• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a fabricação, importação e venda de termômetros com coluna de mercúrio. Segundo a agência, esses produtos representam um risco à saúde dos usuários, além de contaminar o meio ambiente. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e assinada pelo diretor-presidente da agência, Antônio Barra Torres.

termometro

O grande risco desses produtos é que o mercúrio, armazenado na coluna central, possa cair e se espalhar. Dados do Ministério do Meio Ambiente revelam que a exposição a 1,2 miligramas da substância por algumas horas pode causar bronquite química e fibrose pulmonar. Além disso, a longo prazo, o mercúrio pode causar problemas ao sistema nervoso central e à tireoide, caso a exposição ocorra por períodos prolongados.

A proibição também se aplica a medidores de pressão, os chamados esfigmomanômetros. Esses produtos já vêm sendo substituídos no comércio brasileiro, mas as novas regras não abrangem objetos destinados à pesquisa, calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência.

Termômetro com mercúrio em casa Como os objetos não têm prazo de validade, algumas pessoas ainda podem ter esse tipo de termômetro em casa. Por isso, a agência recomenda cuidados redobrados para se evitar acidentes.

Caso o termômetro com mercúrio quebre, são recomendados os seguintes cuidados:

Isole o local e não permita que crianças brinquem com as bolinhas de mercúrio;

Utilize luva e máscara e recolha com cuidado os restos de vidro em toalha de papel, colocando-os em recipiente resistente à ruptura, para evitar ferimento, e feche hermeticamente;

Localize as “bolinhas” de mercúrio e junte-as com cuidado, utilizando um papel cartão ou similar. Recolha as gotas de mercúrio com uma seringa sem agulha. As gotas menores podem ser recolhidas com uma fita adesiva;

Transfira o mercúrio recolhido para um recipiente de plástico ou de vidro duro e resistente, fechando-o hermeticamente e colando um rótulo indicando o que há no recipiente;

Recipientes que acondicionem mercúrio líquido ou seus resíduos contaminados devem ser armazenados com uma certa quantidade de água (selo hídrico) que cubra esses resíduos, para minimizar a formação de vapores de mercúrio;

Identifique o recipiente, escrevendo na parte externa “Resíduos tóxicos contendo mercúrio”;

Não use aspirador, pois isso vai acelerar a evaporação do mercúrio, assim como contaminar outros resíduos contidos no aspirador; Coloque o recipiente em uma sacola fechada;

Entre em contato com o serviço de limpeza urbana do seu município ou com o órgão ambiental (estadual ou municipal) para saber como proceder à entrega do material recolhido.

R7

Um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade Tufts nos Estados Unidos, encontrou mais evidências de que o alto consumo de alimentos ultraprocessados ​​aumenta o risco de câncer de intestino (colorretal) em homens.

ultraprocessado

De acordo com os pesquisadores, aqueles que consumiam altas taxas de alimentos ultraprocessados – mais de nove porções por dia, em média – ​​tinham um risco 29% maior de desenvolver câncer colorretal do que homens que consumiam quantidades muito menores. Eles não encontraram a mesma associação em mulheres.

Estudo conclui que comida ultraprocessada aumenta risco de câncer de intestino

Participantes acompanhados por 25 anos O estudo analisou as respostas de 206.000 participantes – 159.907 mulheres e 46.341 homens – em três grandes estudos que avaliaram a ingestão alimentar e foram conduzidos ao longo de mais de 25 anos.

Cada participante recebeu um questionário de frequência alimentar a cada quatro anos e perguntou sobre a frequência de consumo de cerca de 130 alimentos.

Dos 206.000 participantes, a equipe de pesquisa documentou 1.294 casos de câncer colorretal entre homens e 1.922 casos entre mulheres.

O perigo está na carne A equipe descobriu que a associação mais forte entre câncer colorretal e alimentos ultraprocessados ​​entre os homens vem da carne, aves ou produtos prontos para o consumo à base de peixe.

“As carnes processadas, a maioria das quais se enquadram na categoria de alimentos ultraprocessados, são um forte fator de risco para o câncer colorretal. Alimentos ultraprocessados ​​também são ricos em açúcares adicionados e pobres em fibras, o que contribui para o ganho de peso e a obesidade, e a obesidade é um fator de risco estabelecido para o câncer colorretal”, explicou Lu Wang, principal autora do estudo.

“Esses produtos incluem algumas carnes processadas como salsichas, bacon, presunto e bolinhos de peixe. Isso é consistente com nossa hipótese”, disse Wang.

A equipe também descobriu que o maior consumo de bebidas açucaradas, como refrigerantes, bebidas à base de frutas e bebidas açucaradas à base de leite, está associado a um risco aumentado de câncer de intestino em homens.

No entanto, nem todos os alimentos ultraprocessados ​​são igualmente prejudiciais no que diz respeito ao risco de câncer colorretal.

“Encontramos uma associação inversa entre laticínios ultraprocessados, como iogurte, e o risco de câncer colorretal entre as mulheres”, disse a coautora do estudo e epidemiologista de câncer, Fang Fang Zhang.

