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Você sabia que, além de ser muito incômoda, o cheiro de fumaça faz mal? A temporada de queimadas, agravada pela seca extrema, está comprometendo a qualidade do ar em diversas regiões do Brasil.

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Nesse cenário, a população tem se deparado frequentemente com o cheiro de fumaça, um indicativo preocupante de que estamos inalando substâncias nocivas. Mas você sabe o quão prejudicial esse cheiro pode ser para a saúde?

Hoje, aqui no SaúdeLAB, vamos explicar quais os problemas que essa fumaça para trazer à sua saúde e como amenizar os efeitos.

Cheiro de fumaça faz mal A fumaça proveniente das queimadas é um grande causador de poluição atmosférica, e sua composição contém uma variedade de partículas e gases extremamente prejudiciais à saúde humana.

Entre os poluentes mais perigosos estão o material particulado fino (MP2.5), que são partículas microscópicas capazes de penetrar profundamente no sistema respiratório, além de gases tóxicos como monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO₂) e óxidos de nitrogênio (NOx).

Esses elementos podem causar danos imediatos à saúde, bem como problemas a longo prazo. Efeitos imediatos Quando inalamos a fumaça de queimadas, os primeiros impactos são sentidos nas vias respiratórias e nos olhos. Os gases irritantes podem provocar ardência nos olhos, irritação na garganta e tosse seca, que são reações defensivas do corpo tentando eliminar as substâncias nocivas.

Além disso, a exposição à fumaça pode desencadear ou agravar quadros de asma, bronquite e rinites alérgicas, afetando principalmente pessoas que já possuem condições respiratórias pré-existentes.

As crianças e os idosos, por exemplo, estão particularmente em risco, pois seus sistemas respiratórios são mais vulneráveis. Nas crianças, os pulmões ainda estão em desenvolvimento, e a inalação contínua de fumaça pode resultar em problemas respiratórios crônicos no futuro.

Para os idosos, que podem já apresentar doenças respiratórias ou cardiovasculares, a exposição à fumaça pode resultar em complicações graves, como o aumento de crises de falta de ar, bronquites severas e maior risco de internações.

Impactos no sistema cardiovascular Embora os efeitos da fumaça sobre o sistema respiratório sejam mais evidentes, a exposição prolongada a esses poluentes também tem consequências negativas para o sistema cardiovascular.

grupo whattsapp do saudelab Estudos mostram que a inalação de material particulado fino pode aumentar o risco de infarto e acidentes vasculares cerebrais (AVCs), especialmente em pessoas com condições cardíacas preexistentes.

Isso acontece porque as partículas ultrafinas que entram na corrente sanguínea podem desencadear inflamações nos vasos sanguíneos, aumentando a probabilidade de tromboses e de outros problemas circulatórios.

Efeitos de Longo Prazo: Doenças Crônicas e Câncer Além dos efeitos imediatos, a exposição contínua à fumaça de queimadas pode ter consequências devastadoras a longo prazo. Um dos maiores perigos da exposição prolongada ao material particulado e aos compostos tóxicos presentes na fumaça é o desenvolvimento de doenças crônicas.

Entre elas, destacam-se a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que inclui condições como enfisema e bronquite crônica, caracterizadas pela dificuldade constante em respirar e pela perda progressiva da função pulmonar.

Pesquisas recentes também indicam uma conexão preocupante entre a exposição prolongada à fumaça de queimadas e o risco de desenvolvimento de câncer.

A queima de biomassa, como árvores e vegetação, libera uma série de compostos orgânicos voláteis (COVs) e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), substâncias conhecidas por seu potencial cancerígeno.

Uma pesquisa realizada no interior de São Paulo, por exemplo, mostrou que os resíduos liberados pelas queimadas contêm níveis elevados de substâncias cancerígenas, como o benzeno e o formaldeído, que podem se acumular no organismo ao longo do tempo.

Essas substâncias, quando inaladas, podem causar danos ao DNA das células, aumentando o risco de mutações que, eventualmente, podem levar ao surgimento de tumores malignos.

Isso é particularmente preocupante em áreas próximas a queimadas recorrentes, onde a exposição à fumaça é constante e os níveis de poluição ultrapassam frequentemente os limites considerados seguros pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Aumento na mortalidade Os impactos da fumaça de queimadas vão além dos problemas respiratórios e cancerígenos. Segundo a OMS, a exposição a altos níveis de poluição do ar, como os causados por grandes incêndios florestais, está diretamente associada ao aumento da mortalidade prematura.

