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Um estudo trouxe à tona uma importante conexão entre a obesidade e a deficiência de vitamina D, principalmente em pessoas com mais de 50 anos, conforme divulgado pela Agência Fapesp.

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A pesquisa, publicada na revista científica Nutrients, revela que o excesso de gordura na região do abdômen pode ser um fator determinante para a insuficiência dessa vitamina, vital para diversas funções do corpo humano.

Qual é a relação entre a obesidade e a vitamina D? A pesquisa, realizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a University College London, mostrou que o acúmulo de gordura abdominal está diretamente ligado à insuficiência e deficiência de vitamina D em idosos.

Até então, não estava claro por que mesmo países com alta exposição ao sol tinham uma prevalência significativa dessa deficiência. Agora, os cientistas apontam a obesidade como um fator determinante.

O estudo utilizou dados de mais de 2 mil britânicos que participaram do projeto English Longitudinal Study of Aging (ELSA). Eles foram divididos em dois grupos: um com indivíduos com pouca gordura abdominal e outro com pessoas que tinham excesso.

Após quatro anos de estudo, os cientistas constataram que pessoas com obesidade abdominal tinham 36% mais chances de apresentar insuficiência de vitamina D e 64% maior probabilidade de desenvolver sua deficiência, em comparação com aquelas sem esse acúmulo de gordura.

Por que a deficiência de vitamina D preocupa? A vitamina D é responsável por funções essenciais no organismo, como a absorção de cálcio e fósforo, além de fortalecer o sistema imunológico.

A falta do nutriente pode causar sérios problemas de saúde, incluindo o enfraquecimento dos ossos e maior suscetibilidade a infecções.

Por isso, identificar a obesidade como um fator de risco para essa deficiência reforça a necessidade de ações preventivas.

Além disso, é importante manter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas regularmente para minimizar o risco de obesidade.

Catraca Livre

Foto: © iStock/Aum racha

Cientistas estão investigando o aumento de casos de câncer de estômago em jovens, enquanto os diagnósticos em pessoas mais velhas diminuem. Entre indivíduos com menos de 50 anos, os casos têm aumentado 2% ao ano, e metade é diagnosticada em estágio avançado, com apenas 4% de chance de sobrevivência.

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O Daily Mail cita Jessica Sheth Bhutada, oncologista pediátrica do Hospital Infantil de Los Angeles, que observou esse aumento e afirmou que ainda não há uma explicação clara. No entanto, algumas possíveis causas incluem mudanças na alimentação, uso de antibióticos e alterações no microbioma intestinal.

Atualmente, Bhutada está conduzindo um estudo mais detalhado para entender melhor esses fatores, especialmente o papel da bactéria H. pylori (Helicobacter pylori), que pode causar úlceras e está presente no estômago de cerca de 40% da população mundial. Embora seja tratável com antibióticos, em pessoas mais velhas, infecções prolongadas por H. pylori já foram associadas ao desenvolvimento de câncer de estômago, principalmente quando combinadas com hábitos como fumar e uma dieta inadequada.

Países como a China, que possuem estratégias para testar e tratar a H. pylori, conseguiram reduzir os casos de câncer de estômago. No entanto, Bhutada alerta que ainda não se sabe até que ponto a infecção por H. pylori contribui para o desenvolvimento de câncer em adultos jovens e se as mesmas estratégias de prevenção utilizadas em pessoas mais velhas seriam eficazes para essa faixa etária.

R7

Foto: Reprodução/Record News

A exposição dos brasileiros à fumaça ocasionada pela onda intensa de queimadas e incêndios florestais que afeta o Brasil desde agosto pode trazer danos sérios à saúde, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), especialmente em pessoas com doenças preexistentes.

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Por conta disso, o Ministério da Saúde lançou neste mês a campanha “Se tem fumaça, tem que ter cuidado” para alertar a população e gestores de saúde sobre os riscos que a poluição do ar representa à saúde pública.

Aumente a ingestão de água e líquidos para manter as membranas respiratórias úmidas e protegidas.

Permaneça em ambientes fechados, preferencialmente bem vedados e com conforto térmico adequado. Quando possível, busque ambientes com ar-condicionado e filtros de ar para reduzir a exposição.

Mantenha portas e janelas fechadas durante os horários de maior concentração de poluentes no ar para minimizar a penetração da poluição externa.

Evitar atividades físicas em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar, e entre 12 e 16 horas, quando as concentrações de ozônio são mais elevadas.

Não consuma alimentos, bebidas ou medicamentos que tenham sido expostos a detritos de queima ou cinzas.

Utilize, preferencialmente, máscaras “cirúrgicas” modelos N95, PFF2 ou P100, que podem reduzir a inalação de partículas se usadas corretamente por pessoas que precisem sair de casa. No entanto, a recomendação prioritária é permanecer em locais fechados e protegidos da fumaça Grupos de Risco.

Crianças menores de 5 anos, idosos acima dos 60 anos e gestantes devem ter atenção redobrada às recomendações acima.

Fique atento aos sintomas respiratórios ou outras complicações de saúde e busque atendimento médico o mais rapidamente possível.

Para adultos e idosos há um aumento do risco de eventos cardiovasculares e respiratórios combinados.

Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou imunológicos devem:

Buscar atendimento médico imediatamente na ocorrência de sintomas.

Manter medicamentos e itens prescritos sempre disponíveis para o caso de crises agudas.

Avaliar a possibilidade e segurança de se afastar temporariamente da área impactada.

Orientações aos gestores de Saúde

Reforce o atendimento nos serviços de atenção à saúde, especialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Monitore as informações de qualidade do ar, umidade relativa do ar e temperatura por meio do órgão ambiental do seu estado, pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ou pela VigiAr (Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar) semanalmente a respeito da qualidade do ar.

Monitore oferta e qualidade da água e garanta à população o acesso à água potável, com pontos de distribuição e bebedouros públicos, em especial em áreas remotas e de maior vulnerabilidade social.

Garanta a oferta adequada de pontos de hidratação e nebulização, avaliando a necessidade de novas estruturas junto aos serviços de saúde (tendas e salas de hidratação).

Capacite e oriente equipes de atenção à saúde para compartilhar informações com a população e identificar e manejar em tempo oportuno riscos e agravos à saúde, especialmente em pessoas com comorbidades, crianças, gestantes e idosos.

Reforce ações de promoção e atenção à saúde mental

Fonte: Ministério da Saúde

Flickr/Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

Um novo estudo de cientistas de de Harvard descobriu que o consumo diário de azeite está associado a um risco 28% menor de morte relacionada à demência.

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Os pesquisadores, que publicaram suas descobertas na revista JAMA Network Open, observaram mais de 92 mil adultos com mais de 28 anos que consumiam pelo menos 7 gramas de azeite, um pouco mais de meia colher de sopa, diariamente.

Eles descobriram que esse consumo estava associado a um risco 28% menor de morte relacionada à demência.

O que é demência? Demência é um termo usado para descrever diferentes tipos de distúrbios cerebrais que prejudicam a capacidade de lembrar, pensar ou tomar decisões.

A condição interfere nas atividades diárias de uma pessoa. A doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência.

De acordo com o estudo, um terço dos adultos mais velhos morre com a doença de Alzheimer ou outra demência.

Detalhes da pesquisa No início do estudo, os participantes da pesquisa tinham em média 56 anos.

Os investigadores avaliaram as dietas dos participantes a cada quatro anos através de um questionário e do Índice de Alimentação Saudável Alternativa, que atribui classificações a alimentos e nutrientes preditivos de doenças crônicas.

Quanto maior a pontuação de alguém neste índice, melhor.

Pessoas com o gene APOE e4, o maior fator de risco para a doença de Alzheimer, tinham muito mais probabilidade de morrer de demência.

No entanto, mesmo depois de considerar este fator, os resultados para o azeite permaneceram inalterados.

De acordo com os pesquisadores, o estudo reforça as diretrizes dietéticas que recomendam óleos vegetais como o azeite e sugere que essas recomendações não apenas apoiam a saúde do coração, mas também potencialmente a saúde do cérebro.

Os autores, no entanto, não diferenciaram os diferentes tipos de azeite, o que pode afetar os resultados do estudo.

Catraca Livre

Foto: © SelectStock/istock