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O Natal e as festas de fim de ano são momentos em que família e os amigos se reúnem em celebração, e uma coisa não pode faltar na mesa: um bom assado. Frango e peru são as opções mais populares, e ambas necessitam de cuidados especiais para prevenir o contágio de outros alimentos com salmonela.

A salmonela é uma enterobactéria que se aloja no intestino de diversos animais, principalmente aves, como o frango. Há duas espécies mais comuns, a Salmonella enterica e a Salmonella typhi.

"A Salmonella enterica, a famosa salmonelose, é transmitida pelo alimento e pode causar desde uma infecção mais leve, uma indigestão, até quadros mais sérios, inclusive graves. É muito raro levar à morte, com um diagnóstico adequado, mas tem potencial", explica o médico João Prats, infectologista da BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

As aves compõem o principal grupo de contágio, segundo Prats, muito porque elas acabam tendo contato com as próprias fezes e facilitam a contaminação da carne. Nos humanos, a infecção acontece após a ingestão desses alimentos contaminados. A principal forma de prevenir essa situação envolve o processo de cocção do frango até que ele deixe de ter aparência translúcida, já que o calor elimina a bactéria. É preciso estar atento ainda ao tamanho da ave, pois vai exigir mais tempo de forno até que as partes internas também estejam assadas.

Mas não basta colocar a ave no forno, é preciso manuseá-la com os cuidados devidos antes disso. A lavagem dessas carnes é desnecessária, já que o calor é suficiente para matar agentes nocivos.

"Se você for lavar o frango, lave-o separado e com muito cuidado, não deixe que a água, ou qualquer material que seja, que entrou em contato com frango cru tenha contato com outros alimentos", alerta o infectologista.

Esse contato pode causar a denominada contaminação cruzada, que é a transferência de patógenos de um alimento para outro. O cuidado se torna ainda mais necessário quando se trata de alimentos que não vão passar por um cozimento.

"Se é o calor que mata a bactéria e evita os problemas, temos que ter cuidado para, justamente, não ter contato com o frango cru e essa água. [É preciso evitar que] esses sucos do frango tenham contato com outro alimento que não vai ser cozido", diz Prats.

E acrescenta: "Se você colocar um monte de salada perto do frango e lavá-lo, a água que bate nesse frango, se tiver salmonela ali, vai se espalhar para o alimento, esse alimento que não vai ser cozido".

A forma correta é higienizar a ave de maneira separada, em uma tábua exclusiva e com um recipiente na pia para colocá-la. A lavagem das mãos também deve ser constante durante o processo.

Após a limpeza e preparo do assado, todo o espaço da cozinha deve ser higienizado, inclusive os potes de tempero, apontados por um estudo realizado nos EUA como acumuladores de microrganismos prejudiciais à saúde, até mais do que, por exemplo, tampas de lixeira da cozinha.

Caso ocorra a ingestão de alimentos contaminados com essa bactéria, qualquer sintoma é um alerta para a busca de ajuda. A salmonela pode causar quadros de diarreia e vômito, e os mais graves podem evoluir para febre associada a diarreia com sangue.

Há também a possibilidade de ela desencadear infecções intestinais mais perigosas e diarreias que podem ser invasivas e causar bacteremia — passagem de bactérias do intestino para a corrente sanguínea. Semelhante a um efeito cascata, essa situação pode causar sepse, infecção generalizada e até a morte, embora não seja comum.

"A maioria dos casos é intestinal, mas eles podem ser graves. Óbito é raro, mas gravidade não é", adverte Prats.

Além disso, quando uma pessoa está com salmonela, de acordo com o infectologista, "não consegue ingerir líquidos, não consegue ingerir alimentos". Essa situação pode levar a uma desidratação.

"A desidratação vai dar pressão baixa, moleza e mal-estar. Nos quadros mais graves, geralmente, febre e diarreia com sangue vão ser alguns dos sinais mais alarmantes, e eles podem ser mais graves em pessoas idosas, que estão mais suscetíveis à desidratação, e em imunossuprimidos", complementa o especialista.

Nesses casos, a procura por auxílio médico é fundamental e deve ser feita de forma rápida, para que os sintomas não progridam.

No entanto, o infectologista deixa claro que, "basicamente, é só a gente cozinhar bem [a ave] que vai ser suficiente" para evitar a infecção pela bactéria.

