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O câncer de pâncreas é uma doença grave que ocorre quando células pancreáticas sofrem mutações e crescem descontroladamente, formando um tumor. Essa condição é especialmente preocupante porque muitas vezes é detectada apenas em estágios avançados, quando as opções de tratamento são limitadas.

cancerpancreas

O pâncreas, localizado na região abdominal, desempenha funções essenciais, como a produção de enzimas digestivas e a regulação do metabolismo dos açúcares. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), essa doença apresenta alta taxa de mortalidade devido à dificuldade de detecção precoce e ao seu comportamento agressivo.

Fatores de risco evitáveis Embora não seja possível evitar completamente o câncer de pâncreas, certos hábitos aumentam significativamente as chances de desenvolvê-lo. Entre eles, destacam-se o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e uma alimentação inadequada.

Tabagismo O cigarro é um dos principais fatores de risco para o câncer pancreático. Pesquisas apontam que fumantes têm uma probabilidade 3,5 vezes maior de desenvolver essa doença em comparação aos não fumantes. Ademais, quando o tabagismo está associado a outros fatores de risco, o perigo é ainda maior. Estima-se que cerca de 25% dos casos de câncer de pâncreas sejam diretamente ligados ao consumo de tabaco.

Consumo de álcool O abuso de bebidas alcoólicas também pode favorecer o desenvolvimento dessa forma de câncer. Estudos indicam que o consumo excessivo de álcool pode aumentar o risco da doença em até 2,5 vezes tanto para homens quanto para mulheres. Esse risco é potencializado quando combinado com o tabagismo, tornando-se ainda mais preocupante.

Alimentação A relação entre dieta e câncer de pâncreas ainda é objeto de investigação, mas algumas evidências apontam que o consumo frequente de alimentos grelhados e defumados pode contribuir para o aumento do risco. Por outro lado, uma dieta rica em frutas e vegetais pode ter um efeito protetor contra essa condição.

Sintomas do câncer de pâncreas Uma das grandes dificuldades desse tipo de câncer é que, em seus estágios iniciais, ele geralmente não apresenta sintomas claros. Quando os sinais surgem, a doença muitas vezes já está avançada, dificultando o tratamento.

Se o tumor bloquear o ducto pancreático, as enzimas digestivas não chegam ao intestino, o que pode causar indigestão, inchaço e fezes oleosas. Já a obstrução do ducto biliar pode provocar icterícia, caracterizada pelo amarelamento da pele e dos olhos.

Outros sintomas comuns incluem:

Perda de apetite e emagrecimento inexplicável; Dor abdominal ou desconforto na região superior do abdômen; Náuseas e vômitos; Diarreia; Indigestão e inchaço; Fadiga intensa e fraqueza; Dores nas costas.

Catraca Livre

Foto: © iStock/mi-viri

A gordura que não aparece no espelho pode estar prejudicando o coração. Um estudo da Universidade McMaster, no Canadá, revelou que o acúmulo de gordura no abdômen e no fígado — mesmo em pessoas aparentemente saudáveis — está associado a danos silenciosos nas artérias e pode elevar o risco de derrame e infarto.

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As conclusões, publicadas na sexta-feira (17) na revista científica Communications Medicine, desafiam o uso exclusivo do índice de massa corporal (IMC) como medida de saúde metabólica e propõem uma mudança na forma como médicos avaliam a obesidade e o risco cardiovascular.

Gordura escondida, risco real Os pesquisadores analisaram exames de ressonância magnética e dados clínicos de mais de 33 mil adultos no Canadá e no Reino Unido. Eles observaram que a gordura visceral — que se acumula em torno dos órgãos — e a gordura hepática, armazenada no fígado, estão fortemente associadas ao espessamento e à obstrução das artérias carótidas, responsáveis por levar sangue ao cérebro.

