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covacO programa Covax, que favorece a distribuição equitativa de vacinas, assinou um acordo com a empresa Moderna para adquirir 500 milhões de doses de sua vacina anticovid. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (3), pela Aliança das Vacinas (Gavi).

"Estamos muito felizes de assinar este novo acordo com a Moderna, que dá aos participantes do Covax acesso a outra vacina altamente eficaz", afirmou Seth Berkley, diretor executivo da Gavi.

As primeiras doses da vacina de RNA mensageiro devem ser entregues no quarto trimestre de 2021, com 34 milhões disponíveis este ano e até 466 milhões de doses em 2022, afirma um comunicado da aliança.

A vacina da Moderna é administrada em duas doses, mas novas recomendações preveem uma dose apenas se o paciente teve covid recentemente.

O acordo também contém "opções que permitem eventualmente obter doses da vacina adaptadas para futuras variantes", afirmou a organização com sede em Genebra "A ampliação e diversificação da carteira sempre foi um objetivo chave do Covax, para continuar sendo flexível diante desta pandemia em constante evolução - incluindo a crescente ameaça das novas variantes", disse Berkley.

"O acordo com a Moderna é mais um passo nesta direção", completou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu na última sexta-feira a certificação para o uso de emergência da vacina da Moderna, um exigência prévia para integrar o sistema Covax, que estabeleceu junto com a Gavi e Cepi (Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias).

O acordo é "um passo importante em nossos esforços para garantir que as pessoas de todo o mundo tenham acesso a nossa vacina contra a covid-19", afirmou o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, ao admitir que "muitos países têm recursos limitados para ter acesso às vacinas".

Além da Moderna, a OMS já autorizou a vacina da Pfizer-BioNTech, os fármacos da AstraZeneca fabricados na Índia e na Coreia do Sul e o da Johnson & Johnson.

Até o momento, o Covax, cujo principal fornecedor continua sendo a AstraZeneca, já distribuiu mais de 49 milhões de vacinas em 121 países e territórios.

O fármaco desenvolvido pela Moderna, uma empresa emergente pioneira em vacinas anticovid, tem características parecidas com o desenvolvido pela Pfizer-BioNTech, com 94,1% de eficácia.

diabetesDados da SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia) mostram que aproximadamente 35% das pessoas com diabetes desenvolvem insuficiência renal no Brasil. Isso acontece devido à condição de nefropatia diabética, que surge de forma silenciosa mas que diminui progressivamente o funcionamento dos rins.

Segundo o nefrologista Henrique Carrascossi, os altos níveis de açúcar no sangue fazem com que os vasos sanguíneos se estreitem, provocando lesões renais que podem ser irreversíveis, levando à necessidade de diálise ou, em casos de maior gravidade, de transplante do órgão.

Por não apresentar sintomas nas fases iniciais, a melhor maneira de detectar uma lesão renal é por meio do exame de sangue chamado creatinina, o qual mede o funcionamento do rins; e do exame de urina, pelo qual é possível detectar a perda de proteína que pode indicar uma lesão.

“O mais importante de tudo é que o paciente diabético mantenha um bom controle da diabetes, porque se ele conseguir manter as taxas de açúcar e glicemia no sangue normais, isso vai diminuir as lesões renais e em outros órgãos”, avalia o nefrologista.

Para manter a glicemia sob controle e evitar problemas renais, a orientação do especialista é de que o paciente faça o uso correto dos remédios indicados por seu médico e mantenha uma dieta saudável, evitando o excesso de açúcar e carboidratos.

“Também é importante evitar o consumo de sal em excesso, que pode prejudicar os rins, de produtos industrializados e embutidos. Outra coisa importante é que o paciente evite tomar remédios sem orientação médica, principalmente anti-inflamatórios que são medicações que podem potencializar lesões nos rins”, explica Carrascossi.

Quando os sintomas aparecem?

Os sintomas da nefropatia diabética só aparecem quando a condição já se encontra em estágio avançado e o funcionamento do rim é menor que 30%. Nestes casos, a pessoa pode apresentar sinais como inchaço pelo corpo, diminuição do volume de urina, falta de apetite, náusea e vômito.

“Todos os pacientes diabéticos devem fazer exames para detectar se está acontecendo algum grau de lesão renal. Por se tratar de uma doença silenciosa, uma detecção precoce possibilita que haja reversão ou controle do quadro, impedindo uma sequela renal mais grave”, afirma Carrascossi.

