Um novo estudo, publicado nesta quarta-feira (25) no Jama (Jornal da Associação Médica Americana), traz um alerta sobre o uso diário de AAS (ácido acetilsalicílico), cujo nome comercial mais famoso é a Aspirina, por idosos.
A medicação é comumente prescrita para prevenir eventos cardiovasculares, como infartos e derrames, mas o trabalho mostrou um que ela aumentou significativamente o risco geral de sangramento intracraniano, incluindo derrame hemorrágico e outras causas de hemorragia intracerebral. O artigo sugere ainda que, além de não reduzir o risco de derrame em idosos sem doenças cardiovasculares sintomáticas, a Aspirina em baixas doses pode não ter nenhum papel na prevenção primária do AVC.
Os autores também salientam que deve-se ter cuidado com o uso de AAS em idosos propensos a traumatismo craniano (por exemplo, devido a quedas).
Historicamente, a Aspirina é tem sido prescrita em doses diárias de 75 mg a 100 mg para prevenir eventos cardiovasculares. Estudos recentes, todavia, têm levantado preocupações sobre sua segurança e eficácia.
A principal preocupação é o aumento do risco de sangramento, pois o remédio inibe a formação de coágulos sanguíneos que ajudam a interromper o sangramento.
Esse risco pode ser mais pronunciado em idosos ou pessoas com histórico de distúrbios hemorrágicos.
Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos potenciais da terapia com Aspirina em cada paciente, reforçam os pesquisadores.
Um outro recorte do mesmo estudo, publicado no mês passado, já havia mostrado que uma dose baixa de Aspirina aumenta o risco de anemia em aproximadamente 20% em pessoas com 65 anos ou mais.
Segundo os autores, idosos que fazem uso de ácido acetilsalicílico em devem ser submetido a monitoramento periódico dos glóbulos vermelhos ou da hemoglobina devido à associação de anemia com declínio funcional, fadiga, incapacidades, sintomas depressivos e problemas de cognição.
O estudo ASPREE, um projeto de pesquisa conjunto entre os EUA e a Austrália, teve como objetivo determinar o efeito da aspirina em baixa dose na sobrevivência sem demência ou incapacidade em idosos saudáveis.
O trabalho envolveu mais de 19 mil pessoas com 65 anos ou mais e teve uma metodologia rigorosa e altas taxas de retenção de participantes.
A dispneia é um termo usado para definir aquela sensação de dificuldade respiratória ou falta de ar. Ela pode ser real, ou seja, ocorrer devido a um problema no sistema respiratório, como doenças pulmonares, obstrução das vias aéreas ou condições cardíacas.
Além disso, também pode ser um sentimento subjetivo, no qual a pessoa sente dificuldade para respirar mesmo sem uma causa física identificável, que é o caso de fatores psicológicos, como ansiedade e ataques de pânico.
O que causa dispneia? Sintomas Como diferenciar cansaço de dispneia? Qual é a diferença entre apneia e dispneia? Diagnóstico Tratamento Como prevenir a dispneia?
O que causa dispneia?
A dispneia é um sintoma que pode ser provocado por vários fatores, que vão desde problemas de saúde pulmonares, cardíacos, metabólicos até questões emocionais. Dentre as causas mais comuns estão:
Insuficiência cardíaca; Obesidade ou descondicionamento físico; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); Asma; Embolia pulmonar; Isquemia do miocárdio; Transtorno de ansiedade; Pneumonia; Mudanças de altitude; Gravidez.
A dispneia é um termo usado para definir aquela sensação de dificuldade respiratória ou falta de ar. Ela pode ser real, ou seja, ocorrer devido a um problema no sistema respiratório, como doenças pulmonares, obstrução das vias aéreas ou condições cardíacas.
Além disso, também pode ser um sentimento subjetivo, no qual a pessoa sente dificuldade para respirar mesmo sem uma causa física identificável, que é o caso de fatores psicológicos, como ansiedade e ataques de pânico.
