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Um estudo observacional francês com 103.388 voluntários apontou uma "ligação direta" entre a ingestão de três adoçantes artificiais (aspartame, acessulfame de potássio e sucralose) e o aumento da incidência dessas doenças cardiovasculares como ataque cardíaco, angina, trombose e derrame.

O estudo, publicado no Journal of the American College of Cardiology, analisou a atividade física diária, saúde e dieta dos voluntários durante um período de seis meses. Novas pesquisas são necessárias para revisar esses achados.

Adoçantes: uso controverso

Há controvérsia sobre se o uso de adoçantes artificiais representa um risco à saúde. Para pessoas com problemas como diabete, pode não ser a melhor opção para a população em geral. É comum as pessoas consumirem produtos com adoçantes artificiais para emagrecer, mas não é o melhor indicador. Um estudo de 2005 do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas em San Antonio mostrou que o uso de bebidas dietéticas não promove a perda de peso, mas aumenta o ganho de peso e um marcador de obesidade. Aqueles que consumiram refrigerante diet foram mais propensos a ganhar peso do que aqueles que consumiram refrigerante naturalmente adoçado.

Estudos em animais demonstram de forma convincente que os adoçantes artificiais causam ganho de peso. A doçura provoca uma resposta de insulina que faz com que o açúcar no sangue seja armazenado nos tecidos, mas como os adoçantes artificiais não aumentam o açúcar no sangue, pode ocorrer hipoglicemia e aumento da ingestão de alimentos.

Assim, nos experimentos, os camundongos que receberam adoçantes artificiais aumentaram constantemente sua ingestão calórica ao longo do tempo, ganharam peso e aumentaram as taxas de obesidade. Confira as propriedades de cada adoçante identificado no estudo francês:

Aspartame

Descoberto em 1965, o aspartame é um adoçante de baixa caloria com gosto de açúcar, mas é cerca de 200 vezes mais doce que a sacarose. Portanto, é usado para substituir o açúcar em muitos alimentos. O aspartame aumenta e amplia os sabores de frutas, como cerejas e laranjas, em alimentos e bebidas.

Sucralose

É o único adoçante sem calorias feito de açúcar. É um açúcar clorado que é cerca de 600 vezes mais doce. Sua combinação única de sabor semelhante ao açúcar e excelente estabilidade torna a sucralose útil como substituto do açúcar em quase todos os tipos de alimentos e bebidas.

Acessulfame de potássio

O acessulfame de potássio é um adoçante sem calorias com um sabor limpo e pronunciado. Possui excelente estabilidade e boa solubilidade em alta temperatura. Portanto, é adequado para vários produtos.

3 min de leitura

Pacientes com demência, de acordo com o manual MSD, normalmente enfrentam dificuldades para utilizar a linguagem e convivem com alterações de personalidade e desorientação. A fim de contornar essa situação, um estudo descobriu que a música pode criar uma nova forma de interação com essas pessoas.

Uma pesquisa realizada pela Northwestern Medicine, em colaboração com o Institute for Therapy through the Arts (ITA, na sigla em inglês), demonstra que a música cria uma conexão emocional entre a pessoa diagnosticada com demência e seus cuidadores, familiares e amigos.

“Os pacientes foram capazes de se conectar com os parceiros por meio da música, uma conexão que não estava disponível para eles verbalmente”, disse Borna Bonakdarpour, neurologista da Northwestern Medicine.

A intervenção desenvolvida pelo ITA foi chamada de Musical Bridges to Memory — em português, "pontes musicais para a memória". Nela, um grupo toca ao vivo músicas da juventude do paciente. Isso acontece porque as memórias musicais geralmente ficam no cérebro mesmo quando a fala e as demais recordações desaparecem.

“A família e os amigos das pessoas com demência também são afetados por isso. É doloroso para eles quando não conseguem se conectar com um ente querido. Quando a linguagem não é mais possível, a música lhes dá uma ponte", explica Bonakdarpour.

