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18 de janeiro é comemorado o dia Internacional do Riso, é uma ocasião que nos convida a valorizar o poder transformador do riso e do humor em nossas vidas.

Esta celebração serve para mostrar o riso como uma ferramenta para melhorar nosso bem-estar físico e mental. O riso não é apenas uma expressão de alegria, mas também uma terapia natural que estimula a liberação de endorfinas, neurotransmissores associados ao prazer.

Compartilhar risadas com amigos e familiares ajuda a construir laços mais fortes e profundos. Ao rir podemos inspirar e influenciar positivamente aqueles ao nosso redor, criando um ambiente mais positivo e acolhedor para todos.

Se tratando de uma das formas universais de comunicação não-verbal, ultrapassando as barreiras linguísticas e culturais. Uma expressão natural de alegria, felicidade e humor. Independentemente de onde uma pessoa vem ou que idioma fala, o riso é reconhecido como um sinal de contentamento e satisfação.

A seguir, o artigo irá explicar alguns benefícios e importâncias que a risada tem na nossa vida!

Índice:

Quais são os benefícios da risada? Rir é o melhor remédio? Hormônios da risada Importância para saúde mental Quais são os benefícios da risada? Nossas emoções, pensamentos e sensações estão intrinsecamente ligados à linguagem corporal, assim como nossos estados mentais influenciam diretamente o comportamento do corpo.

Isso significa que não precisa estar necessariamente em um estado de alegria ou entusiasmo provocado por piadas para experimentar os benefícios das risadas.

Quando rimos, nosso corpo envia sinais positivos ao cérebro. Os músculos se contraem, e a respiração se torna mais profunda e regular.

Essas mudanças ativam áreas do cérebro associadas à sensação de prazer e bem-estar, liberando neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, que promovem uma sensação de felicidade.

Se tratando de um exercício para o corpo e a mente, desencadeando as mudanças fisiológicas associadas ao riso. Pode ser através de assistir a comédias, passar tempo com amigos engraçados ou praticar o riso conscientemente através de técnicas como o yoga do riso.

Um ótimo exemplo de como as gargalhadas fazem diferença na saúde, é na menopausa. Um período de transição na vida das mulheres, marcado por mudanças hormonais e sintomas físicos e emocionais.

Um treino chamado de yoga do riso combina exercícios de respiração, movimentos corporais suaves e risadas. É adotado um método controlado e randomizado, o que significa que um grupo de participantes foi submetido à prática, chamado de grupo intervenção, enquanto outro grupo foi mantido como grupo de controle.

A prática também envolve a adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios, alimentação equilibrada e a atenção à saúde mental. Em sua conclusão, é observado que o grupo que incluiu as risadas teve uma melhora significativa nos sintomas relacionados à menopausa, como redução de ondas de calor, insônia e alterações de humor.

Por fim, o estudo examina os níveis de estresse das participantes, mostrando que o bom humor é crucial para promover uma transição mais suave através da menopausa e para evitar complicações de saúde relacionadas ao estresse crônico.

Todos podem praticar a Yoga do Riso, e esse é apenas um exemplo dos seus benefícios. Porém, a risada possui uma série de benefícios para a saúde física, mental e emocional. Aqui estão alguns dos principais benefícios:

Redução do estresse Rir é uma maneira eficaz de reduzir os níveis de estresse. Quando rimos, nosso corpo libera endorfinas, substâncias químicas que promovem a sensação de bem-estar e aliviam a tensão. A redução do estresse tem inúmeros benefícios para a saúde, incluindo a diminuição da pressão arterial e a melhoria da saúde cardiovascular.

Fortalecimento do sistema imunológico O riso é muito mais do que uma expressão de alegria, também é um aliado para fortalecer nossa saúde e bem-estar. Atua na promoção do sistema imunológico, que é fundamental para a defesa do nosso corpo contra infecções e doenças.

Quando rimos, nosso corpo experimenta uma resposta positiva no sistema imunológico, pois o riso atua como um gatilho para a liberação de hormônios e substâncias químicas.

Conta com a endorfina, que é capaz de melhorar o humor, mas também reduz a percepção da dor e a inflamação. Aumentando também a produção de anticorpos, que são proteínas essenciais para combater invasores, como vírus e bactérias.

