitos neuroprotetores contra lesões de isquemia (interrompem o fluxo sanguíneo no cérebro) e doenças neurodegenerativas, incluindo o Alzheimer.

Ainda com relação à doença de Alzheimer, evidências indicam que ser ativo fisicamente reduz o risco da demência e está ligado a uma progressão mais lenta de declínio cognitivo – em adultos mais velhos ou que já possuem doenças ou danos cerebrais existentes –, pois a atividade física, de alguma forma, impede os sinais clássicos do Alzheimer: a formação de placas e emaranhados prejudiciais ao cérebro.

Cientistas também observaram que quanto mais tempo um indivíduo investe em atividades físicas moderadas maior é a produção de glicose no cérebro, ou a transformação de glicose em combustível. Essa relação pode diminuir o risco de desenvolvimento do Alzheimer.

Um outro estudo, publicado na página do Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA, revelou que o exercício estimula o cérebro a manter antigas conexões de rede e fazer novas que são vitais para a saúde cognitiva.

Além disso, os cientistas acreditam que o exercício aeróbico, como uma caminhada, é mais benéfico para o cérebro do que os não aeróbicos, de alongamento e tonificação.

Levando em consideração a faixa etária de cada indivíduo, pesquisadores constataram que os movimentos musculares de um jovem saudável ativam diversas vias químicas do músculo, que estimulam a produção de proteínas integradas às fibras musculares. Isto faz com que o músculo aumente de tamanho.

Já em pessoas mais velhas, os sinais enviados pelos movimentos, e que incentivam o crescimento do músculo, são muito mais fracos. Por esse motivo, é mais complicado para idosos ganharem e manterem a massa muscular, mas é possível, e essa tentativa é crucial para dar suporte ao cérebro.

O MIT classifica que "embora seja mais difícil para os idosos [ganhar e manter massa muscular], ainda é possível fazê-lo, e essa manutenção é fundamental para apoiar o cérebro. Mesmo o exercício moderado pode aumentar o metabolismo em regiões do cérebro importantes".

R7

Foto: Freepik

Quatro veículos, incluindo ambulâncias, estão a serviço da saúde de Nazaré do Piauí e, esses carros que são aparelhados fazem diligências em toda a cidade, incluindo algumas comunidades, que são mais próximos da zuna urbana. As informações, quanto ao número de ambulâncias, foram confirmadas pelo Ronielton Oliveira que está na pasta da Saúde, como secretário.

ronielton

De acordo com ele, o investimento é significante, pois a gestão com parceiros tem procurado meios que possam beneficiar a cidade, claro, com um melhor atendimento aos seus munícipes.  Romielton concedeu uma entrevista ao Piauí Notícias na praça central da cidade.

Da redação

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira (30) que aguardará os documentos atualizados da Pfizer para concluir uma análise que visa ampliar o público-alvo da vacinação infantil contra a Covid-19. Com os novos pareceres, a vacina pode vir a ser aplicada em bebês a partir dos seis meses de idade.

Na semana passada, a Anvisa realizou uma reunião com especialistas externos e representantes da Pfizer para discutir dados de eficácia e segurança de uma versão da vacina, a Comirnaty, para ser utilizada em bebês. A vacina infantil é administrada em três doses, utilizando dosagens menores que a vacina para adultos, e foi aprovada em países como Estados Unidos e Canadá.

A Anvisa também informou em nota que um grupo externo de especialistas formado por representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Infectologia, Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e Sociedade Brasileira de Infectologia Saúde (SBI) ) A Saúde Pública Brasil (Abrasco) encaminhou comentários sobre a autorização com base nas informações apresentadas na reunião.

Os requisitos técnicos para concluir o processo foram divulgados na semana passada, segundo a Agência. Hoje, no Brasil, as imunizações laboratoriais são autorizadas para todos os maiores de 5 anos, mas as crianças com mais de 3 anos já estão protegidas pelo CoronaVac, desenvolvido pela SinoVac em colaboração com o Instituto Butantan. Vacina de mRNA Covid é segura durante a gravidez

Pesquisadores da Universidade de Ottawa, no Canadá, mostraram que agentes imunizantes como Pfizer e Moderna não aumentam o risco de parto prematuro ou morte antes do nascimento.

O estudo é importante para reafirmar a segurança de uma vacina de RNA mensageiro contra a Covid-19 em mulheres grávidas. Muitas gestantes têm medo de se vacinar, apesar dos estudos que mostram que a vacinação não interfere no processo gravídico e no desenvolvimento fetal.

A nova pesquisa afirma que a imunização não foi associada a maior risco de parto prematuro, pequena idade gestacional ao nascimento ou óbito pré-natal. O público participante do estudo foi vacinado principalmente com os imunizadores de RNA mensageiro da Pfizer e da Moderna.

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