A combinação de doenças respiratórias e cardiovasculares, agravadas pela má qualidade do ar, resulta em milhares de mortes todos os anos, especialmente em populações que vivem em áreas mais vulneráveis e que têm menos acesso a cuidados médicos adequados.

Quem está mais vulnerável aos efeitos da fumaça? Embora a exposição ao cheiro de fumaça seja prejudicial para qualquer pessoa, certos grupos são particularmente suscetíveis aos seus efeitos nocivos. Entre os mais vulneráveis estão crianças, idosos, gestantes e indivíduos com doenças pré-existentes, especialmente as que afetam o sistema respiratório e cardiovascular.

Crianças são especialmente sensíveis, pois seus pulmões ainda estão em fase de desenvolvimento e seu sistema imunológico não é totalmente eficiente em combater substâncias irritantes.

A exposição contínua à fumaça pode desencadear ou agravar condições como asma e bronquite, além de impactar negativamente o crescimento pulmonar, aumentando o risco de doenças respiratórias na vida adulta.

Idosos também fazem parte do grupo de risco devido à natural fragilidade de seu sistema imunológico e à presença frequente de doenças crônicas, como hipertensão e problemas cardíacos.

A inalação de partículas tóxicas presentes na fumaça pode aumentar a inflamação pulmonar e, em casos graves, resultar em hospitalizações por insuficiência respiratória, além de agravar problemas cardíacos, como arritmias e insuficiência cardíaca.

Gestantes enfrentam um duplo risco: além dos efeitos diretos que a fumaça pode ter em seu próprio sistema respiratório, há o perigo de complicações no desenvolvimento do feto. Estudos indicam que a exposição a altos níveis de poluentes no ar pode estar associada a partos prematuros e ao baixo peso ao nascer.

Indivíduos com doenças crônicas, especialmente pulmonares e cardíacas, como asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e doenças cardiovasculares, são gravemente afetados pela qualidade do ar.

A fumaça de queimadas pode irritar as vias aéreas, desencadeando crises de asma, bronquite e até exacerbações de condições já controladas, como a insuficiência cardíaca.

Além desses grupos, pessoas que praticam atividades ao ar livre, como trabalhadores da construção civil, agricultores e atletas, correm o risco de inalar uma maior quantidade de partículas tóxicas, devido ao aumento da frequência respiratória durante o esforço físico.

Portanto, é essencial que esses grupos vulneráveis adotem medidas preventivas, como evitar a exposição ao ar poluído, permanecer em ambientes fechados nos dias de maior concentração de fumaça e utilizar máscaras adequadas para filtrar partículas nocivas, garantindo, assim, uma proteção mínima contra os impactos severos que a inalação de fumaça pode causar.

Como se proteger dos efeitos da fumaça Diante do agravamento da qualidade do ar causado pelas queimadas, é fundamental adotar medidas preventivas para minimizar os impactos da inalação da fumaça.

Os cuidados podem ser simples, mas são essenciais para proteger a saúde, principalmente nos dias em que a concentração de poluentes atmosféricos é mais elevada. Veja abaixo algumas dicas importantes:

  1. Evite atividades ao ar livre Nos dias em que a concentração de fumaça estiver alta, uma das medidas mais eficazes é evitar qualquer tipo de atividade ao ar livre, especialmente exercícios físicos.

Quando nos exercitamos, aumentamos a frequência respiratória, o que resulta na inalação de uma quantidade maior de partículas tóxicas. Se precisar sair, tente reduzir o tempo de exposição e prefira horários em que a concentração de fumaça tende a ser mais baixa, como pela manhã cedo.

  1. Mantenha janelas e portas fechadas Para impedir que a fumaça entre nos ambientes internos, mantenha portas e janelas bem fechadas. Isso é particularmente importante em dias de alta concentração de poluentes.

Se possível, utilize purificadores de ar com filtro HEPA, que são eficazes na remoção de partículas finas, como as provenientes da queima de biomassa. Esses dispositivos ajudam a melhorar significativamente a qualidade do ar em ambientes fechados.

Evitar o uso de ventiladores que trazem ar de fora para dentro também é uma boa prática, já que podem disseminar a fumaça no ambiente interno.