R7

A venda do medicamento Lagevrio (molnupiravir), utilizado no tratamento da Covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país foi aprovada por unanimidade pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

molnupiravir

A decisão, tomada nessa quinta-feira (22), autoriza o fornecimento do medicamento para o mercado privado, com a rotulagem em inglês, porém com entrega da bula e folheto informativo aos pacientes abordando as informações referentes à gravidez e lactação, em português.

A bula em português também estará disponível nos sites institucional da MSD Brasil e no global, também será possível escanear o código QR no rótulo do produto que direcionará para o site global da empresa com acesso às bulas. A venda em farmácias deve ser realizada, sob retenção de receita médica e uma via da Receita de Controle Especial deve ficar retida no estabelecimento, com dispensa e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento.

“A aprovação levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos, Japão e Reino Unido. A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país”, justificou a Anvisa em nota.

Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, a venda no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento da Covid-19, visto que o medicamento deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas.

"Para ajudar a prevenir a progressão da doença, internações hospitalares e mortes, os medicamentos antivirais para infecções respiratórias agudas devem ser usados o mais cedo possível após o correto diagnóstico da infecção", afirmou a diretora.

Ela reiterou que o tratamento não substitui a vacinação.

"Reafirmo e enfatizo que os benefícios esmagadores da vacinação na proteção contra as formas graves e óbitos ocasionados pela Covid-19, superam em muito o risco das raras reações adversas relacionadas as vacinas aprovadas pela Anvisa", acrescentou Meiruze Freitas.

Essa informação se faz ainda mais necessária após um estudo recente, liderado por pesquisadores da Universidade de Oxford, apontar que o medicamento acelera a recuperação, mas não reduz a hospitalização ou a morte em adultos vacinados.

Os testes iniciais feitos pela fabricante do remédio constataram que ele era cerca de 30% eficaz para hospitalização, mas em pacientes não vacinados.

Isso significa que a proteção oferecida pela vacina é tão forte que não há benefício claro do medicamento em termos de redução adicional de hospitalização e mortalidade de imunizados (com esquema vacinal completo).

No entanto, o medicamento não deixa de ser um aliado, já que foi eficaz na redução da carga viral e pode ajudar a acelerar a recuperação do paciente em cerca de quatro dias, de acordo com estimativas baseadas em dados do estudo.

Com informações do Agência Brasil e Reuters com R7

Foto: JENNIFER LORENZINI/REUTERS

Mais de 130 subvariantes da variante Ômicron, do coronavírus, causador da Covid-19, foram detectadas na China nos últimos três meses, indicadas como um fardo elevado pela Comissão Nacional de Saúde, citada pelo portal de notícias econômicas Yicai.

Segundo o diretor do Instituto Nacional de Controle e Prevenção de Doenças Virais, Xu Wenbo, as subvariantes BA.5.2 e BF.7 seguem sendo as mais habituais nos contágios detectados no país.

No entanto, a circulação de subvariantes como BQ.1 e XBB – dominantes nos Estados Unidos e em alguns países europeus – está aumentando, razão pela qual Xu declarou uma situação de coexistência com os outros dois ramos mencionados e outros 50 "importados" de outros países.

Nas últimas semanas, as autoridades chinesas retiraram parcialmente as medidas rigorosas que compõem sua estratégia de tolerância zero contra o coronavírus, garantindo que essa "nova situação" ou vírus cause menos mortes. No entanto, o fim da obrigação de realizar testes de rotina de PCR para a maior parte da população foi traduzida em uma detecção de casos sensivelmente menor, mesmo que você seja assintomático e com sintomas leves, você dá sinal verde às autoridades para a quarentena em casa.

Nos últimos dias, também surgiram dúvidas sobre a fidelidade dos dados oferecidos pelas autoridades sanitárias, segundo um especialista citado pela imprensa oficial, ao fato de que as mortes causadas por doenças subjacentes em pacientes que foram infectados pelo coronavírus, não são contabilizadas como mortes por Covid.

O levantamento das restrições surgiu depois do cansaço da situação, cristalizado em protestos em vários pontos do país após a morte de dez pessoas num edifício aparentemente confinado em Urumqi (noroeste), com slogans como "Não quero PCR, quero comer" ou "devolva minha liberdade".

