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A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), por meio da Central de Transplantes, está promovendo a XIX Campanha Estadual de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, que ocorre durante todo o mês de setembro. Com o slogan "Deixe Acesa a Chama da Vida, Seja Doador de Órgãos e Tecidos", a campanha visa conscientizar a população sobre a importância da doação, salvando vidas por meio de transplantes.

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Diversas atividades estão programadas, começando com o Treinamento de Formação dos Técnicos de Tecidos Oculares no Hospital Regional de Campo Maior, de 2 a 11 de setembro, sob a instrução de profissionais do Banco de Tecidos Oculares do Piauí.

Em diferentes dias do mês, serão realizadas ações de divulgação sobre o processo de doação e transplante em toda a Rede Hospitalar de Teresina e também nas cidades de Parnaíba, Piripiri e Campo Maior. No dia 13 de setembro, haverá um curso de capacitação sobre o processo de doação e transplantes no Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (COREN-PI).

A campanha se estenderá até o final do mês, com destaques como a missa em ação de graças no Hospital Getúlio Vargas, a Roda de Conversa sobre doação no Ministério Público, e um passeio ciclístico promovido pela The Auge Bike Shop.

Lourdes Veras, coordenadora da Central de Transplantes do Piauí, destaca a relevância da campanha, enfatizando que a doação de órgãos é um ato de generosidade que pode transformar vidas. "Queremos sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação. Uma única pessoa pode salvar várias vidas, mantendo acesa a chama da vida em outros", afirma.

A campanha Setembro Verde reforça o compromisso do Piauí em promover a doação de órgãos e tecidos, incentivando a população a se tornar doadora e contribuir para salvar vidas.

Sesapi

Apesar de fatores genéticos desempenharem um papel importante na predisposição ao diabetes, um estudo recente sugere que dois cuidados podem reduzir significativamente esse risco, mesmo entre pessoas com alta propensão genética.

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Os pesquisadores descobriram que indivíduos com alto risco genético que adotam uma dieta balanceada, além de se manterem fisicamente ativos, têm menor probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2.

Ferramentas-chave A prática regular de exercícios ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a controlar os níveis de açúcar no sangue, atuando diretamente na prevenção da doença. Além disso, reduz a gordura corporal, que é um do fatores de risco para a doença.

O estudo ressalta que mesmo atividades de intensidade moderada podem ter um impacto significativo na saúde metabólica. Vale caminhada, natação, corridas, ciclismo e musculação.

A alimentação, como muitos sabem, também desempenha um papel fundamental na prevenção da doença.

Uma dieta rica em fibras e pobre em açúcares refinados e gorduras saturadas ajuda a manter o equilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

Alimentos como vegetais, frutas, leguminosas e grãos integrais são essenciais para uma dieta saudável que combate a predisposição genética à doença.

Essas descobertas do estudo reforçam a importância de escolhas conscientes e hábitos saudáveis para quem tem predisposição genética. Além disso, mostra que a prevenção está, em grande parte, sob nosso controle.

Catraca Livre

Na última sexta-feira, dia 30 de agosto, foi confirmado um caso de raiva humana na zona Rural do município de Piripiri. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), não há motivo para pânico, mas a população precisa seguir algumas orientações importantes para que a doença não volte a circular no estado. O Piauí registrou a ocorrência da doença, pela última vez, em 2013, nas cidades de Pio IX e Parnaíba.

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No caso de Piripiri, a transmissão da doença aconteceu após o ataque de um macaco conhecido popularmente como sagui. Em casos como este, a orientação é que a vítima procure imediatamente o atendimento médico. A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais. Por isso, é importante evitar qualquer contato com animais silvestres.

Em casos de acidentes com estes animais e também com cães e gatos, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente com água e sabão, o mais rápido possível, e aplicar produto antisséptico.

O esquema de profilaxia da raiva humana deve ser prescrito pelo médico ou enfermeiro, que avaliará o caso indicando a aplicação de vacina e/ou soro. Nos casos de agressão por cães e gatos, quando possível, observar o animal por 10 dias para ver se ele manifesta a doença ou morre.

“Devemos observar o comportamento desses animais. Se identificarmos algum morto próximo a nossa casa, os serviços de saúde devem ser acionados, como zoonoses e vigilância ambiental, para serem recolhidos e coletadas as amostras”, explica Meirilane Veloso, gerente de Vigilância em Saúde da Sesapi.

Em relação aos animais domésticos, a Sesapi reforça que a vacinação é a única forma de se evitar a doença. A vacinação anual de cães e gatos é eficaz na prevenção da raiva nesses animais, o que consequentemente previne também a raiva humana. Deve-se sempre evitar de se aproximar de cães e gatos sem donos, não mexer ou tocá-los quando estiverem se alimentando, com crias ou mesmo dormindo. Nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.