O neurologista relata que as regiões do cérebro ligadas à memória e ao processamento musical, como o cerebelo, não são tão afetadas pelo Alzheimer ou pela demência, mesmo em estágios avançados das doenças. Portanto, os pacientes conseguem dançar e cantar por longos períodos após a capacidade de fala ter sido afetada.

Foi o que ocorreu na experiência, na qual os pacientes e o cuidadores cantaram juntos, dançaram e tocaram instrumentos simples, conforme relataram os autores do estudo.

Além dessa possibilidade de comunicação, o programa também melhorou a interação social dos pacientes e diminuiu os sintomas neuropsiquiátricos, como agitação, ansiedade e depressão. As mudanças foram positivas para os pacientes e os cuidadores.

Detalhes do estudo A pesquisa gravou os pacientes diagnosticados com demência da comunidade Silverado Memory Care, localizada em Chicago, conversando e interagindo com seus cuidadores por dez minutos antes e depois da intervenção musical.

Antes do início da música, a dupla recebia orientações sobre como deveria se relacionar de forma mais eficaz durante a melodia.

A intervenção durava 45 minutos. O paciente e o cuidador recebiam pandeiros e abanadores para acompanhar a melodia, e musicoterapeutas treinados dialogavam com o paciente, para incentivar o contato com o pandeiro, o canto e a dança.

O programa contou com 12 sessões em um período de três meses. Depois disso, os pacientes com demência estavam mais engajados socialmente, menos distraídos e agitados e com humor elevado e realizavam mais contato visual.

R7

Dar caminhadas é um bom jeito para diminuir a chance de ter demência, e, de acordo com o estudo, dar entre 3.800 e 9.800 passos por dia reduz o risco.

Segundo a pesquisa, as pessoas que foram analisadas e deram mais de 9.000 passos apresentam 50% menos chance de desenvolver demência durante a vida. Além disso, as pessoas que corriam em um padrão superior a 40 passos por minuto foram capazes de reduzir o risco de demência em 57% com apenas 6.315 passos por dia.

Os voluntários que fizeram por volta de 3.750 passos diários, diminuíram a chance de demência em 25%, segundo a pesquisa. “Isso seria bom para um começo, a princípio, para indivíduos sedentários”, disse Borja del Pozo Cruz, coautor da pesquisa, em um e-mail.

O melhor resultado foi alcançado por pessoas que caminharam em um ritmo rápido, por volta de 110 passos por minuto e durante 30 minutos por dia. Segundo o estudo, conseguiram ter por volta de 62%. Muitos voluntários se sentiram intimidados pelo número de 10 mil passos, principalmente os que não tinham hábito de praticar esportes. Enquanto o número de 112 passos por minuto foi mais aceito, mesmo sendo ainda um ritmo rápido, afirmaram os especialistas Ozioma Okonkwo e Elizabeth Planalp, que estudam o Alzheimer.

“Concordamos que esta é uma descoberta muito intrigante”, disse Borja por e-mail. “O que se pode concluir que o importante é o número de vezes que se pisa no chão e não a intensidade. A inteligência é capaz de saber quantas vezes a pessoa pisa no chão além de saber o ritmo que ela está tendo. Mais estudos são necessários”. Dentro do estudo

Uma pesquisa, também publicada no dia 6 de setembro, na JAMA Neurology, analisou dados de mais de 77 mil voluntários entre 40 e 79 anos que usavam acelerômetros de pulso. Os pesquisadores contaram o número total de passos de cada voluntário diariamente e, em seguida, as classificaram em dois grupos: menos de 40 passos por minuto, que é mais uma caminhada pequena; mais de 40 passos por minuto, que seria um cooper (em que o ritmo e velocidade da marcha são mais rápidos que na caminhada e mais lentos do que ao correr).

Os estudiosos fizeram uma comparação dos passos feitos com o diagnóstico de demência de qualquer tipo sete anos depois. Depois de realizar um controle por idade, etnia, educação, sexo, status socioemocional e quantos dias de uso do acelerômetro, os pesquisadores também consideraram variáveis ​​de estilo de vida de cada voluntário, como o tipo de refeições que faziam, se fumavam ou não, se bebiam, entre outras coisas.

