O Ministério da Saúde (MS) decidiu incorporar na lista de medicamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o ácido zoledrônico. Medicamento é usado para o tratamento de pacientes com osteoporose que apresentam intolerância ou dificuldades de deglutição dos bisfosfonatos orais. A portaria foi publicada hoje (21) no Diário Oficial da União (DOU).

A incorporação do medicamento atende a uma recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do MS. Segundo a portaria, o medicamento deverá ser oferecido à população no SUS no prazo máximo de 180 dias.

A osteoporose atinge o metabolismo dos ossos, diminuindo a massa óssea e comprometendo a estrutura dos tecidos responsáveis pela formação dos ossos. A doença é a principal causa de fratura em pessoas acima de 50 anos.

O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do MS já disponibiliza no âmbito do SUS o uso de Vitamina D e Cálcio, raloxifeno, estrógenos conjugados, calcitonina (spray nasal) e os bisfosfonatos orais (alendronato e risedronato) para o tratamento de pacientes com osteoporose.

De acordo com a Conitec, a incorporação do ácido zoledrônico se deve, entre outras razões, a sua alta capacidade de se ligar ao osso mineralizado. Ao ser administrado, o medicamento age rapidamente no osso, inibindo o desequilíbrio entre a reabsorção de cálcio e a remodelação óssea.

Agência Brasil

No que se refere à alimentação, ainda há uma enorme gama de desinformação na internet quando se trata dos melhores e mais eficazes exercícios e dietas para o corpo. Além disso, novas pesquisas estão constantemente surgindo e, com elas, novos conselhos sobre os “superalimentos” mais recentes que se deve comer, ou que tipo de atividades de cardio se deve realmente fazer.

comida

Cumprir uma dieta não signifi ca sofrimento em curto prazo. Sua dieta, ou o que se ingere, não é temporário, e sim o que a pessoa escolhe colocar em seu corpo todos os dias para o resto da vida. Existem maneiras fáceis de colocar os hábitos alimentares no caminho ideal. Pode ser tão simples como comer menos calorias ou substituir um lanche não saudável por um mais saudável.

1. “Se você não se exercita com frequência, o exercício é uma perda de tempo”: embora seja recomendada alguma atividade física diariamente para compensar o tempo sentado no trabalho, bem como uma melhora no humor e energia, ainda podem ser obtidos grandes benefícios de uma ou duas sessões a cada semana, de acordo com um estudo realizado no Reino Unido e divulgado no início do ano;

2. “Sem dor, sem ganho”: muitas pessoas pensam que se seus músculos não doem ou seus pulmões não estão queimando durante o exercício intenso, não estão fazendo um treino de qualidade. A verdade é que o exercício não precisa ser doloroso para ser eficaz. Na verdade, exagerar no seu treinamento pode realmente fazer mais mal do que bem. Embora alguma dor seja esperada após iniciar um novo regime de atividades, uma exigência alta demais logo no início pode aumentar o risco de lesão. O exercício deve rejuvenescer o corpo, não exaurir ou esgotar;

3. “Quanto mais você transpira, mais calorias você queima”: o objetivo da transpiração é ajudar a regular a temperatura corporal e a quantidade de suor é altamente individual. É afetada por fatores como temperatura do ar, umidade, roupas que usa e nível de condicionamento físico. Curiosamente, quanto mais apto você se torna, mais você tende a suar, pois o corpo se torna um sistema de resfriamento mais eficiente, permitindo que se exercite por mais tempo;

4. “Para perder peso, você precisa largar os carboidratos”: a questão é que a maioria das pessoas requer algum nível de carboidrato para funcionar em seu melhor. Eles ajudam a pensar, mover e respirar. Reduzir drasticamente a quantidade de carboidratos por muito tempo pode ter efeitos desastrosos – especialmente para aqueles que treinam regularmente;

5. "Eu treino, então isso anula a minha dieta ruim": a nutrição desempenha um papel muito maior na perda ou ganho de peso do que o exercício. Embora o exercício seja crucial para melhorar a aptidão, a composição corporal, a saúde cardíaca, a força, a massa muscular e a força óssea, o exercício sozinho só pode ter um efeito marginal na perda de peso sem uma intervenção nutricional. Essa proporção pode ser aplicada à construção muscular e também no ganho de peso. Enquanto não fornecer ao corpo a nutrição adequada e ver os resultados desejados, a atividade física como única prática não resolverá.

Lorena R7

Foto: Reprodução/FPH

A soroterapia biológica, um tratamento baseado em soros intravenosos completamente customizados de acordo com necessidades e objetivos específicos de cada pessoa, impacta tanto na saúde e bem-estar quanto na aparência física.

A definição de soroterapia seria um tratamento que consiste na administração de soros específicos que promovem a autorrecuperação do corpo a partir de uma seleção de vitaminas, oligoelementos e agentes biológicos naturais de acordo com necessidades específicas: emagrecimento, embelezamento da pele, melhorar a saúde do cabelo, entre outros.

O procedimento é geralmente realizado por aplicação intravenosa, ou seja, incorporando o soro personalizado diretamente no fluxo sanguíneo. Talvez a desintoxicação do corpo seja a principal aplicação desse tratamento, uma vez que a aplicação intravenosa de soro representa um método terapêutico que ativa a capacidade do próprio fortalecimento do organismo (fortalecendo o sistema imunológico) e promove a eliminação de toxinas através da remoção de vias fisiológicas.

Seus efeitos terapêuticos são rápidos, permitindo restaurar as funções normais dos órgãos e acelerar a recuperação biológica alterada dos pacientes, recuperar a vitalidade e interromper a deterioração orgânica. A soroterapia em pessoas saudáveis pode prevenir doenças e aperfeiçoar a atividade física e intelectual.

