Muitas pessoas têm o hábito de fazer uso do celular antes de dormir, seja para conferir as redes sociais, assistir a vídeos ou navegar pela internet. No entanto, um estudo revelou que o tempo gasto com as telas na cama está diretamente relacionado a uma piora na qualidade do sono, especialmente quando o uso do dispositivo ocorre perto da hora de dormir.

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A pesquisa, conduzida por cientistas da Noruega com a participação de mais de 45.000 estudantes, revelou que cada hora extra de exposição à tela antes de dormir aumenta em 63% o risco de insônia e reduz em 24 minutos o tempo total de sono.

Embora o estudo não comprove que as telas causem insônia, ele revela uma forte conexão entre esses fatores, sugerindo que o uso excessivo de telas à noite pode prejudicar o descanso.

Uso do celular antes de dormir: o impacto das telas no sono A pesquisa focou nos hábitos de estudantes entre 18 e 28 anos e tentou entender como o uso de dispositivos eletrônicos na cama afeta os padrões de sono.

Também foi investigada como diferentes atividades, como navegar nas redes sociais ou assistir a vídeos, afetam a qualidade do sono.

A Dra. Gunnhild Johnsen Hjetland, líder da pesquisa, explicou que o impacto no sono está mais relacionado ao tempo total que passamos fazendo uso do celular antes de dormir do que ao tipo de atividade realizada.

Ou seja, não importa se você está usando as redes sociais ou assistindo a vídeos: o problema é o tempo que você passa olhando para a tela.

Quanto mais tempo você dedica ao uso do celular antes de dormir, pior será a qualidade do seu sono.

Dificuldades relatadas Entre os participantes que usavam telas na cama, 69% usavam mídias sociais ou outras atividades digitais, como navegar pela internet ou assistir a filmes.

Além disso, muitas dessas pessoas relataram:

Dificuldade para adormecer; Despertar durante a noite; Cansaço excessivo pela manhã. Insônia: causa ou consequência? Embora o estudo tenha encontrado uma ligação entre o uso do celular antes de dormir e os problemas de sono, os pesquisadores reforçam que não é possível afirmar que o uso de telas seja a causa direta da insônia.

Eles sugerem que pode ser uma correlação e não necessariamente uma relação de causa e efeito.

Outros pontos a serem considerados incluem:

Dados autorrelatados: O estudo foi baseado em respostas dos próprios participantes, o que pode gerar viés. Outros fatores: Pessoas com problemas de sono podem ser mais propensas a usar o celular na cama para se distrair ou evitar o estresse. O uso de celular antes de dormir: efeitos no sono O uso do celular antes de dormir pode prejudicar tanto a quantidade quanto a qualidade do sono, tornando mais difícil adormecer e também dificultando a manutenção do sono durante a noite.

A luz emitida pelas telas e a interação com o dispositivo mantêm o cérebro mais ativo, o que impede o corpo de relaxar para dormir.

Embora ajustes, como reduzir o brilho da tela ou ativar o modo noturno, possam ajudar a minimizar os efeitos da luz azul, outros estudos já sugerem que interagir com o celular — como rolar a tela ou responder mensagens — é suficiente para interromper o sono.

Dicas para melhorar o sono Embora o estudo mostre a relação entre o uso de telas e o sono ruim, ele também oferece algumas soluções práticas para quem quer melhorar a qualidade do descanso.

Os especialistas sugerem:

Desligar o celular antes de dormir: Pare de usar o celular antes de dormir pelo menos 30 minutos antes de se deitar. Isso ajudará o corpo a se preparar para o sono.

Estabeleça uma rotina de sono: Tente ir para a cama e acordar sempre no mesmo horário todos os dias. Isso ajuda a regular o ciclo de sono do corpo.

Atividades relaxantes: Prefira fazer atividades relaxantes antes de dormir, como: Ler um livro; Tomar um banho quente; Praticar exercícios respiratórios. Evite substâncias que prejudicam o sono: Não consuma cafeína, álcool ou refeições pesadas nas horas que antecedem o sono. Esses fatores podem atrapalhar a qualidade do descanso.

Exercícios leves: Realizar atividades físicas mais leves durante o dia pode ajudar a melhorar o sono, mas evite exercícios muito intensos perto da hora de dormir.

Além disso, recomenda-se a exposição à luz natural pela manhã para ajudar a regular o relógio biológico e melhorar o sono.

A necessidade de mais pesquisas Embora o estudo traga informações valiosas sobre os impactos do uso de telas no sono, os pesquisadores apontam que mais estudos são necessários para aprofundar o entendimento sobre esse tema.

O estudo sugere:

Monitoramento de longo prazo: Acompanhamento dos padrões de sono a longo prazo pode fornecer uma visão mais clara sobre o impacto das telas no descanso. Estudos sobre notificações: Investigar como as notificações noturnas podem interferir no sono pode ser uma área importante para pesquisas futuras. Esses esforços poderão ajudar a criar recomendações mais precisas sobre como o uso de dispositivos eletrônicos, incluindo o uso do celular antes de dormir, afeta a qualidade do sono e como minimizar esses impactos.

