Profissionais da área da saúde, agente de endemia e outros profissionais, participaram de uma aula inaugural de um curso que está ocorrendo em Floriano. Veja as imagens com mais informações do Ivan Nuns, do piauinoticias.com.
O declínio cerebral ocorre naturalmente ao longo do tempo e afeta a todos. Enquanto algumas pessoas sentem os primeiros sinais ainda jovens, outras só os percebem mais tarde. Um dos principais sinais de deterioração neuronal é a perda de memória.
Nesse contexto, um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard analisou quais práticas diárias acelerariam o declínio cognitivo e quais mudanças poderiam ser feitas para preveni-lo.
Hábitos que prejudicam o cérebro
Especialistas concluíram que alguns comportamentos repetitivos impactam a saúde mental, o humor e a condição física geral. No entanto, certos ajustes na vida diária ajudariam a neutralizar esse efeito. Estas são as recomendações em destaque:
1- Pensamentos negativos
Pensamentos negativos influenciam o desenvolvimento diário de uma pessoa. De acordo com a psicoterapeuta Amy Morin, "pensamentos autocríticos e autodepreciativos criam estresse e podem levar à ansiedade e à depressão a longo prazo". Para enfrentar esse problema, propomos reconhecer que existem situações que podem gerar desconforto, mas também momentos favoráveis e fatores positivos que fortalecem a confiança nas próprias ações.
2- Ficar por muito tempo em ambientes escuro.
Permanecer em ambientes escuros ou fechados por longos períodos limita a produção de serotonina, pois reduz a exposição à luz solar. A serotonina, como neurotransmissor e hormônio, desempenha um papel na regulação do humor, do sono, do apetite e de outras funções corporais. Para melhorar essa situação, é recomendável sair de casa, praticar atividades físicas e interagir com o ambiente natural.
3. Consumo de cafeína em excesso
O alto consumo de cafeína pode prejudicar o equilíbrio emocional e aumentar o estresse. É aconselhável limitar a ingestão diária a não mais que 400 mg. Além do café, outras bebidas como chá e mate contêm essa substância. O consumo excessivo pode causar insônia, ansiedade e distúrbios de colesterol.
4- Uso de telas ao acordar ou dormir
Evitar o uso de telas no início do dia ou antes de dormir é essencial. A exposição à luz de dispositivos móveis, televisores ou computadores pode interromper os ritmos naturais do cérebro. Por isso, sugere-se começar e terminar o dia sem o uso de tecnologias digitais.
5- Ouvir com volume alto
Proteger sua audição é fundamental, por isso não é recomendado ouvir música em volume alto com fones de ouvido. Pesquisas científicas concordam que essa prática diária pode causar danos permanentes aos órgãos e tecidos auditivos. Recomenda-se fazer longas pausas para cuidar do sistema auditivo, pois a perda auditiva pode alterar o corpo estriado, parte do cérebro envolvida no controle motor, na cognição, nas emoções e na motivação.
6- Não respeitar os horários de descanso
Respeitar os horários de descanso é essencial. Dormir menos do que as oito horas recomendadas aumenta o risco de perda de memória, dificuldade de concentração e estresse crônico, o que, por sua vez, pode levar a condições mais sérias, como problemas cardiovasculares.
7- Não ter vida social
Manter a comunicação com outras pessoas é benéfico. A falta de interação com familiares, amigos ou conhecidos pode levar ao desenvolvimento de depressão e sentimentos de ansiedade crônica. Estabelecer espaços para compartilhar com outras pessoas melhora o humor e a percepção de situações cotidianas.
A gordura no fígado, ou esteatose hepática, é uma condição caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Comum em pessoas com hábitos alimentares inadequados, falta de atividade física e doenças como diabetes tipo 2 e colesterol elevado, a condição pode ser revertida por meio de uma dieta balanceada. Saiba quais alimentos incluir e quais evitar para promover a saúde hepática.
Alimentos que ajudam no controle da gordura no fígado Para quem enfrenta problemas de gordura no fígado, adotar uma dieta rica em alimentos que auxiliam na função hepática é essencial. Vegetais crucíferos, como brócolis, couve-flor e repolho, são ricos em antioxidantes que ajudam a desintoxicar o fígado e prevenir o acúmulo de gordura. Além disso, peixes como salmão, sardinha e atum são excelentes fontes de ômega-3, um tipo de gordura saudável que combate a inflamação e contribui para a saúde do fígado e do coração.
