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O formato de trabalho atual, com telefones e dispositivos eletrônicos conectados o tempo inteiro, vem gerando um estresse e esgotamento mental que antigamente não existiam. Para acompanhar as mudanças nas relações de trabalho, desde janeiro de 2021, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu o burnout como uma doença crônica associada a fatores que influenciam o estado de saúde. Agora, um ano após a oficialização da doença como uma síndrome ocupacional, o que mudou?

De acordo com Karen Valeria da Silva, Coordenadora de Psicologia da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital no Brasil, a principal mudança foi o direcionamento técnico para o diagnóstico. “Antes, tudo era tratado como um quadro depressivo ou de estresse. Agora, com a inclusão de critérios específicos para o diagnóstico, realizar uma decisão clínica com um plano de tratamento assertivo fica muito mais direcionado”, comenta.

O burnout é classificado como uma síndrome multifatorial, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas que identificam um quadro clinico, entre eles estresse, depressão, diminuição da autoestima, ansiedade e falta de produtividade, sempre associados ao trabalho. “os sintomas podem repercutir em diversos âmbitos da vida, mas em análise aprofundada durante o psicodiagnóstico é possível perceber o papel do ambiente de trabalho no desencadeamento ou potencialização desses sintomas”, explica.

No universo coorporativo, a preocupação com a doença também avançou. “A pandemia já havia acendido um sinal de alerta para as doenças relacionadas com a saúde mental. Com a introdução do burnout no CID, essa preocupação tornou-se mais evidente nas empresas, visto que agora faz-se um diagnóstico mais preciso, impactando em uma série de questões, como a produtividade do colaborador, um período de afastamento, ou até mesmo implicações jurídicas caso o quadro clínico não seja tratado com respeito e seriedade”, aponta.

Contudo, na prática, a situação ainda tem muito para melhorar. Segundo uma pesquisa da plataforma de bem-estar Betterfly, publicada em outubro de 2022, dentre 4 mil trabalhadores ouvidos, 54% dizem sentir exaustão. “Já começamos a quebrar o paradigma cultural brasileiro de resistência e preconceito com tratamentos psicológicos, mas os números mostram que precisamos ir além”, sugere.

A especialista ressalta que, numa visão corporativa, ações preventivas e de promoção da saúde são muito mais baratas que perder um funcionário, além de serem um chamariz para novos colaboradores. “Hoje, muitos profissionais já buscam esse cuidado e preocupação como o valor de uma organização em que deseja atuar. Desenvolver esse cuidado internamente pode ajudar a empresa a atingir maior satisfação de seus colaboradores e, também, alcançar um melhor posicionamento de mercado”, complementa Karen Valeria da Silva.

3 min de leitura

Apesar de dormirem, em média, cerca de 12 minutos a mais do que os homens, a qualidade do sono das mulheres é pior do que a dos homens. A informação é do Instituto do Sono, que cita estudos norte-americanos.

Normalmente a duração do período de repouso nos adultos varia entre 7 e 8 horas por noite. Na análise da ginecologista e pesquisadora do Instituto do Sono, Helena Hachul, a pior qualidade de sono das mulheres está relacionada a alterações hormonais e sobrecarga de tarefas, como atividades profissionais e cuidados com a família. Apesar de dormirem, em média, cerca de 12 minutos a mais do que os homens, a qualidade do sono das mulheres é pior do que a dos homens. A informação é do Instituto do Sono, que cita estudos norte-americanos.

Normalmente a duração do período de repouso nos adultos varia entre 7 e 8 horas por noite. Na análise da ginecologista e pesquisadora do Instituto do Sono, Helena Hachul, a pior qualidade de sono das mulheres está relacionada a alterações hormonais e sobrecarga de tarefas, como atividades profissionais e cuidados com a família.

Agência Brasil

 

Estudos estimam que cerca de 30% da população adulta sofra de halitose, uma condição que provoca, além de mau hálito, um desconforto social enorme para o indivíduo e para quem convive com ele.

mauhalito

A halitose pode ser causada por diversas razões, como doenças gengivais ou periodontais, tabagismo e consumo de alimentos. Os compostos sulfúricos voláteis provocam esse mau hálito persistente. Eles são produzidos por bactérias bucais como resultado da mistura delas com restos de alimentos, associadas à má higiene dental e gengival.

