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O diabetes é uma condição que pode se desenvolver sem alarde. Muitas pessoas convivem com níveis elevados de açúcar no sangue por anos sem perceber. A hiperglicemia — termo técnico para excesso de glicose na corrente sanguínea — muitas vezes não apresenta sintomas imediatos, tornando os exames laboratoriais e a atenção aos sinais do corpo essenciais para a prevenção e o diagnóstico precoce.

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Sinais de alerta: como o corpo pede socorro Embora os sintomas iniciais possam passar despercebidos, alguns sinais merecem atenção especial:

Sede excessiva: A desidratação causada pela tentativa do corpo de eliminar o excesso de glicose pela urina pode gerar sede intensa. Micção frequente: Os rins trabalham dobrado para expelir o açúcar excedente, resultando em idas constantes ao banheiro.

Fome constante: A glicose não é absorvida corretamente, o que gera fome mesmo após as refeições.Outros sintomas de diabetes incluem visão embaçada, cansaço extremo, perda de peso sem causa aparente e dificuldade na cicatrização de feridas. Quem tem histórico familiar, obesidade ou outros fatores de risco deve ficar atento.

Prevenção começa com conhecimento Diagnosticar o diabetes a tempo pode evitar complicações sérias, como doenças cardíacas, renais e até amputações. Por isso, é fundamental realizar exames periódicos — especialmente para quem está no grupo de risco — e adotar hábitos que favorecem o controle da glicemia:

Alimentação balanceada: Consuma alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes e grãos integrais. Evite açúcar refinado e ultraprocessados. Prática de exercícios físicos: Caminhadas, yoga ou natação aumentam a sensibilidade do corpo à insulina. Controle de carboidratos: Monitorar a ingestão de carboidratos ajuda a evitar picos de açúcar no sangue. Boa hidratação: A ingestão adequada de água auxilia os rins a eliminarem o excesso de glicose.

Um desafio crescente no Brasil O número de pessoas com diabetes no Brasil continua a subir. Em 2020, eram 13 milhões de brasileiros com a doença, representando 6,9% da população. A previsão para 2025 já indicava 17,6 milhões de casos — e a tendência é que esse número seja ainda maior atualmente.

Diabetes Tipo 2: três fatores de risco em destaque A má alimentação, o sedentarismo e o excesso de peso são os três principais fatores de risco para o diabetes tipo 2, segundo especialistas. A prevenção exige mudanças no estilo de vida, com foco em alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e controle do índice de massa corporal (IMC). Clique aqui para saber mais.

Catraca Livre

Foto: © Igor Alecsander/istock

Você já ouviu que tomar sol é essencial para a saúde, certo? Mas e quando mesmo com exposição solar, o corpo não absorve o suficiente? A vitamina D, conhecida como “vitamina do sol”, é fundamental para o funcionamento do organismo —e sua deficiência pode causar uma série de sintomas que passam despercebidos.

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A principal fonte de vitamina D é a exposição à luz solar, mas fatores como idade, estilo de vida, alimentação e até doenças crônicas podem dificultar sua absorção.

Segundo um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Fiocruz, cerca de 875 mil brasileiros acima dos 50 anos têm deficiência da vitamina D, e outros 7,5 milhões estão com níveis abaixo do ideal.

O problema é que os sinais da falta de vitamina D são sutis e muitas vezes confundidos com outras condições. Por isso, entender os sintomas e buscar orientação médica é essencial para manter o equilíbrio do corpo — e da mente.

Cansaço persistente e imunidade baixa Um dos primeiros sinais da deficiência de vitamina D é o cansaço constante. Mesmo após uma boa noite de sono, a pessoa pode sentir falta de energia, dificuldade de concentração e indisposição. Estudos mostram que a suplementação da vitamina pode melhorar significativamente o vigor físico e mental.

Outro sintoma comum é a queda na imunidade. A vitamina D tem papel direto na regulação do sistema imunológico, e sua ausência pode deixar o corpo mais vulnerável a infecções recorrentes, como gripes, resfriados e até infecções respiratórias mais graves.

Além disso, há indícios de que baixos níveis da vitamina estejam associados a alterações de humor, como irritabilidade e tristeza, já que ela influencia hormônios como serotonina e melatonina.

