Manter uma dieta equilibrada é como compor uma sinfonia: cada alimento desempenha seu papel único, contribuindo para a harmonia do bem-estar.

alho

Nenhum ingrediente, sozinho, contém a fórmula mágica da saúde, mas alguns se destacam por seu impacto extraordinário. O alho, por exemplo, é muito mais que um tempero versátil; é um verdadeiro aliado do corpo humano, um “superalimento” com qualidades que transcendem o sabor.

O alho como guardião da saúde Há séculos, o alho é celebrado como um escudo natural contra doenças, principalmente por seu papel no fortalecimento do sistema imunológico.

A ciência moderna confirma o que a sabedoria popular já sabia: a alicina, um poderoso composto presente no alho, atua como uma barreira contra os radicais livres e inibe a ação de bactérias. Recentemente, pesquisadores lançaram luz sobre mais uma faceta desse incrível alimento: sua relação com a prevenção do câncer de intestino.

No coração de Milão, uma equipe científica investigou a conexão entre o consumo de alho e a saúde intestinal, analisando 300 pacientes submetidos a exames de colonoscopia e rastreamento de câncer. A pesquisa revelou uma realidade inquietante: enquanto um terço dos participantes foi diagnosticado com câncer de intestino, outro terço apresentava adenomas benignos, e apenas os demais tinham colonoscopias normais.

O estudo trouxe uma descoberta animadora: aqueles que consumiam alho regularmente apresentavam um risco reduzido de desenvolver câncer de intestino, especialmente os menores de 70 anos. Esse dado emergiu após os participantes responderem a um questionário detalhado sobre sua dieta e estilo de vida, destacando o papel do alho como uma ferramenta preventiva.

Reconhecendo os sinais O câncer de intestino é um adversário silencioso, cujos sintomas geralmente se manifestam em estágios avançados. Entre os sinais de alerta estão dores abdominais persistentes, alterações nos hábitos intestinais, sangue nas fezes, cansaço extremo e níveis baixos de ferro no organismo. Atentar-se a essas manifestações e realizar exames periódicos são passos essenciais para detectar a doença precocemente.

Saúde em suas mãos Adotar uma alimentação consciente, ouvindo os sinais do corpo, é uma forma poderosa de promover a saúde e afastar riscos. O alho, em sua simplicidade, exemplifica como escolhas alimentares podem ser transformadoras. Incorporá-lo ao dia a dia não é apenas um gesto de cuidado com o paladar, mas um compromisso com a qualidade de vida.

Ao final, a mensagem é clara: a prevenção começa à mesa, e o alho é um parceiro indispensável nessa jornada.

Outras dicas de Saúde na Catraca Livre Dezembro chegou, e com ele a temporada mais aguardada pelos brasileiros, repleta de comidas típicas. As mesas das ceias de Natal e Ano Novo costumam estar recheadas de pratos que fazem qualquer um salivar: chester, farofa, rabanada, salpicão, arroz com passas, além de deliciosos doces como panetone.

Com tanta variedade e sabor, é comum a preocupação de como manter a dieta e o controle alimentar durante essa época.

Catraca Livre

Foto: © iSTock

A vitamina C, conhecida também como ácido ascórbico, é um nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo. Embora seja amplamente associada à prevenção de gripes e resfriados, seus benefícios vão muito além, incluindo o fortalecimento do sistema imunológico, a promoção de uma pele saudável e a absorção de ferro.

deficienciac

Funções importantes da vitamina C no organismo Esse poderoso antioxidante desempenha um papel vital na defesa contra radicais livres, substâncias que podem danificar células e acelerar o envelhecimento. Além disso, a vitamina C é crucial para a produção de colágeno, uma proteína fundamental para a saúde da pele, cabelo e unhas. Também ajuda na produção de neurotransmissores, substâncias que são essenciais para a comunicação entre as células nervosas.

De acordo com estudos recentes, a vitamina C pode reduzir a oxidação de proteínas, ajudando a diminuir a virulência de microorganismos patogênicos no corpo, o que é um benefício extra para a saúde geral.

Sintomas da deficiência de vitamina C A falta de vitamina C no corpo pode causar uma série de sintomas e complicações. Entre os sinais mais comuns estão:

Fraqueza e cansaço frequente Unhas e cabelos frágeis Maior propensão a infecções Dores nas articulações Perda de definição muscular Mau humor constante Dificuldade de cicatrização Palidez Risco aumentado de anemia Pele seca e áspera Em casos graves, a deficiência pode levar ao escorbuto, uma condição que causa sangramentos nas gengivas, feridas que não cicatrizam e uma grande fraqueza no corpo.

Causas da deficiência de vitamina C Existem várias razões pelas quais uma pessoa pode desenvolver deficiência de vitamina C. As causas mais comuns incluem:

Dieta inadequada: A falta de frutas e vegetais frescos na alimentação pode comprometer os níveis desse nutriente no corpo. Abuso de álcool: O consumo excessivo de álcool pode interferir na absorção da vitamina C, tornando o corpo mais propenso à deficiência. Problemas de absorção: Condições como doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável ou cirurgias bariátricas podem prejudicar a absorção do nutriente. Tabagismo: Fumantes têm uma maior demanda de vitamina C e uma absorção comprometida devido aos efeitos do fumo no organismo. Estresse crônico: O estresse constante pode aumentar as necessidades de vitamina C, deixando o corpo mais suscetível à deficiência.

