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O Programa Piauí Saúde Digital vem ampliando os atendimentos incluindo mais duas especialidades, urologia e ortopedia. O novo serviço foi implantado na semana passada, e está presente em 4 regionais com um total de 75 municípios beneficiados. Os atendimentos são realizados nas Unidades Básicas de Saúde das cidades.

piauidigital

O Programa Piauí Saúde Digital é um programa pioneiro no Brasil, que começou em abril de 2023 como piloto nas cidades de Piripiri e Lagoa de São Francisco e visa ampliar e melhorar a rede de serviços de saúde em todo o estado do Piauí com uso da telemedicina e outras tecnologias digitais para superar barreiras socioeconômicas, culturais e geográficas, e garantir o acesso à saúde de qualidade para toda a população piauiense.

Estão sendo beneficiados pela telesaúde os moradores das regiões de saúde de Cocais, Carnaubais, Chapada Vale do Rio Itaim e Chapada das Mangabeiras.

Para o superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campelo, o Saúde Digital será implantado em todas as cidades do Piauí até dezembro de 2024.

“Por onde tem sido implantado, o Programa Saúde Digital tem zerado filas de espera em diversas especialidades, como psicologia, psiquiatria, nutrição, dermatologia, ginecologia, cardiologia, neurologia, pediatria, endocrinologia e agora essas duas novas especializações, urologia e ortopedia”, enfatiza.

O serviço de teleconsultas e telediagnósticos tem como o objetivo expandir e melhorar a rede de serviços de saúde, sobretudo da atenção primária, e sua interação com os demais níveis, fortalecendo as redes de atenção à saúde do SUS.

Sesapi

Em um ambiente hospitalar controlado, uma pessoa jovem e de boa saúde, que nunca contraiu ou se vacinou contra covid-19, se deita em uma maca. Lá, ela inala um jato que contém o vírus SARS-Cov-2 da cepa mais selvagem. Não é um cenário de filme de terror: a pessoa escolheu, voluntariamente, participar do primeiro estudo de infecção humana controlada de covid-19.

naocovid

Os 36 participantes da pesquisa ficaram isolados e foram acompanhados minuciosamente por meio de coletas de sangue e material nasal frequentes. O resultado, publicado na revista científica Nature Medicine, é a linha do tempo da infecção por coronavírus mais detalhada até o momento.

Apesar da grande quantidade de casos de covid-19 descritos, até então era difícil estudar a resposta imunológica do paciente infectado, uma vez que os dados eram influenciados por uma variedade de fatores. “Esses fatores incluem características da infecção, como carga viral, cepa e tempo desde a exposição, juntamente com características clínicas, incluindo comorbidades, padrão de tratamento e imunidade preexistente”, os autores escrevem.

Os pesquisadores queriam saber como reagem as pessoas que parecem imunes à doença. Aquelas que, mesmo sendo expostas ao vírus, não são infectadas. O estudo apontou que essas pessoas apresentaram altos níveis de atividade em um gene que possivelmente ajuda a sinalizar a presença de vírus para o sistema imunológico. No estudo, as pessoas com esse gene eliminaram o vírus imediatamente e não apresentaram uma resposta imune generalizada típica.

Os genes que fazem parte do que é conhecido como complexo HLA ajudam o corpo a identificar proteínas produzidas por patógenos, como vírus, e entram em ação quando um invasor está presente. Algumas pessoas com uma mutação HLA comum reagem ao SARS-Cov-2 como se seus sistemas imunológicos já soubessem como combatê-lo, mesmo que nunca tenham sido expostas antes.

Esse reconhecimento parece facilitar uma resposta imunológica rápida e eficaz, para que as pessoas nem mesmo desenvolvam sintomas. Em todos os participantes, a equipe descobriu novas respostas envolvidas na detecção imediata do vírus. Isso inclui a ativação de células imunológicas especializadas da mucosa e uma redução nos glóbulos brancos inflamatórios que normalmente engolfam e destroem os agentes patogênicos.

"Essas descobertas lançam uma nova luz sobre os eventos iniciais cruciais que permitem que o vírus se instale ou que o eliminem rapidamente antes do desenvolvimento dos sintomas" diz Marko Nikolić, coautor do estudo e professor de medicina respiratória na University College London.

"Agora temos uma compreensão maior de toda a gama de respostas imunológicas, o que poderia fornecer uma base para o desenvolvimento de possíveis tratamentos e vacinas que imitem essas respostas de proteção naturais."

