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Quem sofre de enxaqueca sabe que ela não é uma simples dor de cabeça. A enxaqueca é uma doença neurológica, genética e crônica cuja principal característica é a dor latejante, em um ou nos dois lados da cabeça.

enxaqueca

A dor geralmente dura de várias horas a dias e costuma ser acompanhada por sintomas, como náuseas e vômitos. Quais são as causas das enxaquecas? A causa exata das enxaquecas não é completamente compreendida. No entanto, supõe-se que exista uma predisposição genética.

Os fatores desencadeantes desempenham um papel central no desenvolvimento de enxaquecas. Isto pode incluir fatores inespecíficos como estresse, falta de sono, alterações hormonais, certos alimentos (como queijo e chocolate) ou estímulos ambientais.

A TPM (tensão pré-menstrual) também carrega consigo crises de cefaleia. As enxaquecas na mulher tendem a ser mais frequentes no período menstrual ou pré-menstrual.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, irregularidades menstruais, endometriose, ovários policísticos e reposição hormonal também podem ser fatores que agravam as enxaquecas.

Alterações na atividade dos neurotransmissores, como a serotonina, também podem desempenhar um papel importante. Quantas pessoas sofrem com enxaquecas? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), globalmente, os distúrbios de cefaleia afetam aproximadamente 40% da população, ou 3,1 mil milhões de pessoas em 2021.

Ainda de acordo com a OMS, o problema é mais comum nas mulheres do que nos homens.

Quais são os sintomas típicos das enxaquecas? Os sintomas da enxaqueca podem ser diferenciados dependendo do tipo de enxaqueca: com e sem aura.

A enxaqueca com aura se caracteriza por alterações na percepção visual, como pontos brancos, luminosos ou cintilantese flashes de luz. Essas alterações surgem como um prenúncio da dor que vai aparecer em seguida. A enxaqueca sem aura afeta cerca de 75% das pessoas que sofrem de enxaqueca. As características típicas incluem dores de cabeça graves, muitas vezes unilaterais, que duram horas ou dias.

A pessoa também pode ter náuseas e vômitos, hipersensibilidade a estímulos externos, como luz e ruído, e aumento da dor durante a atividade física.

Melhor jogo de estratégia 2024 Forge Of Empires Melhor jogo de estratégia 2024 Publicidade No caso de enxaqueca com aura, sintomas neurológicos como distúrbios visuais, parestesia ou dormência, perda de campo visual e distúrbios da fala geralmente ocorrem antes da dor de cabeça.

Os sintomas da aura geralmente se desenvolvem em minutos, duram cerca de 30 minutos e depois desaparecem.

Diagnóstico da enxaqueca O diagnóstico é baseado principalmente na descrição dos sintomas pelo paciente. Portanto, o histórico médico é particularmente importante para enxaquecas.

De acordo com a International Headache Society, as enxaquecas devem ter pelo menos 2 das 4 seguintes condições:

Dor concentrada em um lado da cabeça (pode se espalhar por toda a cabeça ou mover-se de um lado para o outro); Uma sensação pulsante ou latejante de dor; Dor que piora com esforço físico; Dor que interfere significativamente nas atividades diárias. Além disso, deve haver pelo menos 1 sintoma acompanhante e 5 episódios de dor sem quaisquer outras causas possíveis.

No caso de enxaqueca com aura, pelo menos 2 das seguintes condições também devem estar presentes:

Sintomas durante a aura que surgem centralmente no cérebro; Alterações visuais que duram menos de 1 hora; Um período de menos de 1 hora entre as alterações visuais e o início da dor. Como é o tratamento para enxaqueca? Quando as dores de cabeça se tornam recorrentes e com as características de enxaqueca é o momento de procurar um médico.

O neurologista é a especialista que avalia, identifica e trata enfermidades relacionadas ao funcionamento do sistema nervoso central. No atendimento, o profissional fará o diagnóstico correto do seu caso não só a partir do seu relato, mas de acordo com exames que ele pode solicitar para descartar outros problemas.

O tratamento da enxaqueca geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir medicamentos para alívio da dor e prevenção, além de mudanças no estilo de vida para evitar os gatilhos conhecidos.

Catraca Livre

Foto: © AntonLozovoy/DepositPhotos

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta quarta-feira (28) que a vacinação não será a principal estratégia contra a dengue em 2025. Segundo a titular da pasta, o laboratório japonês responsável pelo imunizante comunicou que não tem condições de iniciar o processo de transferência de tecnologia devido a problemas com a matéria-prima utilizada.

vacinação

Até esta quarta-feira, o país registrou mais de 6,4 milhões de casos prováveis e 5.204 mortes por dengue, além de 2.032 óbitos ainda em investigação. São Paulo, Minas Gerais e Paraná são as regiões com mais casos graves e sinais de alarme.