Atualmente, as opções para reverter esses quadros incluem o uso de enxaguantes bucais, raspagem de língua e toda uma rotina que envolva uma melhora da higiene oral.

Embora essa seja a regra, cientistas descobriram uma série de bactérias boas que podem se tornar aliadas para combater o mau hálito.

Essas bactérias probióticas estão presentes em alimentos fermentados, como iogurte, pão de fermento e sopa de missô. No entanto, o uso contra a halitose deveria ser em formato de suplemento.

Em um artigo publicado no último dia 20, pesquisadores listam as bactérias Lactobacillus salivarius, Lactobacillus reuteri, Streptococcus salivarius, Weissella cibaria como potenciais ajudantes para refrescar o hálito.

O grupo analisou uma série de estudos sobre o tema publicados até fevereiro de 2021. Eles usaram uma escala que mede o odor do hálito a várias distâncias da boca.

Também foram incluídos dados de pesquisas que mediam a saburra lingual (placa branca) e a própria placa bacteriana na boca, porque a língua suja e o acúmulo de tártaro também são considerados causas do mau hálito.

Os indivíduos do estudo que receberam os probióticos tiveram uma redução das pontuações de mau hálito quando comparados aos que não receberam.

Entretanto, não houve alterações positivas na saburra lingual nem na placa bacteriana.

Segundo o artigo, essas boas bactérias ajudam a inibir a decomposição de aminoácidos e proteínas por bactérias anaeróbicas na boca, o que reduz a produção de subprodutos malcheirosos.

Os autores, todavia, dizem que mais estudos, com grupos maiores, são necessários para comprovar a eficácia dos probióticos na atenuação da halitose.

R7

Foto: Freepik

De acordo com dado da Coordenação de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde, em 2022 o estado do Piauí registrou 533 casos de HIV/Aids em adultos. A nota técnica que contém os dados da coordenação aponta ainda que de 2018 a 2022 a faixa etária dos piauienses que mais apresentou novos casos da doença foi a de 20 a 34 anos, com 49% dos casos registrados.

Ainda Segundo os dados, o sexo masculino foi o público mais atingido pelo HIV/AIDS, com 74% dos casos registrados no estado de 2018 a 2022 sendo em homens. O boletim traz ainda as informações sobre os casos de AIDS em gestantes dentro do estado. De acordo com a nota técnica, de 1980 a 2021 o estado registrou 1076 casos de HIV/AIDS em gestantes sendo 2021 o ano com menor registro, apenas 09 casos foram identificados, em 2022 não houve registros.

De 1980 a 2020 o estado registrou 2146 óbitos por HIV, sendo o ano de 2020 aquele onde o maior número foi constatado. Somente em 2020 foram 140 óbitos registrados dentro do estado.

O Secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior destaca que os números demonstram uma realidade dentro do estado que precisa ser modificada, e que para isso o estado vem fazendo ações e buscando a conscientização da população sobre prevenção e testagem.

“Nós tivemos neste mês de dezembro ações realizadas em prol da campanha do Dezembro Vermelho, buscamos incentivar o uso de métodos de prevenção como o preservativo em relações sexuais e também a busca por serviços de saúde para testagem e identificação da infecção por HIV ou outras doenças”, destacou o gestor.

aids

Karinna Amorim, coordenadora de ISTs da Sesapi destaca que após a testagem e a identificação positiva do vírus, é de vital importância que a pessoa busque o serviço de saúde para dar início ao tratamento.

“Não somente começar a tratar como também manter é uma das nossas principais chamadas de atenção para a população. Uma vez que seja iniciado o tratamento, se a pessoa mantiver todos os procedimentos e etapas de maneira correta, ela pode atingir um nível de carga viral quase nula, que não irá interferir em seu dia a dia. Por isso, destacamos que é necessário o uso de preservativo durante a relação, além de testagem para identificação de doenças, que a pessoa faça a manutenção do tratamento, para que ele renda frutos e não evolua para um problema de saúde mais avançado”, destacou a coordenadora.

A nota técnica sobre os casos de HIV/AIDS dentro do estado do Piauí pode ser encontrada na aba de avisos e informes do site da Secretaria de Estado da Saúde.

Sesapi

Foto: divulgação