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Os mesmos fatores que protegem a saúde cardiovascular também podem ajudar a prevenir a doença renal crônica, segundo um artigo publicado no American Journal of Clinical Nutrition.

fatores

Os pesquisadores avaliaram oito comportamentos que protegem o coração estabelecidos pela Associação Americana do Coração e concluíram que as pessoas que têm um estilo de vida mais saudável também têm menos risco de desenvolver problemas nos rins.

Pesquisadores investigaram se as recomendações da associação para o coração também poderiam ser um indicativo da saúde renal. São elas: alimentação saudável, prática de atividade física, não fumar, higiene do sono, controle do índice de massa corporal (IMC), da taxa de lipídios, da pressão arterial e da glicemia. Cada um desses fatores, isoladamente ou em conjunto, contribui para uma pontuação que avalia o estado da saúde cardiovascular.

O estudo selecionou quase 150 mil participantes do Biobanco, um banco de dados britânico com informações de milhares de pacientes para fins de pesquisa, e acompanhou essas pessoas durante dez anos. Nenhum deles tinha doença cardiovascular ou renal no início do estudo.

Após analisar os dados, os pacientes avaliados com boa saúde cardiovascular a partir da pontuação fornecida pelas recomendações tinham 57% menos risco de desenvolver doença renal em relação àqueles com níveis baixos. Níveis moderados resultaram em uma possibilidade 39% menor de apresentar problemas nos rins.

“Há uma forte associação entre a saúde cardiovascular e a dos rins”, explica o nefrologista Marcelo Costa Batista, do Hospital Israelita Albert Einstein. Isso porque os glomérulos, a unidade funcional do rim, contêm uma rede de pequenos vasos sanguíneos que filtram o sangue e dependem em boa parte do débito de sangue procedente do coração.

“Por isso, problemas que eventualmente acometem o sistema circulatório afetam os vasos dos rins, prejudicando a microcirculação”, diz o médico. “Em boa parte das vezes, são doenças de vasos sanguíneos, com mecanismos de doença inter-relacionados”, explica sobre as chamadas doenças cardiorrenais.

A doença renal crônica é causada principalmente pelo diabetes e pela hipertensão, que prejudicam o funcionamento dos vasos. Ela leva a uma falha na capacidade de filtrar o sangue pelos rins, facilitando o acúmulo de resíduos chamados de toxinas urêmicas. Nos estágios iniciais, a doença pode não apresentar sintomas, mas, à medida que progride, pode levar à falência irreversível dos rins, tornando o paciente dependente de diálise, um tratamento que remove resíduos e excesso de fluidos do sangue, ou de um transplante renal.

A obesidade está frequentemente associada ao diabetes e a problemas de pressão arterial, contribuindo para a inflamação dos vasos sanguíneos. Por essa razão, a prevenção envolve mudanças no estilo de vida, incluindo atividade física e uma alimentação saudável com baixa quantidade de sal.

Agência Einstein

Foto: Freepik

Pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo um hidrogel de baixo custo com ação anti-inflamatória capaz de ajudar a tratar feridas crônicas na pele. O produto é especialmente recomendado para pacientes com diabetes.

hidrogel

Elaborado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o produto contém aminoácidos que vão do número 2 ao 26 na cadeia de peptídeos e que forma a proteína AnxA1, necessária para diminuir as células inflamatórias.

O efeito da substância foi avaliado em testes com camundongos que tiveram um quadro semelhante ao do diabetes tipo 1 induzido. Três dias após o início do uso do novo hidrogel, a redução da inflamação começou a ser percebida. Após 14 dias, as feridas estavam completamente cicatrizadas.

Camundongos que receberam apenas aplicação de um hidrogel simples, sem a proteína, tiveram características comuns da fase aguda da inflamação, com lesões mais intensas no terceiro dia.

