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O câncer renal, um tumor que afeta os rins, muitas vezes não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, tornando o diagnóstico e tratamento um desafio quando a doença está avançada.

cancerrenal

Esse tipo de câncer é caracterizado pelo crescimento anormal e rápido de células tumorais em um dos rins e representa cerca de 2 a 3% dos casos de câncer em adultos no Brasil.

Sintomas do câncer renal Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de mortalidade associada ao câncer renal é alta, resultando em morte em um a cada dois casos.

No entanto, avanços em tratamentos, como medicamentos antiangiogênicos e imunoterapia, têm melhorado significativamente a expectativa de vida dos pacientes.

Desafios do câncer renal O câncer de rim é particularmente difícil de detectar nos estágios iniciais devido à ausência de sintomas claros. Muitas vezes, é identificado apenas em estágios avançados, quando a metástase – a disseminação do câncer para outras partes do corpo – já ocorreu.

Os rins são órgãos vitais responsáveis pela eliminação de resíduos do metabolismo, regulação do equilíbrio hídrico do corpo e produção de hormônios que controlam a pressão arterial e a produção de glóbulos vermelhos.

Fatores de risco do câncer renal Créditos: Depositphotos/katerynakon De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), os principais fatores de risco para o câncer renal incluem:

Tabagismo Hipertensão arterial Exposição a produtos químicos clorados Doenças renais, como insuficiência renal Tratamento prolongado de diálise Em 2020, o câncer renal foi um dos 13 tipos de câncer mais comuns no Brasil, com cerca de 12 mil casos e mais de 4 mil mortes, segundo a Pfizer.

Sinais de câncer renal Embora geralmente silencioso, o câncer renal pode apresentar alguns sinais sutis, como:

Fadiga Perda de apetite Sensação de pressão ou dor nas laterais ou costas Esses sintomas podem ser facilmente confundidos com problemas de saúde menos graves, mas também podem indicar algo mais sério, como o câncer renal. Outros sinais incluem:

Presença de sangue na urina Massa palpável no abdome Dores na região lombar Emagrecimento Palidez Febre ocasional Anemia Suores noturnos Diagnóstico do câncer renal O diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de sucesso no tratamento. Manter a realização de exames de rotina é essencial, pois a detecção muitas vezes ocorre por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Tratamento do câncer renal A boa notícia é que o câncer renal é tratável, especialmente quando diagnosticado precocemente. As opções de tratamento variam de cirurgia a radioterapia e imunoterapia, dependendo da evolução do tumor. Quanto mais cedo o câncer for detectado, maiores são as chances de sucesso no tratamento.

Catraca Livre

Foto: © serezniy/DepositPhotos

Muito citada como “remédio para dormir”, a melatonina é, na verdade, um hormônio natural do corpo humano. Essencial para o sono, ela também pode ser encontrada em suplementos.

melatonina

Mas atenção: apesar da venda liberada, o uso indiscriminado e sem orientação médica pode fazer mais mal do que bem.

O que é a melatonina? A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal, localizada no cérebro, que regula o ritmo biológico e prepara o corpo para o sono. Sua produção aumenta à noite, na ausência de luz, e é reduzida durante o dia. Por isso, ela é conhecida como o “hormônio do sono”.

Para que serve a melatonina? Ela prepara o organismo para o repouso noturno, regulando diversas funções fisiológicas: metabolismo, pressão arterial, digestão e até imunidade. A melatonina avisa ao corpo que a noite chegou e é hora de dormir.

Quem pode tomar melatonina? A Anvisa liberou a venda de melatonina em farmácias para pessoas com 19 anos ou mais, com limite de consumo diário de 0,21 mg.

No entanto, especialistas alertam que o uso só deve ser feito com orientação médica, especialmente em casos como:

Distúrbios do ritmo circadiano; Deficiência visual; Transtorno do espectro autista (TEA). Em adultos saudáveis com insônia, a eficácia da melatonina é limitada, e seu uso como tratamento principal não é geralmente recomendado por especialistas.

