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A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), por meio das Coordenações de Atenção à Saúde da Criança, à Saúde da Mulher, de Análise e Dados e do Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, está promovendo a Oficina de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal. O evento ocorre no município de Floriano nos dias 4 e 5, abrangendo os municípios, Regionais de Saúde e Unidades Hospitalares das regiões Vale dos Rios Piauí, Itaueiras e Tabuleiro do Alto Parnaíba.

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Durante a oficina, profissionais dos municípios discutiram o fluxo da declaração de óbito e receberam informações detalhadas sobre as fichas de investigação dos óbitos materno, infantil e fetal. Além disso, foram apresentadas as legislações, definições e atribuições do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, o plano de ação do comitê municipal, bem como estudos de casos de óbito registrados nos municípios e a formação dos grupos de trabalho durante a oficina.

“Na oficina de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal, em Floriano, estamos, como Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna Infantil e Fetal, estimulando os municípios na organização de seus comitês municipais. Também estamos capacitando todos os técnicos e apresentando novidades sobre a análise dos óbitos que devem ser realizadas em todo o estado. Nosso objetivo é qualificar os comitês regionais do Vale do Piauí e Itaueiras, bem como do Alto Parnaíba. Estamos focados no comitê hospitalar do hospital de Uruçuí e no comitê hospitalar do hospital de Floriano. Em conjunto com todas as áreas técnicas da Secretaria de Estado da Saúde e do governo do Piauí, nosso objetivo é que essas ações resultem em um impacto positivo na redução da mortalidade materno, infantil e fetal no estado do Piauí”, destacou Joselma Oliveira, vice-presidente do Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna.

A iniciativa reforça o compromisso da Sesapi em capacitar os profissionais de saúde e em fortalecer as ações de vigilância e prevenção, visando a redução significativa da mortalidade materna, infantil e fetal no estado do Piauí.

“Estamos realizando mais uma oficina de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal com todos os municípios da região do Vale dos Rios Piauí e Itaueiras e do Alto Parnaíba. Esta oficina, juntamente com a vigilância do óbito, tem como objetivo reduzir a mortalidade materna, infantil e fetal, que é uma meta tanto do Brasil quanto do estado do Piauí. Precisamos diminuir essas mortes, especialmente as que são consideradas evitáveis”, concluiu Zenira Martins, coordenadora estadual de Análise e Divulgação de Tendências em Saúde.

Portaria do Ministério da Saúde publicada nesta quinta-feira (4) no Diário Oficial da União institui grupo de trabalho sobre transtorno do espectro autista (TEA). A proposta é estruturar ações integradas no âmbito da saúde para qualificar o cuidado integral a pessoas com TEA.

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Dentre as atribuições do grupo estão:

- assessorar tecnicamente a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde na proposição de políticas, programas e atividades referentes ao cuidado integral às pessoas com TEA;

- propor a atualização da linha de cuidado e das diretrizes de atenção às pessoas com TEA e das diretrizes da estimulação precoce;

- propor a revisão da Caderneta da Criança, que traz informações sobre autismo;

- apoiar a elaboração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas com finalidade de qualificar o diagnóstico de pessoas com TEA;

- discutir a incorporação de novas tecnologias para o cuidado de pessoas com TEA nos serviços de saúde;

- apoiar a elaboração de estudos para a incorporação de medicamentos para autismo;

- apoiar a elaboração de pesquisa rápida de evidências sobre eficiência/eficácia quanto ao uso de abordagens terapêuticas para pessoas com TEA;

- incentivar a qualificação dos profissionais que atuam nos serviços de saúde; e

- apoiar a elaboração de estratégias de comunicação para o enfrentamento às notícias falsas relacionadas ao TEA.

De acordo com a portaria, os membros do grupo de trabalho e seus respectivos suplentes serão indicados no prazo de 15 dias. “Os representantes serão indicados pelos titulares dos órgãos, preferencialmente, a partir de critérios de qualificação técnica e experiência no campo das políticas públicas para pessoas com deficiência”, define a portaria.

“O coordenador do grupo de trabalho poderá convidar, sem direito a voto, representantes de outros órgãos e entidades, públicas ou privadas, bem como especialistas em assuntos afetos ao tema em discussão, cuja presença pontual seja considerada necessária ao cumprimento do disposto nesta portaria”, esclarece.

A previsão é que o grupo se reúna em caráter ordinário mensalmente e, em caráter extraordinário, sempre que convocado pelo coordenador, durante o prazo de 365 dias, que poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período. 

O relatório final das atividades do grupo deve ser encaminhado ao ministro da Saúde, até 30 dias após a conclusão dos trabalhos.

Edição: Fernando Fraga

Foto: Ilustração/Símbolo Autismo

No contexto da pesquisa sobre o tratamento do Alzheimer, cientistas descobriram que indivíduos que apresentam uma variante genética associada a um maior risco da doença podem manifestar um sintoma comum: a perda precoce da capacidade de detectar odores.

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Especialistas afirmam que essa perda olfativa pode indicar potenciais problemas de cognição.

O estudo, divulgado na revista médica Neurology da Academia Americana de Neurologia, revelou que a variante genética vinculada a esse risco de Alzheimer é denominada APOE e4.

Créditos: digicomphoto/istock Matthew S. GoodSmith, autor do estudo da Universidade de Chicago, observou: “Testar a habilidade de alguém em detectar odores pode ser uma maneira útil de prever futuros problemas de cognição.”

O pesquisador, no entanto, diz que mais pesquisas são necessárias para validar essas descobertas e determinar o nível de perda olfativa que prediz o risco futuro.