Além disso, o médico explica que altas taxas de açúcar no sangue também podem desencadear lesões cardiovasculares, cerebrais e perda da visão devido a danos na retina.

Entenda a diferença entre diabetes tipo 1 e tipo 2

Um quadro de insuficiência renal pode ser desenvolvido por qualquer pessoa com diabetes, mas, segundo a SBN, o problema é mais comum entre as diagnosticadas com o tipo 1 da doença, que correspondem a 25% dos casos; já entre as pessoas com o tipo 2 a incidência é de 5% a 10%. 

O nefrologista Henrique Carrascossi explica que o diabético tipo 1 é aquele que já precisa iniciar o tratamento com insulina logo após o diagnóstico, o chamado insulino dependente.

“Nesses casos não adianta mais tomar medicação. Esses pacientes geralmente são jovens, a doença está relacionada com fatores genéticos e autoimunes”, afirma.

Já a diabetes tipo 2 é mais comum entre pessoas adultas, com histórico da doença na família, e o tratamento é realizado com medicação via oral. 

“Essa pessoa pode evoluir para a necessidade de insulina se não fizer uma dieta balanceada, mas geralmente são os pacientes que estão com sobrepeso, não praticam atividade física, são obesos e não têm uma dieta equilibrada. A maioria das pessoas são diabéticos tipo 2”, ressalta Carrascossi.

R7

REPRODUÇÃO/FREEPIK

casoscovidMuito poucos pacientes de covid-19 idosos e frágeis estão sendo hospitalizados e morrendo mesmo depois de terem recebido a primeira dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, mas isto não significa que as vacinas não estão funcionando, disseram pesquisadores britânicos nesta sexta-feira (30).

Apresentando dados do mundo real sobre um subgrupo de pacientes de covid-19 hospitalizados no Reino Unido, os pesquisadores disseram que as descobertas mostraram algum nível de "fracasso da vacina" — casos em que pessoas vacinadas ainda se infectam e adoecem —, mas disseram que isto "não era inesperado". "Isto está ocorrendo principalmente no grupo que corre mais risco de doenças futuras de qualquer maneira, que são os idosos. Estas pessoas são muito frágeis e muito idosas", disse Calum Semple, professor de saúde pediátrica e de surtos epidêmicos da Universidade de Liverpool e coautor da pesquisa.

"Não estamos dizendo que a vacina não funciona", explicou ele em entrevista coletiva. "De fato, estes são bons indícios do mundo real de que está funcionando. Mas eles também mostram que a vacina não é perfeita".

Os dados, publicados nesta sexta-feira para pré-impressão ainda sem o crivo da comunidade científica, mostraram que, entre pouco mais de 52 mil pacientes de covid-19 hospitalizados, 526 haviam sido vacinados com uma primeira dose ou da vacina da AstraZeneca ou da vacina da Pfizer ao menos três semanas antes — destes, 113 morreram.

A vasta maioria dos casos e mortes pós-vacinação ocorreram entre pessoas vulneráveis e idosas, segundo os pesquisadores.

Testes clínicos mostraram que a vacina da AstraZeneca é 76% eficaz contra doenças graves, e testes da Pfizer apontaram mais de 90% de eficiência.

Usando primeiro o imunizante da Pfizer e depois também o da AstraZeneca, o Reino Unido tem uma das distribuições de vacina contra covid-19 mais rápidas do mundo — mais de 33,8 milhões de primeiras doses já foram aplicadas e um quarto dos adultos já recebeu as duas doses.

Reuters

Foto: Eric Gaillard/Reuters

A Secretaria de Saúde de Floriano realiza nesta quinta-feira (29), o drive thru de vacinação contra gripe no caís da beira-rio para o público-alvo de gestantes, puérperas e crianças de seis meses a menores de seis anos.

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A ação é totalmente gratuita e envolve as equipes de vacinação do município. Segundo o secretário de saúde, James Rodrigues, essa modalidade de vacinação já foi utilizada e teve grande adesão por parte do florianense.

“Utilizamos essa estratégia ano passado e tivemos resultados expressivos. Este ano, nós acreditamos que não será diferente”, explica.

Juntos, os três públicos-alvo dessa primeira etapa da campanha somam mais de 5200 pessoas. Desde que teve início, na última quinta-feira (22), o município de Floriano já vacinou mais de 2500 pessoas contra a gripe.

O Ministério da Saúde ressalta a importância da vacinação contra a influenza em 2021. A imunização vai prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.

ASCOM