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Um artigo científico apontou que dormir demais não é ideal para nenhum ser humano, e o excesso dessas noites de sono podem indicar problemas de saúde não descobertos até então.

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De acordo com a pesquisa publicada no portal The Conversation, as pesquisadoras da CQUniversity Australia, Charlotte Gupta e Gabrielle Rigney, destacam que dormir demais também não é o ideal, e citam um estudo recente que mediu como a duração do sono afeta a saúde.

O trabalho revelou que pessoas que dormem mais do que nove horas por noite apresentam um risco 34% maior de morte em comparação com aquelas que dormiam entre sete e oito horas.

“Vários fatores podem influenciar esta relação. É comum que pessoas com problemas crônicos de saúde durmam consistentemente por longos períodos. Seus corpos podem precisar de descanso adicional para apoiar a recuperação, ou podem passar mais tempo na cama devido a sintomas ou efeitos colaterais de medicamentos”, diz o trecho do artigo.

As pesquisadoras ressaltam que sabemos que fatores de risco para problemas de saúde, como tabagismo e excesso de peso, também estão associados a um sono ruim, o que significa que as pessoas podem estar dormindo mais por causa de problemas de saúde existentes ou em função do estilo de vida.

“As razões pelas quais algumas pessoas dormem um pouco e outras muito dependem de diferenças individuais – e ainda não as entendemos completamente. Nossas necessidades de sono podem estar relacionadas à idade. Os adolescentes geralmente querem dormir mais, com recomendações de sono sendo ligeiramente mais altas. Mas a maioria dos adultos precisará de sete a nove horas, então esta é a janela saudável a ser alcançada”, acrescentou o artigo.

BossaNewsBrasil

©Foto: iStock

A geriatria é a especialidade médica focada no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças em idosos, que visa promover a saúde e o bem-estar físico.

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No mercado de Floriano-PI, já há profissionais que atuam nessas duas áreas e, conforme informações, com muito conhecimento de causa. Nessa segunda-feira, 15, esteve sendo entrevistado no Piauí Notícias o especialista em geriatria Dr. George Siqueira, que é natural de Floriano-PI.

Ele também atua na área da gerontologia, que é um campo de estudo mais amplo, que abrange o envelhecimento humano em seus aspectos bio-psico-sociais e culturais, incluindo as áreas médica e não médica. A gerontologia visa entender o processo de envelhecimento e promover uma qualidade de vida digna ao idoso. Veja a entrevista com  o profissional:  

Da redação

Tomar café ou chá bem quente pode parecer um hábito inofensivo, mas a ciência alerta: a temperatura da bebida, e não o tipo de líquido, pode afetar a saúde do esôfago.

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Em artigo para o The Conversation, o gastroenterologista Vincent Ho, da Western Sydney University, lembra que a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) classificou, em 2016, o consumo de bebidas muito quentes — acima de 65 °C — como “provavelmente carcinogênico”.

O que mostram os estudos

Pesquisas na América do Sul apontaram relação entre o consumo de chimarrão/mate a cerca de 70 °C e maior incidência de câncer de esôfago. Resultados semelhantes foram observados em países do Oriente Médio e da Ásia. No Reino Unido, um estudo com quase 500 mil pessoas revelou que quem toma oito ou mais xícaras de bebidas muito quentes por dia pode ter até seis vezes mais risco da doença.

Por que o calor é perigoso? O contato repetido de líquidos muito quentes com o esôfago danifica suas células, favorecendo inflamações e alterações que podem evoluir para câncer. Pesquisas em animais confirmam que temperaturas de 70 °C aceleram o aparecimento de lesões pré-cancerígenas. Além disso, goles grandes aumentam ainda mais o choque térmico no revestimento do órgão.

Qual a temperatura segura? Embora o café seja preparado perto do ponto de ebulição (100 °C), a temperatura ideal para consumo é de 57,8 °C, suficiente para manter o sabor sem agredir o esôfago.

Espere alguns minutos antes de beber; Mexa ou sopre a bebida para acelerar o resfriamento; Retire a tampa em cafés para viagem; Adicione leite ou água fria; Prefira goles pequenos. O prazer de uma bebida quente não precisa ser abandonado — basta evitar temperaturas muito elevadas. O risco não está no café ou no chá, mas em quão quente eles chegam à boca.

BossaNewsBrasil

©Foto: Unsplash

A insuficiência cardíaca é uma condição clínica em que o coração perde a capacidade de bombear sangue de forma eficiente, não conseguindo atender adequadamente às necessidades de oxigênio e nutrientes do organismo. A doença pode se desenvolver de forma lenta ou surgir de maneira repentina, e está entre as principais causas de internação no Brasil, especialmente entre idosos.

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De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 2 milhões de brasileiros convivem com insuficiência cardíaca, e mais de 240 mil novos casos são diagnosticados por ano. As causas são variadas: pressão alta não controlada, infarto do miocárdio, doenças das válvulas cardíacas, inflamações no coração (miocardites), além de cardiomiopatias de origem genética ou associadas ao álcool, à obesidade e ao diabetes.

Sintomas que exigem atenção

Os principais sinais da insuficiência cardíaca envolvem sintomas muitas vezes confundidos com o envelhecimento ou outras doenças. Entre eles, destacam-se:

Falta de ar (dispneia), mesmo em repouso;

Cansaço extremo com esforços mínimos;

Inchaço nos tornozelos, pernas e abdômen;

Ganho de peso repentino por retenção de líquidos;

Tosse persistente, especialmente à noite;

Necessidade frequente de urinar durante a madrugada;

Palpitações e sensação de batimentos cardíacos acelerados.

Muitos desses sintomas estão relacionados à tentativa do organismo de compensar a falha do coração. Isso pode incluir aumento da frequência cardíaca, retenção de líquidos pelos rins e dilatação do próprio músculo cardíaco — mecanismos que, com o tempo, agravam a condição.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da insuficiência cardíaca envolve uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem, como eletrocardiograma, ecocardiograma, exames de sangue e, em alguns casos, testes de esforço. A identificação precoce é fundamental para evitar complicações.

O tratamento costuma ser multidisciplinar. Envolve o uso de medicamentos para controlar os sintomas e impedir a progressão da doença, mudanças no estilo de vida, acompanhamento regular com cardiologista e, em casos mais graves, o uso de dispositivos implantáveis ou transplante cardíaco.

Prevenção ainda é o melhor caminho

Controlar fatores de risco é a maneira mais eficaz de prevenir a insuficiência cardíaca. Isso inclui:

Manter a pressão arterial sob controle;

Monitorar e tratar o diabetes e o colesterol alto;

Evitar o consumo excessivo de álcool;

Praticar atividades físicas regularmente;

Não fumar;

Manter uma dieta equilibrada, com baixo teor de sódio.

A insuficiência cardíaca não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado e acompanhamento constante. A conscientização sobre seus sintomas e fatores de risco é fundamental para reduzir as taxas de mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Noticias ao Minuto

Foto: © DR