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Um estudo conduzido por pesquisadores italianos associa o consumo de pizza à diminuição dos sintomas da artrite reumatoide, uma doença autoimune que causa dores severas nas articulações.

pizza

Em um artigo publicado na revista científica Nutrients, os autores analisaram como a pizza e seus ingredientes podem afetar a gravidade da artrite reumatoide. Eles acompanharam 365 pessoas na Itália, onde a pizza é um prato extremamente popular. O grupo de pesquisadores usou métricas especiais para entender o papel até mesmo dos ingredientes que compõem a pizza, como a farinha de trigo, queijo e azeite de oliva, por exemplo.

Eles descobriram que as pessoas que comiam metade de uma pizza ou mais a cada semana tiveram uma melhora significativa na gravidade da artrite reumatoide – cerca de 70% a 80% menos dor e problemas nas articulações.

Especificamente, o queijo muçarela e o azeite de oliva mostraram ser especialmente úteis para pessoas com artrite mais grave.

No entanto, eles disseram que mais pesquisas são necessárias para ter certeza de que a pizza e esses alimentos realmente podem ajudar a controlar a doença.

"A pizza é uma candidata natural quando se procura uma comida facilmente acessível, saborosa e econômica em todo o mundo. As particularidades do consumo de pizza na Itália favorecem ainda mais os pacientes com AR [artrite reumatoide], por duas razões adicionais:

Na Itália, a pizza é geralmente considerada como uma refeição única e independente, onde normalmente não são servidas variantes de tamanho pequeno, médio ou grande da pizza. Os pacientes com AR podem comprar uma pizza e, dessa forma, resolver facilmente questões de preparo de almoço/jantar.

Apesar de seus ingredientes de alta qualidade, 96% das pizzas para viagem ou de restaurantes italianos custam atualmente entre 5 e 10 euros; comer uma pizza uma vez por semana é, portanto, amplamente acessível, especialmente quando comparado a outros alimentos, como peixes oleosos, nozes e sementes, ou suplementos alimentares, como ácidos graxos ômega-3, que são normalmente sugeridos para integrar a dieta de pacientes com AR", justificaram os autores.Os pesquisadores salientam, porém, que o estudo tem limitações, uma vez que não pôde estabelecer relação de causa e efeito. Também foi baseado em baseado em dados dietéticos autorrelatados, que podem estar sujeitos a um viés de memória.

O trabalho se limitou à Itália, e os resultados podem não ser extrapolados para outras populações, além de não ter investigado os mecanismos potenciais subjacentes às associações observadas e nem os efeitos de outros fatores dietéticos que podem influenciar a atividade da artrite reumatoide. O que é a artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença crônica que afeta principalmente as articulações do corpo.

Ela acontece quando o sistema de defesa do corpo começa a atacar as próprias articulações, causando inflamação e danos. Isso pode fazer com que as articulações nas mãos e pulsos, por exemplo, fiquem inchadas e doloridas de maneira parecida dos dois lados do corpo.

Essa inflamação contínua pode levar à destruição das articulações ao longo do tempo, causando problemas também em outras partes do corpo.

O diagnóstico da artrite reumatoide é feito por médicos usando diferentes informações, como os sintomas que a pessoa está sentindo, exames de sangue e imagens das articulações.

O tratamento envolve o uso de medicamentos que ajudam a controlar a inflamação e os sintomas, além de exercícios físicos e, em alguns casos, cirurgia para reparar as articulações danificadas.

O objetivo do tratamento é reduzir a dor, a inflamação e prevenir mais danos nas articulações.

É importante que as pessoas com artrite reumatoide recebam cuidados médicos regulares para controlar a doença e melhorar sua qualidade de vida.

R7

Foto: Freepik

Médicos anestesistas dos Estados Unidos e do Canadá têm relatado um aumento de complicações durante cirurgias em pacientes que fazem uso de medicamentos como o Ozempic.

ozempik

A agência de notícias Associated Press ouviu especialistas que falaram sobre casos de pessoas que tomam os chamados agonistas do receptor de GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon-1) e seguiram as orientações médicas de ficar em jejum de seis a oito horas antes da cirurgia, mas inalaram alimentos e líquidos em seus pulmões durante a sedação porque o estômago ainda estava cheio. Um dos mecanismos de ação dessa categoria de remédios é justamente retardar o esvaziamento gástrico, o que é vantajoso em um tratamento para emagrecer.

No entanto, quando o estômago não está vazio durante qualquer procedimento médico que envolva anestesia, há um sério risco de uma complicação, que é a regurgitação de conteúdo gástrico e aspiração pulmonar.