  1. Use máscaras apropriadas Se for absolutamente necessário sair em dias de grande presença de fumaça, utilizar máscaras do tipo PFF2 ou N95 é altamente recomendado. Essas máscaras são projetadas para filtrar partículas pequenas, como as emitidas pelas queimadas, sendo muito mais eficientes que máscaras de tecido comuns.

No entanto, é importante usá-las de maneira correta, com vedação adequada ao rosto, para garantir a proteção contra as partículas nocivas que podem se alojar nos pulmões.

  1. Acompanhe a qualidade do ar, lembre-se que o cheiro de fumaça faz mal Ficar atento à qualidade do ar na sua região é uma medida crucial para se proteger. Utilize aplicativos e sites que monitoram a poluição atmosférica, como o IQAir ou sistemas de alerta da prefeitura ou governo local.

Esses recursos oferecem informações atualizadas sobre os níveis de partículas no ar e indicam quando os índices estão perigosos. Baseado nessas informações, você pode planejar suas atividades e saber os melhores momentos para permanecer dentro de casa.

  1. Hidrate-se adequadamente A fumaça pode causar irritação nas vias aéreas e desidratar as mucosas. Portanto, beba bastante água ao longo do dia para ajudar o corpo a manter-se hidratado e a expulsar toxinas.

Umidificadores de ar dentro de casa também podem auxiliar na redução do desconforto causado pelo ressecamento do ar em ambientes fechados, contribuindo para a saúde respiratória.

  1. Cuide de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas Se você ou alguém da sua família pertence a um grupo de risco, como crianças, idosos ou pessoas com doenças respiratórias e cardíacas, a atenção deve ser redobrada. Em dias críticos, manter esses grupos em ambientes bem ventilados e protegidos da fumaça é vital.

Em casos de agravamento de sintomas, como falta de ar ou crises de asma, procure imediatamente orientação médica.

Com o aumento das queimadas e a piora da qualidade do ar em muitas regiões, é essencial entender que o cheiro de fumaça faz mal e que a exposição prolongada a esse poluente pode causar sérios problemas de saúde.

O impacto da fumaça vai além do desconforto imediato, podendo desencadear doenças respiratórias, agravar condições pré-existentes e até aumentar o risco de doenças mais graves, como o câncer.

É vital que a população esteja atenta aos níveis de poluição e tome medidas preventivas para minimizar a inalação de substâncias tóxicas.

Desde evitar atividades ao ar livre, até o uso de máscaras adequadas e a manutenção de ambientes internos mais protegidos, essas ações simples podem fazer uma grande diferença na preservação da saúde.

O cenário atual exige cuidado redobrado, principalmente para os grupos mais vulneráveis. Proteger-se da fumaça é uma questão de saúde pública, e adotar hábitos preventivos é um passo crucial para atravessar esse período crítico com menos riscos e mais segurança.

Saúde Lab

Sinais de esgotamento mental: mude enquanto pode

Num mundo frenético, com estresse constante, alguns sinais podem revelar que a pessoa está ultrapassando limites, permitindo que o nervosismo saia do "normal" do cotidiano para tornar-se um fardo difícil de carregar.

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Veja alguns sinais de que você pode estar com o copo transbordando.

1) DESINTERESSE POR TUDO - Se nada te agrada e até as coisas ou pessoas que te deixavam feliz começam a incomodar, isso pode ser sinal de depressão ou esgotamento mental. Se o bebê chora, você leva na boa ou já não tem mais paciência?

2) CANSAÇO FREQUENTE - Se você está acostumado a fazer várias coisas, mas começa a sentir exaustão após um menor número de tarefas, isso pode significar que o estresse está consumindo boa parte da tua energia. Verifique se o rendimento cai nas atividades usuais.

3) DESÂNIMO PARA ENCONTRAR PESSOAS - Se você não tem motivação para encontrar ninguém, nem mesmo as pessoas mais queridas, e fica com preguiça de fazer contatos (até pela internet) , isso pode ser indicativo de ansiedade que impeça relacionamentos saudáveis.

4) PROBLEMAS NO SONO - Se você tem dificuldade para dormir, troca o dia pela noite, sente insônia ou tem o sono agitado, isso pode revelar depressão, estresse ou ansiedade extrema.

