• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira (20), em nota técnica, a redução do prazo para a aplicação da dose de reforço vacinal contra a Covid-19 de cinco para quatro meses, e também anunciou a aplicação de mais um reforço, a quarta dose, para pacientes imunossuprimidos.

4dose

No caso dos imunossuprimidos, o intervalo para a aplicação da nova dose será de quatro meses, a partir do primeiro reforço.

"Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada a partir de 4 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose), independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca)", disse o ministério em nota técnica. "Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses", acrescentou.

O documento lista como imunocomprometidos pessoas com imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; e pessoas vivendo com HIV/Aids, entre outras.

No sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já havia antecipado em suas redes sociais a redução de cinco para quatro meses o intervalo para a dose de reforço com o objetivo de ampliar a proteção contra a variante Ômicron.

Reuters

Foto: Pilar Olivares/Reuters

As informações são da coordenadora da Vigilância Sanitária a profissional em Saúde Ildenice Azevedo. De acordo com ela, numa entrevista ao Carlos Iran, do Piauí Notícias, foi baixado um Decreto pela gestão municipal que está valendo a partir do dia 20 e que vai se estender até o começo de janeiro.

ildenice

No Decreto há determinações de como deve ser o funcionamento que visa aglomerar pessoas, tanto na zona urbana quanto na zona rural da cidade. Para conter determinadas situações, a Polícia Militar deve atuar no caso de descomprimento do Decreto. Veja a entrevista. 

Da redação

 

 

Entre janeiro e o começo de dezembro deste ano, os casos prováveis de chikungunya no Brasil somaram 93.403, o que representa um aumento de 31,3% em relação ao mesmo período no ano passado.

dengue

As regiões com as maiores taxas de incidência da doença foram Nordeste (111,7 por 100 mil habitantes), Sudeste (29,1) e Centro-Oeste (6,9). No período analisado, foram confirmadas 13 mortes em decorrência da doença, com 24 casos em investigação.

Os dados estão no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre os casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti divulgado nesta quinta-feira (16) e publicado no site da pasta.

Os casos de dengue totalizaram 508,2 mil no período, uma queda de 45,7% em comparação ao mesmo período em 2020. As regiões com as maiores taxas de incidência são Centro-Oeste (548,8 por 100 mil habitantes), Sul (218,6) e Sudeste (210,9).

Entre janeiro e dezembro de 2020, foram registrados 230 óbitos por dengue, sendo 189 por critério laboratorial e 41 por critério clínico-epidemiológico. Outras 47 mortes estão em investigação.

Os casos de zika também caíram entre 2021 e 2020. Entre janeiro e dezembro deste ano foram notificados 6.020 casos prováveis. O número corresponde a uma redução de 15,4% em relação ao mesmo período no ano passado.

“Diante desse cenário, ressalta-se a necessidade de implementar ações para a redução de casos e investigação detalhada dos óbitos, para subsidiar o monitoramento e assistência dos casos graves e evitar novos óbitos”, recomendam os autores do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

Agência Brasil

Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O estado do Piauí registrou os primeiros casos de variante Delta em infectados pelo coronavírus. Os casos ocorreram no mês de outubro e não há registro de internações e óbitos entre os indivíduos. Entre os contaminados estão três pessoas de Teresina e um da cidade de Picos, com idades que vão de 21 a 58 anos. O Piauí foi o último estado do brasileiro a detectar casos da variante Delta.

pidelta

“A Sesapi continua vigilante com a situação da pandemia no Piauí, e quando percebemos qualquer alteração nas amostras de casos positivos enviamos para nosso laboratório de referência, para realização do sequenciamento genético. Desta vez foram detectados casos da variante Delta no estado, que era o único sem registros no país” explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães.

De acordo com o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde – CIEVS, do Piauí, não há registro no Sistema de Notificações de Síndromes Respiratórias Agudas Graves, de internações ou óbitos desses pacientes, que foram contaminados pela variante Delta. O centro também já notificou os municípios onde os casos foram registrados.

As amostras foram sequenciada pela FioCruz no Rio de Janeiro e o resultado foi liberado na manha desta quarta-feira(15). Ao todo foram enviadas à fundação 95 amostras e destas apenas 28 possibilitaram o sequenciamento genético, que confirmou a variante Delta em quatro infectados pelo SARS-CoV-2. Os resultados indicaram a circulação de duas diferentes linhagens de SARS-CoV-2 no estado, a Gamma (P.1) e Delta (B.1.617.2).

O secretário de Saúde, Florentino Neto, diante dos resultados faz uma nova alerta à população e aos municípios para que intensifique a vacinação contra a Covid-19, pois esta é a principal arma para evitar o surgimento de novas variantes. “Precisamos continuar a imunizar ainda mais, para não termos novas variantes como a Delta, que já está no nosso estado, e a Ômicron, já registrada em alguns estados brasileiros”, destaca o secretário.

De acordo com o gestor, é importante que as pessoas que tomaram a primeira dose voltem para tomar a segunda e se for a sua vez de receber o reforço, não perder a oportunidade de tomar a dose suplementar para se proteger. “Importante ainda também mantermos os cuidados sanitários, que ajudam na prevenção da doença, como uso de máscara, uso de álccol e evitar aglomerações”, lembra Florentino Neto.

Sesapi