A melatonina é um suplemento? Apesar de ser vendida como suplemento alimentar, a melatonina é um neuro-hormônio, e age no organismo de maneira diferente de vitaminas ou sais minerais. Seu uso exige cuidado e prescrição adequada.

Riscos do uso sem orientação Tomar melatonina em excesso ou no horário errado pode:

Interferir no ritmo natural do sono; Causar sonolência diurna; Gerar tontura, náuseas e dor de cabeça; Provocar distúrbios no metabolismo e no humor. Como estimular a produção natural de melatonina Você pode ajudar seu corpo a produzir melatonina naturalmente com hábitos simples:

Exponha-se ao sol durante o dia; Reduza a luz artificial à noite; Evite telas (celular, TV, computador) pelo menos duas horas antes de dormir.

G1

Foto: Reprodução

Um dos distúrbios mais conhecidos da tireoide é a Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune e crônica que afeta entre 5% e 15% das mulheres em idade reprodutiva.

tireoide

O dia 25 de maio marca o Dia Internacional da Tireoide, data importante para chamar a atenção para os problemas causados por distúrbios dessa glândula, que é fundamental para regular órgãos vitais como o coração, o cérebro, o fígado e os rins.

Tanto o hipotireoidismo (produção insuficiente dos hormônios T3 e T4) como o hipertireoidismo (produção excessiva de T3 e T4) podem afetar a fertilidade feminina comprometendo a maturação dos óvulos e, assim, interferindo diretamente no ciclo menstrual, desde a ovulação, alterações no feto e até causar aborto.

Segundo o diretor médico do Centro de Reprodução Humana da Clínica Fertipraxis, no Rio de Janeiro, Marcelo Marinho, a elevação do TSH (hormônio estimulante da tireoide) pode aumentar a secreção de outro hormônio chamado prolactina. Esse aumento pode provocar irregularidade menstrual e levar a períodos de amenorreia (ausência da menstruação) dificultando a gravidez.

– Dessa forma, mulheres com essas alterações hormonais podem ter mais dificuldade para ovular e, consequentemente, para engravidar. E, quando gestantes, precisam de acompanhamento, pois essas doenças, quando não tratadas, aumentam o risco de abortamento – alerta o médico.

Tireoidite de Hashimoto Um dos distúrbios mais conhecidos da tireoide é a Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune e crônica que afeta entre 5% e 15% das mulheres em idade reprodutiva.

Essa condição reduz a produção de hormônios essenciais para a fertilidade feminina, podendo causar anovulação (ausência de ovulação) e comprometer a qualidade dos óvulos.

A doença no início pode apresentar sinais sutis que passam despercebidos, mas ao longo do seu desenvolvimento pode causar inchaço no pescoço e provocar alguns sintomas como:

Fadiga;

Ganho de peso;

Pele seca;

Sensibilidade ao frio; e

Irregularidades menstruais.

Em mulheres gestantes, é fundamental o acompanhamento, pois o quadro pode provocar pré-eclâmpsia, parto prematuro, restrição de crescimento fetal, complicações neonatais e aumentar o risco de aborto espontâneo no primeiro trimestre da gravidez, fatores que impactam significativamente a gestação.

No entanto, o especialista ressalta que mulheres com Tireoidite de Hashimoto podem ter uma gravidez bem-sucedida e saudável, desde que recebam acompanhamento médico individualizado antes e após o parto.

O diagnóstico pode ser feito com exames de sangue, como o TSH, produzido pela hipófise para controlar a tireoide, e os hormônios T3 e T4, produzidos diretamente por ela, além da ultrassonografia para a detecção de possíveis nódulos e/ou cistos da glândula.

A tireoide é uma glândula que tem o formato parecido com o de uma borboleta, localizada na parte superior e frontal do pescoço, abraçando a traqueia. Os hormônios produzidos por ela (T3 e T4, triiodotironina e tiroxina) agem no corpo e no metabolismo desde a formação fetal até a velhice.

Hipotiroidismo e hipertiroidismo Segundo a diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e especialista em tireoide, Carolina Ferraz, quando se tem uma baixa produção do T3 e do T4, tem-se o hipotiroidismo.