Continue lendo o artigo para saber as causas, sintomas, tratamento e outras curiosidades sobre o assunto!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
O que causa dispneia? Sintomas Como diferenciar cansaço de dispneia? Qual é a diferença entre apneia e dispneia? Diagnóstico Tratamento Como prevenir a dispneia?
O que causa dispneia?
A dispneia é um sintoma que pode ser provocado por vários fatores, que vão desde problemas de saúde pulmonares, cardíacos, metabólicos até questões emocionais. Dentre as causas mais comuns estão:
Insuficiência cardíaca; Obesidade ou descondicionamento físico; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); Asma; Embolia pulmonar; Isquemia do miocárdio; Transtorno de ansiedade; Pneumonia; Mudanças de altitude; Gravidez.
Como diferenciar cansaço de dispneia?
A sensação de falta de ar, conhecida como dispneia, é caracterizada pela percepção de dificuldade em respirar, na qual o(a) paciente tem a impressão de que a quantidade de ar que chega até os pulmões não é suficiente, ou sente dificuldade para expulsar o ar inalado.
Por outro lado, o cansaço é definido pela dificuldade em realizar desde atividades simples do dia a dia, como estender a cama, escovar os dentes, amarrar e pentear os cabelos, até as mais intensas.
É a famosa falta de energia para realizar tarefas que exigem esforço físico ou mental, que resulta em uma sensação de fraqueza geral. Qual é a diferença entre apneia e dispneia?
A apneia refere-se à interrupção temporária da respiração, geralmente durante o sono. Isso ocorre quando as vias respiratórias se fecham parcial ou completamente, bloqueando o fluxo de ar.
Por outro lado, a dispneia caracteriza-se pela sensação de falta de ar ou dificuldade respiratória, que pode ser causada por uma variedade de fatores.
De maneira geral, a dispneia é um sintoma, enquanto a apneia é uma condição definida pela obstrução dos canais respiratórios.
Diagnóstico
O diagnóstico de dispneia é feito principalmente com base na avaliação clínica do(a) paciente, levantamento do histórico de saúde e exames complementares, como radiografia torácica, teste de função pulmonar e eletrocardiograma. Tratamento
O tratamento da dispneia varia conforme o agente causador da condição, e pode envolver uma abordagem multidisciplinar.
Além de medicamentos como broncodilatadores e ansiolíticos, também pode ser indicado o uso de um ventilador mecânico para fornecer suporte respiratório. Normalmente esse tipo de intervenção é utilizada nos quadros mais graves..
Os(as) profissionais da saúde ainda podem sugerir que o(a) portador(a) aprenda técnicas de respiração ou que ele(a) faça acompanhamento psicológico.
Existem algumas medidas podem ajudar a prevenir a dispneia, como:
Adotar um estilo de vida mais ativo, com a prática de exercícios físicos regularmente; Manter uma alimentação equilibrada; Evitar o tabagismo, inclusive o passivo; Fazer exames de rotina; Aprender e colocar em prática técnicas de respiração.
A dispneia é a sensação de dificuldade respiratória ou falta de ar, que pode ser real, decorrente de problemas físicos no sistema respiratório, ou subjetiva, relacionada a fatores psicológicos.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, nesta segunda-feira (24), o registro definitivo da vacina Comirnaty bivalente contra a Covid-19 da Pfizer.
O imunizante está indicado para a prevenção da Covid-19 e pode ser utilizada por pessoas a partir de 5 anos de idade. A indicação é que o uso seja apenas como dose de reforço, ou seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença, com aplicação pelo menos três meses após a última dose tomada.
A vacina já estava sendo utilizada no PNI (Programa Nacional de Imunizações) do MS (Ministério da Saúde) de forma emergencial. Antes do registro definitivo, o produto era usado como dose de reforço para o público acima de 12 anos de idade com comorbidades e para maiores de 18 anos.