O estresse crônico enfraquece o sistema imunológico, tornando-nos mais suscetíveis a doenças. Como o riso atua como um agente de combate ao estresse, reduzindo os níveis de cortisol (hormônio do estresse) no corpo, por sua vez, ajudando a manter o sistema imunológico robusto.

Alívio da dor A liberação de endorfinas, substâncias químicas naturais do corpo com efeitos semelhantes aos analgésicos, desempenha um papel central nesse processo.

As endorfinas são neurotransmissores produzidos pelo corpo que têm a capacidade de aliviar a dor. Elas atuam em receptores no cérebro, proporcionando alívio e uma sensação geral de bem-estar.

Quando rimos, especialmente durante um riso prolongado e genuíno, o corpo libera uma quantidade significativa de endorfinas. Isso ocorre porque o riso é considerado um estímulo agradável e recompensador para o cérebro.

Melhoria da função cardiovascular Vários processos fisiológicos ocorrem no corpo que contribuem para esse efeito positivo.

Primeiramente, as endorfinas, que são neurotransmissores, são conhecidas como "hormônios da felicidade". Essas substâncias químicas naturais têm a capacidade de aliviar o estresse e induzir uma sensação de bem-estar geral.

À medida que as endorfinas são liberadas, os músculos relaxam, incluindo os músculos ao redor dos vasos sanguíneos.

Além disso, a risada também reduz os níveis de hormônios do estresse, como o cortisol. Menores níveis de cortisol no corpo estão associados a uma diminuição na constrição dos vasos sanguíneos, o que, por sua vez, melhora a circulação sanguínea.

Quando os vasos sanguíneos estão mais relaxados, o sangue flui mais facilmente, o que pode resultar em uma diminuição da pressão arterial.

Redução da ansiedade e depressão A risada regular pode ajudar a aliviar sintomas de ansiedade e depressão, proporcionando uma sensação geral de bem-estar, também sendo proporcionada pela endorfina. Enfatizando que o tratamento dessas doenças é feito com uma equipe médica, psicológica e em alguns casos psiquiátricas.

Relaxamento muscular Quando rimos, especialmente durante uma boa gargalhada, nossos músculos tendem a relaxar naturalmente. Isso é particularmente perceptível nos músculos do rosto, ombros e pescoço, que frequentemente carregam a tensão acumulada.

Funcionando como um mecanismo de liberação para a tensão acumulada no corpo. Ele desfaz os nós de tensão que podem se formar após um dia estressante ou de trabalho árduo.

minuto saudável

Praticar corrida pode ter o mesmo efeito no combate à depressão e à ansiedade observado com o uso de antidepressivos, mostrou um estudo apresentado nesta sexta-feira (6) no 36º Congresso do Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia, em Barcelona, na Espanha.

corrida

O trabalho foi o primeiro a comparar o efeito dos antidepressivos com exercícios de corrida para os quadros de depressão e ansiedade, que estão entre os mais prevalentes na população mundial.

O time da professora Brenda Penninx, da Universidade Vrije, na Holanda, selecionou 141 pacientes com depressão e/ou ansiedade.

Foi oferecida a eles a possibilidade de tomar um antidepressivo (escitalopram) ou participar de uma corrida em grupo — 45 escolheram a primeira opção, e 96, a segunda.

Os membros do grupo que optou pelo antidepressivo estavam ligeiramente mais deprimidos do que os que escolheram correr.

Os participantes que tomaram escitalopram o fizeram por 16 semanas, o mesmo período em que foram mantidas as corridas de 45 minutos, duas ou três vezes por semana.

A taxa de abandono foi maior no grupo do exercício físico, no qual 52% se mantiveram. Já 82% dos que tomaram o remédio concluíram o protocolo. Ao final, os pesquisadores constataram que cerca de 44% dos participantes dos dois grupos apresentaram alguma melhora nos quadros de depressão e ansiedade.

Eles observaram, porém, que o grupo que optou pela corrida teve melhorias no peso, circunferência da cintura, pressão arterial e função cardíaca.

Por outro lado, os indivíduos que tomaram antidepressivo tiveram uma tendência para uma leve deterioração desses marcadores metabólicos.

“Este estudo deu às pessoas ansiosas e deprimidas uma escolha da vida real: medicação ou exercício”, comenta Brenda.

