Pesquisadores dos Estados Unidos identificaram que pessoas infectadas pelo coronavírus têm um risco até oito vezes maior de desenvolver síndrome da fadiga crônica (SFC), também conhecida como encefalomielite miálgica. Essa condição debilitante, caracterizada por cansaço extremo e prolongado, está associada a casos de covid longa, segundo estudo publicado na Journal of General Internal Medicine.

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A fadiga crônica é uma condição complexa que pode se manifestar meses após a infecção inicial, independentemente da gravidade da doença. Os sintomas incluem:

Cansaço extremo após esforços físicos ou mentais; Sono não reparador; Dificuldades cognitivas; Tontura ao permanecer em pé. Embora já se soubesse que algumas infecções podem desencadear essa síndrome, o estudo reforça a ligação entre a covid-19 e o aumento de casos dessa condição.

A pesquisa, conduzida pelos National Institutes of Health (NIH), revisou dados de saúde de pessoas infectadas e não infectadas com o coronavírus. Os resultados indicaram que 4,5% dos indivíduos que contraíram covid-19 desenvolveram a síndrome, em contraste com apenas 0,6% entre aqueles que não tiveram a doença.

“Esses resultados fortalecem a hipótese de que infecções, incluindo as causadas pelo SARS-CoV-2, podem desencadear a síndrome da fadiga crônica”, afirmaram os pesquisadores em nota oficial.

Embora o estudo aponte para uma relação clara entre a covid-19 e a fadiga crônica, os mecanismos biológicos que tornam algumas pessoas mais suscetíveis permanecem desconhecidos. Pesquisas futuras serão necessárias para compreender por que essa condição afeta determinados indivíduos e como ela pode ser prevenida ou tratada.

As descobertas destacam a importância de monitorar sintomas persistentes em pacientes recuperados da covid-19 e reforçam a necessidade de maior atenção às consequências de longo prazo da doença.

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Pílulas como o zolpidem, frequentemente utilizadas para tratar a insônia, estão no centro de uma nova discussão sobre a saúde cerebral.

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Pesquisadores da University College London (UCL) realizaram um estudo inovador que revela um sintoma precoce da doença de Alzheimer. Segundo os cientistas, futuros pacientes podem apresentar sinais de alerta ainda aos 40 anos, até 25 anos antes do surgimento dos sintomas mais comuns da doença. O estudo, que envolveu testes de habilidades de orientação com o uso de capacetes de realidade virtual, observou que as pessoas com maior risco de demência obtiveram resultados mais baixos nos testes de navegação.

Perda de orientação: o primeiro sintoma do Alzheimer De acordo com o estudo, a dificuldade em se orientar e se perder durante caminhadas pode ser o primeiro sinal de Alzheimer. Os pesquisadores apontam que essa dificuldade espacial pode surgir muito antes de problemas de memória e raciocínio. A pesquisa sugere que, ao identificar esses sinais precocemente, é possível obter um diagnóstico mais rápido, aumentando as chances de um tratamento eficaz. Dra. Coco Newton, autora do estudo, explica que a detecção precoce pode ser crucial para o sucesso de terapias emergentes, como os medicamentos anti-Alzheimer, como o lecanemab e o donanemab.

Importância de diagnósticos precoce e cuidados antecipados Com o avanço das pesquisas, os cientistas da UCL esperam desenvolver novas ferramentas para diagnosticar a doença em estágios iniciais, o que pode melhorar significativamente o manejo da condição. Além disso, o uso de medicamentos para combater os depósitos de amiloide no cérebro pode ser mais eficaz quando administrado nas fases iniciais da doença. Entretanto, os pesquisadores alertam para os possíveis efeitos colaterais desses tratamentos, como a redução do tamanho cerebral, que pode gerar riscos para os pacientes.

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Perda de memória;

Dificuldades de raciocínio e tomada de decisões;

Mudanças de humor e comportamento.

O Futuro da Pesquisa sobre Alzheimer

Dr. Richard Oakley, diretor associado de pesquisa da Sociedade de Alzheimer, destacou a importância de mais estudos para entender melhor os sinais iniciais da demência e como as novas tecnologias podem ser aplicadas para diagnosticar e tratar a doença de maneira mais eficaz. A pesquisa tem o potencial de ajudar milhares de pessoas, principalmente considerando que uma em cada três pessoas nascidas hoje pode vir a desenvolver algum tipo de demência.

Reduzir risco de Alzheimer: estratégias eficazes Pesquisas indicam que hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, prática regular de exercícios e estímulos cognitivos, podem reduzir significativamente o risco de Alzheimer. Especialistas reforçam a importância de manter a mente ativa e controlar fatores como pressão alta e diabetes para prevenção precoce da doença neurodegenerativa.

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Foto: © iSTock/Jacob Wackerhausen

Pesquisadores norte-americanos descobriram para uma solução inovadora contra o câncer de próstata. Um estudo feito com camundongos apontou que o suplemento pró-oxidante menadiona retarda a progressão do câncer de próstata. O suplemento é um precursor da vitamina K, comumente encontrada em folhas verdes.

