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Técnicos da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA) estão em Cocal da Estação qualificando cerca de 200 profissionais de saúde do município, para que a Secretaria Municipal de Saúde de Cocal da Estação possa aderir à implantação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e seus protocolos. A ação acontece desde ontem (06), na Câmara Municipal, acompanhada pela diretora da DIVISA, Tatiana Chaves e segue com programação nesta quarta-feira (07).

nucleosegurança

Atualmente, o Piauí conta com 106 Núcleos de Segurança do Paciente cadastrados junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A implantação do NSP no serviço de saúde possibilita uma assistência mais segura a todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que buscam por atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde”, destacou a diretora da DIVISA, Tatiana Chaves.

Para a implantação do NSP em Cocal da Estação, a DIVISA deixou acordado com o município, cronograma atividades, com prazo de 45 dias para que a gestão possa retornar com as solicitações do órgão. “Nós tivemos uma boa recepção pela gestão municipal e uma boa adesão de profissionais participantes, então estamos bem otimistas com o cumprimento das solicitações junto ao município de Cocal da Estação”, completou Tatiana Chaves.

Ainda na programação da DIVISA realizada em Cocal da Estação, a Vigilância Sanitária também está promovendo reunião técnica e palestras sobre saúde do trabalhador com profissionais que atuam em serviços de saúde do município (enfermeiros, médicos, serviços de limpeza, entre outros), bem como agentes comunitários de saúde, fiscais da vigilância sanitária municipal, agentes de endemias e técnicos de saúde bucal.

A ação está sendo realizada com apoio do Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador de Parnaíba (CEREST Parnaíba).

Sesapi

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Coordenação de Doenças Transmissíveis vai realizar Campanha de Prevenção as Infecções Sexualmente Transmissíveis no período do carnaval 2024, de 10 a 13 de fevereiro.

carnavalsepi

A campanha já conta com nota técnica no site da Secretaria de Estado da Saúde contendo as orientações aos municípios sobre quais ações devem tomar para desenvolver as atividades.

Serão realizadas ações de educação em saúde, blitz, palestras, oferta de teste rápido e distribuição de gel lubrificante, insumos de prevenção, folders e cartazes. Para a coordenadora de IST´s da sesapi, Karina Amorim, a temática deste ano continua sendo “prevenção ainda é a melhor escolha”.

“Por conta disso, a Sesapi vai facilitar e estimular o acesso de preservativos para todos, sem burocracia, principalmente a população em situação de maior vulnerabilidade”, afirma a coordenadora.

De acordo com a superintendente de atenção à saúde e municípios, Leila Santos, é importante dar acesso à população para meios de prevenção de IST´s.

“É preciso focar na prevenção porque as doenças sexualmente transmissíveis continuam matando. Só em 2023, foram 857 novos casos de HIV/Aids em adultos no Piauí”, diz a superintendente.

Sesapi

A Diretoria de Combate à Hanseníase e Tuberculose de Floriano realizou nesta quarta-feira, 30, em parceria com a delegacia da PRF em Floriano, ação de conscientização e prevenção à hanseníase. A ação teve como objetivo a disseminação de informações e o combate ao preconceito em torno da hanseníase, promovendo a compreensão da população e incentivando a busca por cuidados em saúde.

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Em uma análise detalhada dos casos de hanseníase em nossa cidade nos últimos três anos, foi observado um cenário preocupante: o número de casos permaneceu estável e, houve uma diminuição significativa no número de contatos diretos examinados, sendo que, dos 113 contatos registrados para avaliação, apenas 63 destes compareceram para o exame.

"Essa queda pode representar um desafio na detecção precoce da doença, essencial para garantir tratamento eficaz e interromper a transmissão", explica Milena Portela, diretora de Hans/TB. Essa análise revelou que, embora o número de contatos registrados tenha variado nos anos examinados, a diminuição nos contatos examinados foi consistente, representando cerca de 40%.

O que é a hanseníase?

Se trata de uma doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae e é transmitida principalmente através de gotículas pela respiração, tosse ou espirro durante contato prolongado com indivíduos infectados, que não estejam em tratamento.

A hanseníase requer uma abordagem proativa para evitar complicações e reduzir a disseminação.

Segundo o Ministério da Saúde, dentre os principais sinais e sintomas da fase inicial estão: sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades do corpo; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; aparecimento de caroços e placas em qualquer parte do corpo; áreas aparentemente normais perdem a sensibilidade e deixam de secretar suor e; diminuição da força muscular, como dificuldade para segurar objetos.

E como se trata a hanseníase?

O primeiro ponto é que essa doença tem cura e o tratamento é gratuitamente realizado nas Unidades Básicas de Saúde. A cura se torna mais rápida e fácil quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento medicamentoso é realizado com o esquema terapêutico multidroga (MTD), preconizado pela Organização Mundial da Saúde e, pode durar de 6 a 12 meses, dependendo do diagnóstico.

Um familiar está com hanseníase, o que fazer?

Os contatos de pacientes com hanseníase também devem ser avaliados por um profissional de saúde. Portanto, se dirija à sua UBS de referência e comunique o caso. É de extrema importância que esses contatos sejam reavaliados periodicamente, para evitar a disseminação da doença.

Ao unir esforços, buscar por informações, espalhar conscientização e promover ações concretas, a comunidade florianense pode dar passos significativos na luta contra essa doença.

Secom