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A Coordenação de Imunização de Floriano anunciou que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, com foco na atualização das cadernetas de crianças e adolescentes e na vacinação de crianças contra a poliomielite foi prorrogada até dia 30 de novembro. A recomendação é do Ministério da Saúde.

O objetivo da campanha é vacinar pessoas dentro do público-alvo e conscientizar a população sobre a importância da vacina para a proteção contra diversas doenças. “Nossas Unidades de Saúde estão abastecidas para receber a população alvo, mas os pais e responsáveis não podem esquecer de levar a caderneta de vacinação ou documento com foto”, disse Pollyane Pires, coordenadora de Imunização de Floriano.

O público-alvo da campanha contra poliomielite são crianças de 1 ano a menores de 5 anos, que devem receber a Vacina Oral de Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada de Poliomielite (VIP), do esquema básico de vacinação. Crianças menores de 1 ano (de 29 dias até 11 meses) deverão ser vacinadas seletivamente com a VIP, conforme as indicações do calendário nacional de vacinação.

Crianças e adolescentes menores de 15 anos não vacinados ou com esquemas incompletos também devem comparecer aos postos de vacinação. A meta do Ministério da Saúde é alcançar, pelo menos, 95% do público-alvo.

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ASCOM

No país há mais de 50 mil biomédicos registrados em seis conselhos regionais

biomedicoEntre os profissionais da área de saúde que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus está o biomédico, que hoje (20) comemora o dia dedicado à profissão. No Brasil, temos nomes como Jaqueline Goes de Jesus e Claudio Tavares Sacchi, que foram responsáveis pela equipe que mapeou o genoma do novo coronavírus no país e possibilitou o sequenciamento do vírus em tempo recorde, 48h, enquanto que no resto do mundo o tempo médio para o procedimento ser realizado é de 15 dias. 

Por ter diversas vertentes de atuação, como a virologia, microbiologia e parasitologia, os biomédicos podem, também, atuar com a saúde pública. O mercado de trabalho vem aumentando para esses profissionais, principalmente os de patologia clínica, porque a demanda vem crescendo na área de análises clínicas. “No cenário atual, diversos profissionais da área estão à frente das pesquisas para a vacina e tenho certeza que o resultado será positivo. O mercado está promissor”, revela o biomédico patologista e docente, Paulo Costa, 30. Formado há sete anos, Costa tem MBA em Gestão da Saúde Pública.

Ele destaca, ainda, a importância no investimento em especializações para a melhoria da atuação profissional. “Não me vejo em outra profissão, tenho amor pelo que faço e acredito que para ser reconhecido como profissional, primeiro você precisa amar o que faz e se capacitar cada dia mais. Com o passar do tempo, novas tecnologias, novas descobertas fazem com que as especializações sejam necessárias para o profissional se destacar no mercado de trabalho”, conclui.

Dia Nacional do Biomédico

biomedicopauloA data é comemorada no Brasil desde 2006 quando foi instituída através do Decreto de Lei nº 11.339. De acordo com o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), os seis conselhos regionais da classe já somam cerca de 50 mil profissionais registrados e, pelo menos, 11 mil estudantes matriculados nos mais de 220 cursos espalhados no país.

Além de atuar também na área da genética, reprodução humana e interpretação de resultados de exames clínicos para diagnóstico, o biomédico é responsável pelo estudo dos microrganismos que causam doenças e através de pesquisas, buscam formas de tratamento, como por exemplo, vacinas e medicamentos. 

A Biomedicina é uma área científica que tem como base a Biologia e a Medicina. Desenvolvida para compreender as causas, sintomas e consequências das doenças, lida com detecção de anomalias em amostras de sangue, de alimentos, de plantas, de tecido animal ou humano e demais materiais biológicos que possam ser analisados em laboratório.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

polioA Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e multivacinação foi prorrogada até dia 30 de novembro por causa da baixa cobertura vacinal no Estado do Piauí. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), o objetivo da campanha é imunizar a população alvo e contribuir para a redução do risco de reintrodução do poliovírus selvagem, mantendo o país livre da doença.

 

A meta do Estado é vacinar 198 mil 921 crianças a partir de 12 meses e menores de cinco anos de idade. Até agora, só atingiu 55,04% desta meta, índice bem abaixo do estipulado pelo Ministério da Saúde. Em relação à multivacinação, a meta é atualizar a caderneta de vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade e também atualizar a situação vacinal da população da faixa etária de 20 a 49 anos.

 

Todas as crianças de um a menores de cinco anos devem receber a gotinha da Vacina Oral Poliomielite (VOP), inclusive as que estejam com a carteira de vacinação em dia. A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia.

 

Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos. A vacinação é a única forma de prevenção. A doença permanece endêmica em três países: Afeganistão, Nigéria e Paquistão, com registro de 12 casos. Nenhum confirmado nas Américas. Como resultado da intensificação da vacinação, no Brasil não há circulação de poliovírus selvagem (da poliomielite) desde 1990.

 

Sesapi

Foto: divulgação

linhagemQuatro linhagens do novo coronavírus que ainda não tinham sido identificadas no Brasil foram descobertas em um estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Amazônia a partir da análise de amostras coletadas no Amazonas. Com isso, sobe para 30 o número de linhagens encontradas no país.

A investigação, realizada por pesquisadores do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD) e divulgada nesta segunda-feira (16), encontrou, até agora, oito linhagens do coronavírus circulando no Amazonas, o que sugere que o vírus entrou ao menos oito vezes no Estado.


"As quatro novas linhagens identificadas são a B.1.107; B.1.111; B.1.1.2; e B.1.35 que circularam na Dinamarca, Colômbia, Reino Unido e País de Gales, respectivamente", afirma o Instituto.

Desde o registro do primeiro caso de covid-19 no Amazonas, em março, os cientistas já sequenciaram 79 genomas do vírus que causa a covid-19 a partir de amostras colhidas em 18 municípios do estado: Manaus, Anori, Autazes, Careiro, Iranduba, Itacoatiara, Jutaí, Lábrea, Manacapuru, Manaquiri, Manicoré, Maués, Nova Olinda do Norte, Parintins, Presidente Figueiredo, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá, e Tabatinga.

De acordo com o pesquisador Felipe Nevaca, vice-diretor de Pesquisa e Inovação do ILMD e coordanador do estudo, a variabilidade de linhagens identificadas mostra que "foram diversas as entradas do vírus no estado, mesmo em um período onde, teoricamente, havia menor circulação de pessoas”.

Ele destaca a importância do sequenciamento genético do coronavírus para atualizar os protocolos de diagnóstico da infecção, o que garante resultados mais precisos e menos erros.

“Os dados do sequenciamento nos ajudam também a verificar se há a necessidade de ajustes nos protocolos de diagnóstico, por exemplo, se aqui o vírus acumulou alguma mutação que leve a um resultado falso-negativo", explica.

"Os protocolos em uso hoje foram desenvolvidos em outros países, como China, Estados Unidos e Alemanha, levando em consideração o que se sabia da variabilidade viral naquele momento”, acrescenta.

 

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Foto: Freepik