O governo defende que salvou milhares de vidas através do "Covid zero", que consiste no isolamento de todos os infetados e dos seus contactos próximos, fronteiras rigorosamente controladas, confinamento parcial ou total dos locais onde são detetados casos e testes de PCR constantes na população urbana.

Agência EFE

Medicamentos usados para ansiedade e depressão podem produzir efeitos adversos que prejudicam diretamente os dentes. A redução da saliva (boca seca) e o ranger de dentes, também chamado de bruxismo, são os principais deles.

remediodente

Na bula de dois antidepressivos amplamente usados — fluoxetina e sertralina —, a chamada "secura de boca", ou boca seca, é apontada como efeito adverso comum. Na sertralina, o ranger de dentes também compõe a lista dos eventos adversos que o remédio pode causar.

Os ansiolíticos, como alprazolam (Frontal), clonazepam (Rivotril) e diazepam (Valium), também incluem na lista de reações a "secura de boca".

O bruxismo, por si só, prejudica a arcada dentária com o encurtamento dos dentes a longo prazo. Porém, a boca seca também é algo negativo, já que a saliva é um líquido essencial para equilibrar a acidez da boca.

"Você ter os dentes ressecados, porque a salivação está pouca, com ácido atacando os dentes e, ainda por cima, rangendo os dentes, esfregando um dente no outro, é a forma do caos", alerta o cirurgião-dentista Andreas Koren, sócio e diretor clínico da Signature Clínica Boutique.

De acordo com Koren, esse efeito também é potencializado pelo estresse do dia a dia e pode desencadear uma situação extremamente desconfortável: a sensibilidade nos dentes.

"Entendemos que a sensibilidade nos dentes é uma doença, não é só um desconforto, e isso acontece por causa de fatores, muitas vezes, externos", diz o dentista. A principal causa da sensibilidade é a agressão ácida, que penetra no dente. Ela pode ser influenciada pelo estresse ou pelo próprio organismo.

"Existe um desequilíbrio causado por estresse que se chama microrrefluxo velado. Durante a noite, quando estamos dormindo, acabamos tendo pequenos eventos de refluxo e, ao longo de dias ou semanas, ou meses, dependendo do estresse que a pessoa está passando, a acidez da boca fica sempre alta", explica Koren.

Quando o indivíduo passa por uma fase de cobrança, de tristeza ou de preocupação, o corpo humano também passa por um desequilíbrio, que se reflete, por exemplo, na boca.

A denominada agressão ácida começa a alterar a gengiva e a estrutura do osso em volta dos dentes, diminui a produção de saliva e aumenta o ressecamento dos dentes.

Essas situações acabam se transformando em um efeito cascata. Durante um estresse constante o estômago também produz mais suco gástrico (contém ácido clorídrico) que, em excesso, pode subir para a boca durante a noite.

"É uma bola de neve. Quando a pessoa tem uma fase só e ela se recupera, ela adquire um pouco de sensibilidade, mas não acontece mais, são fases. Só que, quem passa por isso de uma maneira muito constante, acaba desenvolvendo problemas mais graves, e a sensibilidade pode ser muito grande", relata o especialista.

Para identificar um possível aumento da sensibilidade nos dentes, estar atento à mudança de tolerância ao estímulo, também chamada de limiar de dor, é essencial.

Ou seja, o que não incomodava os dentes antes passa a incomodar, como uma bebida gelada ou um copo de refrigerante. Prevenir essa situação também impede que a pessoa chegue ao extremo e enfrente uma invalidez odontológica, que pode ser causada por dois fatores.

"A primeira [causa] é quando a pessoa já perdeu muitos dentes, por motivos quaisquer que seja na vida, não vai repondo e aí a mordida começa a bagunçar totalmente, todos os dentes começam a inclinar, começam a mudar de posição, e isso atrapalha muito", explica o cirurgião-dentista.

E acrescenta: "Outro fator que, às vezes, é um pouco mais difícil de a pessoa saber que ela tem é justamente o bruxismo em excesso. Os dentes vão se gastando demais, a pessoa acaba tendo dentes muito pequenininhos, e pode gerar uma invalidez odontológica, que reflete em problemas mais graves, mais amplos."

R7

Foto: Freepik