As sessões necessárias dependerão das carências e expectativas de cada um, mas recomenda-se um mínimo de duas sessões. Os soros utilizados no tratamento da soroterapia são completamente personalizados conforme as necessidades individuais e os benefícios de saúde desejados. Há uma consulta inicial com o paciente para determinar quais são suas necessidades e objetivos e, em seguida, cria-se o soro considerado apropriado.

Por exemplo, existem combinações de soro para: melhorar a saúde e beleza da pele e cabelo; perder peso e combater a obesidade; desintoxicar o corpo; proteger o sistema imunológico; produzir o soro antienvelhecimento; revitalizar a energia.

A soroterapia é perfeitamente compatível com outros tratamentos de beleza, pois a recuperação é imediata após a aplicação e, de fato, recomenda-se fazê-lo em combinação com a ozonoterapia para multiplicar seus efeitos e benefícios.

Lorena R7

Uma nova variante começa a preocupar o mundo e a OMS (Organização Mundial da Saúde). Apelidada de "Centauro", a BA.2.75 é classificada de uma variante de “segunda geração”, pois se desenvolveu a partir da subvariante BA.2 da Ômicron.

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Apesar da aparição recente, especialistas estão em alerta e rastreiam a sublinhagem, que já foi sequenciada geneticamente em 11 países: Índia, Austrália, Japão, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Nova Zelândia, Holanda, Israel, Rússia e Reino Unido. Onde a BA.2.75 foi detectada primeiro?

A nova cepa foi identificada pela primeira vez na Índia, em maio, e apontada como responsável pelo crescimento dos casos de Covid-19 no país.

A BA.2.75 está ultrapassando a variante BA.5, que respondia pela maioria dos casos no território indiano. Em entrevista ao portal de notícias Stuff, da Nova Zelândia, a virologista Jemma Geoghegan, professora da Universidade de Otago da Nova Zelândia, afirmou que a composição da sublinhagem sugere que ela evoluiu de uma infecção humana persistente. Sendo assim, pessoas, provavelmente imunocomprometidas, não eliminaram o vírus no período normal de até duas semanas, o que permitiu que ele continuasse sua evolução. Qual a transmissibilidade?

De acordo com especialistas, a variante tem oito mutações na proteína Spike – partícula do Sars-CoV-2 que ajuda o vírus a entrar na célula humana – adicionais em comparação com a sua cepa de origem, a BA.2.

O virologista Tom Peacock, do Departamento de Doenças Infecciosas do Imperial College de Londres, publicou no Twitter que "nenhuma dessas mutações individualmente é sinalizada como preocupante, mas o aparecimento de todas juntas, de uma só vez, é outra questão".

A presença das diversas mutações pode colaborar para o escape da nova cepa das vacinas já existentes e aumenta a taxa de transmissão de Covid.

O que preocupa os cientistas?

Uma das maiores apreensões dos pesquisadores é a localização das mutações, que pode demonstrar uma possibilidade de a Centauro reinfectar pacientes que já testaram positivo para a antiga cepa dominante, a BA.2. Isso significa que um indivíduo que já se infectou pela subvariante Ômicron (BA.2) pode pegar Covid-19 novamente se entrar em contato com a BA.2.75.

O Instituto de Saúde Pública da Holanda (RIVM, na sigla em holandês) observou que a variante de segunda geração “parece” ser capaz de escapar mais facilmente da proteção acumulada contra o coronavírus do que outras devido a pequenas mutações específicas.

Ao Stuff, a professora Jemma Geoghegan disse que duas mutações são “particularmente preocupantes”. Uma está relacionada ao potencial de escapar “completamente” dos anticorpos, evitando a proteção imunológica.

A outra parece aumentar a capacidade do vírus de se ligar às células humanas – aumentando a eficiência com que infecta as células. Shay Fleishon, pesquisador do Laboratório Central de Virologia do Sheba Medical Center, de Israel, explicou por meio do Twitter que é uma situação alarmante mesmo se a BA.2.75 não continuar progredindo.

"O fato de que uma variante de segunda geração tão divergente tenha sucesso entre hospedeiros [pessoas infectadas por mais de duas semanas] é alarmante. Isso significa que, se a BA.2.75 não for bem-sucedida, e mesmo se for, outras de segunda geração poderão crescer melhor com o tempo."

A BA.2.75 pode chegar ao Brasil?

Os especialistas sugerem que a variante vai chegar ao Brasil, se já não estiver circulando entre a população.

“Tudo indica que sim. Elas [variantes] vão se substituindo, era BA.1, foi BA.2, BA.4, BA.5. Era Gama, agora vem essa nova. Não tenho dúvida, haverá sempre uma substituição de variantes”, alega o infectologista e diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) Renato Kfouri.

Além do mais, a professora do Departamento de Microbiologia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Jordana Coelho dos Reis explica que, quando um órgão de saúde identifica uma variante, não quer dizer que ela surgiu naquele local ou se limita a ele.

“Já tem estudos afirmando que a média entre o surgimento e a detecção de uma variante pode variar de um até três meses, então, às vezes, o vírus circula, circula, circula e só três meses depois que você vai detectar que aquilo é uma nova variante. Na verdade, quando a gente descobre uma variante, ela, provavelmente, pode ter se disseminado para vários outros países”, explica Jordana.

E acrescenta: "Quando a Ômicron foi detectada, eles fecharam todo o trânsito aéreo, por exemplo, com a África, e depois começaram a detectá-la em outras regiões do mundo sem sequer ter tido tempo para disseminação daquela nova variante, o que sugere que ela estava em outras partes do globo".

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NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas)