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Os ministérios da Saúde e da Educação lançaram nesta quarta-feira (21) a mobilização nacional contra a dengue nas escolas de todo o país. A iniciativa pretende atingir 25 milhões de estudantes em mais de 100 mil instituições públicas de ensino. A medida foi lançada na Escola Classe Juscelino Kubitschek, em Brasília, e prevê 20 semanas de atividades e engajamento na rede de ensino do país.

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O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que toda semana os dois ministérios vão ofertar na rede do MEC "uma trilha de ações para os professores e diretores das escolas". "Eles poderão realizar gincanas, atividades escolares, palestras e apresentações. A gente vai poder envolver toda a comunidade da escola, e somente com essa união que poderemos vencer esse grande mal que tem matado brasileiros", disse.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que cerca de 75% dos focos do mosquito estão dentro das residências. "Por isso, é tão importante essa mobilização de todos. Não podemos deixar que pessoas morram por mortes evitáveis", disse.

Dengue no país O Brasil registrou 113 mortes por dengue em 2024 e ultrapassou os 653 mil casos prováveis da doença. Os números são do painel do Ministério da Saúde, atualizado nesta segunda-feira (19). Mais 438 mortes estão em investigação. Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás são as unidade com maior incidência de casos

Em 2023, o país registrou 1.094 mortes pela doença e mais de 1,6 milhão de casos prováveis. Nos 12 meses, o Espírito Santo foi o estado com maior incidência da doença, seguido por Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná.

Segundo o Ministério da Saúde, o DF possui a pior taxa de incidência do país, com 2.814 casos por 100 mil habitantes. Ele é seguido por Minas Gerais (1.061), Acre (644), Paraná (611) e Goiás (569). Maranhão, Alagoas, Ceará, Pernambuco e Paraíba são os estados com as menores taxas do Brasil.

R7

Renato Alves/Agência Brasilia

O Piauí registrou um leve aumento de 8% da incidência de casos prováveis de dengue. É o que revela o boletim da 7ª Semana Epidemiológica de 2024. No período foram contabilizadas 23,4 notificações para cada 100 mil habitantes, contra 21,7 no mesmo período do ano passado.

chicungunya

O total de casos prováveis nas sete primeiras semanas do ano ficou em 770, quando no mesmo intervalo de 2023 tinham sido 713. Além dos diagnósticos já confirmados, o índice também considera os casos inconclusivos, ignorados/brancos e pacientes com sinais de alarme e grave de dengue.

Teresina segue liderando a lista de municípios piauienses com o maior número de casos prováveis de dengue em 2024, com 316 notificações até o momento. Em seguida aparece a cidade de Bom Jesus (125), Currais (102), Ribeiro Gonçalves (55) e Parnaíba (30).

Apesar da alta de casos prováveis de dengue, o estado não registrou nenhuma morte em decorrência da doença. O óbito que estava em investigação em Bom Jesus ainda não foi registrado pelo município no sistema oficial.

Em relação à Febre Chikungunya, o Boletim Epidemiológico mostra uma redução de 89,8% na incidência da doença, quando comparados os 443 casos prováveis de 2023 com os 45 de 2024.

Conforme dados coletados pela Pesquisa Entomológica do Aedes aegypti e do Aedes albopictus (LIRAa/LIA) de 2023, 195 municípios alcançaram índices satisfatórios. Outras 20 cidades estão em alerta e nenhuma apresenta para ocorrência de surto de arboviroses.

Por conta disso, a Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) reforçou as ações de monitoramento e apoio técnico para controle da doença. Uma das medidas foi a liberação do carro fumacê aos municípios que tiveram um aumento da incidência e se encontram em situação de alerta.

“Estamos dando apoio técnico, liberando inclusive o carro fumacê. Essa não é uma medida de controle, mas uma medida emergencial, para contribuir no controle da situação daqueles municípios em situação de maior dificuldade”, pontua Ocimar Alencar, supervisor de entomologia da Sesapi.

Por fim, a Sesapi reforça a importância da população manter os cuidados para a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue e Chikungunya. A orientação é manter a limpeza dos ambientes domésticos e evitar água parada.

Sesapi

A primeira etapa da pesquisa LIRAa/LIA, que mede a infestação predial com larvas do mosquito Aedes Aegypti, , inicia na próxima segunda-feira (19) no Piauí. A pesquisa é um levantamento amostral das residências, servindo de base para informações mais precisas sobre o índice de presença da larva do mosquito nos municípios. Os municípios terão até o dia 15 de março para encaminhar os dados para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), para que a mesma possa repassar as informações para o Ministério da Saúde.

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Os números informados permitem que a Sesapi tenha um controle e acompanhamento da real situação de cada município, verificando se eles estão com índices satisfatórios ou em situações de risco ou surto para casos de arboviroses, além de permitir que a secretaria realize ações ou adote estratégias para a redução de casos nas regiões mais críticas identificadas pelo levantamento.

“Nós já repassamos para os nossos 224 municípios a nota informativa sobre os prazos da pesquisa e pedimos que os mesmos fiquem atentos, respeitando o prazo determinado para os envios dos dados coletados. No momento que for analisado uma situação problemática nossa equipe técnica passa a fazer contato com o município, buscando entender e trabalhar estratégias para reverter a situação encontrada”, explica o supervisor de entomologia da Sesapi Ocimar Alencar.

Ao longo do ano acontecerão mais três momentos da pesquisa, sendo essencial que todos os municípios realizem o levantamento em cada uma das etapas, uma vez que, além de indicar os a condição de infestação do município pelo Aedes Aegypti, a pesquisa constitui um dos indicadores do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA-VS), que permite que o município receba recurso financeiro para custeio por parte do Ministério da Saúde.

“Reforçamos ainda que a pesquisa permite que a Sesapi tome medidas de acordo com a real situação dos municípios, mas mesmo aqueles que não atingirem uma situação de alerta precisam continuar reforçando as ações para enfrentar o surgimento de possíveis criadouros, uma vez que essa é a medida mais efetiva para a redução de casos”, reforça o supervisor de entomologia da Sesapi.

Sesapi

Ter pets em casa é um privilégio, já que eles são capazes de trazer muita alegria para o dia a dia dos seus tutores. Porém, junto com o bichinho, chegam várias responsabilidades.

pet

Uma das principais é o cuidado com a saúde do animal, e manter as vacinas em dia faz parte disso.

Neste artigo, vamos falar um pouco sobre isso e explicar a importância da vacinação para cachorros e gatos.

Índice — Neste artigo você verá:

Por que é importante vacinar cães e gatos? Quais vacinas cães e gatos devem tomar? Quando vacinar os cães e gatos? Por que é importante vacinar cães e gatos? Tal como os humanos, os animais podem ser infectados por diversos tipos de doenças. As chamadas zoonoses são aquelas que podem ser passadas de pessoas para animais, ou vice e versa. Um exemplo muito conhecido é a raiva.

Embora diversos animais possam fazer parte dessa cadeia de transmissão, os cachorros e gatos são uma parte relevante dela. Isso porque eles são comuns nas casas brasileiras, e a população dessas espécies é muito grande.

Por isso, vaciná-los é uma medida de saúde pública que evita surtos e permite a criação da chamada imunidade de rebanho. Proteger o animal de forma individual aumenta a proteção de quem está ao redor, sejam outros animais ou pessoas. Assim, o ciclo de transmissão vai sendo reduzido.

A vacinação também é importante para manter o bichinho em boas condições de saúde, evitando sustos. Algumas das doenças que acometem os animais podem até colocar sua vida em risco, e podem ser evitadas ou amenizadas por meio da vacina.

Quais vacinas cães e gatos devem tomar? Existem algumas específicas para cachorros, e outras para gatos. Uma das principais e que é comum a ambos é a vacina contra a raiva. Outras podem depender da região ou estilo de vida do animal — se fica preso ou não, etc.

É importante sempre conversar com um(a) veterinário para entender quais vacinas são necessárias para cada um, assim como as possíveis restrições.

Vacina antirrábica A vacina antirrábica, que evita a raiva, é uma das mais importantes na cobertura vacinal de animais. Por isso, no Brasil, é obrigatório que os pets sejam vacinados com ela.

Perigosa tanto para adultos quanto para os bichinhos, é causada por um vírus que atinge o sistema nervoso e pode ser fatal para os animais.

A primeira dose deve ser dada quando o cachorro ou o gato ainda é filhote, geralmente no seu 4º mês de vida. Depois, são aplicadas doses de reforço anualmente.

No Brasil, ela é distribuída gratuitamente pelos municípios, e também pode ser adquirida de forma privada.

Vacinas para cães Os cachorros também devem receber outra vacina, além da antirrábica. Ela pode ser a V8 (óctupla) ou a V10 (déctupla). A principal diferença entre as duas é que a V10 inclui dois tipos a mais de antígenos referentes à leptospirose.

Veja quais são as principais doenças que podem ser evitadas por meio dessas vacinas:

Cinomose: afeta o sistema respiratório, gastrointestinal e nervoso. Causa febre e secreções e possui alto risco de mortalidade;

Parvovirose: também oferece alto risco, pois desregula o sistema digestório e compromete a imunidade;

Hepatite infecciosa canina: afeta inicialmente o fígado e pode atingir o sistema nervoso posteriormente;

Adenovirose: causada pelo adenovírus, causa sintomas graves no trato respiratório e pode até se tornar uma pneumonia;

Coronavirose: também chamada de gastroenterite contagiosa canina, gera distúrbios no sistema digestório;

Parainfluenza canina: provoca sintomas respiratórios, como tosse e secreção;

Leptospirose: infecção que atinge os rins e o fígado e gera sintomas como vômitos e hemorragias. Em casos extremos, pode ser fatal.

Vacinas para gatos

Os gatos também devem tomar vacinas que incluem a proteção contra um grupo de doenças. É a V4 (quádrupla) ou a V5 (quíntupla).

As doenças incluídas no campo de proteção delas são:

Panleucopenia: distúrbio que afeta principalmente a região gastrointestinal, e também o trato respiratório e sistema nervoso central;

Rinotraqueíte: infecção que gera sintomas respiratórios, como espirros e corrimento nasal;

Clamidiose: causada por uma bactéria, geralmente provoca conjuntivite e outros sintomas oculares;

Calicivirose ou CVF: virose altamente contagiosa que afeta o sistema respiratório;

Leucemia Felina ou FeLV (apenas na V5): doença grave que prejudica o sistema imunológico, o que deixa o animal vulnerável e pode acarretar em outros problemas de saúde.

Assim que um novo pet chega em casa, cuidar da vacinação deve ser uma prioridade. Algumas doses devem ser dadas logo nas primeiras semanas, então, se o animal é filhote e ainda não foi vacinado, é preciso providenciar isso.

Vacinas múltiplas, tanto em cachorros quanto em gatos, são aplicadas em 2 ou 3 doses. Depois, devem ser dadas as doses de reforço. Elas são anuais e são fundamentais para manter a proteção dos bichinhos.

Como já citado anteriormente, a vacina antirrábica é aplicada quando o animal ainda é filhote, e ela também possui o esquema vacinal que inclui o reforço todos os anos. A diferença das outras é que, no primeiro ano, ela é ofertada em apenas 1 dose.

O acompanhamento veterinário é necessário para saber quando exatamente o seu pet deve ser vacinado.

Além disso, um profissional pode indicar outras vacinas, que por vezes são recomendadas em alguns casos específicos.

Como você pôde ver, as vacinas para cães e gatos são fundamentais para manter a saúde do seu animalzinho, dos outros que estão ao redor dele e da família como um todo. Não deixe de vaciná-lo e de cumprir com todas as recomendações do(a) médico(a) veterinário(a).

minuto saudável/R7