MSN/Superinteressante

Foto: © Yuichiro Chino/Getty Images/Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Gerência de Atenção Básica e sua Coordenação de Saúde Bucal, realizará no próximo dia 24 de junho, à partir das 8h, um evento em alusão ao Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina. As inscrições para o evento já estão abertas e devem ser feitas através do link até esta quinta-feira (20).

laiopalatina

O evento é voltado para coordenadores de saúde bucal e cirurgião(ã)-dentistas inserido(a)s na estratégia de Saúde da Família e será realizado no auditório do Conselho Regional de Odontologia do Piauí (CRO-PI), em Teresina.

Dentro da programação do evento os participantes terão acesso a palestra “Fissura labiopalatina “ que trabalhará a importância de notificações dos casos, fatores de risco, forma de tratamento, fluxo de encaminhamento desde a atenção primária à Saúde a Assistência Hospitalar no Estado do Piauí. A palestra será ministrada pela Cirurgiã Bucomaxilofacial e presidente da Associação Piauiense dos Fissurados lábio palatinos, Dra. Lúcia Reis.

A coordenadora de Saúde Bucal da Sesapi, Roberta Salvador, reforça que o objetivo da ação é colocar em maior evidência e discussão o assunto, tanto para melhorar as condições de trabalho na área da saúde, como para gerar um debate sobre políticas públicas.

“Queremos aumentar as informações disponíveis sobre esse problema, permitindo discussões fundamentadas em dados e informações científicas para desenvolver ações e políticas públicas efetivas para a temática, além de combater o preconceito que existe com o público afetado por essa malformação congênita.”, fala Roberta Salvador.

Sesapi

Assim como os bíceps e quadríceps, a memória é um músculo que requer treinamento para um desempenho ideal. Um estudo de janeiro de 2023 confirmou isso, descobrindo que apenas 10 minutos de exercício físico por dia podem melhorar a cognição ao longo do tempo.

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Mas o físico é apenas metade da batalha – a função da memória também é mental, e é por isso que os especialistas recomendam incorporar todos os tipos de exercício, incluindo cardio e jogos de palavras.

Créditos: Ivan Pantic/istock Detalhes do estudo O estudo foi publicado no Journal of Epidemiology & Community Health.

A equipe descobriu que a prática de exercícios moderados e vigorosos estava associada a pontuações cognitivas muito mais altas. Isso quando comparado com as pessoas que passavam a maior parte do tempo sentadas, dormindo ou fazendo atividades suaves.

O exercício vigoroso geralmente inclui coisas como correr, nadar, andar de bicicleta e dançar; o exercício moderado inclui caminhada rápida e qualquer coisa que faça seu coração bater mais rápido.

Os investigadores descobriram que as pessoas que fizeram estes exercícios tinham melhor memória de trabalho. Além disso, eram melhores nos processos executivos como planeamento e organização.

Por que o exercício pode aguçar sua memória? Acredita-se que essa interação ocorre por conta de um processo chamado de hormese, que significa colocar o corpo sob estresse, como exercícios intensos.

Essas experiências intensas, mas controladas, que não representam uma ameaça, constroem o resiliência do corpo. E porque a mente e o corpo estão conectados, isso também treina a nossa resiliência mental e emocional.

O resultado é menos inquietação e ansiedade.

Créditos: Depositphotos/sdecoret Essa clareza gerada pelo exercício pode eliminar o ruído mental que muitas vezes interrompe o armazenamento e a lembrança da memória.

De acordo com os pesquisadores, os dois principais fatores na retenção da memória são onde colocamos nossa atenção e quanto estresse e ansiedade estamos sofrendo naquele momento.

O estresse e a ansiedade se opõem ao novo armazenamento de memória.

Outra possível explicação é que exercitar-se com mais intensidade pode estimular o fluxo sanguíneo para o cérebro e aumentar sua capacidade de pensar no processo.

Estudos anteriores também sugeriram que que quanto mais aptos aeróbicos estão os indivíduos, mais denso é o tecido cerebral, sugerindo melhor conectividade entre tecidos e saúde.

O exercício também ativa os músculos esqueléticos (os músculos que se conectam aos ossos), que supostamente liberam hormônios que se comunicam com o cérebro.

Isso influenciaria a saúde e o funcionamento dos neurônios, ou seja, células que atuam como mensageiros de informações.

Isso poderia, por sua vez, promover o crescimento e a regeneração de células cerebrais que auxiliam na memória e na cognição.

Catraca Livre

Foto: © Ivan Pantic/istock