5) SENSAÇÃO DE QUE VAI EXPLODIR - Se você tem vontade de socar parede, gritar, esbravejar, com excesso de intolerância e impaciência (até velhinho de bengala te irrita, por andar devagar na tua frente), verifique se o motivo é pontual ou frequente. Pode ser ansiedade.

6) FALTA DE CONCENTRAÇÃO - Quando você lê, vê ou ouve algo, perde trechos e precisa repetir para prestar atenção? Isso pode indicar esgotamento mental.

7) ATOS INTEMPESTIVOS - Se você começou, de repente, a agir com impulsividade, sem pensar nas consequências, e acaba até se recriminando depois pelas precipitações, isso pode ser um sinal de estresse extremo, que precisa ser controlado.

8) EXAGERO NA ALIMENTAÇÃO - Se você não consegue parar de comer ou beber demais, isso pode ser uma válvula de escape que acaba agravando a situação. A pessoa tenta compensar o estresse com uma comilança sem fim.

9) EXCESSO DE COMPRAS - Outro ato compulsivo comum é o consumo de produtos nas lojas. Muitas pessoas deprimidas ou ansiosas partem para as compras sem pensar nas consequências. E acabam ficando endividadas.

10) MEDO PERMANENTE - Embora a violência seja uma realidade nas grandes cidades, é necessário filtrar os pensamentos. Tomar cuidado na rua, sim. Mas pensar nisso o tempo inteiro pode indicar crise de ansiedade.

Se você se enquadra em algum desses itens, verifique o que pode mudar no dia a dia para tornar sua rotina menos desgastante. Se você se enquadra em alguns desses tópicos, o ideal é buscar ajuda especializada.

Mas, para começar, ajude a si mesmo. Anote o que te incomoda e tente repaginar sua rotina antes que outros itens também comecem a ser um incômodo para você. Faça uma lista para ter visualmente o planejamento das decisões.

Muitas vezes, a tensão emocional gera complicações físicas - é a Somatização. A pessoa transfere o mal-estar psicológico para o corpo físico. Surgem gastrite, cistite, náusea, taquicardia. Procure auxílio para sair desse labirinto.

Vá ao médico para cuidar da parte física e procure um psiquiatra ou psicólogo para a parte emocional. O psicólogo poderá orientar com conversas e dinâmicas. O psiquiatra, por sua vez, é médico e pode prescrever medicamentos.

Além de aborrecimentos e preocupações recorrentes, também podem ocorrer mudanças químicas no corpo e você pode se sentir irritado, desmotivado, triste ou ansioso por causa da falta de substâncias que dariam bem-estar. O psiquiatra cuida disso.

Ouça rádio no carro ou leia algo no ônibus durante os engarrafamentos, para atenuar a chateação.

Procure fazer percursos que não passem por áreas extremamente poluídas, que, além do mal à saúde física, ainda irritam e deixam a pessoa revoltada.

Sempre que tiver chance, faça uma caminhada para esperar um horário de menor movimento no transporte público, evitando plataformas lotadas.

Vá ao shopping em dias e horários que permitam estacionar sem grande dificuldade.

Arrume um tempo para relaxar, ver uma bela paisagem, espairecer e planejar a vida com calma.

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Foto: ©Gerd Altmann pixabay

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (13) que pré-qualificou a vacina contra a mpox produzida pela farmacêutica Bavarian Nordic. Este é o primeiro imunizante contra a doença que passa a integrar a lista de insumos pré-qualificados da entidade.

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Na prática, a dose, a partir de agora, pode ser distribuída a países de baixa renda e que enfrentam surtos de mpox por meio de entidades como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi, na sigla em inglês).

“A aprovação da pré-qualificação deve facilitar o acesso ampliado e oportuno a um insumo essencial em comunidades com necessidades urgentes, para reduzir a transmissão e ajudar a conter surtos”, avaliou a OMS em nota.

Para o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a primeira pré-qualificação de uma vacina contra a mpox representa um passo importante no combate à doença, tanto do ponto de vista dos atuais surtos registrados na África como considerando cenários futuros relacionados à doença.

“Precisamos agora intensificar urgentemente a aquisição, as doações e a distribuição, para garantir acesso equitativo às doses onde elas são mais necessárias, juntamente a outras ferramentas de saúde pública, no intuito de prevenir infecções, interromper a transmissão e salvar vidas”, completou.

