A colonoscopia rastreia o câncer de intestino, também chamado de colorretal. Até poucos anos atrás, esse exame era recomendado a partir dos 50 anos, no entanto, algumas situações podem indicar a necessidade do exame dos 45 anos.

colonoscopia

Isso porque os casos de câncer colorretal estão aumentando entre pessoas jovens e de meia-idade. E assim como a maioria das doenças, esse tipo de câncer tem mais chances de cura quando tratado precocemente.

Como é feito o exame de colonoscopia? O médico realiza a colonoscopia com o paciente sedado, usando um instrumento flexível chamado colonoscópio, com um câmera na ponta. Ele o insere através do ânus do paciente em direção ao cólon.

A microcâmera na ponta do aparelho envia a imagem de vídeo para um monitor, permitindo que o médico examine todo o interior do cólon, em busca de anormalidades, como pólipos, úlceras, inflamação ou sinais de câncer colorretal.

Se o médico encontrar quaisquer irregularidades, ele pode realizar biópsias ou remover pólipos durante o procedimento.

Situações que indicam a necessidade de fazer colonoscopia antes dos 45 anos:

  1. Histórico familiar de câncer colorretal Se você tem parentes próximos que foram diagnosticados com a doença, especialmente antes dos 50 anos, você pode estar em maior risco.

Um histórico familiar de câncer colorretal pode indicar uma predisposição genética à doença, tornando essencial uma avaliação precoce.

  1. Fezes com sangue Fezes com sangue é um dos sintomas de câncer colorretal, mas também é um sintoma que pode indicar outras condições menos graves, incluindo hemorroidas e fissuras anais.

No entanto, se for persistente e se outros sintomas intestinais estiverem presentes, é interessante conversar com seu médico sobre a necessidade de uma colonoscopia.

  1. Mudanças intestinais ou outros sintomas gastrointestinais persistentes Se você está experimentando mudanças nos hábitos intestinais, dor abdominal persistente, perda de peso inexplicada ou fadiga, é importante não ignorar esses sinais.

Eles podem ser indicativos de problemas no cólon que precisam ser investigados através de uma colonoscopia.

  1. Síndrome inflamatória intestinal Indivíduos diagnosticados com doenças inflamatórias intestinais, como doença de Crohn ou colite ulcerativa, têm um risco aumentado de desenvolver câncer colorretal.

Então, dessa forma, pessoas com essas condições, devem fazer colonoscopia antes dos 45 anos e a intervalos mais frequentes.

Como é o preparo para a colonoscopia? O preparo para a colonoscopia pode ocorrer em casa ou no hospital.

É necessário seguir as instruções do médico ou equipe médica responsável a fim de que o exame seja bem-sucedido. Geralmente, essas instruções incluem orientações específicas sobre dieta e medicação nos dias que antecedem o exame.

É comum que o paciente receba uma dieta de líquidos claros para seguir no dia anterior à colonoscopia. Isso inclui alimentos como caldos, gelatina, sucos sem polpa e chá.

O objetivo é garantir que o intestino esteja limpo e vazio para permitir uma visualização clara durante o procedimento.

Além da dieta, é comum que o médico prescreva medicamentos laxativos ou soluções de limpeza intestinal antes do exame.

Esses medicamentos ajudam a limpar completamente o cólon, removendo qualquer resíduo que possa dificultar a visualização durante a colonoscopia.

É importante seguir todas as instruções cuidadosamente e informar o médico sobre qualquer condição médica pré-existente ou medicação que esteja tomando.

O que ocorre após a colonoscopia? Após a colonoscopia, o paciente passa por um período de observação, para garantir sua completa recuperação. Durante essa fase, os profissionais de saúde avaliam os efeitos da sedação e monitoram os sinais vitais do paciente, como pressão arterial e frequência cardíaca.

Geralmente, esse período de observação dura de trinta minutos a uma hora, dependendo da resposta individual à sedação e da complexidade do procedimento.

Durante a recuperação, é comum que o paciente experimente alguns efeitos colaterais da sedação, como sonolência, tontura ou desconforto abdominal leve.

Após receber alta, é importante que o paciente tenha alguém para acompanhá-lo em casa, já que os efeitos da sedação podem persistir por algumas horas.