Essas alterações, explicam os autores, são importantes marcadores de risco para doenças cardíacas e Acidente Vascular Cerebral (AVC). O efeito persistiu mesmo após o ajuste para fatores clássicos como colesterol, pressão arterial e estilo de vida.

“Mesmo quando controlamos os principais fatores de risco, a gordura visceral e hepática continua contribuindo para danos arteriais”, afirma Russell de Souza, professor associado da McMaster e coautor do estudo. “É um alerta para médicos e para a população em geral.”

O que o estudo muda na prática A pesquisa indica que duas pessoas com o mesmo peso podem ter riscos cardiovasculares muito diferentes, dependendo de onde a gordura está concentrada. Para os autores, o achado reforça a necessidade de ir além do IMC e incluir avaliações de distribuição de gordura por imagem em exames de rotina, especialmente em adultos de meia-idade.

“Nem sempre é possível saber, apenas olhando, se alguém tem gordura visceral ou hepática”, explica Sonia Anand, especialista em medicina vascular e autora correspondente do estudo. “Esse tipo de gordura é metabolicamente ativo e perigoso, ligado à inflamação e ao dano arterial mesmo em quem não está visivelmente acima do peso.” Implicações para a saúde pública Os autores sugerem que políticas de prevenção cardiovascular considerem a gordura oculta como fator de risco independente. Eles também defendem estratégias integradas que incluam alimentação equilibrada, controle do sedentarismo e exames de imagem quando indicados.

O estudo teve apoio da Parceria Canadense Contra o Câncer, da Fundação do Coração e Derrame do Canadá e dos Institutos Canadenses de Pesquisa em Saúde, com colaboração de centros como o Instituto de Pesquisa em Saúde Populacional, o Instituto Cardíaco de Montreal e o Centro de Ciências da Saúde Sunnybrook.

Um novo olhar sobre o “peso saudável” Para a equipe da McMaster, a mensagem é clara: não basta estar dentro do peso ideal.

A gordura que se acumula em locais invisíveis pode ser mais perigosa do que o excesso de peso aparente — e ignorá-la pode custar caro ao coração.

G1

Foto: Divulgação

Um estudo publicado na revista científica Science revela que o ambiente ácido dentro dos tumores — conhecido como acidose tumoral — tem papel fundamental na sobrevivência e no crescimento das células cancerígenas.

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A descoberta é de cientistas do Centro Alemão de Pesquisa do Câncer (DKFZ) e do Instituto de Patologia Molecular (IMP), em Viena, que analisaram como as células de câncer de pâncreas se adaptam às condições hostis de falta de oxigênio e nutrientes.

O que o estudo descobriu Os tumores costumam ser ambientes inóspitos: há pouco oxigênio, escassez de glicose e acúmulo de resíduos tóxicos.

Mesmo assim, as células malignas prosperam. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque a acidificação do tecido tumoral altera o metabolismo celular, fazendo com que as células usem energia de forma mais eficiente e continuem crescendo.

“Não é apenas a falta de oxigênio ou de nutrientes que muda o metabolismo do tumor — é principalmente a acidificação do ambiente tumoral”, explica Wilhelm Palm, líder do estudo no DKFZ.

A equipe observou que, em ambiente ácido, as mitocôndrias — as “usinas de energia” das células — se fundem em grandes redes, capazes de gerar energia com mais eficiência. Em meio neutro, essas estruturas permanecem fragmentadas e menos produtivas.

Como a pesquisa foi feita Para entender como as células do câncer se adaptam a condições extremas, os pesquisadores usaram uma técnica de edição genética chamada CRISPR-Cas9 — uma espécie de “tesoura molecular” que permite ligar ou desligar genes específicos.

Eles desativaram um gene por vez em células de câncer de pâncreas cultivadas em laboratório e observaram quais alterações dificultavam a sobrevivência das células em um ambiente ácido e com pouco oxigênio.