Indicação e esquema vacinal De acordo com a OMS, a vacina produzida pela Bavarian Nordic pode ser administrada em pessoas com 18 anos ou mais em esquema de duas doses, com intervalo de quatro semanas entre elas. Após armazenamento frio prévio, a dose pode ser mantida em temperatura que varia de 2 a 8 graus Célsius (°C) por até oito semanas.

Uso off label A entidade ressalta que, embora o imunizante não esteja atualmente licenciado para aplicação em menores de 18 anos, o chamado uso off label está permitido em crianças e adolescentes e também em gestantes e pessoas imunossuprimidas. “Isso significa que o uso da vacina é recomendado em situações de surto onde os benefícios superam os riscos potenciais”.

Dose única A OMS também recomenda a aplicação de dose única em situações de surto combinado à oferta limitada do imunizante. A entidade destaca, entretanto, a necessidade de coleta de dados sobre segurança e eficácia da vacina nesse tipo de circunstância.

“Dados disponíveis mostram que uma única dose da vacina administrada previamente à exposição tem eficácia estimada de 76% na proteção contra a mpox, enquanto o esquema de duas doses atinge eficácia estimada de 82%. A vacinação após exposição ao vírus é menos eficaz do que a vacinação pré-exposição.”

Segurança Ainda de acordo com a organização, a vacina da Bavarian Nordic apresenta bom perfil de segurança e desempenho, demonstrado em estudos clínicos e também em meio à primeira emergência global por mpox, declarada em 2022.

“Em razão da mudança epidemiológica e do surgimento de novas variantes do vírus, continua sendo importante colher o máximo de dados possível sobre a segurança e eficácia da vacina em diferentes contextos”, completou.

Cenário Dados da OMS indicam que, até o momento, 120 países confirmaram mais de 103 mil casos de mpox desde 2022. Apenas este ano, foram contabilizados 25.237 casos suspeitos e confirmados, além de 723 mortes pela doença, provenientes de surtos distintos, causados por variantes diferentes, em 14 países africanos.

Agência Brasil

Foto: Divulgação

Segundo dados do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), o refluxo gastroesofágico acomete cerca de 25,2 milhões de brasileiros, o equivalente a 12% da população. O problema se caracteriza pelo retorno do conteúdo do estômago, seja alimento ou ácido clorídrico, para o esôfago, com frequência, sendo que estes elementos podem até mesmo chegar na garganta e na boca.

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Em função da acidez ocasionada pelo refluxo gástrico e pelas ânsias, a superfície dos dentes começa a ser afetada, o que pode levar à erosão dentária. “Em geral, o pH oral se mantém entre 6.8 a 7.2. No entanto, quando o refluxo reduz o pH da saliva, tornando-a ácida, ocorre a desmineralização do esmalte dental, isto é, a deterioração gradual da estrutura dentária”, diz o Dr.Sérgio Lago, Mestre e Doutor em Periodontia e Embaixador da S.I.N. Implant System. Ainda conforme explica o Dr. Lago, nestes casos ocorre um desequilíbrio na troca natural de sais minerais entre os dentes e a saliva. Como resultado, o esmalte dental perde minerais, levando a uma fragilidade crescente e contribuindo para que, ao longo do tempo, aconteçam perdas dentárias.

Por tudo isso, é preciso que haja um tratamento de abordagem multidisciplinar, a fim de prevenir a perda dos dentes em função do problema. “A sinergia entre Dentistas e médicos gastroenterologistas permite a coordenação de estratégias para aliviar os sintomas do refluxo, mas também para manter o equilíbrio do pH na boca, evitando desgastes nos dentes”, diz o especialista. “O objetivo é, acima de tudo, preservar a saúde bucal a longo prazo, oferecendo uma resposta completa e bem coordenada aos desafios que o refluxo traz”, conclui.

Problema instalado: o que fazer?

Quem precisa lidar com a perda dentária causada pelo refluxo deve saber que existem diversas opções de tratamento odontológico, desde restaurações até a instalação de implantes dentários em casos mais avançados. Por isso, é imprescindível que o Paciente agende uma consulta com o Dentista, que está capacitado a oferecer o melhor tratamento, dependendo de cada caso.

“E naquelas situações em que o desgaste é irreversível, a extração do dente, seguida da colocação de implantes dentários, se constitui em uma solução eficaz para restaurar função e estética dentárias”, destaca o cirurgião-dentista.

Noticias ao Minuto

Foto: © ShutterStock