Segundo a pesquisadora do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce-Unesp) e coordenadora do estudo, Sonia Maria Oliani, esse novo hidrogel é altamente absorvente, mantém o meio úmido ideal para a cicatrização e mostra eficiência para levar ao processo de cicatrização completa da lesão, com redução de tempo de cicatrização.

A coordenadora explica, em nota, que o gel está em período experimental, na parte pré-clínica, mas há uma possibilidade muito grande de entrar no comércio assim que tiver passado pela fase clínica, quando é testado em pessoas. Em seguida, é necessária autorização para a produção.

Algumas indústrias mostraram interesse no novo produto, mas ainda não há previsão de quando estará disponível nem o preço.

A nota ainda destaca que o novo hidrogel é de fácil produção e baixo custo, o que o torna muito viável economicamente. Os resultados dos testes em animais foram divulgados na revista Biomedicine & Pharmacotherapy. O estudo é feito com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Diabetes Para quem sofre de diabetes, o processo de cicatrização de lesões é mais complicado porque a hiperglicemia aumenta a produção de substâncias oxidantes e, ao contrário da cicatrização normal, as feridas diabéticas têm resposta inflamatória maior e o processo da formação de vasos sanguíneos é prejudicado.

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, o Brasil é o sexto país em número de pessoas com a doença, que atingiu proporções epidêmicas e se tornou a quinta causa de morte no mundo.

São 17,7 milhões de indivíduos sofrendo diariamente com as alterações metabólicas, como nefro e neuropatias e dificuldades na cicatrização de feridas. Estima-se que um de cada cinco pacientes com diabetes possa desenvolver feridas crônicas, como a úlcera do pé diabético.

Agência Brasil

Foto: Freepik

Um momento histórico para saúde de Floriano e região. No dia 13 deste mês, última quarta-feira, foi realizada a primeira neurocirurgia eletiva do interior do Estado: neuroplastia. Mais um grande avanço no serviço especializado de saúde.

paciente

O Hospital Regional Tibério Nunes - HRTN é um complexo de saúde que atende mais de 550 mil habitantes. Sendo o segundo Hospital do Estado em resolutividade. Vários avanços foram conquistados, entre eles neurocirurgia de urgência, UTI neonatal, Unidade de estabilização de neonatologia, tomografia 24h, laboratório interno, entre outros serviços.

Quantitativamente nos meses de outubro e novembro registrou-se quase 1200 cirurgias gerais e quase 350 cirurgias ortopédicas no Hospital Tiberio Nunes. Este grande centro que está sendo ampliado para receber quase 100 leitos a mais, vai melhorar significativamente o atendimento aos pacientes.

"Um momento histórico no HTN, a primeira neurocirurgia eletiva do interior do estado. Sentimento de emoção poder contribuir com nosso trabalho e empenho na melhoria dos serviços de saúde para nossa cidade e regiao. Mais uma ação do governo do estado e da SESAPI, por nosso pedido. Reintero nosso compromisso em buscar mais avanços e modernização da rede de saúde para beneficiar mais pacientes," destacou o deputado estadual  Dr. Marcus Vinícius, do PT.

Ascom Marcus Viniícius

Estados do Nordeste registraram aumento de casos de Covid-19, entre os dias 3 e 9 de dezembro, período referente à Semana Epidemiológica (SE) 49, conforme indicam dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 11 de dezembro.

A informação foi divulgada na quinta-feira (14), no Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o boletim, a Bahia, o primeiro estado a anotar elevação dos registros recentes na região, verifica um recuo nos casos, mas ainda mantém crescimento nas novas ocorrências. Embora tenha registrado crescimento depois de outros estados da região, no Ceará, os casos aumentam semana a semana. Maranhão, Paraíba e Pernambuco estão com sinal inicial de aumento recente nos casos, principalmente em pessoas de idade avançada.

"Há sinal de aumento na Bahia, no Ceará, no Maranhão, na Paraíba e em Pernambuco em relação à síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por Covid-19. No Maranhão, na Paraíba e em Pernambuco, o volume ainda é relativamente baixo, e o ritmo de crescimento é leve, indicando possível início de ciclo", informou a Fiocruz.