Pelo diagnóstico da demência, o comprometimento funcional e cognitivo é atingido em pelo menos dois dos seguintes cinco domínios a seguir: memória, função executiva, linguagem, habilidade visual-espacial e alteração de personalidade. Há um certo atraso no diagnóstico, sendo assim o número de afetados pode ser maior do que é falado.

Embora as descobertas não possam ser interpretadas como um motivo direto, “os indícios crescentes em apoio aos benefícios da atividade física para manter a saúde cerebral ideal não podem mais ser desconsiderados", afirmaram Ozioma e Elizabeth.

Ainda afirmaram que gerenciar atividades físicas para idosos é fundamental para a prevenção de doenças que afetam o pensamento cognitivo. Pesquisa soma

Estudos recentes, publicados este ano, indicam que ações do dia a dia, como tarefas domésticas, exercícios, aulas e visitas a familiares e amigos, diminuem a chance de demência em pessoas de meia-idade.

Pessoas que se exercitam muitas vezes, com exercícios frequentes, tiveram um risco 35% menor de desenvolver demência em comparação com pessoas menos engajadas nessas atividades, descobriram os pesquisadores.

Na pesquisa foi notado que as pessoas se beneficiaram do efeito protetor de exercícios físicos e mentais, independentemente de possuírem ou não histórico de demência em sua família.

Outra pesquisa divulgada no começo deste ano mostrou que a prática de atividade física pode atrasar a demência em idosos cujos cérebros já demonstram características da doença de Alzheimer e de outras doenças que afetam o mental.

A demência é uma doença que atinge mais de 2 milhões de pessoas, e por ser algo tão comum e não ter cura, é algo que assusta muitas pessoas. E fazer esportes, ou até mesmo fazer caminhadas, podem ser a resposta certa para conseguir evitar tal doença, mesmo que não seja algo comprovado cientificamente.

A pesquisa mostrou que a atividade física acresce os níveis de uma proteína conhecida por deixar deixar a comunicação das células cerebrais mais fortes, o que pode ser um item importante para manter a demência sob controle.

3 min de leitura R7

O linfoma não Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que começa no sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico de combate a germes do corpo. Nele, os glóbulos brancos chamados linfócitos crescem anormalmente e podem formar crescimentos (tumores) em todo o corpo.

linfonodos

A doença é uma categoria geral de linfoma e há muitos subtipos que se enquadram nessa categoria. O linfoma difuso de células B grandes e o linfoma folicular estão entre os subtipos mais comuns. A outra categoria geral de linfoma é o linfoma de Hodgkin.

Os avanços no diagnóstico e tratamento do linfoma não Hodgkin ajudaram a melhorar o prognóstico para as pessoas com essa doença. A condição pode causar muitos sinais e sintomas diferentes, dependendo do tipo de linfoma e onde está no corpo. Às vezes, pode não causar sintomas até que cresça bastante.

Ter um ou mais sintomas não significa que uma pessoa definitivamente possui o linfoma. Na verdade, muitos dos sintomas listados são mais propensos a serem causados por outras condições, como uma infecção. Ainda assim, caso se tenha qualquer um desses sintomas, o ideal é procurar um médico para que a causa possa ser encontrada e tratada, se necessário. Alguns sinais e sintomas comuns incluem: gânglios linfáticos aumentados; arrepios; perda de peso; fadiga (sensação de muito cansaço); abdômen inchado (barriga); sentir-se cheio depois de apenas uma pequena quantidade de comida; dor ou pressão no peito; falta de ar ou tosse; infecções graves ou frequentes; fácil contusão ou sangramento.

A respeito das causas, os pesquisadores descobriram que o linfoma não Hodgkin está ligado a vários fatores de risco, mas a causa da maioria dos linfomas não é conhecida. Isso é complicado pelo fato de que os linfomas são realmente um grupo diversificado de cânceres.