"Essa vacina ajuda a proteger que nossos animais domésticos, cães e gatos, adoeçam por raiva animal. Em relação aos animais silvestres, não existe ainda vacinação, por isso, é importante manter o distanciamento e não criar esses animais em ambiente doméstico”, reforça a técnica da Sesapi.

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.

“A população não precisa ficar assustada em relação a esse caso de Piripiri, mas é necessário reforçarmos todos cuidados necessários para que essa doença não volte a circular em nosso território. Por isso, pedimos a colaboração dos piauienses na adoção dos cuidados”, conclui a gerente da Sesapi.

Transmissão

O período de incubação do vírus no humano está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.

"O período de incubação é relacionado a localização. O período de incubação vai de 2 semanas a 1 mês. E a eficiência dos protocolos terapêuticos depende da localização, extensão e tempo em que o paciente procura o atendimento médico. Quanto menor o tempo de procura do atendimento melhor a eficiência das medidas terapêuticas", explica a gerente.

Em cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas.

Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.

Sintomas

Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta:

Mal-estar geral; Pequeno aumento de temperatura; Anorexia; Cefaleia; Náuseas; Dor de garganta; Entorpecimento; Irritabilidade; Inquietude; Sensação de angústia.

Sesapi

Foto: divulgação

As férias escolares são um momento aguardado pelas crianças, marcado por brincadeiras, viagens e descanso. No entanto, é também um período em que pais precisam estar atentos a sinais sutis de problemas de saúde, como a arritmia cardíaca.

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Imagine uma criança que, mesmo sem participar de atividades extenuantes, se queixa constantemente de cansaço extremo e falta de ar. Esses sintomas, muitas vezes confundidos com preguiça, podem ser indicativos de um distúrbio no ritmo cardíaco que necessita de atenção médica imediata.

De acordo com dados da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), todos os anos nascem quase 29 mil crianças com alguma anormalidade na estrutura cardíaca. Julianny Freitas Rafael, cardiologista especialista em arritmias cardíacas, alerta sobre a importância de reconhecer esses sinais precocemente para garantir a saúde dos pequenos.

Sinais de alerta Arritmias cardíacas são distúrbios no ritmo do coração, que podem ser rápidos, lentos ou irregulares. Nas crianças, os sintomas podem variar, mas alguns sinais são preocupantes. “Os pais devem prestar atenção em queixas de cansaço exagerado, mesmo quando a criança não está envolvida em brincadeiras extenuantes, e na falta de ar inexplicável,” explica a médica. Além disso, tonturas e desmaios também são sintomas a serem observados.

A orientação da profissional é que os pais estejam atentos a qualquer mudança no comportamento ou no nível de atividade física das crianças durante as férias. Afinal, momentos de lazer e descanso são ideais para observar com mais cuidado a saúde dos pequenos, sem a correria do dia a dia escolar.

Atenção redobrada nas férias Com a chegada das férias, as rotinas mudam e os níveis de atividade física podem aumentar, seja em viagens ou brincadeiras ao ar livre. Isso pode revelar sintomas que não são tão aparentes em períodos de menor atividade.

A cardiologista destaca que “em muitos casos, a arritmia pode ser assintomática, ou seja, a criança pode não apresentar sintomas óbvios. Por isso, é essencial estar sempre atento e buscar orientação médica ao menor sinal de anormalidade.”

Durante as férias, é comum que as crianças brinquem por longas horas e se envolvam em atividades físicas intensas. No entanto, a observação deve ser constante. Sintomas como palpitações, dor no peito, falta de ar ou cansaço extremo devem ser levados a sério. “Não é normal uma criança sentir-se extremamente cansada após uma atividade física moderada,” afirma Julianny.

Diagnóstico e tratamento O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz da arritmia. Exames como eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma e monitoramento Holter podem ajudar a identificar problemas no ritmo cardíaco.

“A consulta com um cardiologista infantil deve ser agendada assim que os sintomas são notados. O tratamento pode variar desde medicamentos até procedimentos mais complexos, dependendo da gravidade da arritmia,” esclarece a cardiologista.

A especialista explica ainda que crianças com histórico familiar de problemas cardíacos devem ter um acompanhamento mais próximo, especialmente se apresentarem sintomas sugestivos de arritmia. “O médico pode recomendar restrições nas atividades físicas até que a condição seja devidamente controlada”, acrescenta Julianny.

“A prevenção ainda é a melhor estratégia”, garante a médica arritmologista. Estilos de vida saudáveis, incluindo uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios, podem contribuir para a saúde cardíaca das crianças.

Julianny reforça ainda que a redução do estresse é importante. “Situações de estresse emocional podem desencadear arritmias. É essencial que as crianças tenham momentos de lazer e relaxamento adequados, especialmente durante as férias,” finaliza.

Saúde em Dia