Repensando os hábitos para um sono melhor Se você tem o hábito de usar telas antes de dormir, é importante refletir sobre como esse comportamento pode estar afetando sua saúde.

Embora ainda não se saiba se o uso de telas é a causa direta da insônia, fica claro que o uso do celular antes de dormir pode interferir na qualidade do seu sono.

Adotar novas práticas, como desligar o aparelho mais cedo, estabelecer uma rotina de sono consistente e buscar atividades relaxantes antes de deitar, pode ser um grande passo para melhorar o seu descanso.

Com um pouco de atenção a esses detalhes, é possível conquistar noites de sono mais tranquilas e reparadoras.

Saúde Lab

Foto: Canva PRO

O câncer de pulmão é uma das formas mais agressivas da doença, se espalhando rapidamente pelo organismo por meio da corrente sanguínea. Infelizmente, na maioria dos casos, o diagnóstico ocorre apenas quando a doença já atingiu estágio avançado, tornando o tratamento mais difícil. Quanto mais cedo for identificado, maiores são as chances de sobrevivência, tornando essencial o reconhecimento dos sinais de alerta.

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Embora seja mais comum em pessoas com 60 anos ou mais, fumantes e aqueles expostos ao fumo passivo, radiação e substâncias tóxicas como amianto, cromo e níquel têm risco ainda maior. No entanto, vale destacar que não fumantes e até mesmo pessoas mais jovens também podem desenvolver a doença. Manter um estilo de vida saudável e evitar fatores de risco, como o tabagismo, pode ajudar a reduzir as chances de desenvolver esse tipo de câncer.

Sintomas comuns do câncer de pulmão Os primeiros sinais da doença costumam afetar as vias aéreas, causando sintomas como:

Tosse persistente que dura mais de três semanas ou piora com o tempo. Dificuldade para respirar, falta de ar frequente ou chiado no peito. Tosse com sangue ou produção excessiva de catarro. Dores ao respirar ou tossir. Infecções respiratórias recorrentes, como pneumonia e bronquite. Fadiga constante e perda de energia. Perda de apetite e emagrecimento sem explicação. Sinais menos conhecidos Além dos sintomas mais comuns, o câncer de pulmão pode se manifestar de formas menos óbvias, como:

Dor no ombro e fraqueza nos braços: quando o tumor se localiza na parte superior do pulmão, pode pressionar nervos e vasos sanguíneos, causando dormência, formigamento e dor na região do ombro e membros superiores.

Dedos em baqueta (baqueteamento digital): um inchaço anormal nas pontas dos dedos que faz com que as unhas fiquem alargadas, curvadas para baixo e amolecidas. Isso pode indicar níveis baixos de oxigênio no sangue.

Inchaço no rosto e no pescoço: o tumor pode comprimir vasos sanguíneos, causando retenção de líquidos nessas áreas.

Voz rouca e dor ao engolir: a compressão de nervos e órgãos próximos pode afetar a fala e a deglutição.

Além disso, células cancerosas podem liberar hormônios em excesso, resultando em sintomas como fadiga extrema e perda de peso inexplicável.

Quando procurar um médico?

O câncer de pulmão pode ser confundido com infecções pulmonares. Caso os sintomas persistam ou uma infecção respiratória não responda a antibióticos, é essencial buscar atendimento médico. Se você apresentar qualquer um dos sinais listados, marque uma consulta com um especialista para uma avaliação detalhada.

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Em 22 de março é celebrado o “Dia Mundial da Água”, que incentiva a reflexão sobre a gestão e preservação dos recursos hídricos. Estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, a data também destaca a conexão direta entre a água e a saúde pública, ressaltando sua importância na prevenção de doenças e no tratamento de condições relacionadas.

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O consumo adequado de água pode ajudar a prevenir uma série de problemas de saúde. O nefrologista Rodrigo Meira, do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), enumera alguns deles:

Pedras nos rins (cálculos renais): manter uma boa hidratação dilui a concentração de cristais e substâncias precipitantes na urina, reduzindo o risco de formação de cálculos;

Infecções do trato urinário (ITUs): a ingestão regular de água favorece a micção frequente, ajudando na eliminação de bactérias e outros microrganismos que podem colonizar o trato urinário;

Constipação intestinal: a água facilita o trânsito intestinal, amolecendo as fezes e colaborando para a regularidade do funcionamento gastrointestinal.

Enxaquecas e dores de cabeça: em muitos casos, a desidratação pode ser um gatilho para crises dessa natureza; manter a hidratação pode reduzir a frequência e intensidade desses episódios;

Alterações na pressão arterial: embora a relação seja multifatorial, a hidratação adequada pode ajudar na regulação do volume sanguíneo e na manutenção de uma pressão arterial estável.