Segundo a pesquisadora, uma alternativa não invalida a outra, sendo possível conciliar o uso de antidepressivo, quando prescrito por um médico, e a atividade física.

“É importante destacar que há espaço para ambas as terapias no tratamento da depressão. O estudo mostra que muitas pessoas gostam da ideia de fazer exercícios, mas pode ser difícil seguir em frente, mesmo que os benefícios sejam significativos.”

Ela acrescenta que “os antidepressivos são geralmente seguros e eficazes”, mas que é preciso “expandir nosso arsenal de tratamento, pois nem todos os pacientes respondem aos antidepressivos ou estão dispostos a tomá-los”.

“Nossos resultados sugerem que a implementação da terapia de exercícios é algo que devemos levar muito a sério, pois pode ser uma boa — e talvez até melhor — escolha para alguns de nossos pacientes”, finaliza.

R7

Foto: Frepik

Pessoas que usam injeções para emagrecer com princípios ativos semaglutida ou liraglutida (agonistas do GLP-1) têm risco aumentado de sofrer pancreatite, gastroparesia e obstrução intestinal, quando comparadas a indivíduos que adotaram outro tratamento para perda de peso à base de bupropiona e naltrexona.

A conclusão é de um amplo estudo conduzido por pesquisadores no Canadá e publicado na quinta-feira (5) no Jama (Jornal da Associação Médica Americana).

O trabalho incluiu novos usuários de semaglutida (613) ou liraglutida (4.144) — vendidos comercialmente como Ozempic/Wegovy ou Saxenda, respectivamente — e do comparador ativo bupropiona-naltrexona (654), um agente de perda de peso não relacionado aos agonistas do GLP-1.

O GLP-1 é um hormônio produzido pelo intestino delgado que tem várias funções importantes relacionadas à regulação dos níveis de açúcar no sangue. Ele estimula a liberação de insulina, inibe a liberação de glucagon e retarda o esvaziamento gástrico, o que ajuda a controlar os níveis de glicose após as refeições. Além disso, desempenha um papel na supressão do apetite, promovendo sensação de saciedade.

Os pesquisadores examinaram o risco de eventos adversos gastrointestinais associados ao uso de agonistas de GLP-1 para a perda de peso. No Brasil, o Ozempic tem sido usado em caráter off-label (sem indicação em bula) por quem deseja emagrecer.

Os resultados mostraram que pacientes em uso de semaglutida ou liraglutida apresentaram um risco nove vezes maior de sofrer pancreatite em relação aos que usavam bupropiona-naltrexona — este último sem aumento significativo no risco de apresentar essa condição.

A pancreatite aguda é uma inflamação repentina do pâncreas que pode ser causada por cálculos biliares, álcool, medicamentos ou outras condições médicas. Os sintomas incluem dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e febre.

Pacientes em uso das injeções para emagrecer também tiveram um risco aumentado de 4,22 vezes de obstrução intestinal e de 3,67 vezes de gastroparesia.

A gastroparesia é uma doença que afeta o movimento espontâneo do estômago, fazendo com que os alimentos demorem um tempo excessivo para descer ao intestino ou até mesmo que fiquem parados.

Os principais sintomas são náuseas, vômitos e dor abdominal, mas também pode haver problemas com os níveis de glicose no sangue e com a nutrição.

O trabalho também analisou o risco de doenças biliares, mas este não foi significativamente maior, embora tenha mostrado uma tendência de aumento.

"Dado o amplo uso desses medicamentos, esses eventos adversos, embora raros, devem ser considerados pelos pacientes que estão pensando em usá-los para perda de peso, pois o cálculo de risco-benefício para este grupo pode diferir daquele para aqueles que os utilizam para tratar o diabetes", disseram os autores.

A farmacêutica fabricante dos dois medicamentos analisados no estudo, a Novo Nordisk, manifestou-se. Por meio de nota, diz que "medicamentos análogos de GLP-1 são usados para tratar o diabetes tipo 2 (DM2) há mais de 15 anos e para o tratamento da obesidade há oito anos, incluindo os produtos da Novo Nordisk, como semaglutida e liraglutida, que estão no mercado há mais de dez anos" e que estudos conduzidos com mais de 25 mil pessoas em todo o mundo "reforçam a segurança dos medicamentos, assim como os dados de farmacovigilância analisados pós-comercialização ao longo dos anos".