Conforme esta atualização, Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí e Rondônia apresentaram sinal de crescimento das síndromes respiratórias agudas graves por Covid-19 na tendência de longo prazo.

Já em Minas Gerais, permaneceu o sinal de platô, mas ainda sem indício claro de queda. "No Acre, no Espírito Santo, em Mato Grosso, no Piauí e em Rondônia, trata-se apenas de oscilação", completou a fundação.

Capitais Dez capitais apresentaram sinal de aumento: Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória.

Segundo a Fiocruz, em Fortaleza, João Pessoa e Salvador, o cenário é decorrente da Covid-19, especialmente na população de idade avançada. Em Aracaju e Maceió, o sinal atual pode indicar possível início de ciclo, embora o volume de casos ainda seja relativamente baixo e o crescimento apenas incipiente.

"No Rio de Janeiro, o crescimento recente se concentra em crianças entre 2 e 14 anos, o que não sugere associação à Covid-19. Situação similar se observa em Curitiba", informou a Fiocruz, acrescentando que em Campo Grande, Florianópolis, Teresina e Vitória "a análise por faixa etária sugere tratar-se apenas de oscilação".

Mortalidade O boletim InfoGripe mostrou também que, nas últimas oito semanas, a incidência e mortalidade de SRAG manteve o padrão típico de maior impacto entre crianças pequenas e pessoas idosas.

"A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até 2 anos e na população a partir de 65 anos. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas são o VSR, rinovírus e adenovírus. Já a mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predomínio de Covid-19", destacou.

Diante do cenário atual, Marcelo Gomes reforçou a importância da vacinação, especialmente para esse grupo e com a orientação para tomar a segunda dose da bivalente. "Continuamos fazendo a convocação para se manterem vacinados. Estamos com a recomendação de uma nova dose para a população, especialmente dos grupos de risco, ou seja, pessoas de idade avançada e imunocomprometidas. É fundamental estar em dia com a vacina para manter nossa proteção a mais elevada possível por conta do cenário atual", afirmou.

Resultados positivos e óbitos O Sars-CoV-2/covid-19 (61,6%) teve a maior prevalência entre os casos de resultado positivo para vírus respiratórios nas quatro últimas semanas epidemiológicas, seguido do vírus sincicial respiratório (13,3%), do influenza A (1,3%) e do influenza B (0,3%).

Entre as mortes, a presença desses vírus entre os positivos foi de 95,5% no Sars-CoV-2/covid-19, de 0,6% na influenza B e de 0% no da influenza A e no vírus sincicial respiratório.

No ano epidemiológico de 2023, foram notificados 168.852 casos de SRAG. Entre eles, 66.692 (39,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 85.973 (50,9%) negativos, e ao menos 7.571 (4,5%) aguardando resultado laboratorial.

"Dados de positividade para semanas recentes estão sujeitos a grandes alterações em atualizações seguintes por conta do fluxo de notificação de casos e inserção do resultado laboratorial associado. Dentre os casos positivos do ano corrente, 7,1% são influenza A; 3,7% influenza B; 33,1% vírus sincicial respiratório (VSR); e 34,6% Sars-CoV-2 (Covid-19)", relatou a Fiocruz.

Nos casos de SRAG registrados neste ano, independentemente da presença de febre, foram anotados 10.744 óbitos, dos quais a maioria, 5.540 (51,6%), com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, tendo na sequência 4.465 (41,6%) negativos, e ao menos 196 (1,8%) aguardando resultado laboratorial.

"Dentre os positivos do ano corrente, 8,9% são influenza A; 4,5% influenza B; 6,8% vírus sincicial respiratório (VSR); e 73,0% Sars-CoV-2 (covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 0% influenza A; 0,6% influenza B; 0% vírus sincicial respiratório; e 95,5% Sars-CoV-2 (covid-19)", concluiu a Fiocruz.

Agência Brasil