Segundo Rodrigo Meira, cinco ações da água no corpo humano explicam tantos benefícios:

Diluição e eliminação de substâncias: a água reduz a concentração de solutos na urina, o que favorece a prevenção de cristalizações (no caso dos cálculos renais) e auxilia na eliminação de toxinas;

Estímulo à micção: a ingestão adequada promove a remoção regular de microrganismos e resíduos metabólicos, prevenindo a colonização bacteriana;

Lubrificação e trânsito intestinal: no trato gastrointestinal, a água ajuda a amolecer o bolo alimentar, facilitando o seu deslocamento e prevenindo a constipação;

Regulação hemodinâmica: ao manter o volume sanguíneo, a hidratação adequada auxilia na regulação da pressão arterial e na circulação, contribuindo para a saúde cardiovascular;

Manutenção do equilíbrio térmico: a água tem um papel crucial na termorregulação corporal, o que também colabora para o ótimo funcionamento dos processos metabólicos.

Mantendo a hidratação adequada O médico ressalta não haver um cálculo “mágico” para a ingestão diária de água. “Não há uma quantidade universal que se aplique a todos, pois ela varia de acordo com fatores como peso, idade, clima, nível de atividade física e condições clínicas específicas”, diz.

Segundo Rodrigo Meira, geralmente pode-se calcular a quantidade de água ideal para uma pessoa com base em seu peso corporal. “Uma recomendação bastante utilizada é a ingestão de aproximadamente 30 a 35 ml de água por quilo de peso corporal. Por exemplo, para uma pessoa de 70 kg, a recomendação ficaria entre 2,1 e 2,45 litros diários”, explica.

Ainda assim, essas diretrizes podem exigir ajustes conforme a situação. “Em situações de maior perda de fluidos (como exercícios intensos ou ambientes de alta temperatura), a necessidade pode ser ainda maior. Tais recomendações gerais, entretanto, devem ser adaptadas a cada paciente, principalmente em casos de condições clínicas que exijam cuidados específicos (como doenças renais)”, afirma.

Além disso, é preciso monitorar algumas questões, como:

A cor da urina, que deve ter uma coloração clara; Sensações de sede;

Fadiga;

Considerar o contexto (pessoas que praticam atividades físicas intensas, vivem em ambientes quentes ou têm condições médicas específicas deverão ajustar o consumo de água);

Buscar uma orientação personalizada (em casos de doenças crônicas ou condições particulares — como insuficiência renal —, o ajuste deve ser feito sob supervisão médica).

A água e o corpo humano

De acordo com Rodrigo Meira, a água é indispensável para a manutenção da vida e da boa saúde, pois compõe grande parte do corpo humano e está presente em todas as células, tecidos e órgãos. Ela atua como ambiente para reações químicas e metabólicas, funcionando como solvente e meio de ação de enzimas.

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Imagem: New África | Shutterstock

A banana, uma das frutas mais populares e acessíveis no Brasil, não é apenas deliciosa. Ela também oferece benefícios significativos para a saúde, especialmente no controle do colesterol e na prevenção de doenças cardíacas.

Rica em potássio, vitamina B6 e antioxidantes, essa fruta é uma aliada para quem busca manter o colesterol baixo e proteger o sistema cardiovascular.

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Ação da banana no controle do colesterol e na saúde do coração Consumir banana regularmente pode ser uma forma natural de auxiliar na redução do colesterol ruim (LDL). Isso ocorre graças à sua alta quantidade de fibras solúveis, que ajudam a eliminar o excesso de colesterol no organismo. Estudos internacionais indicam que essa ação pode diminuir os riscos de doenças cardíacas e derrames.

Além disso, a banana é uma excelente fonte de potássio, mineral fundamental para o controle da pressão arterial. O potássio ajuda a relaxar os vasos sanguíneos e facilita a excreção do sódio, aliviando a pressão sobre o sistema circulatório.

Uma banana de tamanho médio pode fornecer até 9% da ingestão diária recomendada de potássio, contribuindo para uma melhor saúde do coração.

Fibras e antioxidantes Outro benefício importante da banana está na sua contribuição para a ingestão diária de fibras, essenciais para o bom funcionamento do intestino e o controle do colesterol.

Uma banana média contém 3 gramas de fibra, o que pode ajudar a atingir a quantidade diária recomendada, variando entre 22 e 34 gramas dependendo de fatores como idade e sexo.

Além das fibras, a banana é rica em antioxidantes, como a vitamina C, o manganês e o cobre, que protegem as células do corpo contra o dano causado pelos radicais livres. Esses antioxidantes, presentes principalmente na fruta madura, também colaboram para a saúde geral e o bom funcionamento das enzimas do corpo.

Aliada na prevenção do câncer Outro motivo para incluir a banana na dieta é o potencial da versão verde na prevenção de certos tipos de câncer. Um estudo da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, sugere que o amido resistente encontrado nas bananas verdes pode reduzir o risco de câncer gastrointestinal em mais de 60%.

Esse tipo de amido é eficaz porque altera o metabolismo bacteriano no intestino, contribuindo para a saúde digestiva e o combate a doenças.

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