Outro alimento importante são as oleaginosas, como amêndoas e nozes, que contêm gorduras boas capazes de reduzir o colesterol e proteger a função hepática. A aveia e os cereais integrais, ricos em fibras, ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue e o metabolismo das gorduras, promovendo um fígado mais saudável.
Alimentos a evitar para proteger o fígado Evitar certos alimentos pode ser crucial para quem deseja melhorar a saúde do fígado. Alimentos ultraprocessados, como embutidos, salgadinhos e refrigerantes, contêm gorduras trans e aditivos que sobrecarregam o fígado. As carnes processadas, como bacon e salsichas, são ricas em gorduras saturadas e conservantes, substâncias que agravam a inflamação hepática.
Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas deve ser restringido, pois o álcool é um dos principais vilões do fígado, podendo levar ao agravamento da gordura hepática e a doenças mais sérias, como a cirrose. Frituras e bebidas açucaradas também devem ser evitadas, pois as gorduras saturadas e trans, além do alto teor de açúcar, prejudicam o funcionamento adequado do fígado.
Como Identificar Gordura no Fígado:
A gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática, pode ser detectada através de exames como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética. Sintomas incluem cansaço excessivo e dor abdominal, mas a condição frequentemente é assintomática, sendo identificada durante exames de rotina. Diagnóstico precoce é crucial para tratamento eficaz.
As consequências do estresse vivido na meia-idade podem ser mais significativas do que muitos imaginam, com potenciais implicações no desenvolvimento de Alzheimer e outras demências mais tarde na vida.
No Brasil, um país já reconhecido por seus altos níveis de estresse, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse estudo ressoa com uma urgência.
O que leva alguém a ter Alzheimer? Um estudo recente, divulgado na renomada revista científica Annals of Neurology, aponta para uma correlação preocupante entre eventos estressantes significativos nesse período da vida e o aumento no risco de condições neurológicas, como o Alzheimer.
A pesquisa, realizada em Barcelona, contou com a participação de mais de mil indivíduos. Eles foram avaliados tanto a quantidade quanto o impacto de eventos estressantes vividos, além de testes para identificação de biomarcadores ligados ao Alzheimer.
Então, como o estresse afeta a saúde mental? A pesquisa busca entender como determinados eventos, como crises financeiras, desemprego, luto e separações, podem contribuir para o desenvolvimento futuro de desordens como o Alzheimer, dada a presença de neuroinflamação e acúmulo de proteínas betamiloide no cérebro, fatores chave no avanço de tais doenças.
Apesar da hipótese inicial dos pesquisadores não ser plenamente confirmada – a relação direta entre estresse generalizado e neuroinflamação –, o estudo revelou que o acúmulo de eventos estressantes na meia-idade é particularmente nocivo, potencializando o risco de declínio cognitivo e demências.
A análise revelou que tanto na meia-idade quanto na infância há susceptibilidade ao impacto negativo do estresse no risco de doenças neurológicas futuras.
Mulheres e pessoas com histórico de doenças neurológicas se mostraram mais vulneráveis, acentuando a importância do gerenciamento de estresse.
O que mais devemos fazer para evitar o Alzheimer? Segundo os especialistas, atenção à saúde mental e um estilo de vida que reduza o estresse são estratégias vitais na prevenção de demências.
Atividades físicas, suporte social, práticas de meditação e atenção plena, além de terapias e medicação também podem ajudar na prevenção.
O estudo enfatiza a busca por um equilíbrio que possibilite a redução de riscos associados à depressão e estresse crônico, fatores que, somados, potencializam significativamente o risco de desenvolvimento de Alzheimer e outras demências.
Afinal, qual é o exame que detecta o Alzheimer? O exame mais comum para detectar o Alzheimer é a avaliação clínica realizada por um médico especializado. Ela inclui histórico médico completo, exame físico, testes cognitivos e neurológicos.
Além disso, exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem servir para detectar mudanças no cérebro associadas à doença.
Atualmente, exames de sangue e testes de biomarcadores também estão sendo desenvolvidos para auxiliar no diagnóstico precoce do Alzheimer.