Quanto à vacina brasileira, produzida pelo Instituto Butantan, Nísia afirmou que o imunizante precisa passar pela aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo a ministra, o imunizante nacional é a maior aposta do governo, mas ressaltou que ainda precisa da avaliação dos técnicos da agência. “[O Butantan] não apresentou [um cronograma] de maneira oficial, pois precisa submeter à Anvisa; ainda não é uma vacina, é uma promessa”, afirmou.

Nísia também ressaltou que os números deste ano podem ser explicados por uma combinação de fatores climáticos. “Normalmente, os quadros não se repetem. Depois de um ano com tantos casos, como 2024, é mais provável que os próximos não apresentem a mesma situação. O grupo do InfoDengue é muito criterioso com os dados”, ressaltou.

R7

Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) renovou a dispensa de registro sanitário da vacina Jynneos e da vacina Imvanex, ambas adquiridas pelo Ministério da Saúde para prevenção da mpox. A medida foi publicada nesta terça-feira (27) no Diário oficial da União.

mpoxvacina

De acordo com o texto, a diretoria colegiada da agência decidiu, por unanimidade, autorizar, em caráter excepcional e temporário, a renovação da dispensa de registro sanitário dos imunizantes por um prazo de 180 dias, a contar de 23 de agosto de 2024.

A vacina Jynneos é fabricada pela Bavarian Nordic, na Dinamarca, enquanto a Imvanex é produzida pela IDT Biologika GmbH, na Alemanha. Segundo a Anvisa, ambas as doses se referem a um mesmo produto, com nomenclatura diferente nos Estados Unidos e na Europa.

Compra emergencial No último dia 15, o Ministério da Saúde informou que negocia a aquisição emergencial de 25 mil doses de vacinas contra a mpox junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A doença foi declarada emergência em saúde pública de importância internacional.

Durante a primeira emergência global por mpox, em 2023, a Anvisa já havia autorizado o uso emergencial da vacina Jynneos, já que o insumo não era licenciado no Brasil. A autorização foi renovada em fevereiro deste ano, mas venceria novamente este mês.

Segundo a agência, o imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e tem prazo de validade de até 60 meses quando conservado em temperatura que varia entre -60 graus Celsius (°C) e -40°C.

Vacina brasileira Na semana passada, o Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), informou estar próximo de iniciar a última etapa no desenvolvimento de uma vacina nacional contra a mpox – os testes em humanos.

“A equipe está produzindo o chamado Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) para enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, assim, receber o sinal verde para começar os testes em humanos”, afirmou.

O imunizante brasileiro ganhou maior projeção após a declaração de emergência global em razão do risco de disseminação e de uma potencial nova pandemia. A dose, entretanto, já vinha sendo desenvolvida há dois anos, desde a primeira emergência.

Agência Brasil

Foto: Reuters/Dado Ruvic/Direitos Reservados

Um novo estudo comprova a ligação entre pressão alta não tratada e um risco maior da doença de Alzheimer em adultos com 60 anos ou mais.

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A pesquisa, publicada em 14 de agosto na edição online da Neurology, revista médica da Academia Americana de Neurologia, é uma revisão de 14 estudos internacionais envolvendo 31.250 pessoas.

Os participantes, que tinham em média 72 anos, foram acompanhados por cerca de quatro anos para alterações cognitivas e diagnósticos de demência.

Do total de pessoas do estudo, 1.415 desenvolveram doença de Alzheimer.

Créditos: alexlmx/DepositPhotos Os pesquisadores descobriram que: participantes com pressão alta não tratada tinham um risco 36% maior de desenvolver Alzheimer quando comparados a pessoas sem pressão alta. Pessoas com pressão alta não tratada tinham um risco 42% maior de desenvolver Alzheimer quando comparadas a pessoas que estavam tomando medicamentos para pressão alta. De acordo com a equipe do estudo, o aumento da idade não altera essa relação. Isso indica, portanto, que mesmo aqueles na faixa dos 70 e 80 anos correm um risco significativamente menor de Alzheimer se a hipertensão receber tratamento.

Além disso, pessoas com hipertensão não medicada tiveram um risco 69% maior de outros tipos de demência em comparação com aquelas sem hipertensão.

Pressão alta A hipertensão é uma das principais causas de morte prematura no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A condição pode levar a derrame e doença cerebrovascular, mas pode ser controlada com medicamentos, reduzindo o risco de uma pessoa ter essas doenças.

Ainda segundo a OMS, estima-se que 46% dos adultos com hipertensão não sabem que têm a doença. E menos da metade dos adultos (42%) com hipertensão são diagnosticados e tratados.

Na verdade, apenas cerca de 1 em cada 5 adultos tem sua condição sob controle, de acordo com a OMS.

Hipertensão (pressão alta) é quando a pressão nos vasos sanguíneos está muito alta (140/90 mmHg ou mais). É comum, mas pode ser grave se não for tratada.

Pessoas com pressão alta podem não sentir sintomas. A única maneira de saber é verificar sua pressão arterial.

Fatores que aumentam o risco de ter pressão alta idade avançada genética estar acima do peso ou obeso não ser fisicamente ativo dieta rica em sal beber muito álcool.

Catraca Livre

Foto: divulgação