"Este é um tipo de complicação potencial tão grave que todos que tomam este medicamento devem saber sobre isso", disse à agência de notícias o anestesiologista Ion Hobai, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston (EUA), um dos primeiros a sinalizar o problema. Em um artigo publicado no mês passado no Canadian Journal of Anesthesia, Hobai e outros dois colegas, Philip Jones e Patricia Murphy, descrevem pequenos estudos observacionais que servem de alerta.

Um dos trabalhos citados envolveu pacientes em jejum que estavam usando semaglutida (princípio ativo do Ozempic) e foram submetidos a um exame de endoscopia, que exige um período de jejum e também sedação.

Os autores descobriram que esses indivíduos apresentavam cerca de cinco vezes mais risco de ter conteúdo gástrico residual do que aqueles que não estavam usando semaglutida.

O número de endoscopias, todavia, foi limitado — 33 em pessoas que usavam semaglutida e 371 em pacientes em geral. Houve oito casos de resíduo gástrico em pacientes que tomavam o remédio (24%) e 19% nos demais (5%).

Outros dois estudos também sugerem que pacientes em uso de semaglutida têm uma probabilidade maior de acumular resíduos gástricos mesmo após seguir a orientação de permanecer em jejum.

Há relato, por exemplo, do caso de um paciente que tomava Ozempic e havia feito jejum de 18 horas antes de uma endoscopia — que envolve sedação. Mesmo assim, teve aspiração pulmonar do conteúdo gástrico.

A ASA (Sociedade Americana de Anestesiologistas) emitiu em junho diretrizes sobre o manejo pré-operatório de pacientes que estejam em uso de agonistas do receptor de GLP-1.

A entidade médica admite que há preocupações de que o retardo do esvaziamento gástrico causado por esses medicamentos possa aumentar o risco de regurgitação e aspiração pulmonar durante a anestesia geral e sedação profunda.

A ASA recomenda a retenção dos agonistas de GLP-1 no dia do procedimento para pacientes em dosagem diária e a suspensão por uma semana antes do procedimento para pacientes em dosagem semanal, a fim de prevenir potenciais complicações.

O documento também aconselha anestesistas a considerar o adiamento de procedimentos em indivíduos que estiverem com náusea, vômito, distensão abdominal ou dor abdominal.

R7

Foto: Edu Garcia/R7

A venda de vacinas contra a Covid-19 foi o segmento que mais gerou faturamento para as empresas do ramo farmacêutico no Brasil em 2022, conforme mostra o  Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, divulgado pela SCMED (Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) nesta quinta-feira (10).

Esse setor da economia acumulou vendas de R$ 131,2 bilhões em 2022. De acordo com o levantamento, dez grupos de medicamentos representaram 21,25% do total do faturamento das farmacêuticas no ano passado.

Em primeiro lugar, aparecem as vacinas contra a Covid-19, com faturamento de R$ 5,44 bilhões (4,15% do total), seguidas dos anticorpos monoclonais antineoplásicos PD-1/PDL1 — usados no tratamento de diversos tipos de câncer, como melanoma, câncer de pulmão, de bexiga, de rim e outros —, cujo faturamento foi de R$ 4,16 bilhões (3,17%).

As vendas de analgésicos não narcóticos e antipiréticos isentos de prescrição, como o paracetamol e a dipirona, renderam às farmacêuticas R$ 2,99 bilhões.

Com a comercialização de produtos anti-TNF — classe de medicamentos utilizados no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias, como artrite reumatoide, doença de Crohn, colite ulcerativa, espondilite anquilosante e psoríase —, as empresas faturaram R$ 2,51 bilhões.

Na sequência aparece uma categoria de remédios que se popularizou muito nos últimos anos no país: os agonistas de GLP-1, usados para o controle do diabetes e o tratamento da obesidade, como Victoza, Saxenda e Ozempic, cujas vendas totalizaram R$ 2,50 bilhões e superaram as dos inibidores da bomba de prótons, como Omeprazol e outros (R$ 2,26 bilhões).

Apesar de esses últimos serem vendidos em quantidade muito superior aos agonistas de GLP-1, medicamentos como o Ozempic chegam a custar cerca de R$ 900, o que aumenta substancialmente o faturamento do laboratório.

Fabricantes de vacina no topo da lista

O anuário também lista as farmacêuticas nacionais e internacionais (com sede no Brasil) que tiveram os maiores faturamentos no ano.

Entre elas, três grandes fabricantes de vacinas contra a Covid-19 venderam mais de R$ 3 bilhões no ano passado cada uma.