Bivalente
De acordo com a Anvisa, vacinas bivalentes dão maior proteção contra a doença, pois contêm uma mistura de cepas do vírus Sars-CoV-2. A Comirnaty bivalente é elaborada com a variante original, que é a cepa Wuhan, somada a uma variante de circulação mais recente, a cepa Ômicron.
No cenário internacional de regulação, a Comirnaty bivalente já tem uso autorizado pela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA) e pela agência reguladora dos Estados Unidos (Food and Drug Administration – FDA).
Uma série de reações do nosso corpo, incluindo os sentimentos, é regulada por neutransmissores, substâncias químicas que atuam como mensageiras no sistema nervoso, transmitindo sinais entre os neurônios. Eles podem ser classificados a partir das funções que desempenham, explica a psiquiatra Julia Trindade, da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Veja a seguir quais são os principais neurotransmissores e onde atuam.
Os neurotransmissores excitatórios estimulam a atividade dos neurônios, e os inibitórios, reduzem. Já os modulatórios regulam a intensidade que tais substâncias agirão no cérebro. "Essa divisão é útil porque ajuda a entender o papel que diferentes neurotransmissores podem desempenhar no funcionamento do sistema nervoso e na regulação do comportamento", alega a psiquiatra.
Adrenalina
A endocrinologista Thais Mussi, da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), explica que esse neurotransmissores é o responsável pela resposta de "luta ou fuga" em situações de estresse e perigo. A adrenalina aumenta a frequência cardíaca, a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue, dilata as vias aéreas e as pupilas, preparando o corpo para a ação.
Serotonina
As especialistas afirmam que a serotonina é o neurotransmissor que ajuda na modulação do humor, do sono, do apetite, da função cognitiva, da temperatura corporal e do sistema cardiovascular. Thais afirma que, no apetite, ela ajuda a regular, especialmente, a vontade de carboidratos. Por muito tempo se acreditou que baixos níveis de serotonina estavam associados à depressão, mas essa ideia começou a ser derrubada com novos estudos científicos.
Endorfina
"As endorfinas são neurotransmissores conhecidos como 'hormônios da felicidade', que atuam como analgésicos naturais, proporcionando alívio da dor e promovendo bem-estar", diz a endocrinologista. Julia aponta que esse neurotransmissor é liberado em resposta à dor e ao estresse, mas também durante atividades agradáveis, como exercícios físicos, riso e nas relações sexuais.
Noradrenalina
As especialistas comentam que esse neurotransmissor desempenha um papel fundamental na atenção, em resposta ao estresse, aumentando a atenção, vigilância, frequência cardíaca e pressão arterial. Thais acrescenta que a noradrenalina também regula o humor e os ciclos de sono e vigília.
Neurotransmissores GABA
A psiquiatra esclarece que o GABA é o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso, reduzindo as atividades neuronais, o que pode auxiliar no relaxamento, redução da ansiedade, equilíbrio do humor, melhora do sono e alívio da dor. Anormalidades na função e na atividade do GABA estão associadas a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo epilepsia, ansiedade e esquizofrenia. "Acredita-se que certas substâncias, como álcool e benzodiazepínicos, atuam aumentando a atividade do GABA no cérebro, o que pode levar a sentimentos de relaxamento e calma, mas também pode contribuir para a dependência dessas substâncias", pontua Julia.
Dopamina
É responsável pela motivação, recompensa, aprendizado e movimento, sendo liberado em atividades que o cérebro interpreta como recompensadoras. Entre elas, ao comer, em relações sexuais e no uso de algumas drogas. "Distúrbios nos sistemas de dopamina têm sido associados a doenças como a doença de Parkinson e a esquizofrenia, e também a comportamentos como o vício", esclarece Julia Acetilcolina
A acetilcolina desempenha funções relacionadas à memória, aprendizado e concentração, assim como ajuda na transmissão de sinais entre nervos e músculos, permitindo a contração de músculos, e regula funções autônomas como frequência cardíaca e digestão. Por fim, a diminuição dessa substância está relacionada a casos de Alzheimer.