– A energia fica lá embaixo, o cabelo pode cair, a pele vai ficar mais ressecada, o intestino pode ficar preso, pode ter bastante esquecimento, sintomas de depressão. O oposto ocorre quando a gente tem muito hormônio, a gente chama de hipertiroidismo, e o metabolismo acelera. A pele fica mais oleosa, o paciente sua mais, fica mais agitado, tem insônia, taquicardia, pode ter diarreia – diz a endocrinologista.

A médica destaca que se houver uma baixa produção do hormônio, poderá ser feita a reposição hormonal. Se o problema for um aumento da produção de hormônio, pode-se usar também medicação para diminuir a ação desses hormônios.

– Se a medicação não resolver, a gente faz o tratamento com iodo radiotivo ou até cirurgia.

Correio do Brasil

Os medicamentos para colesterol poderiam também proteger contra o câncer de fígado? Um novo estudo revela resultados surpreendentes para uma classe específica desses tratamentos.

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Os inibidores da absorção de colesterol, uma categoria de medicamentos não estatinas, foram associados a uma redução de 31% no risco de câncer de fígado. Essa descoberta, publicada na CANCER, soma-se aos benefícios já observados com as estatinas. Os outros medicamentos não estatinas não mostraram efeito significativo.

O estudo baseou-se nos registros médicos de 3.719 pacientes com câncer de fígado e 14.876 controles, provenientes do banco de dados britânico CPRD. Os pesquisadores analisaram o impacto de cinco classes de medicamentos no risco de desenvolver essa doença, que é a sexta causa de câncer no mundo.

As estatinas, já conhecidas por seu papel na prevenção do câncer de fígado, confirmaram sua eficácia com uma redução de 35% no risco. Os inibidores da absorção de colesterol mostraram resultados similares, ao contrário dos fibratos, dos ácidos graxos ômega-3 e da niacina.

Os sequestrantes de ácidos biliares apresentaram resultados contraditórios, necessitando de pesquisas adicionais para esclarecer seu papel. A equipe de pesquisa, liderada por Katherine A. McGlynn, destaca a importância de reproduzir esses resultados em outras populações.

Este estudo abre novas perspectivas para a prevenção do câncer de fígado, especialmente para pacientes de alto risco. Os inibidores da absorção de colesterol poderiam se tornar uma ferramenta adicional no combate a essa doença grave.

Os pesquisadores pedem cautela, enfatizando que esses resultados precisam ser confirmados por outros estudos. Eles esperam que seu trabalho possa orientar futuras pesquisas sobre a prevenção do câncer de fígado.

Como os inibidores da absorção de colesterol atuam? Os inibidores da absorção de colesterol bloqueiam a entrada do colesterol alimentar no sangue ao nível do intestino. Isso reduz a quantidade de colesterol que circula no corpo, diminuindo assim o risco de doenças cardiovasculares.

Esses medicamentos atuam especificamente sobre uma proteína chamada NPC1L1, essencial para a absorção do colesterol. Ao inibir essa proteína, eles permitem controlar mais eficazmente os níveis de colesterol no sangue.

Diferentemente das estatinas, que atuam principalmente na produção de colesterol no fígado, os inibidores da absorção oferecem uma abordagem complementar. Seu mecanismo de ação distinto poderia explicar sua eficácia na prevenção do câncer de fígado.

Por que o câncer de fígado é tão difícil de prevenir? O câncer de fígado é frequentemente diagnosticado em estágio avançado, o que limita as opções de tratamento. Sua prevenção é complicada pela diversidade de fatores de risco, incluindo infecções virais, consumo de álcool e doenças metabólicas.

As estatinas e os inibidores da absorção de colesterol poderiam atuar reduzindo a inflamação e a fibrose hepática, dois processos-chave no desenvolvimento do câncer. No entanto, os mecanismos exatos ainda precisam ser elucidados.

A prevenção do câncer de fígado requer uma abordagem multifatorial, combinando vacinação contra hepatite B, redução do consumo de álcool e controle de doenças metabólicas. Os medicamentos para colesterol poderiam se somar a essa lista.

Techno-Science

Fonte: Cancer