Detalhes do estudo O estudo, que avaliou 865 participantes ao longo de intervalos de cinco anos, testou as capacidades de detectar e identificar odores.

Além disso, as habilidades de pensamento e memória foram avaliadas com uma diferença de cinco anos entre os testes.

Os resultados indicaram que as análises de DNA forneceram aos pesquisadores informações sobre quem carregava o gene associado a um aumento do risco de Alzheimer.

Em resumo, as pessoas com a variante genética eram 37% menos propensas a ter uma boa detecção de odor em comparação com aquelas sem o gene, levando em conta outros fatores como idade, sexo e nível educacional.

Faixa etária em que o sintoma aparece Outro aspecto observado foi que os indivíduos portadores do gene começaram a apresentar uma redução na detecção de cheiros entre 65 e 69 anos. Nessa faixa etária, os portadores do gene conseguiam detectar uma média de aproximadamente 3,2 cheiros, em comparação com cerca de 3,9 cheiros para aqueles sem o gene. Aqueles com a variante genética não demonstraram dificuldade na capacidade de identificar odores até atingirem a idade de 75 a 79 anos.

Entretanto, quando começaram a perder a capacidade de identificação de odores, os portadores do gene experimentaram uma diminuição mais rápida em comparação com aqueles que não possuíam o gene.

Outros aspectos, como habilidades de pensamento e memória, foram também objeto de estudo, sendo que os indivíduos que carregavam a variante do gene experimentaram declínios mais acentuados em suas habilidades cognitivas ao longo do tempo, conforme esperado, em comparação com aqueles sem o gene.

Os pesquisadores destacam que entender os mecanismos envolvidos nessas relações contribuirá para uma compreensão mais aprofundada do papel do olfato na neurodegeneração.

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© Fornecido por Catraca Livre

Os sinais de câncer de fígado podem ser facilmente confundidos com sintomas de indigestão devido à sua natureza inicialmente não específica.

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Embora muitas vezes ignorados ou atribuídos a problemas digestivos comuns, é importante estar atento a esses sinais, pois podem indicar um problema mais sério.

Tipos de câncer de fígado O câncer de fígado pode ser de dois tipos: primário (que começa no próprio órgão) e secundário ou metastático (tem origem em outro órgão e, com a evolução da doença, atinge também o fígado).

De acordo com o Ministério da Saúde, o tipo secundário é mais frequentemente decorrente de um tumor maligno no intestino grosso ou no reto.

Dentre os tumores iniciados no fígado, o mais comum é o hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular. Agressivo, ocorre em mais de 80% dos casos.

Existem também o colangiocarcinoma (originado nos dutos biliares do fígado), o angiossarcoma (câncer raro que se origina nos vasos sanguíneos do fígado) e o hepatoblastoma, tumor maligno raro que atinge recém-nascidos e crianças nos primeiros anos de vida.

Créditos: iStock/Rasi Bhadramani Sinais de câncer no fígado Em primeiro lugar, a dor abdominal persistente e inexplicável é um sinal que merece atenção.

Embora a indigestão seja comum e geralmente desapareça após algum tempo, a dor abdominal persistente pode ser um indicador de algo mais sério, como o câncer de fígado.

Além disso, a presença de uma sensação de plenitude ou desconforto abdominal após comer, especialmente em conjunto com outros sintomas, como perda de apetite, merece uma avaliação médica.

Outro sinal que pode ser confundido com indigestão é o inchaço. Quando o câncer de fígado está presente, o tumor pode crescer e comprimir os órgãos circundantes, causando inchaço abdominal. Este inchaço pode ser perceptível e progressivo ao longo do tempo. Além disso, o câncer de fígado também pode causar uma obstrução no fluxo sanguíneo no fígado, resultando em aumento da pressão nos vasos sanguíneos abdominais, o que contribui para o inchaço.

Além desses sintomas, outros sinal que devemos nos atentar é a presença de náuseas e vômitos recorrentes.

Embora esses sintomas sejam comuns em distúrbios digestivos, como gastrite ou refluxo ácido, também podem ocorrer em casos de câncer de fígado devido à sua capacidade de interferir na função do sistema digestivo.

Se a náusea e os vômitos forem persistentes ou estiverem associados a outros sinais preocupantes, como icterícia (pele e olhos amarelados), é importante buscar avaliação médica.

É importante entender que, embora esses sinais possam inicialmente se assemelhar à indigestão, é importante não ignorá-los, especialmente se persistirem ou piorarem com o tempo.

Quais os sinais comuns de câncer de fígado? dor no lado superior direito da barriga ou no ombro direito; sintomas de indigestão, como sentir-se cheio muito rapidamente ao comer; uma barriga muito inchada; perda de peso fora do normal; amarelecimento da pele e do branco dos olhos; febre; xixi mais escuro e cocô mais claro; perda de apetite; um nódulo no lado direito do abdômen. O que causa câncer de fígado? Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de fígado.

A principal causa é a lesão hepática crônica, frequentemente relacionada ao consumo excessivo de álcool, infecção crônica por vírus da hepatite B ou C e doença hepática gordurosa não alcoólica.

Além disso, exposição a toxinas ambientais, como aflatoxinas presentes em certos alimentos contaminados por fungos, e tabagismo também podem aumentar o risco de câncer de fígado.

Outros fatores de risco incluem obesidade, diabetes tipo 2, cirrose hepática e histórico familiar de câncer de fígado.

Catraca Livre

Foto: © iStock/Rasi Bhadramani