Como repor a vitamina C naturalmente A melhor maneira de garantir que você esteja consumindo a quantidade adequada de vitamina C é por meio de uma dieta equilibrada e rica em alimentos frescos. Algumas das frutas e vegetais mais ricos em vitamina C incluem:

Acerola Caju Goiaba Kiwi Morango Brócolis Couve Mamão Manga Pimentão vermelho Suco de laranja Repolho Esses alimentos são fontes naturais de vitamina C e devem ser consumidos frescos, já que o cozimento pode reduzir o teor desse nutriente.

Quando a suplementação de vitamina C é necessária? Em algumas situações, como no pós-parto, em fumantes ou pessoas com saúde debilitada, a suplementação pode ser indicada para suprir as necessidades do organismo. Contudo, é importante ter cuidado com o uso excessivo de suplementos, pois o consumo em grandes quantidades pode causar efeitos adversos, como distúrbios renais, náuseas e insônia. Sempre consulte um médico antes de iniciar a suplementação.

Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas e vegetais frescos, e evitar hábitos prejudiciais como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são as melhores estratégias para prevenir a deficiência de vitamina C.

Excesso de vitamina C preocupa especialistas O consumo excessivo de vitamina C pode causar sérios problemas de saúde, como cálculos renais, diarreia e distúrbios digestivos. Embora seja popular como suplemento, especialistas alertam que o corpo só utiliza a quantidade necessária, e o excesso é eliminado, mas pode sobrecarregar os rins e outros órgãos. Clique aqui para saber mais.

Catraca Livre

Foto: © Fornecido por Catraca Livre

Quando você se sente constantemente cansado e com a energia em baixa, pode ser que pense que isso seja causado pela falta de sono. No entanto, a deficiência de ferro também pode ser um fator importante para esse quadro de cansaço persistente. Fique atento a alguns sinais do seu corpo para saber se a falta de ferro pode ser a causa e como lidar com a situação.

ferro

A médica especialista Julia Cunningham, em entrevista ao USAToday, listou alguns dos sintomas mais comuns associados à deficiência de ferro. "Fraqueza, fadiga e tonturas são os sintomas mais evidentes que podem indicar que você está com deficiência de ferro", explicou a especialista.

Além desses sintomas, a deficiência de ferro também pode causar falta de ar e agravar os sintomas de condições crônicas, como a depressão, tornando o quadro ainda mais desafiador. "A anemia por deficiência de ferro pode deixar você mais cansado e dificultar a respiração, tornando-a mais curta", alertou Cunningham.

Outros sinais importantes a observar incluem cabelo mais fraco, pele pálida e alterações nas unhas, como rachaduras ou formas anormais. Esses são sinais de que seu corpo pode não estar recebendo a quantidade necessária de ferro para funcionar corretamente.

A médica também enfatizou que a deficiência de ferro pode ser um indicativo de problemas de saúde mais profundos. "É importante lembrar que a deficiência de ferro muitas vezes está ligada a outras condições subjacentes de saúde, como distúrbios gastrointestinais, doenças crônicas ou sangramentos não detectados", explicou.

Se você perceber qualquer um desses sinais, é essencial buscar orientação médica. A deficiência de ferro pode ser tratada com mudanças na alimentação, incluindo alimentos ricos em ferro, como carnes vermelhas, feijão, espinafre, entre outros, e em casos mais graves, o uso de suplementos.

Noticias ao Minuto

Foto: © Shutterstock

Um artigo científico revelou que o Alzheimer pode não ter sido enxergado como um problema cerebral. A teoria alimentou uma nova dimensão do que pode ser compreendida pela doença.

problemacerebral

Com base em seus últimos 30 anos de pesquisa, o Alzheimer deixou de ser visto como uma doença do cérebro. “Em vez disso, acreditamos que o Alzheimer é principalmente um distúrbio do sistema imunológico dentro do cérebro”, disse Donald Weaver, professor de química e diretor Krembil Brain Institute, parte da University Health Network, em Toronto, no Canadá, em artigo publicado na The Conversation.

O sistema imunológico, encontrado em todos os órgãos do corpo, é um conjunto de células e moléculas que trabalham em harmonia para ajudar a reparar lesões e proteger contra invasores estranhos. Nesta perspectiva, “acreditamos que o beta-amiloide não é uma proteína produzida de forma anormal, mas sim uma molécula de ocorrência normal que faz parte do sistema imunológico do cérebro. É suposto estar lá. Quando ocorre um trauma cerebral ou quando as bactérias estão presentes no cérebro, o beta-amiloide é um dos principais contribuintes para a resposta imune abrangente do cérebro”.

“Isso leva a uma perda crônica e progressiva da função das células cerebrais, que culmina em demência – tudo porque o sistema imunológico do nosso corpo não consegue diferenciar entre bactérias e células cerebrais”, afirmou o pesquisador.

“O cérebro é um órgão especial e distinto, reconhecido como a estrutura mais complexa do Universo. Em nosso modelo de Alzheimer, o beta-amiloide ajuda a proteger e fortalecer nosso sistema imunológico, mas, infelizmente, também desempenha um papel central no processo autoimune que, acreditamos, pode levar ao desenvolvimento da doença”, continuou ele. Weaver considera “fortemente” que direcionar outras vias de regulação imunológica no cérebro os levará a novas e eficazes abordagens de tratamento para a doença.

BossaNews Brasil

©Foto: iStock