Além disso, durante o restante do dia, é importante evitar atividades que exijam julgamento crítico, como dirigir ou operar máquinas.

Exame de colonoscopia dói? A colonoscopia é um exame que geralmente não causa dor, especialmente porque há a sedação do paciente antes do procedimento.

No geral, a maioria dos pacientes não relata dor ou qualquer desconforto.

Catraca Livre

O câncer de pâncreas é responsável por 5% das mortes causadas por câncer no Brasil. Ao evoluir de forma silenciosa e agressiva, a doença é frequentemente diagnosticada em estágios avançados, quando já se espalhou para outras partes do corpo.

pancreas

Conforme levantamento do SEER, programa do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, a taxa de sobrevida após cinco anos do diagnóstico precoce é de aproximadamente 43,9%. Esse número contrasta drasticamente com a sobrevida de menos de 5% para aqueles diagnosticados em estágios avançados com metástase.

Diante desses dados, é essencial buscar estratégias eficazes para o diagnóstico precoce da doença, pois aumenta as chances de tratamento bem-sucedido e melhora a qualidade de vida dos pacientes.

Como detectar câncer de pâncreas cedo? Um sintoma presente em cerca de 75% dos casos de adenocarcinoma na cabeça do pâncreas é a icterícia, segundo um estudo publicado no The Official Journal of the International Hepato Pancreato Biliar Association. Portanto, é importante estar atento a esse sinal.

A icterícia, caracterizada pela coloração amarelada da pele e olhos, é um sinal de alerta para câncer de pâncreas, especialmente quando o tumor está localizado na cabeça do órgão. Nessa área, o câncer pode bloquear o ducto biliar, dificultando a drenagem da bile e resultando no acúmulo de bilirrubina no sangue. Isso provoca a icterícia.

O estudo menciona que a icterícia pode causar imunossupressão e diminuir o fluxo sanguíneo hepático, o que favorece a aderência de leucócitos (células de defesa) e pode aumentar o crescimento do tumor ou a disseminação de metástases para o fígado. Estudos adicionais são necessários para confirmar esse efeito.

Outros sintomas Identificar o câncer de pâncreas nos estágios iniciais é complicado devido à natureza inespecífica dos sintomas iniciais, que podem ser confundidos com outras condições. Por isso, é importante estar atento e conhecer mais sintomas da doença, como:

fraqueza; coceira que não passa; perda de peso sem causa aparente; redução do apetite; dor abdominal persistente; urina mais escura do que o usual; náuseas frequentes; dores nas costas. Reconhecer esses sinais e buscar intervenção médica imediata pode ser decisivo para o prognóstico do paciente.

Fatores de risco De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a menor parcela de casos do câncer de pâncreas está relacionada a fatores de risco hereditários, algo em torno de 10% a 15% dos casos.

Fora esses casos, os fatores de risco não hereditários incluem:

tabagismo; sobrepeso e obesidade; diabetes; pancreatite crônica não hereditária. exposição a solventes, tetracloroetileno, estireno, cloreto de vinila, epicloridrina, HPA e agrotóxicos também apresentam associações com o câncer de pâncreas. Os agricultores, os trabalhadores de manutenção predial e da indústria de petróleo são os grupos de maior exposição a estas substâncias e apresentam risco aumentado de desenvolvimento da doença. Esses fatores não hereditários são passíveis de modificação, pois relacionam-se, em grande parte, ao estilo de vida.

Catraca Livre

Foto: © Fornecido por Catraca Livre

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que, desde o ano 2000, vacinas contra o sarampo salvem cerca de cinco vidas por segundo. Mesmo assim, dados divulgados esta semana pela entidade apontam que, apenas em 2023, aproximadamente 10,3 milhões de casos da doença foram registrados em todo o planeta – 20% a mais que em 2022.

sarampovac

Em nota, a OMS avalia que a cobertura vacinal inadequada impulsiona o aumento de casos. “O sarampo pode ser evitado com duas doses; no entanto, mais de 22 milhões de crianças perderam a primeira dose em 2023. Globalmente, estima-se que 83% delas receberam a primeira dose no ano passado, enquanto apenas 74% receberam a segunda dose recomendada.”