Dor muscular, óssea e risco de fraturas A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio e o fortalecimento dos ossos. Sem ela, o corpo pode desenvolver osteomalácia (amolecimento ósseo), osteoporose e maior risco de fraturas, mesmo em quedas leves.

A dor muscular também é um alerta. A deficiência pode causar fraqueza, perda de massa magra e dores generalizadas, especialmente nas costas e na região lombar. Em idosos, isso aumenta o risco de quedas e limita a mobilidade.

Esses sintomas costumam ser confundidos com sinais de envelhecimento ou sedentarismo, mas podem indicar que o corpo está pedindo socorro —e que a vitamina D está em falta.

Queda de cabelo e alterações na pele A saúde capilar também sofre com a deficiência de vitamina D. Ela participa do ciclo de crescimento dos fios, e sua ausência pode contribuir para a queda de cabelo, inclusive em quadros como alopecia, uma condição autoimune.

Em alguns casos, tratamentos tópicos com vitamina D mostraram resultados promissores, mas o ideal é investigar os níveis no sangue e buscar orientação médica para suplementação adequada.

Além disso, alterações na pele, como palidez ou ressecamento, podem estar relacionadas à falta da vitamina, já que ela também atua na renovação celular e na resposta imunológica da pele.

Como prevenir e tratar a deficiência A melhor forma de obter vitamina D é por meio da exposição solar —cerca de 15 a 30 minutos por dia, três vezes por semana, já fazem diferença. Mas em casos de deficiência diagnosticada, a suplementação pode ser necessária, sempre com acompanhamento médico.

Alimentos como peixes gordurosos (salmão, sardinha), ovos, cogumelos e leite fortificado também ajudam a manter os níveis adequados. E atenção: o excesso de vitamina D também pode ser prejudicial, por isso nada de se automedicar.

O exame de sangue 25-hidroxivitamina D é o mais indicado para avaliar os níveis da vitamina no organismo. Se você apresenta algum dos sintomas mencionados, vale conversar com um endocrinologista ou clínico geral para investigar.

A deficiência de vitamina D é mais comum do que parece — e pode afetar muito mais do que os ossos. Ficar atento aos sinais e buscar orientação profissional é o primeiro passo para recuperar o equilíbrio e garantir mais saúde e disposição no dia a dia.

Catraca Livre

Foto: © Prostock-Studio/iStock

Um desejo incontrolável e frequente de arrancar fios de cabelo ou pelos de seu próprio corpo. É assim que a pessoa que sofre de tricotilomania descreve o transtorno, que é fortemente à ansiedade e problemas emocionais.

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Na tricotilomania, os pelos geralmente são arrancados da cabeça, das sobrancelhas ou dos cílios, mas o distúrbio pode aparecer em qualquer área dos pelos do corpo.

Apesar de não ser amplamente conhecido, é um distúrbio reconhecido pela comunidade médica e classificado no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) como um transtorno obsessivo-compulsivo e relacionado.

“Muitas vezes, a condição pode envolver rituais, quando a pessoa seleciona um fio, ou um número determinado de fios, ou ainda um tipo específico de fio (grossos ou finos, mais claros ou escuros, mais ondulados ou mais lisos) para remover” explica a dermatologista Dra. Cintia Guedes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

De acordo com a médica, geralmente são mulheres, que chegam no consultório do dermatologista se queixando de falhas no couro cabeludo. “Algumas delas percebem os impulsos. Outras podem arrancar os fios de maneira automática, durante atividades rotineiras, como por exemplo enquanto assistem televisão. Dessa forma, as falhas aparecem sem que se perceba quando elas começaram”, diz.

As melhores dicas direto no seu WhatsApp! Participe do canal da Catraca Livre. Além do desconforto, a tricotilomania pode causar uma série de outros problemas, como a falha capilar perceptível, vermelhidão e até infecções graves. “A condição também pode deixar cicatrizes, que podem exigir tratamentos profissionais.

Como a tricotilomania manifesta-se? A condição geralmente aparece pela primeira vez durante a puberdade, mas também pode se desenvolver na primeira infância ou na idade adulta. Os sintomas podem durar meses a anos e, para alguns, até a vida toda.