A Pfizer aparece em segundo lugar; a Johnson & Johnson/Janssen-Cilag, em oitavo; e a AstraZeneca/Alexion, em nono. É importante salientar que esse é o faturamento total, que inclui vendas de todo o portfólio das empresas, não apenas de vacinas.

A lista é liderada pelo grupo NC Farma, composto de EMS, Sigma, Legrand, Nova Química, Germed e Multilab.

A Fundação Oswaldo Cruz, fabricante também de vacinas e outros medicamentos para o SUS (Sistema Único de Saúde), aparece com faturamento superior a R$ 3 bilhões. Já o Instituto Butantan faturou entre R$ 1 bilhão e R$ 3 bilhões.

R7

Um indivíduo não identificado foi conduzido à Central de Flagrantes sob suspeita de tráfico de drogas na região central de Teresina. O caso foi desencadeado após denúncia sobre uma residência abandonada supostamente utilizada como ponto de venda de entorpecentes. A prisão ocorreu na tarde da última quinta-feira (10/08) por uma equipe de ciclopatrulhamento da Polícia Militar do Piauí. Curiosamente, durante o processo de condução, o suspeito, exibindo autoconfiança, proferiu as palavras "Eu sou bonito demais, eu sou gostoso", enquanto era levado para dentro da Central de Flagrantes. Ao ser questionado sobre qual crime ele teria cometido, o acusado respondeu: "Excesso de gostosura".

A ação policial, comandada pelo sargento Jackson, teve início após uma denúncia recebida por volta das 15h30. A denúncia apontava para uma casa abandonada na rua Sete de Setembro, suspeita de ser utilizada como ponto de venda de drogas. No local, além do suspeito em questão, foram encontrados diversos usuários, os quais foram devidamente abordados e revistados.

Durante a operação, foram apreendidas cerca de 76 pedras de substância análoga ao crack, avaliadas como sendo entorpecentes. Além disso, foram encontrados aproximadamente R$ 500 em dinheiro trocado e um aparelho celular.

O suspeito, que havia mencionado o "excesso de gostosura", foi conduzido às autoridades da Central de Flagrantes de Teresina para os procedimentos legais cabíveis. O sucesso da ação também contou com o apoio do 1º Batalhão e de uma equipe especializada do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque).

Diante dos fatos, a Polícia Militar do Piauí reforça seu compromisso com o combate ao tráfico de drogas e reitera a importância da colaboração da população por meio de denúncias anônimas, que contribuem para a eficácia das operações policiais e a manutenção da segurança na região central de Teresina.

Quais são os riscos da falta de uma higiene bucal adequada?

Algumas condições podem se desenvolver em decorrência da falta desses cuidados diários. Veja alguns exemplos abaixo. Cáries

Ocorre quando as bactérias da boca alcançam alguns tipos de alimentos que ficam na boca e os transformam em ácidos. Eles, por sua vez, destroem algumas estruturas dos dentes. Essa é uma das consequências mais comuns da falta de higiene bucal ou da limpeza ineficiente.

Existe um tipo de cárie que acomete bebês e crianças pequenas que pode evoluir rapidamente, atingindo vários dentes e os destruindo em pouco tempo. Por isso, a limpeza não deve ser negligenciada, mesmo antes de todos os dentes nascerem. Placa bacteriana e tártaro

Como o nome sugere, essa é uma condição em que uma placa de bactérias se forma nos dentes, criando uma película incolor. Sua presença pode causar mau hálito, cáries e outras complicações. O tártaro é um avanço da placa bacteriana, quando ela se torna mais endurecida. Gengivite e periodontite

É uma inflamação que ocorre por conta da presença da placa bacteriana na gengiva. Sua principal característica é o sangramento ao utilizar a escova ou o fio dental.

Quando não é tratada, pode se agravar e alcançar camadas mais profundas, comprometendo o dente. Nesse estágio, a doença se torna a periodontite, sendo essa uma das principais causas da perda dentária em adultos. Lesões bucais

Feridas, inchaços, manchas, aftas e outros distúrbios semelhantes podem surgir pela falta de cuidado bucal. Aqui se inclui não apenas a limpeza, mas também outros fatores, como desequilíbrios biológicos e até o encaixe de aparelhos dentários e próteses. Câncer de boca

Este é um tipo de doença que pode surgir por conta de alguns maus hábitos, como o uso de cigarros e consumo exagerado de álcool. Outras complicações

Estudos apontam a relação entre problemas na boca e distúrbios cerebrais, como nas áreas responsáveis pela memória. A má higiene bucal ainda pode provocar ou agravar doenças em outras áreas do organismo.

minuto saudavel