Depois, compararam os efeitos em camundongos com tumores reais, a fim de entender como o metabolismo se comporta dentro do corpo.

A análise de centenas de genes mostrou que a acidose tumoral muda completamente a forma como as células produzem energia, forçando-as a abandonar a glicólise (processo que usa açúcar) e adotar uma respiração mitocondrial mais eficiente.

Os experimentos revelaram ainda que o ambiente ácido inibe a proteína ERK, que normalmente faz as mitocôndrias se dividirem em fragmentos.

Sem essa fragmentação, as células passam a aproveitar melhor os nutrientes — e isso favorece a sobrevivência tumoral.

“A acidose não é um simples subproduto do metabolismo do câncer, mas um interruptor biológico que regula a energia e as estratégias de sobrevivência das células”, explica Johannes Zuber, coautor do estudo no IMP. Por que isso importa A descoberta muda a forma como cientistas entendem o microambiente tumoral. Até agora, a maioria das pesquisas se concentrava em combater a falta de oxigênio (hipóxia). O novo trabalho mostra que o pH ácido do tumor é um elemento-chave da sua resistência — e, portanto, um possível alvo terapêutico no futuro.

“Esses resultados podem abrir caminho para novas terapias que ataquem o metabolismo energético do câncer”, diz Zuber. Os autores ressaltam que ainda são necessários mais estudos para transformar essas descobertas em tratamentos práticos, mas apontam que neutralizar o ambiente ácido pode enfraquecer a capacidade de crescimento dos tumores.

G1

Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases

O estresse, frequentemente relacionado a problemas como insônia e doenças cardíacas, também pode afetar a audição. O estresse crônico pode ser um fator determinante no desenvolvimento de perda auditiva súbita e progressiva.

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A fonoaudióloga e especialista em reabilitação auditiva Dra. Vanessa Gardini, da Pró Ouvir Aparelhos Auditivos, de Sorocaba (SP), explica o quadro. “O estresse crônico pode reduzir o fluxo sanguíneo para o ouvido interno, afetando a função das células ciliadas responsáveis pela captação e transmissão de sons para o cérebro”, detalha.

Um estudo publicado no International Journal of Audiology revelou que pessoas expostas a níveis elevados de estresse têm 33% mais chances de desenvolver perda auditiva súbita.

Além disso, o estresse pode agravar condições, como hipertensão e diabetes, fatores de risco que igualmente podem causar perda auditiva.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas, com idade entre 12 e 35 anos, correm o risco de desenvolver problemas auditivos, sendo que fatores, como estresse e exposição frequente ao ruído, são agravantes desse cenário.

Sinais de perda auditiva A fonoaudióloga especialista Dra. Vanessa Gardini explica que, muitas vezes, os sintomas da perda auditiva são percebidos de forma sutil. Entre os sinais mais comuns, destacam-se:

Dificuldade para entender conversas, especialmente em ambientes com ruídos de fundo. Sensação de zumbido constante nos ouvidos (tinnitus). Necessidade frequente de pedir às pessoas que repitam o que disseram. Preferência por volumes altos em aparelhos de som e televisão. Cansaço auditivo, após períodos prolongados de interação social. Como tratar o estresse Para evitar o impacto do estresse na saúde auditiva, é essencial adotar medidas que promovam equilíbrio mental e físico. A fonoaudióloga especialista da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos recomenda:

Prática regular de exercícios físicos, que ajudam a reduzir os níveis de cortisol. Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e respiração controlada. Pausas no trabalho e em atividades que exijam esforço mental constante. Manutenção de uma alimentação equilibrada e rica em antioxidantes. A especialista também alerta para a importância da realização de exames auditivos regulares. “Se você, ou alguém próximo, está enfrentando dificuldade para ouvir ou identificar sons, é fundamental procurar um especialista. O diagnóstico precoce é essencial para prevenir danos mais graves”, enfatiza.

Catraca Livre

Foto: © AndreyPopov/istock