Em casos emocionais, o paciente está mais consciente de sua compulsão, ainda que não consiga resistir ao impulso de remover os fios, segundo a médica.

Desta forma, podem surgir inúmeras emoções negativas como a frustração (por não conseguir controlar os impulsos), vergonha, medo de ser descoberto, além da insatisfação com a aparência (acarretada pela falta de cabelos em determinadas áreas da cabeça).

A médica cita ainda que também pode ocorrer que pessoas que sofrem com a tricotilomania tenham também problemas com outros comportamentos repetitivos focados no corpo, como onicofagia (roer as unhas), dermatilomania (impulso de causar lesões na própria pele por razões não cosméticas) ou ainda transtornos como depressão.

Sinais e sintomas da tricotilomania Arrancar fios de forma recorrente: pode ocorrer em qualquer área do corpo onde crescem pelos. Tentativas fracassadas de parar o comportamento, mesmo quando o indivíduo reconhece o impacto negativo. Zonas de falhas visíveis no couro cabeludo, sobrancelhas ou outros locais. Hábito realizado em momentos de estresse, ansiedade ou tédio. Sentimentos de vergonha e isolamento. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico da tricotilomania deve ser realizado por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra. Geralmente, é feita uma avaliação clínica detalhada para entender os hábitos do paciente, identificar gatilhos emocionais e descartar outras condições médicas, como alopecia areata.

O tratamento da tricotilomania geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo terapia comportamental, psicoterapia e tratamento tópico para recuperar os fios perdidos após a tração repetitiva.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem sido considerada uma das abordagens mais eficazes para ajudar as pessoas a entenderem e controlarem os impulsos de arrancar os cabelos.

No caso de falhas capilares, o dermatologista pode indicar suplementos, medicamentos ou tratamentos como microagulhamento, lasers e infusão de substâncias para estimular o crescimento dos fios.

Catraca Livre

Foto: © coffeekai/istock

Os sinais de demência podem aparecer de inúmeras formas e variar de pessoa para pessoa. A perda de memória recente é apenas uma dessas formas. No entanto, poucos sabem que dificuldade para engolir também pode ser um sinal do avanço da demência.

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A doença muitas vezes passa despercebida em seus estágios iniciais. Mas um diagnóstico precoce pode trazer muitos benefícios. Portanto, é importante ficar atento aos primeiros sintomas e sinais – incluindo a dificuldade de engolir.

Também conhecido como disfagia, esse problema ocorre devido a danos nas regiões cerebrais responsáveis ​​pelo movimento e coordenação, incluindo aquelas que controlam o reflexo de deglutição.

De acordo com a Alzheimer’s Society, a disfagia pode se apresentar de várias maneiras, dependendo do estágio da doença e de outros fatores individuais.

Vale dizer, no entanto, que a disfagia pode ser causada por outras condições médicas, incluindo lesões no sistema nervoso, distúrbios musculares, obstruções físicas no trato digestivo, entre outros.

Como a dificuldade de engolir se apresenta nos casos de demência? Dificuldade em iniciar ou completar a deglutição A pessoa pode ter dificuldade em iniciar o movimento de engolir, dessa forma, pode acabar sofrendo com engasgos ou tosse durante as refeições.

Engasgos ou tosse durante a alimentação A comida pode entrar nas vias aéreas, causando engasgos, tosse ou até mesmo aspiração, aumentando, assim, o risco de infecções respiratórias.

Dificuldade em mastigar ou manipular a comida na boca Além disso, a pessoa pode encontrar dificuldades em mastigar ou manipular a comida na boca. Esse problema pode resultar em prolongamento do tempo de alimentação e, consequentemente, em uma ingestão insuficiente de nutrientes.

Recusa em comer ou beber A disfagia pode levar a uma sensação de desconforto ou medo durante a alimentação, assim, leva a pessoa a recusar alimentos ou líquidos.

Quais sinais mais comuns de demência, além da dificuldade de engolir? Perda de memória recente Dificuldade de concentração e planejamento Desorientação no tempo e espaço Dificuldade de comunicação Alterações de humor e personalidade Dificuldade em executar tarefas familiares Problemas de julgamento e tomada de decisão Dificuldade em seguir instruções visuais.

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Foto: © KatarzynaBialasiewicz/istock