A vacina que previne o sarampo é a tríplice viral, que está disponível gratuitamente nos postos de saúde do Brasil. A recomendação do Programa Nacional de Imunizações é que a vacina seja aplicada em duas doses, aos 12 e aos 15 meses de vida.

Vírus altamente contagioso A OMS destaca a necessidade de uma cobertura vacinal de pelo menos 95% de ambas as doses em todos os países e territórios para prevenir surtos e para proteger a população de “um dos vírus humanos mais contagiosos em todo o mundo”. A vacina contra o sarampo, segundo a OMS, já salvou mais vidas ao longo dos últimos 50 anos que qualquer outro imunizante. O comunicado alerta que, como resultado de lacunas globais na cobertura vacinal, 57 países registaram surtos de sarampo em todas as regiões, exceto nas Américas – um aumento de quase 60% em relação aos 36 países identificados no ano anterior.

África, Mediterrâneo Oriental, Europa, Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental lideram o aumento substancial de casos, sendo que quase metade de todos os surtos ocorreu no continente africano.

“Dados recentes mostram que cerca de 107,5 mil pessoas – a maioria crianças com menos de 5 anos – morreram por causa do sarampo em 2023. Embora isso represente uma queda de 8% em relação ao ano anterior, são crianças demais ainda morrendo em razão de uma doença evitável”, avaliou a OMS.

“Mesmo quando as pessoas sobrevivem ao sarampo, podem ocorrer efeitos graves para a saúde, alguns dos quais podem durar a vida toda. Bebês e crianças pequenas correm maior risco de complicações graves, que incluem cegueira, pneumonia e encefalite (infecção que causa inchaço cerebral e, potencialmente, danos cerebrais).”

Brasil livre do sarampo Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil recebeu esta semana da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.

Dados da pasta indicam que, entre 2018 a 2022, foram confirmados 9.329, 21.704, 8.035, 670 e 41 casos de sarampo, respectivamente. Em 2022, os estados que confirmaram casos foram: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado foi registrado no Amapá, com data de início do exantema (erupções cutâneas) em 5 de junho.

Em 2024, o Brasil chegou a registrar dois casos confirmados, mas importados, sendo um em janeiro, no Rio Grande do Sul, proveniente do Paquistão; e um em agosto, em Minas Gerais, proveniente da Inglaterra.

O ministério define o sarampo como uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças e pode causar complicações graves, como diarreias intensas, cegueira, pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro). “A maneira mais efetiva de evitar o sarampo é por meio da vacinação”, ressaltou a pasta.

Agência Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

A Diretoria de Vigilância Sanitária do Piauí (DIVISA) esteve nesta quinta-feira (14), junto a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí ADAPI, para articular as ações que visam desenvolver o projeto da DIVISA em boas práticas de alimentos para pequenos empreendimentos/produtores rurais, com objetivo de certificar por meio de selos, os produtos artesanais de origem vegetal fabricados no Piauí para serem comercializados.

adapianvisa

Na reunião, a ADAPI mostrou um pouco da sua experiência, o modelo de certificação já utilizado pelo órgão para certificar os produtos de origem vegetal e que impacta de forma positiva na confiança do consumidor.

“O objetivo é fazer essa integração das ações juntamente com a vigilância sanitária”, afirmou o gerente de classificação e inspeção vegetal da ADAPI, Ernado Cardoso.

O projeto da DIVISA está em fase de planejamento e quer incentivar através de cursos de BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO/SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO os microempreendedores, produtores artesanais da agricultura familiar e urbana a produzirem os seus alimentos dentro das normas legais de higiene e qualidade e atendendo a Lei Estadual de Liberdade Econômica, viabilizando a comercialização dos mesmos, melhorando as condições de vida e de renda das comunidades.

“É uma forma de valorizarmos os produtos desses pequenos empreendimentos”, disse a diretora da DIVISA, Tatiana Chaves.

O Projeto terá sua execução coordenada pela Diretoria de Vigilância Sanitária, em parceria com as Vigilâncias Sanitárias Municipais, CEREST, LACEN, MAPA, ADAPI, EMBRAPA, SEBRAE, dentre outros.

Sesapi