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A vitamina K é uma vitamina essencial para o organismo, conhecida principalmente por seu papel na coagulação sanguínea. Ela ajuda o corpo a produzir proteínas necessárias para a formação de coágulos e, assim, previne sangramentos excessivos em caso de ferimentos. Além disso, a vitamina K desempenha uma função importante na saúde óssea e cardiovascular.

Ela é encontrada em quatro formas: filoquinona (K1), dihidrofiloquinona (dK), menaquinona (K2) e menadiona (K3).

A vitamina K3 (menadiona) é uma forma sintética da vitamina K, diferente das formas naturais como K1 (filoquinona) e K2 (menaquinona).

Ao contrário das vitaminas K1 e K2, a vitamina K3 não é encontrada naturalmente nos alimentos, sendo usada principalmente em suplementos e como aditivo em alimentos para animais.

Sobre o estudo

A equipe de pesquisa descobriu que a menadiona, um composto químico derivado da vitamina K, mata células de câncer de próstata ao esgotar um lipídio chamado PI(3)P, que funciona como uma etiqueta de identificação.

Sem ele, as células param de reciclar materiais recebidos e eventualmente explodem.

Isso faz com que a progressão do câncer diminua significativamente. Pelo menos foi assim com camundongos. Agora, os pesquisadores esperam ver o experimento replicado em pacientes humanos com câncer de próstata.

Alimentos ricos em vitamina K Alimentos ricos em vitamina K1 (filoquinona) Vegetais de folhas verdes

Couve (muito rica em vitamina K)

espinafre

Acelga

Brócolis

Alface romana

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Ervas frescas:

Salsa

Coentro

Outros vegetais:

Aspargos

Pepino (com casca)

Alimentos ricos em vitamina K2 (menaquinona):

Alimentos fermentados:

Natto (soja fermentada, especialmente rica em vitamina K2)

Chucrute (repolho fermentado)

Produtos de origem animal:

Ovos

Fígado de frango

Carne bovina

Laticínios fermentados: queijo (variedades fermentadas como gouda e brie)

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Foto: © Leonidas Santana/istock

Um estudo publicado recentemente alertou que fumar é mais prejudicial do que se pensava anteriormente, já que um único cigarro reduz em aproximadamente 20 minutos a expectativa de vida.

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Assim um maço de comum de 20 cigarros pode encurtar a vida de uma pessoa em quase sete horas, de acordo com os pesquisadores da University College London (UCL).

O estudo baseia-se nos dados mais recentes do British Doctors Study, que começou em 1951 como um dos primeiros grandes estudos do mundo sobre os efeitos do tabagismo, e do Million Women Study, que monitora a saúde das mulheres desde 1996.

Sarah Jackson, do Grupo de Pesquisa sobre Álcool e Tabaco da UCL, explicou que parar de fumar pode recuperar anos de vida. De fato, as pessoas que param de fumar notam rápidas melhorias na sua saúde.

Mortes relacionadas ao cigarro A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que o tabagismo é responsável por até dois terços das mortes de fumantes a longo prazo e está associado a doenças graves, como câncer de pulmão, doenças cardíacas e doenças respiratórias crônicas.

Facilite sua vida com dicas de qualidade. Inscreva-se no nosso canal da Catraca Livre no WhatsApp. No Brasil, o INCA (Instituto Nacional de Câncer) aponta que o tabagismo como a principal causa de morte evitável no país.

A instituição reforça que nunca é tarde para largar o cigarro, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo fumo, como o câncer ou enfisema, por exemplo. Uma boa razão é que, de acordo com o órgão de saúde, os pulmões dos fumantes já funcionam melhor em um intervalo de 12 a 24 horas após o abandono do hábito.

Como parar de fumar?

  1. Marque uma data ainda esta semana para deixar de fumar.
  2. Enquanto não chega o dia que você marcou, reduza o número de cigarros diariamente, começando pelo adiamento do primeiro cigarro do dia. Não fume logo depois do café da manhã, do almoço, do lanche e do jantar. Essas medidas ajudam a diminuir o número de cigarros e vão preparando seu corpo para o dia da parada.
  3. Um dia antes da data que marcou para deixar de fumar, quando for dormir, molhe com água todos os cigarros que sobraram no maço e jogue-os no lixo.
  4. Não deixe nenhum cigarro para o dia seguinte porque, se tiver vontade de fumar e não tiver cigarros em casa, você terá mais sucesso.
  5. Se der vontade de fumar, lembre-se de que essa vontade só dura cinco minutos. Para se distrair nesses cinco minutos: ligue a televisão, tome um banho, coma uma fruta, faça um exercício respiratório… Enfim, faça alguma atividade para esse tempo passar.
  6. Lembre-se que essa vontade de fumar irá diminuir à medida que os dias forem passando. Tenha paciência.

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