Normalmente, os linfócitos passam por um ciclo de vida previsível. Os linfócitos antigos morrem e o corpo cria novos para substituí-los. No linfoma não Hodgkin, os linfócitos não morrem, e o sistema continua criando novos. Esse excesso se aglomera nos gânglios linfáticos, fazendo com que eles inchem. O linfoma não Hodgkin inicia-se mais frequentemente nos seguintes casos:

Células B: as células B são um tipo de linfócito que combate a infecção produzindo anticorpos para neutralizar invasores estrangeiros. A maioria dos linfomas não Hodgkin surge de células B. Subtipos desse linfoma que envolvem células B incluem linfoma difuso de células B grandes, linfoma folicular, linfoma de células mantélicas e linfoma de Burkitt. Células T: as células T são um tipo de linfócito que está envolvido em matar invasores estrangeiros diretamente. O linfoma não Hodgkin ocorre muito menos frequentemente em células T e seus subtipos que envolvem essas células incluem linfoma periférico de células T e linfoma cutâneo de células T.

A maioria das pessoas diagnosticadas com linfoma não Hodgkin não tem nenhum fator de risco óbvio. Além disso, muitas pessoas que têm fatores de risco para a doença nunca a desenvolvem.

Alguns fatores que podem aumentar o risco de linfoma não Hodgkin incluem:

Medicamentos que suprimem o sistema imunológico: caso a pessoa tenha feito um transplante de órgãos e toma medicamentos que controlam seu sistema imunológico, ela pode ter um risco aumentado de desenvolver a doença; Infecção por certos vírus e bactérias: certas infecções virais e bacterianas parecem aumentar o risco de linfoma não Hodgkin. Vírus ligados a esse tipo de câncer incluem HIV e infecção por Epstein-Barr. As bactérias ligadas a esse linfoma incluem a bactéria causadora de úlceras; Produtos químicos: certos produtos químicos, como os usados para matar insetos, podem aumentar o risco de desenvolver o linfoma. Mais pesquisas são necessárias para entender a possível ligação entre os pesticidas e o desenvolvimento do linfoma não Hodgkin; Idade mais avançada: o linfoma não Hodgkin pode ocorrer em qualquer idade, mas o risco aumenta com o envelhecimento. É mais comum em pessoas com 60 anos ou mais.

O médico provavelmente perguntará ao paciente sobre seu histórico médico pessoal e familiar. Pode, então, submeter-se a testes e procedimentos utilizados para diagnosticar o linfoma não Hodgkin, incluindo:

Exame físico: o médico verifica se há gânglios linfáticos inchados, inclusive no pescoço, nas axilas e na virilha, bem como se há um baço ou fígado inchado;

Exames de sangue e urina: testes podem ajudar a descartar uma infecção ou outra doença;

Exames de imagem: o médico pode recomendar exames de imagem para procurar sinais de células de linfoma em outras partes do corpo. Os testes podem incluir tomografia computadorizada, ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons;

Teste de linfonodo: pode ser recomendado um procedimento de biopsia de linfonodo para remover todo ou parte de um linfonodo para exames laboratoriais. Analisar o tecido linfonodal em um laboratório pode revelar se a pessoa tem linfoma não Hodgkin e, em caso afirmativo, qual tipo;

Teste de medula óssea: uma biopsia de medula óssea e o procedimento de aspiração envolvem a inserção de uma agulha no osso para remover uma amostra de medula óssea. A amostra é analisada para procurar células desse linfoma;

Punção lombar (punção lombar): se houver uma preocupação de que o linfoma possa afetar o líquido ao redor da medula espinhal, o médico pode recomendar um procedimento para remover parte do líquido para teste. Durante uma punção lombar, o médico insere uma pequena agulha no canal espinhal na parte inferior das costas.

Outros testes e procedimentos podem ser usados dependendo da situação. Um profissional de saúde usa as informações desses testes e procedimentos para determinar o subtipo do linfoma não Hodgkin e quais tratamentos podem ser mais eficazes. Existem muitos tipos de linfoma, incluindo formas raras que alguns médicos podem nunca ter visto. A pesquisa mostra que ter suas amostras de tecido revisadas por um profissional experiente pode resultar em um diagnóstico mais preciso.

3min de leitura R7

Foto: Reprodução/Oncos