Leia na íntegra a continuação do comunicado:

"A semaglutida especificamente foi extensivamente examinada em programas robustos de desenvolvimento clínico, grandes estudos de evidências de mundo real e tem, cumulativamente, mais de 9,5 milhões de pacientes-ano de exposição.

Gastroparesia é uma síndrome clínica caracterizada pelo esvaziamento gástrico retardado na ausência de obstrução mecânica do estômago. Embora o diabetes seja um fator de risco bem conhecido, existem outros fatores que podem aumentar o risco de gastroparesia, como sobrepeso/obesidade, gênero (feminino), infecção por vírus e doença do sistema nervoso (doença de Parkinson ou esclerose múltipla).

Os eventos gastrointestinais (GI) são efeitos colaterais bem conhecidos da classe GLP-1. Para a semaglutida, a maioria dos efeitos colaterais gastrointestinais são de gravidade leve a moderada e de curta duração. Os GLP-1 são conhecidos por causar um atraso no esvaziamento gástrico, conforme observado na bula de cada um de nossos medicamentos GLP-1. Sintomas de esvaziamento gástrico retardado, náuseas e vômitos são listados como efeitos colaterais.

A segurança do paciente é de extrema importância para a Novo Nordisk. Recomendamos sempre que os pacientes tomem nossos medicamentos para as indicações aprovadas em bula e com o acompanhamento de um profissional de saúde devidamente habilitado. Estamos monitorando continuamente o perfil de segurança de nossos produtos e sempre colaborando com as autoridades para garantir a máxima segurança do paciente."

R7

O boletim InfoGripe divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) nesta sexta-feira (6) revela um aumento do número de internações por Srag (síndrome respiratória aguda grave) em pacientes com Covid-19, na última semana de setembro, em vários estados.

Segundo o levantamento, sete unidades da federação tiveram mais hospitalizações nas últimas seis semanas: Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Amazonas e Goiás apresentam indícios de alta na quantidade de internações por Covid, principalmente de idosos — mesmo cenário de Santa Catarina e do Distrito Federal.

"A gente já tinha o sinal no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Goiás também. Agora, a gente já observa esse sinal também em Minas Gerais, nos estados da região Sul e no Distrito Federal. Então, temos agora um volume maior, um território mais amplo do nosso país com essa situação, com esse cenário de crescimento nas novas internações associadas à Covid-19, especialmente na população de idade mais avançada", comenda o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

Segundo Gomes, é possível que nas próximas semanas já seja confirmada a tendência de alta das hospitalizações no Amazonas e em outros estados do Norte e Nordeste.

"Infelizmente, nas próximas semanas, no próximo mês, talvez esse quadro possa estar também começando a ser observado em outros estados dessas regiões."

De todas as internações registradas por complicações respiratórias nas últimas quatro semanas, 48% foram em decorrência da Covid-19; 1,4%, por influenza A; 0,8%, por influenza B; e 9,3%, por VSR (vírus sincicial respiratório).

A principal causa de morte (84,2%) entre essas pessoas hospitalizadas no referido período foi a Covid-19, segundo o boletim.

Alta de 28% em São Paulo No estado de São Paulo, a plataforma Info Tracker, que utiliza dados da Secretaria de Estado de Saúde, mostra que havia 896 pessoas hospitalizadas com diagnóstico confirmado ou suspeita de Covid-19 no dia 3 de outubro, alta de 28% na comparação com duas semanas atrás.

Do total de pacientes internados, 304 estão em UTI, e outros 592, em enfermaria.

O crescimento do número de internações é observado justamente no momento em que muitas pessoas já não buscam mais atualizar a vacinação contra a Covid-19.

Gomes classifica como "extremamente fundamental" a imunização, especialmente em grupos de risco, como idosos e indivíduos com comorbidades.

São Paulo é o estado com a maior cobertura da vacina bivalente, mas o patamar de 22,2% registrado até esta sexta-feira é considerado muito baixo por especialistas.

O Maranhão, outro local que enfrenta alta na quantidade de hospitalizações, tem apenas 10,1% de cobertura dessa vacina, que é a mais atualizada.

Em Roraima, registra-se o menor patamar, 6,96%, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

R7