E o que é afinal um alimento ultraprocessado? O termo se refere à classificação de alimentos pela quantidade de processamento industrial que passaram. Os alimentos ultraprocessados, muitas vezes têm uma infinidade de ingredientes em sua composição, incluindo conservantes, edulcorantes ou intensificadores de cor.

Geralmente, os produtos desta categoria são ricos em gordura de má qualidade, adição de açúcar e sal, além de baixa densidade de vitaminas e fibras, e são economicamente rentáveis para a indústria.

Nesta categoria estão além da carne processada, como salsichas e hambúrgueres; cereais matinais ou barras de cereal; sopas instantânea; bebidas açucaradas; nuggets de frango; bolo; chocolate; sorvete; pão produzido em larga escala; shakes e refeições prontas, como torta e pizza.

Esse não é o primeiro estudo que enxerga problemas em alimentos processados. O número de pesquisas que ligam essas comidas a efeitos nocivos na saúde é crescente. Já foi descoberto no passado que o consumo de alimentos altamente processados está ligado a riscos mais altos de obesidade, pressão alta, colesterol alto e câncer.

Catraca Livre

Foto: © Fornecido por Catraca Livre

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) alerta os municípios para que intensifiquem a Campanha de Vacinação Antirrábica, que acontece até o próximo dia 29 de setembro. De um população estimada em 808 mil cães e gatos no estado, só 31% foram vacinados.

antirabica

O índice está bem abaixo da meta de 80% de animais vacinados, estabelecida pelo Ministério da Saúde. Na campanha de vacinação antirrábica do ano passado, por exemplo, o Piauí alcançou 104% e 108% de cobertura vacinal em cães e gatos, respectivamente.

Na campanha de vacinação, são imunizados cães e gatos a partir de três meses de idade. A imunidade é estabelecida 21 dias após a aplicação e oferece proteção pelo período de um ano. Não são vacinados animais de outras espécies, como macacos, coelhos, porquinhos-da-índia etc. A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos e pode ser transmitida para humanos. Cães são os principais reservatórios do vírus da raiva em áreas urbanas, por isso, a vacinação anual desses animais é fundamental para a prevenção da doença.

"A vacina antirrábica é a única maneira eficaz de prevenir a doença tanto em animais quanto em humanos", explica Meirilane Veloso, gerente de Vigilância em Saúde da Sesapi.

Além da distribuição das vacinas para a execução da campanha, a Sesapi também realizou a capacitação das equipes de técnicos dos municípios das microrregiões do estado sobre o manejo clínico de casos suspeitos de raiva humana e animal.

A qualificação dos técnicos, promovida após a confirmação de um caso de raiva humana em um paciente da zona rural de Piripiri, mobilizou médicos e enfermeiros dos hospitais da rede municipal, além de equipes assistenciais de vigilância ambiental e zoonoses, que receberam atualizações sobre o tema.

Sesapi

Você acorda muito cedo na maioria dos dias ou apresenta outros sintomas de insônia? Nesse caso, um novo estudo descobriu que você pode correr um risco maior de acidente vascular cerebral (AVC).

sonoo

Se você tem menos de 50 anos, as chances de sofrer um derrame são maiores se você tiver vários sintomas de insônia, afirmam os pesquisadores.

Compreendendo o estudo O estudo, que acompanhou mais de 31.000 pessoas sem histórico de acidente vascular cerebral durante nove anos, descobriu que pessoas com cinco a oito sintomas de insônia tinham um risco 51% maior de sofrer um AVC em comparação com aquelas que não tinham insônia.

Em comparação, as pessoas que apresentavam um a quatro sintomas de insônia apresentavam um risco 16% maior de acidente vascular cerebral em comparação com pessoas sem sintomas. A autora do estudo, Wendemi Sawadogo, disse que existem muitas maneiras de melhorar a qualidade do sono.

Identificar quais problemas de sono aumentam as chances de sofrer um acidente vascular cerebral pode ajudar as pessoas a receber tratamento ou terapias comportamentais mais precoces para reduzir as chances de AVC.

Sintomas de insônia associados a maior risco de AVC Problemas para adormecer Acordar durante a noite Acordar muito cedo pela manhã Não se sentir bem descansado Sonolência diurna Ansiedade Depressão Irritabilidade Aumento de erros ou acidentes Dificuldade em focar Distúrbios do sono e acidente vascular cerebral Além da insônia, outros distúrbios do sono têm sido associados a um risco aumentado de acidente vascular cerebral.

Por exemplo, indivíduos que dormem menos de cinco horas por noite tinham três vezes mais probabilidade de sofrer um acidente vascular cerebral do que aqueles que dormem regularmente durante sete horas.

Dormir demais também é problemático, já que as pessoas que dormem mais de nove horas em média estão associadas a um aumento duplo de problemas graves de saúde.

Para minimizar os efeitos negativos dos distúrbios do sono e diminuir o risco de AVC e outras doenças cardiovasculares, é importante manter uma boa higiene do sono, seguir uma dieta saudável e praticar exercício físico regular.

Se você sentir sintomas de insônia ou outros distúrbios do sono, é importante conversar com seu médico para determinar o melhor tratamento.

Catraca Livre

Foto: © demaerre/istock